Caminhos a seguir...
Na metade do mês de abril, Gina e Draco mal estavam se vendo.Ele estava para fechar um contrato e acabava chegando tarde em casa, quando Gina já dormia.Ela tinha acabado de tomar banho, estava deitada no sofá, quando ele entrou:
- Gina... Cheguei.- disse alegre
- Eu estou aqui.- respondeu do sofá
Ele foi até ela, se ajoelhando no chão:
- Você está bem? Eu passei no Profeta Diário para te buscar e o Sebastian disse que você tinha saído mais cedo, que não estava se sentindo bem.
- Eu já estou melhor, foi só uma tontura, acho que minha pressão caiu.- explicou
- Se é assim... Eu passei na padaria e trouxe uma torta de chocolate.- falou animado
Ela o olhou divertida:
- Draco Malfoy, você está tentando me comprar com torta de chocolate por todas as noites que você me trocou pelo seu escritório?
- Estou conseguindo?- perguntou no mesmo tom
- Talvez... Mas, acho que você pode fazer melhor do que isso.- respondeu Gina em tom sugestivo
Ele a pegou no colo:
- Ah é? Eu acho que estou tendo algumas idéias, mas só vou poder mostrar lá no quarto.
Gina riu:
- Eu não estava me referindo a isso, e sim a bolo com champagne.
- Eu acho que o bolo com champagne vai ter que ficar pra depois.- disse antes de beija-la
Ele a colocou delicadamente na cama, beijando-a com intensidade. Demorou em cada gesto, em cada carinho. Estava no auge de sua inspiração, quando vagamente escutou alguma coisa tocar. A principio ele ignorou, mas depois ouviu Gina dizer:
- Draco, espera... é o celular que a Mione me deu, eu preciso atender... Draco...
Ele rolou para o outro lado da cama frustrado:
- Droga.- murmurou irritado
Ela se enrolou no lençol e foi atender o aparelho. Instantes depois reapareceu no quarto esboçando um sorriso:
- Quer as boas ou as más noticias?
- As más.- respondeu sem muito entusiasmo
- Eu vou ter que sair, a Mione vai ter o bebê.
- E, as boas?
- Sempre haverá o amanhã à noite.- respondeu divertida
Ele não pôde deixar de rir:
- Que percepção otimista, Gina.
Em seguida ele se levantou também:
- Eu acho que vou com você, vou ficar fazendo o que aqui sozinho?
Enquanto se vestia, Gina lembrou-se de uma conversa que tivera com ele meses antes e resolveu perguntar:
- Você realmente acha que minhas pernas são muito brancas?
Desta vez, ele riu com vontade antes de responder:
- Eu não acredito que você tenha se lembrado desta conversa. Eu disse isso só para irritar você.
- Você sempre quer me irritar.- constatou Gina rindo
- Na verdade, lembrando daquela noite, quem queria me provocar usando aquele vestido era você.- disse sorrindo “daquele” jeito
- Eu?!?- protestou Gina com ar falsamente inocente – Foi escolha da Mione se você quer saber.
- Sábia escolha, diga-se de passagem.- disse antes de se aproximar e beija-la – Você tem mesmo que ir? Afinal de contas é a Granger que vai ter o bebê e não você.
- Ela é minha amiga. Eu preciso estar lá.
Ele a olhou contrariado:
- Eu poderia azarar ela por ter esse filho numa hora tão imprópria, ela não poderia esperar mais algumas horinhas, alguns minutos que fosse... Mas, não tinha que parir justo agora.- reclamou enquanto terminava de se arrumar
- Draco...- censurou Gina com certo divertimento
- Ok, já que é assim, vamos logo, né?
- Eu prometo te recompensar depois.
- Ah, é?- perguntou mais animado enquanto saíam do apartamento
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Assim que chegaram no St.Mungus, encontraram Rony no corredor:
- E, aí já nasceu?-perguntou Gina ansiosa
- Não, ela está na sala de parto agora. O Harry está lá com ela.
