Cap 4
“I´ve never had a dream come true, Till the day that I found you
Even though I pretend that I´ve moved on, You´ll always be my baby
I never found the words to say, You´re the one I think about each day
And I know no matter where life takes me to
A part of me will always be with you”
Márcia ao escutar o que Halley havia dito, os colocou pra fora de casa. Queria chamar a polícia, mas precisaria de provas do rapto de Halley. Halley chorava descontrolada no sofá.
- Querida, calma...- Márcia a abraçou. – Eles já foram.
- ELES TÊM QUE SER PRESOS!
- Mas não há como, a polícia iria precisar de provas...Eles iriam falar que são médicos do hospital regional, iriam apresentar os registros e saírem impunes...Necessitamos de provas...
Halley, que ainda chorava, pensava em como iria ficar em paz com tudo isso. Fugira de seu cativeiro, os seqüestradores estavam soltos por aí, e o pior...Matthew sabia onde a garota estava. Seria questão de tempo para encontrá-la. E também pensava em Dan. Como deveria estar se sentindo agora? Qual seria a reação dele ao vê-la ali. Queria se desculpar por ter brigado com o garoto antes do acidente, mas não havia como. Seria muito perigoso para a família do garoto. Então, Halley tomou uma decisão.
- Márcia? Eu quero voltar ao Brasil...
Márcia se assustou
- Mas...Por quê? Você está tão bem aqui conosco, e ainda nem terminou os estudos...Ainda tem seu estágio.
- Eu sei, mas preciso ver minha família. Depois disso tudo, acho que eles irão gostar de me ver bem...E também, com os seqüestradores soltos, e Matthew solto, a família de vocês correria muitos riscos comigo aqui. Matthew sabe que estava hospedada aqui, e mais cedo ou mais tarde virá me procurar. A essa altura, já percebera que fugi.
- E Dan? Ele gostaria de vê-la...
- Bem, eu também queria muito ver ele...Mas eu ligarei. Por favor, diga a ele que estou bem ok???
- O telefone tocou e Márcia foi atender deixando Halley no sofá.
- Oi filho. Claro, ta tudo bem sim...Está melhor? Fique tranqüilo, você vai ficar melhor quando chegar, tenho uma surpresa para você. Ok então, estou indo...tchau.
- Halley, estou indo buscar o Dan daqui a meia hora, gostaria ir comigo?
- Claro, posso aproveitar e fazer minhas malas já.
- Ok, então. Alan chega daqui a pouco, ele vai gostar de saber que você está bem. Márcia sorriu.
Cortava o coração ter que deixar a família, mas Halley tinha que voltar.
- Ah, querida. – Márcia a chamou – Caso queira voltar pra continuar seus estudos, me ligue, que a buscaremos no aeroporto e você poderá voltar a morar conosco. E não aceito não como resposta. – Ela sorriu.
Halley arrumou suas malas e em 25 minutos desceu. Alan já estava na sala e a abraçou quando a viu.
- Não acredito Halley. Márcia me contou tudo, claro, mas mesmo assim...É inacreditável.
Halley sorriu.
E cinco minutos estavam no aeroporto. Halley comprara as passagens, e esperava o anúncio de seu vôo.
- Atenção passageiros do vôo 246, embarque no portão 5. Obrigada. – Disse a aeromoça
- Nos ligue querida, por favor, não se esqueça de nós! – Márcia disse a abraçando.
- É, você fará falta. Principalmente para Dan.
- Ok Adeus. – Halley se despediu e se foi. Quando estava indo, viu 3 pessoas que conheciam muito bem entrarem no saguão do aeroporto.
- HALLEY! – Alan berrou.
Na mesma hora, Dan, Rupert e Emma se viraram para ver a quem o pai de Dan se referia. Os três arregalaram os olhos.
Halley se virou e os encarou.
- Última chamada, passageiros do vôo 246, embarque no portão 5. Obrigada – A aeromoça repetiu pela última vez.
Halley olhou o portão de embarque, e depois olhou pros três amigos. Estava entre a cruz e a espada. Queria muito ver a família no Brasil, mas também queria rever os amigos depois de tanto tempo. Então sem pensar, Halley correra e abraçara Dan.
O garoto ficou sem reação por pelo menos 5 minutos. Emma e Rupert sorriam abobados.
- Querida, seu vôo... – Márcia disse a ela, tristemente.
- Eu não vou mais.
Márcia e Alan abriram um enorme sorriso. Dan, que na estava entendendo nada, permanecera em choque, e Emma e Rupert a olharam curiosos.
- Explicamos no carro. Por favor... – Alan avisou e o pequeno grupo entrou no carro.
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