A Hora da Verdade
Cap. 26 - A Hora da Verdade
Já era tarde e Draco não voltava da mais uma maldita reunião, ela não agüentava mais esperar estava preocupada com o marido. Ele nunca havia demorado tanto para voltar, Pansy já estava com sete meses e as coisas começavam a se complicar. Ela estava sentada na sala olhando pela janela e vendo o jardim dos fundos da casa, quando num impulso se levantou, foi até o quarto colocou a capa e aparatou na mansão dos Riddle.
“Finalmente” ela pensou. Tinha acertado, estava no hall da casa. Olhou pela vidraça ou lado da porta e pode ver que ninguém estava no cemitério. Começou a subir as escadas até o quarto de Voldemort. Entrou, lá estava Ele, Draco, Snape e infelizmente Bellatrix.
- O que você faz aqui? – Ela foi a primeira a perguntar.
- Shii! – Voldemort fez em pedindo silencio. – Eu disse que não queria você nessa casa até você ter a criança.
- Eu sei, mas eu estou grávida e você não pode ficar alugando meu marido a noite inteira! Eu posso precisar dele. – Pansy disse nervosa.
- Isso não desculpa para você vir aqui! – Voldemort dizia sem olhar para ela e com um leve incomodo na voz.
- Ah me poupe, eu apenas vim ver se estava tudo bem com Draco e levá-lo para casa!
Voldemort pegou a varinha.
- Lorde, por favor! – Draco pediu.
- Ela me desobedeceu e ainda pensa que pode dar ordens aqui!
- Você anda muito sentimental ultimamente Voldemort! – Pansy disse o nome dele pela primeira vez em toda sua vida.
Ele não disse nada. Apontou a varinha para ela e disse com rancor na voz.
- Crucio!
Pansy caiu no chão urrando de dor. Se as dores da gravidez já era um problema agora ela sentiu vontade de morrer. Não sabia ao certo o que estava sentido, só sabia que queria morrer naquele momento e nunca mais poder sentir algo como aquilo.
Ela estava deita no chão meio desorientada, Draco tinha se abaixado ao lado dela. Pansy procurou Voldemort, apontou para ele e disse pausadamente com o resto de suas forças.
- Vai... Ter... Volta! Me aguarde!
E então aparatou, mas não em sua casa e sim no ultimo lugar que ela pensou em estar. A casa dos Weasley. Ela estava deitada no gramado, levantou-se sentia dores em todo o corpo, era como se tivesse sido espancada. Foi até a porta mais próxima e bateu. Logo um homem, provavelmente um dos irmãos Weasley de cabelos longos e ruivos presos em um rabo de cavalo abriu a porta.
- Quem é você? – Ele perguntou ao ver Pansy se aproximando como se fosse entrar na casa.
Antes que ele a impedisse de entrar ela pode ver Harry sentado à mesa da cozinha.
- Potter!
Foi a única coisa que conseguiu falar antes de desmaiar nos braços do Weasley.
Harry se levantou assustado ao ver Pansy caindo nos braços de Gui. Levaram Pansy para a sala e a deitaram no sofá. A sra. Weasley apesar de desgostosa com a comensal em sua casa a ajudou, não podia ser uma boa coisa ela estar daquele jeito. Não tinha muito que fazer, eles não sabiam o porque dela estar daquele jeito. Pansy acordou tempos depois, olhou em volta conhecia a maioria das pessoas ali perto dela. Além de Harry, Rony e Hermione também estavam na sala Lupin, que fora professor de DCAT no 3ºano, abraçada com ele uma mulher que ela não conhecia, mas que tinham os cabelos curtos e rosa chiclete. Então viu Alastor Moody, também professor de DCAT, mas em seu 4º ano. Depois mais um casal, a garota loira e muito bonita ela conhecia de Hogwarts, mas não sabia direito quem era e um ruivo que a atendera na porta. E por fim os gêmeos Weasley.
- Acho que atrapalhei vocês! – Ela disse rouca se levantando.
Mas nesse exato momento a sra. Weasley entrou na sala e mandou que ela ficasse deitada.
- Como você se sente Pansy? – Harry perguntou.
- Bem...
- O que aconteceu com você? – Hermione perguntou.
- Eu... Fui atingida por um Crucio.
Todos na sala se espantaram.
- De quem Voldemort? – Harry perguntou se aproximando.
Pansy acentiu com a cabeça. E então contou o que aconteceu. Mas não só o que aconteceu aquela noite.
