Um Morto Dando Aulas



Capítulo 37
UM MORTO DANDO AULAS


- Estranho? Não. Eu diria que é mais que estranho: é... é... estranho! – Disse Neville referindo-se ao fato de Minerva se propor a ajudá-los no Elo.

Eles estavam todos sentados a mesa do café da manhã daquele sábado. Tinham planejado fazer os trabalhos depois do café para terem a tarde livre para conversar e treinar. Os N.I.E.M estavam a apenas um mês de distância, assim como o fim das aulas, assim como o fim de tudo aquilo.
Rony ainda não tinha chegado à mesa do café da manhã e Mione estava muito preocupada com ele. Segundo Neville, o garoto chegara super tarde da detenção com Godwin. Quando Rony chegou, Harry já tinha chegado e ido dormir.
Luna estava, como de costume, sentada ao lado de Neville na mesa da Grifinória. Ela lia sem parar a nova edição de O Pasquim que falava da possível deposição de Rufo Scrimgeour do cargo de Ministro da Magia. A foto da capa exibia o ministro fazendo uma pose política muito sem graça e as palavras: O CANASTRÃO.

- Já não era sem tempo! – Resmungou Harry olhando a expressão fútil do ministro.

- Na opinião do meu pai até que ele aguentou demais no cargo. – Disse Luna orgulhosa de si. – E parece que ele vai embora levando muita gente com ele... Francis Octoggen, Gordon Bub´s, Francisca Marco, Kátia Homes e… Dolores Umbridge!

- Ela vai ser expulsa junto com ele? – Perguntou Mione surpresa ao que Luna confirmou.

- Ainda bem. Ela merece ser exilada numa ilha com Diabretes Assassinos Canibais comedores-de-umbridge. – Resmungou novamente Harry olhando para o braço e lembrando-se freneticamente da frase: “Não devo contar mentiras”.

Gina riu da piada um tanto sem graça de Harry e, nesse momento, eles perceberam que Denetra se aproximava da mesa. Harry encarou Mione e um mesmo pensamento correu na mente dos dois ao mesmo tempo: Gina e Denetra vão brigar.

- Bom dia a todos. – Disse a bela menina sorridente.

- Bom dia, Denetra! – Respondeu Gina sorridente e em alto e bom som.

Todos os outros cumprimentaram Denetra, mas Harry e Mione ficaram particularmente surpresos com a doçura aparentemente verdadeira que Gina tinha tratado à Rival. RAB faz milagres, pesnou Harry lembrando-se que a diretora devia ter tido uma conversa muito séria com Gina e Denetra para as duas estarem se portando tão bem.
Denetra sentou-se a mesa e todos começaram uma interessante conversa sobre N.I.E.M. e profissões. Denetra e Harry não desistiam da idéia de serem Aurores. Neville queria dar aulas de Herbologia e Luna não escondia que gostaria de ser jornalista para continuar o trabalho do pai.
Para a surpresa de todos, Gina estava decidida a seguir carreira no Quadribol e peguntava a Harry o que ele achava disso. Mais que Perfeito, pensava Harry vendo a possibilidade de estar sempre ligado ao universo dos esportes mágicos. Mione estava muito em dúvida. Na verdade, ela gostaria de ter duas profissões ao mesmo tempo. Gostaria de dar aulas em Hogwarts de Aritmancia, Runas Antigas ou Tranformações, ou até mesmo de continuar com seus projetos sociais de apoio a criaturas mágicas em algum departamento do ministério ligado a isso.
Harry ficou feliz em perceber que Gina e Denetra estavam se dando super bem e parecia não ter acontecido nada entre as duas. Conversavam como se fossem amigas íntimas a muitos anos, para a surpresa também de Mione, Luna e Neville. Nesse momento, um sonolento e emburrado Ron Weasley aproximou-se da mesa da Grifinória.

- O.K! – Disse ele sentando-se antes que alguém perguntasse sobre a cara visivelmente “amassada”. – Fiquei até as duas e meia da manhã catalogando poções de todas as cores, cheiros e quantidades. Foi horrível.

