Pelas sombras



CAPÍTULO 39- PELAS SOMBRAS

"The long and winding road that leads to yous door will never desappear,I've seen that road before,
It always leads me here,
lead me to your door

The wild and windy night that the rain washed away has left a pool of tears crying for the day,
why leave me standing here,
let me know the way.

many times I've been alone and many times I've cried,
anyway you'll never know the many ways I've tried but still they lead me back to the long winding road,
you left me standing here,a long long time ago don't leave me waiting here lead me to your door

But still they lead me back to the long winding road,
you left me standing here,a long long time ago,
don't keep me waiting here,
lead me to your door"
(The long and winding road-beattles)

"A estrada longa e sinuosa que leva até a sua porta nunca vai desaparecer,eu já vi essa estrada antes,
e sempre me traz aqui,
leva-me à sua porta.

A noite selvagem e de ventania que a chuva carregou deixou uma piscina de lágrimas chorando pelo dia,
por que me deixar aqui parado,
deixe-me saber o caminho.

Muitas vezes eu estive sozinho e muitas vezes eu chorei,
de qualquer forma você jamais saberá as várias formas que tentei Mas ainda assim elas me levam de volta para a longa e sinuosa estrada,
Você me deixou aqui em pé,há muito,muito tempo atrás não me deixe esperando aqui Guie-me para a sua porta

Mas ainda assim elas me levam de volta para a estrada longa e sinuosa,
você me deixou aqui,há muito muito tempo atrás,
não me mantenha esperando,
leve-me à sua porta."

