ADIVINHEM QUEM GANHOU A COPA??



CAPÍTULO 12


- Bem amigos de Hogwarts!

A voz de Lino Jordan, convidado especialmente para transmitir a final soou retumbante pelos alto-falantes do estádio de Quadribol.

- Esse vai ser o jogo da década...Desde que Olívio Wood finalmente ganhou de forma espetacular a final do torneio interno de Quadribol aqui de Hogwarts que a expectativa não era tão grande.

Os gritos de viva das arquibancadas só era superado pela bem humoradíssima voz do narrador ou pelos urros do chapéu de Luna ou pela voz amplificada da Sra. Weasley chamando pelos filhos saída do chapéu de Neville.

Fazendo uma entrada espetacular pelo estádio o time Sons of Burrow sobrevoou as arquibancadas recebendo uma espetacular ovação.

- E aí estão eles, senhoras e senhores. Potter, Reka, Johnson, Weasley, Weasley, Weasley e Weasley (xí, será que contei certo?). Esse time é demais, gente! Mereciam lugar na seleção inglesa. Ora se mereciam...

Os uniformes laranjas brilhantes refulgiam num dos últimos dias de sol frio daquele outono. Reka e George encontraram-se no centro do campo fazendo seus bastões colidirem propositalmente fazendo magicamente (graças a Hermione) ressoar como um trovão.

Quando o time dos Malfoys entrou em campo a vaia foi tremenda. Já tinha sido espalhado aos quatro ventos a história do desaparecimento das Nimbus. Obviamente os detalhes do resgate das mesmas haviam sido omitidos. Mesmo assim o filme do time dos Malfoys estava pra lá de queimado.

- Está valendo (ROARRRRR!!!! – emitiu o chapéu e Luna). Gina já roubou a goles de um dos adversários. Passou para Angelina que volta para Gina, que devolve a Angelina – como são rápidas essas duas! Angelina enfia a goles para Fred e ponto para Sons of Burrow!

Pelo andar da carruagem, Fred ia sair consagrado do jogo, pois com dez minutos de jogo ele já estava comemorando pela quarta vez. Cada comemoração diferente da anterior.
A ultima, incrivelmente, ele e George ficaram pulando da vassoura de um para a do outro em pleno ar. Deleite total da platéia.

Um Lestrange com formato de gorila, batedor do time dos Malfoys tentou derrubar Gina sem usar balaços. Sorte da ruivinha que na hora que o bastão dele ia acertar a garota, Reka bloqueou o bastão do monstro com o seu, produzindo um baque surdo no ar. Reka quase se desequilibrou, mas agüentou firme com as duas mãos segurando o bastão se equilibrando apenas com suas fortes pernas na vassoura, tempo o suficiente para George detonar um balaço em direção do oponente. Resultado, lá estava o Lestrange no chão contando vassourinhas voadoras, totalmente sem som e sem imagem...

Draco não saia da cola de Harry. Aquilo tinha se transformado em briga de moleque de rua. Cada um xingando o outro com os mais absurdos impropérios.

Já estava 80 a zero o time dos Weasleys e Rony quase não tinha tido trabalho. Apenas desviava-se de balaços atirados em sua direção. Gina, Angelina e Fred trocavam passes cada vez mais rápidos, deixando a defesa adversária mais e mais tonta.

Em determinado momento, Reka fez uma jogada espetacular acertando um balaço na goles, tirando-a das mãos de um atacante do time dos Malfoys dando tempo de Angelina antes de enfiar a bola num dos aros ainda gingar na frente de dois adversários.

Estava um verdadeiro massacre.

De repente Angelina foi covardemente imprensada por dois mamutes do time adversário e caiu. Sorte da morena que Reka que já tinha percebido a armação do time adversário mergulhou com sua Nimbus em direção da sua querida prima, salvando-a de se machucar mais sério, pegando o tornozelo de Angelina na última hora. Pousaram, ouvindo o apito de Mme. Hooch.

- Pênalti – gritou.

- Muito bem marcado pela árbitra – berrou Lino ao microfone – expulsa esse mastodonte professora!

Angelina cobrou a penalidade com tanta raiva que quase fez o goleiro adversário entrar por um dos aros com goles e tudo.

O placar já era de 130 a zero quando finalmente dois adversários tinham conseguido ludibriar os Weasleys e dirigiram-se a toda velocidade em direção aos aros defendidos por Rony.

Essa era a hora Weasley. Rony começou a pensar naquele lapso de tempo em que os atacantes vinham voando em sua direção.

- “Não vou conseguir. Eles vão fazer um gol e me humilhar. Não vou conseguir...” – ia repetindo a voz na cabeça de Rony, que já estava suando profusamente e sua pele tomando uma cor esverdeada.