Mione abraçou carinhosamente o namorado dando-lhe um beijinho na face enquanto ele pegava um pão de mel do centro da mesa do café da manhã. Harry contou a Rony sobre a “nova integrante” do Elo, mas ele não pareceu tão empolgado como os outros.

- Desculpe Rony... – Disse Denetra penosamente. – Parte dessa cara murcha de sono é minha culpa...

- E parte é minha... Desculpe maninho! – Disse Gina lamentando-se enquanto uma coruja solitária trazia um bilhete à frente de todos.

O bilhete foi deixado exatamente no centro da mesa e não tinha escrito o nome de ninguém. Harry supôs então que fosse endereçado a todos eles ali e resolveu abri-lo.

“Quando é o treino hoje, garotos?”

Harry leu para todos e eles deram umas risadinhas. Minerva McGonaggal queria participar MESMO do Elo da Rosa Branca! Harry sabia que a professora estava disposta a muita coisa, mas não imaginava que ela participaria dos treinos de Defesa Contra Artes das Trevas. Harry então escreveu atrás do bilhete as seguintes palavras.

“Depois do almoço, professora.”

Harry respondeu educadamente e prendeu novamente o bilhete á perna da coruja que levou o recado à mesa dos Professores. Minerva numa reunião de treino do Elo! Isso vai ser interessante para todos...

***

O treino de Defesa Contra Artes das Trevas daquela tarde era mais esperado do que nunca foram porque agora, uma componente inusitada participaria. Harry estava meio nervoso quanto a participação de Minerva, uma vez que, apesar de aprenderem muito com eles, os treinos eram bagunçados e envolviam muitas gargalhadas.
Uma coisa que Harry não podia imaginar era a professora McGonaggal gargalhando. Harry sempre vira Minerva McGonaggal como a professora de Tranformações: uma mulher severa, séria, comportada, com cabelo preso em coque e com expressões altivas.
Os sete já estavam na sala precisa esperando só a chegada de Minerva para começar o treino, mas naquele momento, não foi a tradicional Minerva que atravessou a porta daquela sala: era uma mulher mais jovem e, Harry arriscaria a dizer, mais bonita.
Ela tinha soltado os cabelos e tinha preso de uma maneira mais jovial, mas mantendo-os soltos. Eles eram grisalhos, mas ainda tinham mechas de um preto bem escuro. O vestido da professora era lilás – uma cor que Harry nunca a tinha visto usar – e eram mais modernos ressaltando nela o ar jovial.
Gina, Harry, Mione, Rony, Luna, Neville e Denetra estavam boquiabertos com aquela situação. Como deviam chamá-la? Professora Minerva ou Professora McGonaggal?
- Só professora Minerva enquanto eu estiver nessa sala. Esqueçam o senhora e o McGonaggal... E... – Disse ela sem graça empunhando a varinha. – Esse vestido é emprestado.

O treino correu bem. Feitiços como o Refleccis, Expecto Patronum e Estupefaça, que eram mais complexos, levaram um tempo para Minerva dominá-los completamente.

- Eu aprendi esses feitiços a muito tempo sabem... Mas desde os meus dezessete anos eu não os uso... Não que os meus dezessete anos tenham sido a tanto tempo assim, é claro. – Explicou ela rindo-se.

Tudo aquilo foi, no fim, muito engraçado. A professora Minerva, ironicamente, mostrou-se uma ótima aluna e aprendeu todos os feitiços com grande facilidade, de modo que as quatro horas de treino passaram rapidamente. No fim, Minerva ainda teve tempo de ensiná-los uma tranformação interessante que consistia em transformar o estado físico das coisas.
Ela fazia a água virar vapor num simples toque e conseguia, em um segundo, encher a sala com um expessa névoa branca. O “Ennevo” é interessante porque é simples e pode confundir ou atrapalhar a visão daquele que está em sua frente, dizia Minerva.

- E se for usado contra nós? – Retorquiu Neville.

- Daí podem usar o Finite Incantatem. Se a névoa que estiverem enfrentando tiver se formado naturalmente, nada vai acontecer, mas se for uma transformação do Ennevo, todo vapor voltará a ser água!