Harry encarou a porta fechada á sua frente,a mão levantada a meio caminho de bater.Era como se seu braço tivesse congelado de repente,e o rapaz sentiu uma ligeira onda de pânico dominá-lo.O que ele iria dizer a Dumbledore?E se não conseguisse falar o que queria,e saísse tudo errado e distorcido?E o que exatamente ele desejava,realmente?Ainda não estava pronto para fazer as pazes com Dumbledore,se é que o faria um dia,pensou.Mas também estava cansado de apenas brigar e sentir raiva.
Ele respirou fundo e sacudiu a cabeça,batendo decidido na porta.Não adiantava ficar imaginando o que poderia acontecer e não resolver nada,raciocinou.Quanto mais cedo começasse,mais rápido poderiam chegar a algum acordo.
Harry aguardou um pouco por uma resposta de dentro da sala,mas não houve qualquer reação.O rapaz se perguntou se não teria batido fraco demais,ou se talvez Dumbledore não estivesse no estivesse no escritório,descansando em seus aposentos.Um pouco hesitante,Harry abriu a porta bem devagar,enfiando a cabeça pela fresta.Inicialmente ele achou que a sala estava vazia,mas dando uma boa olhada ao redor finalmente localizou Dumbledore sentado próximo á lareira,parecendo profundamente concentrado em estudar um livro em seu colo.Harry entrou discretamente,parando a alguns passos da porta tentando decidir o que fazer.Dumbledore não pareceu notar sua presença,mantendo os olhos pregados nas páginas que folheava lentamente.Observando o volume nas mãos do velho bruxo,Harry pôde ter quase certeza de que se tratava de um antigo álbum de fotografias.O rapaz pigarreou,procurando chamar a atenção.
Dumbledore levantou a cabeça,exibindo uma expressão surpresa ao deparar com harry ali.Por alguns instantes os dois apenas se encararam em silêncio,até harry olhar para baixo e se aproximas cautelosamente.
--Posso falar com você?-Ele tentou fazer com que sua voz saísse firme,mas teve a certeza de que seu nervosismo era perceptível.Dumbledore observou Harry atentamente,aquiescendo e colocando de lado o álbum que folheava.O velho bruxo fez um gesto para a poltrona á sua frente,indicando que harry a ocupasse.
O rapaz sentou-se,voltando o olhar para o diretor e percebendo que,como Lux dissera,ele parecia cansado,muito cansado.Harry engoliu em seco,ordenando intimamente a si mesmo que mantivesse a calma e falasse com coerência.
--Hum...acho que devo começar pedindo desculpas.-Ele falou hesitantamente.--Não pelas coisas que eu disse,eu não me arrependo delas.É a verdade,realmente.-Harry sentiu-se mais confiante.--Peço desculpas pela forma como disse.Foi grosseiro e desnecessário.Eu não devia ter gritado daquele jeito.Me desculpe.-Harry observou o rosto de Dumbledore,esperando alguma reação.O velho bruxo o encarou com tristeza por um longo momento,até por fim assentir.
--Desculpas aceitas,Harry.Entendo como você se sente...-mas o diretor parou de falar subitamente quando harry levantou e parou à sua frente,agitado.
--Não,não compreende.Esse é o problema.-Harry percebeu que a sua voz estava adquirindo um tom perigoso de irritação,e se esforçou para neutralizá-lo.--Você não vê?É por isso que não dá para me entender com você.Voce não compreende como eu me sinto,como poderia saber?Você mal me conhece.Não pode saber,então,como me sinto e como penso a respeito de cada acontecimento na minha vida.-Ele ergueu a mão ao notar que Dumbledore estava prestes a responder.--Escute,eu não vim aqui para brigar.Sinceramente.Quando você quis contar toda essa história da sua família,eu ouvi até o fim.Então,por favor,escute o que eu tenho a dizer agora.É muito importante para mim.-Harry olhou muito sério para o diretor.Dumbledore pareceu surpreso,mas ainda assim concordou com a cabeça,ajustando os óculos e fixando os olhos penetrantes no garoto.
--Está bem,Harry.Sou todo ouvidos.-Harry fez um gesto de concordância,começando a andar de um lado para o outro enquanto deixava as palvras fluírem.
--Durante onze anos,eu nem sequer sabia que você existia.E nestes últimos cinco anos,embora tenhamos nos conhecido e convivido mais do que um aluno e diretor geralmente convivem,era uma coisa de circunstãncias impostas.Eu era Harry Potter,o aluno que vivia se metendo involuntariamente em problemas,e você era Alvo Dumbledore,meu diretor e aquele que no garl me tirava os dava os conselhos certos para que eu escapasse do que estivesse acontecendo.Eu respeitava voce,e confiava em você,até certo ponto.Mesmo antes de tudo acontecer,existiam coisas que eu não contava a você.E no seu caso,MUITAS coisas que você não me contava,mesmo sendo de total interesse pra mim.-Harry falava cada vez mais rápido,sem olhar para Dumbledore.Era melhor para não correr o risco de hesitar e acabar interrompendo sua linha de pensamento.--E de repente,há apenas dois meses,você vem e joga uma bomba em cima de mim.Quer dizer,não só uma bomba,uma porção.De repente,eu não sou quem eu pensava que era,maus pais não são,você não é.Você me joga uma família que eu não tinha a menor noção de existir.Voce coloca em meu nome uma história ainda mais complexa do que a que eu já carregava,e me dá mais responsabilidades do que eu supunha ter.Você literalmente me afogou num labirinto genealógico.Você confessou que mentiu para mim durante toda a minha vida.Isso foi há 2 MESES.60 DIAS.E nesse espaço mínimo de tempo,você acha que me conhece perfeitamente e pode fazer e dizer o que quiser no que concerne a mim.Você faz perguntas,afirma se preocupar,quer que eu fale com você,confie em você mesmo sabendo que você escondeu tanto.EM DOIS MESES.Quer que eu fale do que eu passei 16 anos vivendo,sem quase participação sua.Você espera que eu esqueça que todos esses anos eu vivi sozinho,sem contar com ninguém exceto eu mesmo.Que eu esqueça suas mentiras.Você espera que eu sorria e chame você de bisavô,avô,o que for.Você espera ser parte de minha família.