- Está na hora deu fazer a coisa certa. – Ela disse de cabeça baixa. – Agora é a hora...
Olhou para todos em volta, Harry estava sentado ao seu lado. Ela pegou nas mãos deles e uma lagrima escorreu de seu olho.
- Você me promete que nada vai acontecer comigo, com Draco e o meu filho?
- Com você e o seu filho posso até garantir alguma coisa, mas Draco só se ele vir para o nosso lado também...
Pansy ficou em silencio por um minuto, pensava.
- Você vai cuidar direito do meu filho se alguma coisa acontecer? Não precisa ser você... Só não o quero num orfanato...
Harry ficou meio atônito com o pedido. Não sabia bem o que responder, aceitar um filho de Pansy Parkinson?
- Eu posso cuidar dele se alguma coisa acontecer Pansy...
Ela procurou esperançosa quem era a mulher que havia dito isso e então pode ver, na entrada da sala Gina Weasley. Parecia ter acabado de chegar, estava de capa chapéu, luvas.
- Você faria isso por mim? – Pansy perguntou sorrindo.
- Com prazer...
- Gina, filha você tem certeza do que você está fazendo? – a mãe perguntou.
- Mãe, é uma criança e eu vou ter muito prazer de cuidar dela, mesmo sendo filho dela. Quando eu estiver em Hogwarts nos próximos dois anos sei que você não vai se importar de cuidar dela pra mim. Eu te conheço...
- Quem diria você cuidando do filho dela e ela deixando o filho com você... – Rony comentou.
- As coisas mudaram, não posso arriscar o futuro do meu filho. – Pansy disse séria. – Obrigada Gina.
-Não por isso...
- Pansy você acha que está em condições de nos fazer alguma confissão sobre o Lorde das Trevas? – Lupin perguntou.
- Claro, sem duvidas. O que vocês querem saber?
- Tudo! – Harry disse sorrindo.
- Esperrem um minuto – Fleur falou pela primeira vez.
Saiu da sala e voltou um tempo depois com alguns pergaminhos e uma pena de repetição rápida. Fez o pergaminho flutuar, posicionou a pena e disse.
-Testand, testand – falou e a pena começou a escrever. – Prronto querrida pode falarr.
- Bem, o começo de tudo acredito que foi depois da morte de Dumbledore, que foi dito que não haveria aulas por um ano letivo... Então Draco e Snape sumiram, isso vocês sabem...
Pansy olhou para Harry apreensiva e ele deu um meio sorriso, confirmando o que ela falava. Então ela continuou...
- Draco, foi até a minha casa depois de alguns dias e disse que o Lorde das Trevas queria me conhecer... Eu fui ao encontro dele, então ele pediu que eu matasse um homem, usando a Maldição Imperius.
- E você o matou? – Hermione perguntou séria.
- Obviamente, o fiz se jogar da janela... – Pansy disse com naturalidade.
As pessoas da sala ficaram meio constrangidas com aquela confissão.
- Esse primeiro encontro não foi o definitivo, onde eu decidi que seria uma comensal. Ele me deu tempo para pensar e então eu voltei à Mansão Riddle dizendo que queria ser uma comensal...
- Mansão Riddle, em Little Hangleton? – Harry perguntou esperançoso.
Pansy ficou em silencio por um minuto. Precisou organizar os pensamentos, ter muito certeza do que estava fazendo. Respirou fundo, e olhou nos olhos de Harry...
- A própria, é onde Ele está escondido. – ela respondeu meio receosa.
- Conte mais Pansy. – Gina pediu.
Ela acabou contando tudo, desde o dia que virou comensal até como ela havia chegado lá, daquela forma. Contou das torturas, da viagem, da lista, de absolutamente tudo.
- E agora eu estou aqui... – ela terminou.
- Bem, a única coisa que podemos fazer, é fazer um ataque à Mansão... – Lupin disse.
- Sem dúvidas, vamos ao Ministério. Lá nos poderemos conversar com os outros aurores e termos um bom plano para coloca-lo em pratica. – Tonks, a mulher dos cabelos rosa chiclete disse animada.
- Eu vou precisar ir também?! – Pansy perguntou aflita.
- Não... – Moody respondeu – Vá para sua casa descansar e enganar o seu marido.
- O que você vai fazer em relação ao Draco? – Hermione perguntou.
- Contar na hora certa...
- Então vamos?! – Tonks chamou.