Depois de mais um tempo treinando o Ennevo e suas aplicações, os oito componentes no Novo Elo, sentaram-se para discutir sobre a última horcrux. Eles contaram sobre todas as pistas para Minerva, o que a deicou muito intrigada.

- Pertenceu à Grifinória, é ligado por um Elo mágico e está em Hogwarts...

- Consegue pensar em alguma coisa professora Mc... – Mione lembrou-se então de chamá-la informalmente. – Minerva?

- Tanta coisa! A maior parte de todos os objetos que estão neste castelo foi doação dos seus fundadores. Pode ser qualquer coisa aqui... A pista chave que temos é o fato do objeto estar ligado por um elo. Isso diminuiu as possibilidades em grande número!
- Mas tem que ser alguma coisa que signifique algo para Ele. – Lembrou Luna ao que Harry retorquiu.

- Não diga “Ele”, Luna... Fale o nome! Lembre-se do Trato.

Nesse momento, Harry explicou à Minerva que todos tinham um trato entre si de que iriam chamar Voldemort pelo seu nome e nunca dizer: Ele ou Você Sabe Quem ou Aquele Que Não Se Deve Nomear. Felizmente a professora concordou com o trato embora confessasse que acharia difícil acostumar-se a falar “Voldemort”.


***

Duas semanas já tinham se passado desde o primeiro encontro do Novo Elo, mas Minerva mandava bilhetes diários perguntando como estavam ou quando seria o próximo encontro. Infelizmente, isso devia demorar um pouco já que as cargas de trabalhos de casa estavam gigantescas agora.
O único professor que “aliviava” nos trabalhos era Lupin que sabia da difícil situação dos garotos, mas não adiantava muito, pois Godwin passava lição de casa dobrada compensando a mínima carga de Defesa Contra Artes das Trevas.
Minerva também estava moderando um pouco mais nas tarefas que, apesar de mais curtas, continuavam a ser extremamente difíceis. Flitwick não dava uma trégua sequer em seus trabalhos e agora estava pedindo tarefas de matérias dos anos anteriores para fazerem revisões o que atravancava ainda mais o horário de todos.
Naquele sábado todos os alunos do sétimo ano de todas as casas lotavam a biblioteca, mas o silêncio era total. Madame Pince já estava ficando abismada com tamanha bagunça que teria que arrumar depois de tudo.
Todos estavam estudando sem parar e fazendo as grandes pesquisas. Os armários de poções estavam quase vazios porque a grande maioria dos livros estava sendo usada. Harry percebeu uma figura comum porém estranha entrando na biblioteca: Argos Filch e sua gata Madame Norra enroscada entre suas pernas.

- O que foi Filch? Não vê que estou ocupada? – susurrou Madame Pince para o zelador.

- Ele disse para você tirar todos os Profetas Diários de Agosto de 1982 da estante. Tem muitos alunos aqui... Eles podem ver e achar... estranho, você sabe...
- Sei. Vou fazer isso daqui a pouco. – murmurou Madame Pince, mas de modo que Harry – que estava próximo à escrivaninha – pode ouvir.

Neste momento, Harry anotou na beirada da palma da mão a seguinte nota: (P.D. Agosto 82). Olhou para Mione, Rony e Neville que estavam à mesa com ele, mas preferiu não interferir na leitura dos amigos, decidiu agir por si próprio.
Harry saiu da mesa cautelosamente e dirigiu-se à estante onde estavam todos os jornais e revistas antigos guardados na Biblioteca. Harry então consultou a anotação que fizera na mão: Agosto 82. Foi na seção dos Profetas Diários.
Não tinha ideía do quem tinha mandado Filch fazer isso, mas sua intuição (e, também, sua curiosidade) diziam que ele não poderia esperar mais. Ele tinha que ver o que havia de tão importante e secreto na edição de Agosto de 1982 do profeta diário.
Ao procurar na estante viu que haviam mais de trinta edições do Profeta Diário desse mês e lembrou-se que o jornal era diário e ele não sabia qual das edições teria a informação que Filch estava tentando esconder.
Não posso pegar as trinta edições, pensou Harry imaginando-se saindo da biblioteca com trinta maços de jornal. Harry então pensou em ir até a Grifinória e pegar sua capa de invisibilidade para envolver os jornais: idéia idiota, pensou ele, além de Madame Pince desconfiar do desaparecimento de tantos jornais ao mesmo tempo, ela tinha dito a Filch que tiraria as edições dali, daqui a pouco.