-Harry parou de andar,os olhos faiscando em direção ao diretor.--Você tem idéia do quanto é difícil para mim deixar qualquer pessoa se aproximar,depois de ter passado anos aprendendo o quanto os outros podem me machucar?Você acha mesmo que nesse tempo tão pequeno eu vou ser capaz de esquecer tudo que você me fez e abrir espaço pra você?Bem,eu tenho uma novidade:Não sou magnânimo a esse ponto.Não chego nem perto.Algumas vezes,eu sinto tanta raiva de você que parece que tudo ao meu rdor vai explodir.Talvez não seja justo,mas é mais forte que eu.E essa sensação só piora quando você me pressiona e espera que eu reaja ao fato de termos um parentesco de forma positiva,como se de repente eu estivesse apenas satisfeito com tudo isso e não dar a mínima para o detalhe de que eu deveria ter sabido de tudo há 16 anos.Não dar a mínima para o fato de que minha confiança em você não é mais a mesmo.Você Não pode querer que em sessenta dias eu tenha desenvolvido um amor incondicional,que perdoa tudo e cure qualquer ferida.Nenhum ser humando é assim,muito menos eu.-Harry finalmente parou,sentindo-se subitamente mais leve.Ele tinha falado.Tinha conseguido expor suas idéias de maneira racional,sem gritar nehuma vez.O rapaz tinha consciência de que sua linguagem não havia sido exatamente gentil,mas não se importava.Ele não estava ali para nada mais que um entendimento civilizado.
Harry sentou-se novamente na cadeira diante do diretor,observando-o e rezando para que Dumbledore tivesse entendido o seu posicionamento.O velho bruxo pareceu estar em profunda reflexão,permanecendo calado por vários minutos.
--Estou entendendo o que quer dizer,Harry.-Dumbledore finalmente se manifestou,quando harry já começava a sentir-se incomodado com o silêncio.--E peço desculpas.Eu deveria ter sido mais sensível e percebido suas restrições.Em minha ânsia de me aproximar,acabei empurrando você para mais longe.Vejo agora que não está preparado para uma intrusão desse calbre em sua vida,e é compreensível dada a sua vivência.Peço desculpas sinceras,harry.Vou respeitar mais sua privacidade,e procurar não pressioná-lo.-Harry pensou que aquela era a primeira vez,desde que soubera da verdade,que sentia que talvez algum dia as coisas com Dumbledore pudessem tomar um rumo melhor.Porque era a primeira vez,desde que tudo começara,que fora sincero e scutara do velho bruxo o que quisera ouvir nesse tempo.Ele repirou fundo enquanto concordava com a cabeça.Dumbledore pareceu hesitar um pouco,mas mesmo assim continuou a falar.
--Mas Harry...você concordaria...em vir aqui de vez em quando para conversarmos?Sobre o que você quiser.Você mesmo disse que mal nos conhecemos.Gostaria de consertar isso.Não precisa ser sempre só nós dois.Pode chamar quem quiser,Lux,Remo,ou algum dos seus amigos...-Harry pensou por um momento em recusar,mas observando melhor o rosto de Dumbledore,soube que não poderia.O diretor estava realmente tentando.Harry pôde ver o velho brilho começar a se acender nos olhos de Dumbledore enquanto balançava a cabeça concordando.
--Está certo.Mas sem compromisso.-Ele se apressou em deixar aquilo claro.Não queria que Dumbledore esperasse nada dele,porque não tinha certeza se poderia dar.O velho bruxo assentiu solenemente,e Harry levantou-se,preparando-se para deixar o escritório.
--Harry...acha que algum dia vai conseguir me perdoar?-por um instante,Harry pôde enxergar,conforme Lux dissera,cada ano que Dumbledore vivera marcados em sua face.O rapaz piscou para dissipar a imagem,ao mesmo tempo em que respondia com toda a sinceridade.
--Não sei.De verdade.Só o tempo vai poder dizer.-Dumbledore balançou a cabeça tristemente,desviando os olhos para o álbum largado ao seu lado.
--Hum...é um a´lbum de fotografias?-Harry perguntou apenas para quebrar o clima pesado.Dumbledore deu um pequeno sorriso,concordando.
--É sim.Ás vezes gosto de examiná-los...recordar os velhos tempos...felizes...-O bruxo segurou o caderno entre as mãos,estudando-o carinhosamente.--Gosto particularmente deste álbum.Registra fases diferentes e importantes,todas preciosas...-Harry olhou para o volume ,curioso.Será que ali existiam momentos com sua mãe?Dumbledore percebeu seu interesse,sorrindo para o garoto.
--Gostaria de levá-lo com você,Harry?Acho que vai gostar de algumas coisas que existem aqui.Pode me devolver quando quiser,e pegar outros.Tenho vários que provavelmente interessam a você.-Embora parte dele se sentisse envergonhada,Harry aceitou o caderno de bom grado,imaginando que partes da sua história estariam ali.Era triste aprender as coisas do seu passado e conhecer sua família daquele jeito,pensou.mas ele não conseguia evitar suas mãos de aceitarem o álbum,nem conter a ansiedade em descobrir o que estaria ali.Era embaraçosa aquela carência,pensou o rapaz.E dpía saber que provavelmente nunca iria passar,que uma parte dele seria sempre vazia,exatamente o lugar mais importante,onde há muito tempo atrás,Lily e James Potter,e uma série de outras faces deveriam ter estado em muito mais que lembranças e desejo de encontrá-los.

