Se, Por que e Talvez



Se, Por que e Talvez
Conclusão...



Hermione olhou para o garoto de cabelos pretos ao seu lado comendo. Talvez ela estivesse enganada, talvez não gostasse realmente dele, talvez ela apenas estava pensando muito em Harry que ficou confusa de seus sentimentos. E de qualquer maneira ela gostava de Krum. Não que ele fosse muito importante para ela. Mas era bacana saber que ele estava lá para ela. Talvez fosse essa a diferença deles. Krum sempre esteve lá, Harry não. Hermione duvidava que Harry sequer tinha pensado em Hermione em qualquer assunto que se relacionasse com os dois juntos. Hermione queria ter pelo menos uma noite em que pudesse dormir tranqüilamente sem ter que rever Harry no seus sonhos. O rosto de Harry em seus sonhos já parecia uma perseguição. Harry se virou para ela.

- O que foi? – indagou ele, engolindo o pedaço de carne.

- Não foi. – disse Hermione secamente. Por que tinha que ser assim? Por que ele não olhava para ela? Ela sempre esteve ali para ele! Será que ele nunca tinha percebido? Ele já não percebe? “Honestamente, será que nunca vai perceber?” pensou Hermione, soltando sem querer uma lágrima.


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Gina estava absorta conversando com os amigos. Ela virou o rosto e encarou um garoto na mesa á frente de cabelos quase brancos, e com olhos profundamente cinzas. Ele também encarava ela. Mas não sustentou o olhar por muito tempo, ele virou-se bruscamente para continuar a conversar com Pansy. Gina olhou pra baixo. Como repugnava aquele garoto. Desde o primeiro ano em que ela tinha entrado no colégio ela já o odiava. Em parte por ele ter dito á ela que parecia que Harry não tinha gostado muito do seu cartão, que ela tinha mandado á Harry no dia dos namorados. Em outra parte, por ele ser tão arrogante e metido a besta como ele era. E também por ele ser quem ele era. Filho de Lúcio Malfoy.

- O que aconteceu Gina? – perguntou Colin, vendo que ela ficará quieta subitamente.

- Nada. – disse ela, disfarçando.

- Por favor Gina, conheço você á cinco anos, se eu vejo algo errado com você é porque algo errado está acontecendo! – teimou Colin, Gina sorriu pra ele.

- Nada de errado está acontecendo. Na verdade aconteceu. – disse ela, tendo uma pequena idéia pra se livrar do pensamento Draco.

- O que aconteceu? – perguntou ele.

- Você tem que prometer não contar a ninguém! – murmurou ela.

- Você pode confiar sempre em mim. – disse Colin, ansioso. Gina deu um grande sorriso para Colin, e então olhou para Hermione, teria que se desculpar com Hermione, mas presisava fazer algo.

- Bem... – começou Gina.


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Draco olhava atentamente para sua comida. Pansy não parava de falar um minuto, mas Draco nem dava atenção. Na verdade Draco parou de ouvi-la no instante em que ela dissera [i] “Olá” [/i] . Por que será que ela não se mancava? Por que insistia em ficar contando tudo que aconteceu em suas férias? Mesmo que tivesse escrito cartas a ele todos os dias contando o dia todo pra ele, com detalhes de florzinhas na toalha da mesa e mais algumas folhas verdes berrantes desenhadas no final da toalha. Draco sentia uma leve irritação quando ela o tratava como diário. Olhou para ela com os olhos faiscando, quase murmurando [i] “Saía daqui!” [/i] mas ela sequer olhava para ele, então Draco percebeu que ela olhava a mesa da frente.

- Aquela vermezinha de cabelos vermelhos! – disse Pansy, maldosamente.Draco percorreu a mesa da Grifinória procurando a pessoa em que Pansy se referia, não demorou muito tempo até encontrar um par de olhos castanhos o encarando. Draco olhou atentamente a ruiva, não entendeu porque Pansy xingará a garota. A menina não parecia fazer mal a uma mosca. Apesar do olhar dela dizer a Draco que poderia estrangular ele se atreve-se a olhar mais algum segundo. Draco desviu o olhar para falar com Pansy.

