Cap 4



“ Close your eyes, give me your hand darling
Do you feel my heart beating, do you understand?
Do you feel the same, or am I only dreaming
Is this burning, an eternal flame”

Halley acordara na manhã seguinte em meio a travesseiradas. Se levantou bem humorada, mas ao por o pe no chão, sentira que pisara em alguma coisa.
- AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII – Halley ouviu Rupert berrar.
Havia pisado no braço de Rupert, e conseqüentemente, caído de cara no chão. Daniel a ajudara a se levantar e Emma ria olhando a cena.
- Desculpa Ruppy, não te vi...
- RUPPY? Tenho que espalhar isso... – Daniel olhara pra Rupert aloprando o amigo
- Como assim, Ruppy? – Rupert olhou para Halley sem entender
- Ah... – a garota começou – todos chamam o Daniel de Dan, a Emma de Em...achei legal te apelidarem também...
Rupert a olhou horrorizado
- Mas...RUPPY? Não tinha outro não?
- Não reclama, Ruppy...Esse ficou uma graça... – Emma se levantou rindo...
- Quer parar? – Rupert também se levantara e resmungava baixinho – não acredito...ruppy?
- Calma amigo – Dan o alcançara no pé da escada – Com certeza ninguém vai nem ligar pro seu apelido...Acho que não vão nem saber – o garoto fazia ar de inocente
- Se vocês espalharem... – Rupert dizia equanto eles iam pra cozinha tomar café.
- Pode deixar, da gente não vai sair nada – Emma disse olhando Dan e Halley.
Após o café, permaneceram alguns instantes conversando e depois foram para o estúdio.
Eram 3 da tarde e Halley trabalhava tranqüilamente junto com os cinegrafistas. Estava sentada os ajudando nas filmagens quando viu Rupert ivadir o estúdio em que estavam e chamar Halley.
- Que foi? – A garota perguntou, pedindo licença e indo em direção ao garoto.
- Vocês me disseram que não iam espalhar...
- O quê? Ah...Do apelido, mas não fui eu! – A garota disse tranqüilamente.
- Vem ver...
Rupert a puxou e a garota não teve outra opção a não ser acompanhá-lo. Ao chegar do lado de fora, onde a maioria dos atores estavam reunidos percebeu o que era. Alguém escrevera no camarim dos garotos: Daniel, Emma e Ruppy e ainda haviam mudado todas as etiquetas do cabide do garoto para Ruppy, além de todos os colegas que passassem por eles, diziam “E aí Ruppy?” ou “Tudo bem Ruppy?”. Halley logo imaginara o responsável.
Daniel, Emma e Tom vinham na direção dos dois.
- Quem foi? – Rupert disse. Parecia que o garoto não sabia se ria ou xingava.
- Calma, a gente sabe que você ta louco pra rir vai...E nem adianta reclamar, o apelido já pegou... – Dan disse – Até parece que a gente ia deixar passar essa né? – E riu, bagunçando os cabelos do amigo.
- Vocês me pagam! – O garoto riu, bagunçando os cabelos de Daniel em troca.
- Bom, vou deixar as crianças brincarem e voltar ao trabalho ok? – Halley disse e saiu rindo.
Passara uma tarde muito agradável trabalhando no estúdio. Nunca imaginara que chegaria um dia que fosse se divertir em um trabalho, mas realmente, aquele era o melhor serviço do mundo, e não o trocaria por nada. E notara que Dan estava a tratando como quando se conheceram, e Halley teve a pequena impressão de que o garoto resolvera não insistir mais com relação aos dois e parecia estar querendo esquecer que gostava dela. De começo, Halley estranhara, mas depois se acostumou, afinal sempre se trataram como irmão e não seria agora que isso mudaria. E ainda havia ficado muito amiga de Tom Felton.
Halley resolvera ligar para a família quando chegara em casa.
- Alô, oi mãe como ta tudo aí?
A garota ouviu a mãe responder
- Tudo bem, seu pai e seu irmão estão com saudades filha. Quando virá nos visitar?
- Ah, em breve, mãe. Agora não dá porque to trabalhando muito aqui. Aluguei uma casa e...
- Te botaram pra fora?
- Não, mãe – Halley riu – Claro que não. Eu que quis. Não queria mais dar trabalho aos Radcliffe e também ficou até melhor pra mim. To morando em frente o estúdio...E ainda continuo vendo a todos que via antes. E fica tranqüila que to bem.
- E aquele cara? Pegaram ele?
- Não, mas fica tranqüila que aqui eu to bem. Se acontecer algo aqui, todos do estúdio vem correndo pra cá. Todo mundo se preocupa comigo aqui, mãe, fica tranqüila que estou bem.
- Tudo bem, então. Mas liga sempre que puder, filha, por favor. Depois daquele episodio terrível, seu pai ficou com um pé atrás de você ficar aí, sozinha....mas se você diz que tem companhia aí e que ta tudo bem, eu acredito. Agora tenho que desligar...Vou fazer a janta. E vê se você se alimenta bem.
- Ok, mãe...Fica tranqüila. – Halley dizia ainda sorrindo – Ok, qualquer coisa, eu ligo. Tchau.
Halley desligou o telefone e foi preparar a janta.
Estava distraída, quando ouviu a campainha. Ao abrir a porta, não havia ninguém de novo, apenas outro bilhete.
“Eu avisei”
Halley ouviu um barulho vindo do seu quarto, de vidro quebrando, e correu para dentro de casa. Estava em desespero pensando as piores coisas quando sentiu que alguém lhe batera forte na cabeça. Na mesma hora, Halley caíra desmaiada no chão. A ultima coisa que vira, foi uma pessoa de preto a carregando para fora da casa.

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