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--caramba,ele está caindo!-Harry já estava a meio caminho no ar em direção ao quartanista que desandava em queda livre,quando a voz chocada de Rony deu o alerta geral.Por um instante toda a atividade no campo de quadribol cessou enquanto todos observavam os progressos de Harry em direção ao garoto de cabelos louros que deslizava no ar de olhos arregalados,como se não acreditasse no que estava acontecendo.Em questão de segundos,Harry alcançou o colega grifinório,retirando a varinha de dentro da camiseta e falando numa voz muito mais calma do que ele se sentia realmente."Vingardium leviosa!".Imediatamente o rapaz interrompeu a queda,flutuando placidamente no céu enquanto Harry tranqüilamente estendia a mão e ajudava o colega a ajustar-se em sua Firebolt,atrás de si.harry pôde perceber,pelo canto dos olhos,que jack Sloper,um dos batedores da grifinória,já havia recuperado a vassoura do assustado candidato á vaga de artilheiro.Harry pousou calmamente na grama,observando os colegas que acompanhavam os testes correrem em sua direçãopara checar se tudo estava bem.
--Tudo bem,Robert?-Ele voltou-se para o garoto que desmontava de sua vassoura,percebendo que ele tremia.Intimamente,Harry deu um resmungo exasperado.Robert Bulfich,um quartanista da Grifinória,era o 3° candidato que eles testavam para uma das vagas no time de quadribol,e até aquele momento,o terceiro fracasso também.Harry lançou um olhar significativo paraKatie e Rony,que se aproximavam,e os dois giraram os olhos de maneira idêntica.Harry sabia que,como ele,ambos estavam frustrados.Parecia uma grande piada,pensou.Nenhum dos candidatos até agora mostrara-se minimamente hábil para fazer parte do time.Bem,nem todos,harry tentou ser justo.O segundo cabdidato,Andrew Clarke,SABIA voar bem.O único problema era que parecia acreditar que a goles era propriedade privada dele mesmo.A cada momento em queKatie jogara a goles em direção ao garoto,Andrew simplesmente parecera esquecer que havia ali uma equipe e deveria interagir com a mesma,disparando sozinho em direção ao gol.
Harry engoliu em seco,encarando a fila de colegas que ainda esperavam para ser testados.Ele desejou sinceramente que a situação melhorasse,ou então o time de quadribol da Grifinória iria por água abaixo antes mesmo do início da temporada.Eles PRECISAVAM encontrar dois artilheiros.
Era o início da segunda semana de aulas,e harry e seus companheiros de time haviam decidido que já era hora de recrutar os novos membros da equipe.O rapaz olhou ao redor,cansado.Depois do fim de semana fatídico que tivera em meio a brigas e conversas com Dumbledore,sentia como se não tivesse relaxado quase nada.No sábado,houvera Gringotes,a discussão,animagia,as conversas.No domingo,as lições de casa e os estudos extras do seu treinamento.E num piscar de olhos,viera a segunda feira,com dois tempos de transfiguração,DCAT,trato das criaturas mágicas,lições de casa,treino de telepatia com Lux...E outro dia se passara,mais um cheio de aulas.E agora ali estava ele,como capitão do time de quadribol.Harry sacudiu a cabeça.Não podia se distrair agora,precisava selecionar os artilheiros.
Ele deu sinal para o resto do time,indicando que deveriam prosseguir e voltar aos seus postos.harry subiu rapidamente pelo ar,sentindo o vento levar um pouco do seu desânimo embora.Ele parou bem alto,assumindo seu posto de observação enquanto Katie dava sinal para o próximo candidato subir.Harry viu pelo canto dos olhos Rony assumir uma expressão concentrada,rondando os aros que deveria proteger.Á sua esquerda,Kirke se preparava para libertar os balaços,e Sloper levantou o bastão.Katie segurou a goles com firmeza,e harry desceu mais,assumindo o lugar temporário de artilheiro para analisar o trabalho do novo colega a ser testado.Ele estudou a cabeleira flamejante que era jogada para trás enquanto um borrão de vestes vermelhas se aproximava decidido.Harry sorriu um pouco ao perceber que era a vez de Ginny.
A caçula dos Weasley deu um breve sorriso para harry e Katie,indicando que estava pronta.Katie não fez cerimônia,imediatamente jogando a goles em direção á garota,sem sobreaviso.Se a artilheira pensara com esse ato em pegar Ginny desprevenida,tivera uma agradável surpresa.A irmã de Rony agarrou a bola sem titubear,com uma graça que deixava parecer que estivera prevendo o movimento há muito.Katie lançou um olhar satisfeito a Harry,voltando-se rapidamente em direção a Ginny,que já disparava em busca do gol.Harry seguiu as colegas,observando atento enquanto os balaços em marcação da ruiva.Por um instante,Harry teve a certeza de que Ginny seria atingida quando os balaços vieram em sentidos ospostos,apontando certeiramente para os cabelos vermelhos.Katie também deveria ter tido aquela impressão,pois mergulhou em alta velocidade para alguns metros abaixo da garota,como se esperasse segurá-la quando caísse.mas a única coisa que a artilheira recebeu foi um passe tranqüilo da goles,largada calmamente por Ginny em suas mãos enquanto a garota subia em linha reta deixando que os balaços se chocassem e voltassem em direção aos batedores.Harry observou,maravilhado,Ginny descer novamente e emparelhar-se com Katie para receber a bola.Era a sua vez de entrar em ação,pensou o rapaz,dirigindo-se em velocidade vertiginosa numa perseguição implacável á caçula dos weasley.Ginny percebeu sua tática,impedindo que harry atuasse como um marcador ao voar num zigue-zague alucinado em direção ao gol.Rony rondava os aros ameaçadoramente,os olhos pregados em cada movimento da irmã.Harry pôde perceber vagamente um sorriso muito parecido com o dos gemeos se formar nos lábios de Ginny,e se aproximou mais para acompanhar o desenlace.Rony não deixava brecha para a irmã caçula,seguindo cada movimanto seu como um espelho,a poucos metros de distância.Por um instante harry teve a certeza de que Ginny não conseguiria marcar o gol.Ele observou o rosto da garota,procurando por algum sinal de frustração,mas a expressão dela era da mais pura diversão.Harry percebeu repentinamente que Ginny olhava com o canto dos olhos para Katie,que se aproximara para observá-la com atenção e flutuava próxima ao aro esquerdo do campo,desprotegido por Rony em virtude de sua marcação cerrada á irmã.Foi quando harry percebeu que Ginny não planejara marcar ela mesma um gol em nenhum momento.A garota apenas decidira distrair o goleiro e permitir que o mesmo esquecesse dos semais efeito,numa fração de segundo ginny olhou para katie e sorriu,e Harry pôde ver o entendimento brotar nos olhos da artilheira repentinamente,ao mesmo tempo em que Ginny já arremessava a goles no ar.Rony ainda tentou recuperar-se,mas era tarde demais.Em instantes,Katie segurava a goles entre os dedos,stirando-a sem piedade e marcando um magnífico gol.
Harry olhou para a irmã de Rony,maravilhado.No ano anterior,vira Ginny jogando como apanhadora,e tivera de admitir que ele era boa.mas Ginny não era uma boa artilheira.Ele era sensacional.A caçula doa Weasley conseguira demonstrar em breves momentos que podia voar bem,passar e receber a goles,driblar o adversário e o mais importante,trabalhar em equipe.Ele pÕde ver Katie,Rony,Sloper e Kirke sorrirem animadose cumprimentarem a garota,e harry sorriu para si próprio,respirando aliviado.Porque agora ele aprendera que pelo menos uma das vagas para artilheiro da Grifinória seria bem preenchida.