Na realidade, eles e o corredor inteiro não demorariam muito até ouvi-la gritar. Ela parecia estar sofrendo com o parto normal, ou melhor, descontando sua dor no Harry:
- HARRY POTTER, SE EU SOUBESSE QUE IA SER ASSIM EU NUNCA TERIA IDO PRA CAMA COM VOCÊ...
Harry estava ao lado dela, segurando sua mão pacientemente. E, até parecia que quem estava tendo o filho era ele, pois ele a imitava fazendo força e respiração cachorrinho quando ela o fazia. A situação seria cômica se não fosse séria. Houve mais força e respiração:
- POR VIA DAS DÚVIDAS, EU NUNCA MAIS DURMO COM VOCÊ, OUVIU? VOCÊ SE MUDA PRO SOFÁ A PARTIR DE HOJE...
Mais força:
- AIIII!!!!!!! A CULPA É SUA, HARRY... VOCÊ ME DEIXOU ASSIM...
- AIIII!!!!!!- os dois gritaram
- SAI, HARRY!!! EU NÃO QUERO VER VOCÊ...
Mais força:
- É melhor que você aguarde lá fora, Sr. Potter.- pediu a enfermeira
Ele estava indeciso, olhou para mulher depois para a enfermeira, e por fim, decidiu sair, mas quando ele estava soltando a mão dela, ela voltou a gritar:
- NÃO HARRY!!! NÃO ME DEIXA AQUI SOZINHA NÃO, POR FAVOR!!! AIIII...
Ela não precisou pedir duas vezes, no mesmo instante, ele retomou seu lugar e agarrou a mão dela com mais força. Do lado de fora, Draco não conseguiu conter o riso tampouco Rony:
- Coitado do Harry!!! Está destinado ao sofá.- comentou Rony rindo
- Devo admitir que ela está sendo dura com ele.- completou também rindo
Estavam rindo, mas quando perceberam que riam juntos, se olharam incomodados e fecharam a cara:
- Na próxima contração, faça força.- pediu o médico
- E, o que o Sr. Acha que eu estou fazendo?- retrucou exasperada
Hermione já estava esgotada, não saberia dizer se agüentava mais. Harry estava apreensivo ao seu lado, com os dedos doendo de tanto ela apertar:
- Certo... Agora... Faça força.- exigiu o médico
Hermione obedeceu juntando suas últimas reservas de energia. As veias em seu pescoço se dilataram, aparecendo através da pele muito branca. Harry perguntava-se quanto mais ela poderia suportar quando viu o arredondado da cabeça do bebê. Vinha envolta em sangue, mas os cabelinhos negros eram bem visíveis. Era um milagre. Harry deixou de fitar o filho para encarar a esposa:
- Vamos lá, meu amor... Só mais um pouquinho. Está quase terminando.
Hermione assentiu e fez força mais uma vez. E, foi assim, que Liam Granger Potter veio ao mundo. Harry olhava encantado enquanto a enfermeira limpava a criança. Instantes depois, ele abriu a porta e deu um abraço entusiasmado em Rony:
- Nasceu! Meu filho nasceu.- disse feliz
- E, a Mione está bem?- perguntou Gina preocupada
- Aparentemente sim. Ela vai para o quarto daqui a pouco.
Harry e Rony se afastaram, enquanto ele contava ao amigo como o bebê era perfeito e se parecia com ele. Depois de um longo tempo esperando, Gina finalmente conseguiu ver a amiga. Harry estava sentado ao seu lado na cama, enquanto ela amamentava:
- Parto difícil, hein?- comentou Gina normalmente
- Nem me fale, nunca senti uma dor tão horrível, mas depois que você olha pra ele, compensa qualquer dor.- respondeu feliz olhando o filho
- Ele é lindo, Mione.- observou Gina
- É mesmo.-concordou sorrindo
- Como você está se sentindo?
- Acho que preciso dormir um pouco, mas amanhã já estou recebendo alta.
- Que bom!!! Então, eu vou indo porque você precisa descansar e o Draco está me esperando lá fora... A gente se vê depois.- disse Gina
- Ta, Obrigada por ter vindo, Gina... De verdade.
- Que é isso. Amigo é pra essas coisas mesmo.
