O 1º Encontro



Harry, Hermione, Rony e Sarah já estavam no corredor da grande gárgula.
- Sabe a senha? – Sarah dizia olhando para Hermione
- Hum...Não...
- Acho que nenhum de nós sabe, então... – Sarah riu – Boa!
Logo eles ouviram uma voz, vindo do nada os responder:
- “A senha é pimentão”
Sarah olhou pra cima
- Valeu Jareth! Você espia a gente na hora certa, como sempre...- Disse sorrindo e os quatro subiram as escadas.
- Como ele faz aquilo? – Rony perguntou perplexo.
- Com os cristaizinhos simpáticos dele...Ele vai ficar observando a gente de vez em quando. Só espero que ele faça isso, quando a gente precisar...
- Mas... E vamos? – Harry não entendia o que Sarah queria dizer
- Harry James Potter! O mundo mágico não está em guerra? Presumo que Jareth tenha essa preocupação, de não acontecer nada a nós, mas ele não pode interferir, só no meucaso, que sou noiva dele...Acho que foi por isso que nos mandou pra cá. Eu não poderia ficar sozinha no castelo da Cidade dos Duendes, muito menos aqui, e já que vocês são de confiança...Jareth sabe o que acontece por aqui também...Aquele cristal dele é bem útil, se quer saber...
- Percebi... – Harry respondeu
- Que legal da parte dele...Então não corremos perigo... – Rony comentou sorrindo quando terminaram de subir as escadas.
- É, mas ele não fica todo o tempo observando o cristal...Por isso que espero que, se a gente precise, ele esteja vendo...Senão, a coisa vai ficar feia!
Assim que entraram no escritório do diretor, fechando a porta atrás de si, Sarah e os outros, andaram até a mesa de Dumbledore, onde este se encontrava sentado, sorrindo a eles.
- Olá! Sejam bem vindos novamente ao castelo.
Todos ali sorriram.
- Por favor, sentem-se.
Dumbledore conjurou mais 3 cadeiras, e todos se sentaram.
- Vejo que Jareth já explicou tudo ao Sr, certo? – Sarah dizia.
- Sim, sim...Já me explicou tudo. Só preciso pedir a vocês que evitem sair do castelo, a pedidos dele mesmo, e meu também. Claro que, se quiserem, poderão ir nas visitas a Hogsmeade, quando houver os passeios, ou quando sentirem vontade. Só peço para evitarem fazer isso muito regularmente, se é que me entendem... – Todos riram e Dumbledore continuou, com seu tom calmo de sempre – Vocês poderão permanecer na Torre da Grifinória. Temos uma sala ali perto, onde há dois retratos, que dão para dois magníficos quartos, ambos com acesso a Torre da Grifinória.
- Obrigada, Sr. – Hermione sorriu
- Acho que era só isso, afinal o Sr. Jareth já os deixou a par de tudo...
- Sim, já sim... – Sarah tentou segurar o riso quando ouviu o “Sr. Jareth” e se lembrou que Jareth odiava ser chamado assim.
- Então, sintam-se livres para explorar o castelo. Receio que aproveitarão mais dessa vez, já que não há riscos com o Sr. Filch. Só peço que evitem andar a noite pelo castelo, depois das 10 da noite, ainda só é permitido para Professores.
Todos iam deixando o escritório, quando Dumbledore completou:
- A propósito, Srta. Williams, parabéns pelo casamento...
Sarah corou e Dumbledore sorriu.
- Obrigada!
E o quarteto deixou o escritório.

