Surpreendente sonho
Passou-se quase uma semana na espera de que aquela poção ficasse pronta, mas como toda poção complexa é demorada, essa não ia ser diferente, Harry e os amigos estavam totalmente ansiosos para ver o que aquele sonho significava, eles estavam apreensivos mas angustiados.
-Harry, vamos ir ver o professor Fowlin. Disse Mione
-Claro, deixa eu chamar o Rony. Respondeu Harry.
Os três foram correndo para a sala de Fowlin que estava colocando o último ingrediente da poção no caldeirão.
-Vocês não imaginam o trabalho que dá essa complexa poção. Disse Fowlin com cara de cansado.
-Mas quando estará pronta sr. Perguntou Mione
-Amanhã de manhã o Harry poderá vir buscá-la aqui em minha sala. Disse Fowlin, com ar de trabalho feito.
-Só tem um problema Harry. Disse Fowlin
-A poção só funciona se você tiver um penseira junta, pois só com ela, você poderá retirar de sua mente o sonho aprisionado, você tem uma garoto? Perguntou Fowlin com cara de desafio.
-Sim. Respondeu Harry, pensando que talvez McGonagall o deixasse usar a penseira que uma vez fora de Dumbledore.
-Então teremos que esperar até amanhã de manhã para adquirirmos tal conhecimento. Exclamou Mione
-Eu não agüento mais esperar. Disse Rony
-Não é só você não Rony. Disse Harry
Eles continuaram nessa mesma angustia durante o dia todo, e cada vez mais Harry sentia necessidade de ir procurar logo aquela varinha, pois quanto mais rápido ele achasse os Horcruxes, mas rápido ele poderia enfrentar o seu rival, a cada dia que se passava Harry sentia o seu corpo e sua mente se tornarem mais e mais fortes, ele achava tudo aquilo uma maravilha, pois com um conhecimento desses, seria considerado o Bruxo mais poderoso do mundo, ainda bem que ele sabia lidar com a fama muito bem, pois ele foi e é o garoto que sobreviveu, e só esse fato já é grande o suficiente para que ele seja conhecido em todo o universo da magia.
Os três estavam na sala comunal da Grifinória, quando de repente Harry começou a sonhar, mas ele sabia que não estava dormindo, mas esse sonho lhe parecia tão real, que ele ficou realmente surpreso com o que estava acontecendo.
-Harry Potter, Harry Potter. Dizia a voz em sua cabeça.
Ele sabia que não era Voldemort, pois o mesmo já tinha tentado invadir sua mente umas noites atrás, mas não conseguira, pois seu conhecimento em oclumência era maior do que o inimigo esperava.
-Harry Potter, precisamos lhe falar. Dizia novamente a mesma voz, era uma voz doce, meiga, que o acalmava de certa maneira que ele não queria que nunca mais essa voz saísse de sua cabeça.
-Harry, você precisa começar sua longa jornada. Dizia a voz calmamente.
-Eu sei. Respondia Harry
-Mas antes preciso saber o que significa os sonhos que eu ando tendo. Dizia Harry para a voz
-Não meu querido, você precisa partir imediatamente. Dizia a voz
-O tempo está se esgotando. Disse a voz com um certo tom de urgência.
-Mas não posso sair agora, eu precisaria conversar com a diretora primeiro, pedir permissão a ela. Respondeu Harry
Mas neste exato momento tudo ficou claro a sua frente, ele se viu novamente sentado na mesma poltrona do salão comunal da Grifinória, e o mais importante, seus amigos não tinham percebido nada, talvez tenha sido um segundo, mas para ele parecia ter sido uma longa conversa.
-Rony e Mione eu preciso ir. Disse Harry
-O que? Disse Rony espantado
-Eu preciso ir agora começar minha longa viagem a trás daquela varinha, antes que seja tarde demais, antes que Voldemort a consiga, preciso destruí-la urgente, e não pode esperar até amanhã.
-Nós vamos junto com você meu amigo. Disse Mione
-Vocês tem certeza de que querem correr este perigo? Perguntou Harry -Sim, claro que temos, jamais nós abandonaríamos você meu amigo. Disse Rony.
-Então vamos falar neste momento com a diretora McGonagall. Falou Harry.