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Gina não teve outra alternativa senão ir ao médico no fim de abril, precisava confirmar suas suspeitas, que outra resposta teria todas aquelas tonturas e enjôos, senão uma gravidez. Na verdade, fora Sebastian quem sugerira o exame e ela acabara concordando. Naquele dia, saíra mais cedo do trabalho para buscar o resultado. Chegou em casa e sentou-se no sofá encarando o papel que tinha nas mãos, sem coragem o suficiente de abrir. Por fim, respirou fundo, rasgou o envelope e passou os olhos apressadamente pelo exame. Ao acabar de ler, deixou o papel de lado e sorriu radiante. Estava realmente grávida... Esperava um filho de Draco. Agora sua felicidade seria completa. Correu para o banheiro a fim de se preparar para esperar por ele. Quando saiu do banho, encarou satisfeita sua imagem no espelho e acariciou sua barriga, não via hora de estar com aquele barrigão enorme. Sorriu ao pensar na reação de Draco. Estava terminando de secar os cabelos, quando a campanhia tocou. Imaginou que pudesse ser Sebastian que não agüentara de curiosidade e viera saber o resultado. Mas ficou completamente perplexa e sem reação quando abriu a porta e deu de cara com a imponente figura de Narcisa Malfoy encarando-a com indescritível arrogância e indiferença. Gina sustentou o olhar sem medo e após alguns minutos naquele silêncio tenso, Narcisa disse com prepotência:
- Eu sei que você não faz idéia do que seja isso, mas a boa educação pede que você me convide a entrar.
Gina achou melhor não retrucar, embora não faltasse vontade, e apenas deu passagem para que ela entrasse. A mulher entrou analisando o lugar com descaso e petulância:
- Então, é aqui que meu filho está morando.- observou com menosprezo
Gina não respondeu, apenas disse cortante:
- O Draco não está.
- Eu sei que não, me certifiquei disto antes de vir. O meu assunto é com você, Gina Weasley.- disse numa calma quase assustadora
- Sou toda ouvidos.- disse Gina tentando não parecer intimidada
- Eu vou ser franca e direta... Quanto é que você quer?- perguntou presunçosa enquanto tirava o talão de cheques da bolsa
- Como é que é?!?- indagou Gina sem acreditar no que acabara de ouvir
- Quanto é que você quer pra sair da vida do meu filho de uma vez por todas?- repetiu com frieza
- Eu não estou à venda, Narcisa.- explicou incrédula
Narcisa deu uma risada cruel, antes de dizer:
- Não seja tola, menina. Todos temos um preço.
- Fale por você, não por mim.- retorquiu indignada
- Ok Weasley, você quase me convenceu... Entenda, que o Draco só está com você para me desafiar, me punir por ter mentido pra ele, logo, logo ele vai se cansar dessa vidinha infame que está levando ao seu lado, porque mais do que ninguém, ele sabe que é superior a você e a sua família ridícula e vai te deixar... Não pense que você vai herdar alguma coisa dos Malfoy, porque não vai mesmo, então é bom que você aceite o que estou oferecendo, é melhor do que nada, acredite você ainda vai sair ganhando.- disse com arrogância
Gina balançou a cabeça sem acreditar nas palavras daquela mulher:
- Escute aqui Narcisa, o fato de você ser mãe do Draco não te dá o direito de vir até a minha casa ofender a mim e a minha família. Eu já disse e vou repetir, eu não estou à venda e não vou deixa-lo. E, se ele se cansar como você está dizendo, então ele vai embora por vontade própria e não por interferência sua.
