Estou te esperando

Estou te esperando




Nome da fic: Bruxa
Autor: AnaNinaSnape
Pares: Severus/OC (Bruxa)
Censura: R, (sexo, cenas fortes – sangue, tortura)
Gênero: Romance, Aventura, Drama
Spoilers: Spoiler de todos os livros (principalmente HP5)
Avisos ou Alertas: Cenas envolvendo tortura e sangue
Desafios deste Snapefest:
Desafio 24. Com a seguinte frase: "Severus, quando você me olha desse jeito eu fico em dúvida se tiro a roupa ou bato em você."
Resumo: Uma bruxa esteve sobre as mãos de comensais. Quer vingança e se esforça para consegui-la.
Sou péssima em resumos.
Agradecimentos: A todos que tiverem paciência para ler. E aos membros do SnapeFest. Além de todas as amigas que sempre prestigiam essas tentativas de fic´s.

Disclaimer:
J.K. é a dona, só estou me divertindo. E não estou ganhando dinheiro com isso.
Por favor, não me processe, eu não tenho nada.
Agradeço a todos os bons autores que li. Com certeza muito influenciaram.
E como disse um deles, se você reconhecer algo, não é meu.

Esta fic faz parte do SnapeFest 2005, uma iniciativa do grupo SnapeFest, e está arquivada no site http://fest.oxetrem.com

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J.K. é a dona, só estou me divertindo. E não estou ganhando dinheiro com isso.
Por favor, não me processe, eu não tenho nada.
Agradeço a todos os bons autores que li. Com certeza muito influenciaram.
E como disse um deles, se você reconhecer algo, não é meu.

Capítulo 01 Bruxa.
Estou te esperando

Mundungus verificou os arredores. Uma sensação...
O rosto se torceu em desagrado. Não havia motivo para ficar igual a Snape.
Aparatou.
Não viu dois olhos que seguiam cada um de seus movimentos, obstinadamente.
E que brilharam na escuridão.
‘Paciência’ – disse a si mesma, voltando a ficar imóvel.
Não era uma sonserina. Mas não teria se recusado a aprender com eles.
Há semanas, era só isso o que fazia. Semanas.
Aprender.
Esperar.
Planejar.
Elevou a cabeça. A mão suada apertando a varinha.
Alerta.
Não a pegariam desprevenida.
Nunca mais.
Tinha prometido a si mesma.
Nunca mais.

*-*-*-*-

Snape estava exausto. O encontro com o Senhor Escuro não tinha sido exatamente agradável.
E também não tinha sido o primeiro da semana. E dessa vez, tinha sido por pouco... Como sempre.
Respirou. O cansaço aderindo-se aos seus ossos, como se fizesse parte deles. Passou a mão pelos cabelos. Desceu-a esfregando os olhos.
- Albus do inferno. – murmurou.
Mas sabia que ele estava certo no que dissera. Era o melhor.
O que deveria ser feito. Como não usar flú na casa. Ou não aparatar sem ser a uma distância segura.
Trincou os dentes. A dor forçando-o a parar por um instante. Respirou novamente, profundamente, tentando voltar ao controle. A mão trêmula voltou a levantar-se. Os efeitos da Cruciatus que ele escondera tão bem, já não eram mais possíveis de disfarçar.
- Maldição! – rosnou baixo.
Irritado consigo mesmo por causa de sua exaustão, irritado com a traição de seu corpo.
Em nenhum momento pensou que podia estar sendo ouvido. Ou observado.
Mas seus sentidos acordaram segundos antes que uma vara fosse encostada em sua nuca.
Imobilizou-se.
Estava longe o suficiente da sede da Ordem. E apesar do cansaço, fora cuidadoso.
Não. Não a tinha colocado em risco. Então quem...
Sentiu o perfume. Sentiu mais que viu... uma mulher.
Estreitou os olhos analisando suas possibilidades. Seus possíveis erros em seu estado atual.
- Nem mesmo pense nisso. – era só um sussurro.
- Não sou o inimigo. Por enquanto. E se quisesse matá-lo já o teria feito. – encostou com mais força a vara ao pensar que ele estava quieto demais – E você não quer descobrir como consegui quase entrar na sede da sua amada Ordem da Fênix? – ironizou.
Ele apertou os lábios. Irritado com seu corpo exausto que não ajudara. Irritado com seu descuido, sua ineficácia que o colocara em tal situação... Inadmissível!
Deixou que a raiva viesse. O tomasse. A raiva bem-vinda que o estava ajudando a esquecer a dor, a exaustão e os resíduos da cruciatus que seu mestre escuro se esmerara em aplicar mais vezes que sempre.
- Quero sua ajuda. – ela continuou, a voz ainda baixa.
Controlava-se para não faze algo a ele de que se arrependeria. Não. Devia seguir seu plano.
- Jeito estranho de pedir. – rosnou.
Ela aproximou mais o rosto do dele. Sentiu quase o roçar dos lábios em sua orelha.
- Quem disse que estou pedindo? – respondeu no mesmo tom duro – Você, bastardo. Eu o conheço. Para quem realmente você trabalha? Dumbledore? Ou aquele excremento do Voldmort?
- Não diga o nome dele! – silvou, apesar da reação ao que tinha ouvido.
A vara apertou mais. Perdera a paciência.
- Vai descobrir rápido, que eu não tenho mais nada a perder. E faço o que eu quero. – afastou a vara milímetros – Estupefaça!
O corpo caiu ao chão.
Não se importou.
Realmente não se importou.
Olhou para os lados para ver se a troca tinha sido testemunhada.
Apontou a vara, murmurando. O corpo no chão se elevou. Olhou-o confirmando que estava desacordado. Sua boca se contorceu em desagrado. Mesmo assim deu um passo para frente e o abraçou. Sua reserva de força seria suficiente. E depois poderia sumir em meio aos trouxas. Eles não os encontrariam.
Aparatou.

Continua...


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