Os três saíram correndo em direção a sala do diretor, mas como eles entrariam sem a senha, Harry não sabia a senha, mas de algum modo invadiu a mente de sua diretora, dizendo que precisava urgente da senha para lhe falar algo de muito importante, e conseguiu a senha.
-Sorvete de morango. Disse para as gárgulas, que logo giraram lhe mostrando a escadaria que dava acesso ao escritório do antigo diretor.
-O que foi Harry, como você conseguiu invadir a minha mente. Perguntou McGonagall
-Agora isso tudo não interessa professora, eu preciso me ausentar da escola neste exato momento, preciso fazer algumas coisas que preferia não te contar agora, é um segredo meu de Dumbledore e de meus amigos, preciso também da permissão que Rony e Hermione venham comigo, pois a ajuda deles me serão muito necessária. Disse Harry rapidamente.
Minerva olhou para o quadro de Dumbledore que olhava com aquele olha de aprovação dizendo, deixa que eles vão Minerva, é muito importante o que o Harry precisa fazer, isso determinará o nosso futuro.
-Mas Harry, você não quer que alguém da Ordem o acompanhe, pois podem existir perigos assim como aqueles que houveram no Beco e na Estação. Disse Minerva
-Não professora, eles serão mais úteis aqui, e como demonstrei nos dois acontecimento eu estou muito preparado e evoluído magicamente, consigo, fazer coisas que a senhora nem tentaria. Disse Harry impaciente
-Tudo Bem Harry, volte em segurança. Quanto tempo você demorará? Perguntou Minerva
-Ainda não sei diretora, mas espero que o mais breve possível, se ocorrer tudo bem, você nos verá de novo antes mesmo de perceber que saímos. Disse Harry se encaminhando para a porta.
-Diretora, precisarei de um outro favor, preciso que quando eu voltar a senhora me deixe usar a penseira que era de Dumbledore, será muito importante também. Disse o menino saindo da sala juntamente com os amigos.
-Agora para onde vamos Harry? Perguntou um Rony entusiasmado.
-Estamos indo em direção ao Pólo Norte, mais exatamente, algum lugar a leste do mar ártico, a procura de uma fenda de montanhas de gelo, onde está exatamente o nosso objetivo, saibam que nesta época do ano, lá é escuridão total as 24 do dia, e que a temperatura é de 50 graus negativos para baixo.
-Harry, você sabia que existem feras que nem mesmo os homens mais poderosos do ministério conseguiram vencer não é mesmo? Perguntou Hermione com cara de espanto
-Harry, ela está certa, precisamos ir lá mesmo? Perguntou Rony com um tom de medo na voz
-Se vocês estiverem com medo e apreensão de me seguirem, podem ficar que eu entenderei, pois desde o começo eu tinha resolvido que ia partir para essa jornada sozinho. Disse Harry
-Não, você não vai sozinho, nós vamos com você para onde quer que você vá, ouviu? Disse Rony
-É mesmo o Rony está certo nós o seguiremos para qualquer lugar na face da terra. Disse Mione
Mas antes eu preciso deixar uma carta para Gina.
Minha querida Gina
Eu sei que desde que viemos aqui para Hogwarts ainda não tivemos tempo de ficarmos sozinhos, entenda que não é por vontade minha, é que eu preciso fazer muitas coisas com relação a Voldemort, e não quero que você se envolva, não neste momento pelo menos, saiba que quando você ler essa carta, eu poderei estar morto, pois vou partir em busca de um poderoso material mágico, para assim ajudar na destruição de Voldemort, não direi para onde estou indo, mas saiba que eu, seu irmão e Mione estaremos correndo sérios riscos de vida, pois é um lugar sombrio principalmente nessa época do ano.
Saiba que sempre te amarei apesar de tudo que possa via a acontecer.
De seu sempre Harry
ps: Quando voltar e se eu voltar você terá uma grande surpresa.
Harry terminou de escrever essa carta, dobrou-a, e quando estavam partindo rumo ao desconhecido entregou a McGonagall que foi se despedir deles.
-Tenham cuidado pelo amor de Merlin. Disse Minerva
-Pode deixar professora, e entregue essa carta à Gina para mim por favor. Disse Harry e os três partiram rumo à um destino meio incerto e perigoso.
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