Narcisa estava irritada, mas conseguiu disfarçar bem. Não esperava que a garota fosse tão resistente. Estava pensando no que fazer, quando seus olhos avistaram o exame sobre o sofá, aquilo era surreal, quase uma conspiração contra ela:
- Você está grávida?- perguntou com repugnância
Gina arregalou os olhos ao ouvir a pergunta, não era possível que ela soubesse, ela não tinha como saber:
- Não, não estou.- negou tentando mostrar convicção
- Você é uma péssima mentirosa, Gina. Não pense que me engana, eu fiz um igualzinho quando esperava o Draco.- disse indicando o papel
Gina não protestou não tinha como:
- Você é mais esperta do que parece, garota. Um filho sempre segura um homem. Pelo menos, funcionou comigo.- continuou dando aquela risada fria
Gina a olhou com nojo:
- Não me compare a você. Eu não preciso de filho pra segurar homem nenhum.Essa foi a sua história, não vai ser a minha.- retrucou desafiante
O sorriso desapareceu quase instantaneamente do rosto da mulher e sem pensar duas vezes, ela atingiu Gina com um tapa na cara:
- Isso, é pra você deixar de ser insolente.- disse com arrogância
Gina a encarou estupefata, não podia acreditar no que estava acontecendo:
- Você é louca!!!- murmurou com raiva
- Se você prefere da maneira mais difícil, que assim seja.
A mulher a encarou, antes de dizer ameaçadoramente:
- Escute aqui, não pense que as coisas mudaram só porque você espera um bastardinho. Eu fiz meu filho desaparecer da sua vida uma vez, e posso fazer muito pior agora.
- Você não seria capaz...- disse Gina incrédula
- Não teste a minha paciência, Weasley. Eu só vou te avisar uma vez: se você o ama tanto quanto diz, desapareça da vida dele, suma de vez. Garanto que você não vai querer saber do que eu sou capaz...- disse Narcisa de uma forma que fez Gina estremecer
- Você está sendo procurada, Narcisa. Eu posso te denunciar, você iria para Azkaban antes mesmo de poder pronunciar o nome do seu filho.- apressou-se Gina em dizer tentando não parecer abalada
A outra soltou uma gargalhada teatral, antes de acrescentar com um toque de crueldade:
- Não tente bancar a espertinha comigo, Weasley. E, nem tente medir forças também. Você sabe tão bem quanto eu, que vai sair perdendo. Então, poupe o seu tempo de me denunciar, eu tenho meios que você nem sonha em imaginar para escapar, ou eu não estaria aqui não, é?
Gina emudeceu, não tinha mais como argumentar:
- Narcisa, como você pode ser tão egoísta? Ele está bem, está feliz... Porque você não pode nos deixar em paz?
Ela voltou a sorrir:
- Bem?!? Feliz?!? Nós temos definições bem diferentes do que seja isso, garota. Além do mais, eu só quero o que é melhor pro meu filho e definitivamente não é você... Ele está cego, é o meu dever de mãe alerta-lo quanto ao erro que está cometendo. Ele é jovem, poderá fazer muitas coisas, ser grande, coisas que não fará estando ao seu lado. Você não serve pra ele, nunca servirá. E, é por isso, que eu sou capaz de tudo pra te afastar dele. Tudo, ouviu?
- Eu posso contar todos os seus planos pra ele, Narcisa. E, pode ter certeza que ele não partilha da mesma opinião.
A mulher a encarou calmamente, antes de acrescentar:
- Neste caso, eu teria que te matar... Juntamente, com essa maldita criança que você carrega. Não tente me ameaçar, Weasley. Não adianta, de qualquer forma, você vai sair perdendo. Eu ainda estou te dando o beneficio de sair com vida dessa história toda. Ou se você preferir, eu posso te deixar com o peso da morte dele na sua consciência.
- Você não faria isso, ele é seu filho...- retrucou perplexa
- É, mas eu prefiro vê-lo morto, a vê-lo com você.
Gina não disse nada, tinha dificuldade em raciocinar, aquilo só podia ser um pesadelo, sentiu o chão sumindo sob os seus pés:
- Você é um monstro...
- E, a propósito... É bom que ele não saiba da existência desta criança, pela sua segurança e a do seu bastardinho. Você não tem saída, Weasley. E, eu não gostaria de ter que te fazer uma segunda visita.
Ela se aproximou e seus dedos agarraram com força o rosto de Gina:
- Estamos entendidas?