- Tenho que agir depressa. – Murmurou Harry para si mesmo.

Harry rapidamente pegou três edições aleatórias do Profeta Diário de Agosto de 1982 e as enfiou no meio da sua edição de Poções Malucas Para Idéias Complexas e A Teoria Disso Tudo! Harry então fechou o livro e colocou-o debaixo do braço. Passou entre as estantes e já ia saindo da biblioteca quando Madame Pince o parou.

- Esse livro é seu, Harry?

- É. É a minha edição de Poções Malucas e Etcetera.

- Ah, o.k.

Pelo menos não tinha mentido para Madame Pince, pensou Harry. Alargando o passo, Harry foi direto à torre da Grifinória para pesquisar sobre o tal “segredo” que Filch fora encarregado de esconder. Harry sentou-se no chão perto da lareira apagada e colocou as três edições diante dele no chão. Nesse momento a porta da sala comunal da Grifinória se abriu.

- Harry? – Disse uma voz meiga e doce de uma ruiva entrando na sala.

- Ah! Alô Gina!

Os dois se cumprimentaram com um longo beijo na boca e Gina sentou-se entre as pernas de Harry, enquanto ele a explicou sobre a conversa que ouvira entre Filch e Madame Pince. Abraçados, os dois namorados começaram a examinar as três edições roubadas do jornal. Um delas era de 3 de Agosto, as outras eram uma do dia quatorze e outra do dia trinta.
Harry começou examinar a do dia três de Agosto enquanto Gina examinava a do dia quatorze. Harry passava as páginas do jornal mas não encontrava nada muito surpreendente: Dementadores raivosos, lobisomens liderados por Greyback-pai atacam de novo...

- Harry! Veja isso! – Disse Gina em tom de alerta lendo uma notícia do jornal cujo nome era; ESTADO TERMINAL:

“Depois de um acidente com sua Comet 600 na noite passada, o não tão renomado Auror do ministério da magia inglês Amateu Lopins Godwin, foi levado para o Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos que completa vinte de seis anos nesse sábado. O acidente foi grave e o auror encontra-se em estado terminal.”

- Estado Terminal? Mas isso quer dizer que... Ele estava para morrer! – Harry estava perplexo e repassava a notícia diversas vezes para ver se tinha lido direito.

Enquanto isso Gina pegava o jornal do dia trinta de Agosto e passava as páginas para tentar encontrar mais alguma pista. Harry lia milhões de vezes a expressão; “estado terminal”. Será que ele tinha conseguido se recuperar então? Mas se é assim, porque alguém tentaria esconder essa notícia? O que teria demais nela? Mas a resposta a essas perguntas veio no jornal que Gina segurava.

- Harry! Ele morreu! – Gina olhou para Harry perplexa mostrando uma notícia com o título: “TRISTE ANIVERSÁRIO” e leu:

“O professor e auror Amateu Lopins Godwin que sofreu, à pouco mais de duas semanas, um terrível acidente com sua Comet 600 ao voltar do mercado numa sexta feira a noite, estava no Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos e, como já foi notificado, faleceu na semana passada. Hoje, nesta segunda feira, dia 30 de Agosto de 1982, o auror completaria seus oitenta e sete anos. Ele está a aposentado desde os quarenta e...”

- Gina, - Disse Harry tentando digerir a notícia que acabara de ler. – tem um morto dando aulas! E, se estivesse vivo, ele teria hoje cento e onze anos! Isso é tecnicamente impossível!

- Harry, então deve ter sido ele que pediu para Filch e Pince tirarem os jornais desse mês! Ele deve ter se lembrado que os jornais desse mês continham muitas notícias sobre a sua morte e não podia deixar que nenhum aluno lêsse isso!

- O que eu me pergunto é se Minerva e RAB sabem disso... Que Godwin morreu!