***

Jareth observava por um de seus cristais o lugar que precisava ir. Era uma casa muito velha, perto de um cemitério. Se levantara de seu trono, e desaparecera.
Muito longe dali, Jareth aparecia nos corredores escuros daquela mansão. Dessa vez, não se disfarçara para aparecer para um bando de bruxos, ainda estava como o Rei dos Duendes, ainda um pouco intimidador. Percebeu que no fim do corredor havia uma porta, onde uma luz fraca, e vozes saíam dali.
- Rabicho, seu inútil...Você não consegue fazer nada direito...Assim você me decepciona, e me obriga a puni-lo... – falava uma voz fria, que em qualquer bruxo comum daria arrepios na espinha, mas em Jareth não causava efeito nenhum.
- Não, mestre, me perdoe, foi sem querer...
Nagini, a grande cobra de estimação de Voldemort, vinha rastejando do corredor para dentro da sala.
- Quieto! Nagini me informa que há um intruso do lado de fora...O convide a entrar, Rabicho...Seja educado!
Rabicho andara até a porta, mas antes de abri-la, Jareth aparecera dentro da sala, bem de frente para Voldemort, o encarando. Rabicho, apenas olhava, assustado, enquanto assistia aquilo.
- Olá, Voldemort... – Jareth sorriu cínico.
Voldemort o olhou, e disse com ira.
- Como aparatou aqui? Esta casa tem proteções anti-aparatação...E como ousa dizer meu nome?
Jareth deu risadas.
- Eu me pergunto...Porque há certos tipos de bruxos que são tão...Idiotas? Eu não aparatei aqui...E, eu digo seu nome a hora que eu quiser, quando eu quiser...Algum problema?
Rabicho se encolheu no canto, tremendo. Sabia que seu mestre estava revoltado com a situação, e o que temia, estava pra acontecer.
- Sabe, você também é bruxo...E muito petulante, pro meu gosto...Avada Kedavra!
Um jato de luz verde saiu da varinha de Voldemort em direção a Jareth. Jareth apenas sorriu. O feitiço não causara efeito nenhum em Jareth, apenas batera nele e dissolvera no chão.
Voldemort se levantou, pasmo.
- Como? Como pode? O feitiço fatal, não fazer efeito em você...E...Não consigo ler sua mente...O que há com você?
Jareth sorriu e se aproximou.
- Eu não sou bruxo...
- Como assim?
- Você deve ter reparado, meu amigo, que seu mundo mágico não é o único que existe na face da Terra...Você já deve ter ouvido falar sobre o “submundo”...
Jareth fez uma pausa, e Voldemort ficou em silêncio.
- Pois é...E já tava mais do que na hora de você me conhecer...Muito prazer, Jareth, Rei dos Duendes, e dono daquilo tudo! – Voldemort se sentara na cadeira - O que acontece, é que estão acontecendo coisas lá que não eram pra acontecer...Meus servos estão sendo danificados, e tudo por culpa sua...
- Minha? Como pode provar? – Voldemort sorriu, mas o sorriso se desfez do seu rosto no momento que aparecera um cristal nas mãos de Jareth.
Jareth se aproximara e mostrara o cristal a Voldemort.
- Está vendo? Eu vejo tudo...Bem aqui...E sei que você é o responsável.
Voldemort permanecera em silêncio. Poderia ver Dumbledore na cadeira de seu escritório, cantarolando. Pela primeira vez, Rabicho sentira seu mestre sentir uma pontinha de medo.
- Escute bem, eu não posso interferir no seu mundo, e muito menos você interferir no meu. E você o fez...Eu vou reparar os danos desta vez, mas se voltar a se intrometer com meu povo, e com meu mundo, você pagará muito caro...E tenho que dizer uma coisa...Não posso interferir que faça algo com os amigos de Sarah Williams, aqueles três jovens bruxos...Mas Sarah, eu posso, porque ela é minha noiva, e futura Rainha da Cidade dos Duendes. Seis todas as suas intenções, e não posso impedi-lo de ferir os outros, mas você que faça qualquer coisa com Sarah e vai pagar caro...Fui claro?
Jareth andou até a porta, quando Voldemort se levantou.
- E...O que você pensa em fazer?
Jareth se virou para ele. Sorriu, e com um movimento de suas mãos, derrubou Voldemort contra a parede, e com apenas um dedo na direção da garganta, estava quase o enforcando.
- Sabe, meu “amigo”, a diferença entre nós, é que eu sou o que você sempre buscou a vida inteira, e devo dizer inutilmente, mas nunca vai conseguiu...
- E...O...Que...é? – Voldemort falava com dificuldades
- A imortalidade, meu caro...
E desapareceu de vista.
- Mestre o que...
- Quieto Rabicho! – Voldemort dizia, com muito ódio em sua voz, mas, pela primeira vez, nada podia fazer.


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