- O que a Weasley fez? – questionou ele. Pansy o olhou como se fosse uma coisa tão evidente que quase assustou Draco.

- O que ela fez? – repetiu ela num sussurro. – Ela apenas nasceu naquela família de panacas!

- Não que ela tenha culpa não é mesmo? – disse ele.

- Defendendo-a? Só porque ela te olhou é? Não sabia que agora gostava de sangue-ruins! – disse ela, irritando-se.

- Por favor Pansy. Invente outra. – disse Draco, inexplicavelmente nervoso, Pansy abriu a boca pra falar, mas Draco a cortou rapidamente. – Sabe, estou cansado, e meu ouvido já não ouve mais nada, e antes que eu tenha pesadelos com a sua querida voz eu prefiro me recolher! – e dizendo isso Draco se levantou, saindo do salão. Todos os olhares viravam para ele. Ninguém, no primeiro dia de aula, tinha saído do jantar antes de Dumbledore desejar uma boa noite. Mas ele pouco ligou. Descendo pelas escadas as masmorras Draco começou a refletir. Como era mesmo o nome daquela Weasley? Nagi? Não. Gani? Eca, não. Gina? Isso. Gina. Draco disse a senha e entrou para a sala comunal da Sonserina, se recolhendo para o dormitório. Já trocado Draco olhou para o teto. Gina até que era um nome bonito. Se ela ao menos tivesse caído na Sonserina... Draco fechou os olhos. Os olhos castanhos pareciam perseguilo até mesmo com os olhos fechados. “Draco, aonde está com a cabeça?” pensou ele, sacudindo a cabeça, e virando para o outro lado.




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Harry estava comendo muito depressa. Queria subir logo para a sala comunal da grifinória. Mas alguns alunos ainda nem tinha tocado no prato direito. Harry tinha a estranha sensação de estar sendo observado olhou para o lado e viu Hermione olhando atentamente para ele.

- O que foi? – indagou ele.

- Não foi. – disse ela, secamente, e desviou o olhar. Harry parou de comer e olhou para ela, meio assustado. Ela nunca tinha falado com ele nesse tom. Definitivamente algo errado estava acontecendo. Primeiro fora na Toca em que ela mal falará com ele. Depois fora no trem que ela não parava de olhar para ele. Harry, que na hora estava pensando nela, olhou pra ela e deu um sorrisinho, pensando que ela nunca iria mudar, sempre lendo livros. Mas tinha algo errado com ela. Ela dera pra ficar vermelha a todo instante, constantemente olhava pra ele, mal falava com ele, e agora usava esse tom de voz com ele. O que tinha acontecido? “Não é óbvio Harry?” disse uma vozinha em sua cabeça. “Quantas vezes você já a colocou em risco de vida ou morte?” a vozinha irritante retornou a falar, mas outro lado de Harry ecoava bem baixinho, “Bem, se trata de Hermione, e quem deve escolher se vai ou não apoiar Harry é ela” pensou Harry, mas a vozinha irritante veio de novo “Mas ela não iria escolher ficar entre a morte e a vida, ia?” . Harry sacudiu a cabeça. Por que agora tudo estava tão pesado a sua volta? Por que ele tinha a impressão de que tudo que dava errado era culpa dele? Por que ela não voltava a encara-lo? O que tinha acontecido? Por que ela não confiava nele? “Mas afinal, algum dia você já chegou nela e perguntou se algo aconteceu? Vamos realizar Harry, você nunca sequer perguntou se ela estava bem, por que ela agora haveria de contar os problemas dela pra você? Você nunca se interessou não é mesmo?”



N/A:
Demorou mais saiu! Ufa!! Rs..... Bom, sinceramente esse foi o capitulo que eu mais gostei!! O duro que faltou uma parte! Que pena! Era a parte do pensamente do ROny, mas deu problema no PC e fui obrigada a reiniciar o PC e então perdi a parte dele! Comentem gente! Mesmo se não gostarem! Comentem! Tipo, vocês são muito firmeza! Obrigado pelo apoio na minha primeira fanfic! Isso é realmente muito importante pra mim! Obrigadão mesmo!

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