***

Naquela tarde foi convocada uma reunião imediata do Elo, mas sem o conhecimento de Minerva porque Harry achava que, assim como no caso de Snape, se Godwin tivesse planos cruéis, ela não iria acreditar. Foram então os sete urgentemente para a sala precisa onde Harry e Gina contaram toda a história e mostraram os jornais comprovando sua teoria.

- Mas Harry, deve haver outra explicação! Godwin não pode estar morto porque, se estivesse, estaríamos tendo aulas com um fantasma! E daí ele seria esbranquiçado, neutro, transparente e... – Dizia Luna perdendo o fôlego de tanta excitação quando, inesperadamente, Rony a interrompeu.

- Eu já sei! – Todos encararam o ruivo que tinah uma expressão feliz no rosto. Ele sabia a resposta para aquilo. – Quando fiz detenção com Godwin ele não me deixou mexer nos frascos da parte de cima da estante.

- Mas você mexeu. – Concluiu Mione de pronto ao que o ruivo afirmou.

- Mexi rapidamente enquanto ele não estava olhando. Em alguns frascos eu encontrei cabelo branco! Além disso, de hora em hora, ele bebia alguma coisa que me disse ser água. Até me ofereceu, mas eu não quis. O que leva a crer que seja...

- Polissuco! – Concluiu Mione reconhecendo os indícios.

- Foi o que eu pensei! – Afirmou Rony continuando com sua teoria. – Pelo que parece, o verdadeiro Godwin morreu a mais de vinte e cinco anos e ninguém se lembra disso, afinal ele já era bem velho na época em que morreu. Deve ser um comensal disfarçado, assim como...

- Barto Crouch Jr. que se disfarçou de Alastor Moody. – Concluiu Neville.

- Então temos que falar com Minerva! E RAB! Temos que avisá-las.

***

Os sete sairam da sala precisa e foram correndo até a sala oval da diretoria. Denetra, que conhecia a senha, abriu a passagem pela escada da ave de Mármore e eles subiram. Iam contar tudo a RAB. Quando chegaram lá, viram RAB sentada em sua cadeira lendo O Pasquim e passando a mão da cabeça de Fawkes.
Denetra contou tudo o que tinha acontecido a avó e Harry, Mione e Gina completaram a história, mas perceberam que conforme contavam RAB não demonstrava sinais de grande preocupação. RAB então pegou sua varinha e apontou para os sete.

- Desculpem crianças.

- O que está fazendo vovó? – Perguntou Denetra aflita olhando a varinha da avó apontada para eles todos.

- Quando acordarem estarão em suas casas e não lembrarão que descobriram nada disso. Obliviate!

***

Um mês já tinha se passado desde aquela cena na sala de RAB e nenhum dos sete se lembrava de nada do que tinham descoberto sobre Godwin. Na verdade, todos eles estavam muito compenetrados em seus estudos para os N.I.E.M. e os encontros do Elo eram cada vez menos frequentes.
Gina e Luna, que não tinham N.I.E.M.s naquele ano, estavam mais despreocupadas e pesquisavam muito sobre as possibilidades de uma sétima horcrux.

- Os N.I.E.M. são daqui a três semanas, Harry.
- Eu sei disso, Mione, mas é difícil pensar em N.I.E.M. Sinto que o dia final quando enfrentarei Voldemort está cada vez mais próximo. A minha cicatriz dá sinais diários e cada vez mais dolorosos disso.

- Daqui a algumas semanas faremos os N.I.E.M. e teremos terminado a escola, Harry... – Disse Rony comendo uma broa apressadamente. – Procurar a última horcrux nas férias de verão será mais fácil.

- Sinto que não terei até as férias de verão Ron. Tudo vai terminar antes do começo de julho.

As semanas passavam vagarosamente e nada parecia mudar. Os dias estavam cada vez mais escuros e mais quentes. Apesar das pesadas nuvens negras que encobriam o sol, a temperatura era alta e o ar era quase sufucante de tão abafado. Mas foi no dia dos tão tenebrosos N.I.E.M. que tudo mudou e Mione recebeu a última carta de Rebecca.

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NOTA DO AUTOR: Ficaram curiosos? HAHAHAHA! O FIM ESTÁ PRÓXIMO! AGUARDEM E COMENTEM!

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