Gina a encarou e depois se soltou desviando o olhar do dela. Narcisa deliberadamente lhe deu as costas, indo até a porta:
- Foi um prazer te rever, Gina.- disse satisfeita antes de sair
Gina se encolheu no sofá tentando acalmar a mente, enquanto suas mãos trêmulas amassavam o exame. Não saberia dizer quanto tempo se passou, ela permaneceu ali encarando o tapete, enquanto lágrimas involuntárias teimavam em cair. Precisava pensar, no que fazer, no que dizer. Limpando as lágrimas, ela foi até o banheiro e lavou o rosto, Draco iria chegar a qualquer momento e não deveria vê-la naquele estado. Precisava de força e coragem, por ela e pelo filho que esperava. Draco não demorou muito a chegar, estava alegre:
- Oi, desculpa a demora. Fiquei esperando um cliente de última hora, que por sinal nem apareceu.- explicou lhe dando um beijo rápido
- Não tem problema, cheguei agora pouco também.- disse tentando parecer normal
- Estou morrendo de fome... Que tal se a gente pedir alguma coisa pra comer?- sugeriu animado
- O que você quiser, amor.- respondeu automaticamente
Depois de jantarem, ele lhe contou sobre o contrato que estava fechando, e em seguida, a levou pra cama. Naquela noite, Gina aproveitou cada momento, cada gesto, cada carícia. Permaneceram com os corpos entrelaçados, felizes e satisfeitos:
- Feliz?- ela perguntou de repente
- E, como não estaria... Você é quase perfeita.
- Quase?-protestou Gina
- É, são só as suas pernas que são muito brancas.- provocou Draco
Ela riu, quase se esquecendo da conversa tenebrosa que tivera com Narcisa:
- Até parece.
- Você estava quietinha hoje, o que foi?
Por um breve momento, ela pensou em contar sobre tudo o que acontecera, mas depois se conteve:
- Nada, só cansaço. Porque? Você está querendo insinuar que eu falo demais?- perguntou desviando o rumo da conversa
Ele riu:
- Não, só fiquei preocupado. Geralmente, você é bem comunicativa.
Ela riu de novo:
- Ou seja, um eufemismo pra dizer que eu falo demais.
- É, talvez...- disse ele rindo
Depois de jogarem mais conversa fora, ele finalmente adormeceu. Gina não conseguiria dormir nem se quisesse, ficou um longo tempo observando-o dormir. Precisava achar uma saída, não queria deixa-lo, não podia, isso definitivamente não era justo com nenhum dos dois, contudo amava-o demais para perde-lo uma segunda vez. Precisou de toda coragem existente no seu ser, pois estava prestes a tomar a decisão mais difícil de sua vida. Uma lágrima involuntária caiu, estava destruída por dentro, nunca pensou que ia se sentir tão sozinha novamente. Ela sabia que ele não a perdoaria, que iria odiá-la por isso, mas estava decidida, iria embora na manhã seguinte.
Gina esperou que ele saísse para trabalhar para se levantar. Ainda sentiu ele beijar-lhe a testa antes de sair. Não conseguia acreditar no que estava para fazer. Com a mente atordoada e em meio a lágrimas juntou suas roupas ao acaso e encheu uma das malas. Já na sala, pegou uma xícara de café, precisava se manter sã. Olhou para milésima nota que escrevera, o papel estava aberto sobre a mesa e ela tornou a lê-lo. Suas palavras tinham um toque de crueldade e não havia a menor indicação da intimidade que partilhara com ele, mas afinal de contas, ele tinha que se convencer que o relacionamento acabara. Recolheu o restante de bolas amarganhadas e as jogou na cesta de lixo, em seguida, pegou a aliança e a colocou em cima do bilhete. Estava desolada, nunca pensou que um dia fosse deixar aquela casa, deu uma última olhada ao redor e saiu. Era perigoso esperar, porque se o visse, apenas uma vez mais, nunca seria capaz de sair dali.
N/A: Oie... gente, me desculpem pela demora, mas o fato é que estava sem PC pra postar, hehehe... Eu e esse meu computador jurássico,rsrsr. Mas, está aí mais um cap. E acho que o próximo vou postar logo, pq já dei um jeito de arrumar outro PC, então perdoem essa autora aqui, hehehe e sejam pacientes. Mas, vamos a história... E, ai o que acharam do cap.? Estão gostando? Não deixem de comentar. Bjs...
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