Ao mesmo tempo Draco avistava o Pomo de Ouro uns vinte metros à frente e acima das balizas onde estava Rony. Parecia que dessa vez, diferentemente das outras, mesmo estando com sua potente Firebolt, Harry não chegaria à bolinha dourada na frente de seu arqui- rival. A distância dianteira que Malfoy tinha tomado era muito grande.

- Danou-se tudo – gemeu Harry – Ele vai pegar e vão nos vencer sem ter marcado um único ponto além dos da captura do Pomo.

Mesmo assim disparou feito um raio atrás de Draco.

Rony continuava com seu drama vendo cada vez mais os oponentes se aproximarem. De repente não se ouvia uma voz em todo o estádio. O Leão do chapéu de Luna não rugia. A voz da Sra. Weasley no chapéu de Neville de repente engasgara-se ao pronunciar o nome do filho mais novo. Até Lino esquecera-se de narrar a jogada ou a tentativa de Malfoy de agarrar o Pomo de Ouro.

Eis que atrás dos aros de Rony foi ouvida uma voz feminina gritando cheia de esperança:

- Vai que é tuuuua Rony, meu amor. Tenha fé que essa você defende brincando!
Você é O MEU REI!!!

Devido ao silêncio instalado no estádio, a voz apaixonada de Hermione foi ouvida por todos os presentes. Principalmente por Rony que, no momento em que ouviu a voz da namorada, confuso, deu uma guinada repentina de 180 graus para ver onde ela estava, o artilheiro do time dos Malfoys atirou a Goles.

Com a guinada, Rony rebateu milagrosamente, com a parte das cerdras de sua Nimbus, a Goles que tomou tal impulso atirada à frente, que terminou acertando e desequilibrando Draco que já estava com a mão se fechando em torno do Pomo de Ouro, deixando esse escapar, por entre seus dedos.

Harry, que vinha feito uma flecha atirada por um centauro, passou por Malfoy desequilibrando-o ainda mais e agarrou a bolinha dourada.

- Sensacional! – berrou a voz de Lino no som do estádio. – Que defesa do grande goleiro Rony! Que velocidade de Harry Potter! Que jooooogaaaaaço! O time Sons of Burrows é o vencedor da Copa Familiar de Quadribol!

O estádio veio abaixo. Era uma gritaria só. 380 a zero. Há anos que um time não perdia de zero.

O time inteiro voou em cima de Rony. Era o grande herói do dia. A comemoração foi espantosa. Rony era carregado aos ombros dos gêmeos. O refrão “Ei, Ei, Ei O Rony é o nosso rei” era repetido a uma só voz pelo estádio inteiro.

Quando finalmente Hermione conseguiu chegar perto do time, também foi levantada e colocada ao lado do seu amado, conseguindo lhe dar, com muita dificuldade, um beijo nos lábios de Rony dizendo em seguida:

- Você sempre foi e será meu rei, meu amor. Eu te amo, eu te amo. - E caiu em lágrimas.

E a cerveja amanteigada para as comemorações foi pouca...


Lá pelas onze horas da noite, quando já tinham comemorado o que tinham que comemorar. Os cinco casais se trancaram na sala Precisa para com calma para se congratularem somente entre eles.

Hermione lançou sobre os rapazes e sobre Reka e Angelina um feitiço para voltarem a ficarem sóbrios e pediu a palavra.

- Gente. Mais do que nunca essa foi a vitória da união. Foi a vitória da amizade!

Reka completou:

- Foi a vitória do amor, Mione. Seu grito apaixonado, incentivando Rony naquela hora, foi algo para não se esquecer jamais. Foi lindo!

Fred não perdeu tempo.

- Ei , dá para vocês duas pararem com esse discurso.. – disse com voz trêmula.

George não perdeu tempo.

- ...Assim... assim... vocês vão nos levar as láááááágrimaaaaaas!

E se abraçaram num choro fingido espremendo entre eles um aturdido Rony.

Depois de muitas gargalhadas, Reka pediu silêncio e tomou a palavra.

- Rony. Por ser a mais velha, o pessoal me incumbiu de lhe entregar todo o prêmio do torneio. Você com certeza merece! Tome o cheque de Gringotes dos quinhentos galeões.

Rony, azul de vergonha, começou a gaguejar, mas não teve forças para falar nada. Só deu para ver os olhos do ruivo se encherem de lágrimas antes que aquela vasta cabeleira castanha lhe encobrir o rosto. Era o beijo do campeão.

Magicamente as luzes da sala Precisa ficaram mais fracas, sons de pássaros, cupidinhos esvoaçando e pétalas de flores começaram a cair por sobre os cinco casais que agora estavam se beijando, cheios de paixão.

Seria um dos últimos momentos felizes daquele fatídico ano.


NOX !


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