Então todos aparataram, ficaram na casa apenas Gina e a sra. Weasley. Pansy se levantou do sofá, deu uma pequena cambaleada e se sustentou em Gina que estava próxima.
- Preciso ir pra casa...
- Vá pela lareira... – sugeriu a sra. Weasley. – Assim Gina pode te acompanhar...
- Não... – Pansy fora interrompida.
- Não adianta discutir, ela vai até a sua casa.
- É melhor não discutir com Molly Weasley. – Gina disse sorrindo.
- Tudo bem, vamos indo então...
As duas foram em direção à lareira.
- Você não quer levar nada pra comer? – Molly perguntou novamente.
- Não precisa qualquer coisa a Fibby prepara alguma coisa pra mim. Muito obrigada mesmo assim sra. Weasley.
Gina pegou do Pó de Flú em um pote ao lado da lareira e as duas entraram na lareira.
- Acho melhor eu pegar um pouco também. – Pansy disse, saindo da lareira e pegando mais um punhado do pó.
- Pronta? – Gina perguntou.
Pansy olhou para ela e disse.
- Casa de Pansy Malfoy...
- Tudo bem.
As duas jogaram o pó na lareira e disseram juntas.
- Casa de Pansy Malfoy...
Logo as chamas verdes envolveram elas, e ela começaram a girar. Pansy apoiada em Gina com os cotovelos próximos ao corpo. Gina, como estava segurando Pansy acabou deixando o cotovelo um pouco afastado do corpo, fazendo com que ela batesse na parede. Deu um grito de dor, e isso foi outra coisa prejudicial, pois muitas cinzas entraram em sua boca.
Chegaram à casa de Pansy e Gina caiu no chão. Tossia e o sangue tingia o tapete que tinha em frente à lareira. Fibby entrou na sala tropeçando, estava assustada.
- Fibby, Draco está em casa? – Foi a primeira coisa que disse antes de ajudar Gina a se levantar.
- Não senhora! – a elfa respondeu.
- Vá até a cozinha, pegue um copo de água e aquela bolsa cheia de curativos e remédios. Rápido!
A elfa saiu do mesmo jeito que entrou, tropeçando em tudo. Pansy ajudou Gina a se sentar em um sofá. Ela tossia de vez em quando, e segurava o braço o sangue não parava de escorrer.
Fibby voltou, com uma bandeja com a água numa mão e a bolsa de curativos na outra. Entregou a água para Gina e a bolsa para Pansy.
- Fibby, se o Draco chegar não deixe ele vir pra cá. Não enquanto a Gina estiver aqui. E você vai me prometer que não vai contar a ninguém que ela esteve aqui, promete?
- Sim sra. – a elfa disse apreensiva
- Ótimo, agora vá vigiar.
Depois que Gina tomou a água deixou que Pansy cuidasse do ferimento dela. Não demorou muito, ela limpou, passou uma pasta cremosa verde e enfaixou.
- Não sabia que você era enfermeira?
- Não sou, tenho apenas uma base... Coisa que aprendi com uma tia minha, quando passei as férias com ela e um pouco que aprendi com a Madame Pomfrey.
- Com ela? – Gina achou estranho.
- É, depois desse tempo que passei com a minha tia me apaixonei por enfermagem. Quando voltei para Hogwarts, pedi que ela me ensinasse alguma coisa. Mas não durou muito me enjoei rápido. – Pansy respondeu.
- Acho melhor eu ir, antes que o seu marido chegue... – Gina disse se levantando.
Ela caminhou até a lareira.
- Obrigada por tudo! – Pansy disse sorrindo.
Gina pegou um pouco do pó de Flú e olhou para Pansy.
- Que bom você está do lado certo! – disse e deu um meio sorriso.
Então jogou o pó, logo chamas verdes apareceram e ela entrou dizendo “A Toca”...
n/a ~> ai eu não me aguento de vontade de postar .... terminei essi cap agorinhaaa ... i tive postar .... =D ... demorei neah ... cap 27 quase pronto ... u nome qu vai ter é Garrafas de Firewhisky e uma Partida .. mas naum eah certeza!!! talvez mude .... aah essi cap 26 tah maior neah ... se acostumem ... serah assim nos proximos ... eu definitivamente quero soh 30 caps!!
COMENTEEEM! POR FAVOR! vc mi algram tanto qndo comentam!
(=
bom ... to indu ... bjOoOo =**
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