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harry sorriu para os novos componentes do time da Grifinória,genuinamente animado.ginny Weasley e Simas Finnighan sorriram de volta,recebendo satisfeitos os cumprimentos dos demais jogadores do time bem como dos que haviam assistido ou participado dos testes.Apesar de alguns exibirem expressões de desapontamento,ninguém parecia zangado com sua decisão e do resto da equipe,observou Harry.Isso era bom,pois provava que todos haviam aceitado a escolha como justa.Tanto ginny quanto Simas forma escolhidos por decisão unãnime do grupo,sem dúvidas ou qualquer discussão.Afinal,todos presenciaram a habilidade da mais nova dos Weasley, a quinta da família a ingressar no time de quadribol da grifinória.Harry ouvira Rony sussurar satisfeito para si mesmo que estava no sangue,embora o garoto ruivo estivesse se esforçando para não transparecer o imenso orgulho que Harry sabia que Ron exibia da irmã.
Simas também fora uma boa escolha,embora Harry tivesse consciência de que o colega ainda precisava de um melhor entrosamento com o time.Mas isso,conforme Katie apontara,seria atingido com os treinos.E ninguém tinha dúvidas de que Simas se adaptaria,pois provara ser um excelente jogador,de boas táticas e velocidade animadora.
Harry observou o grupo começar a se dispersar em direção aos vestiários au o castelo,restando apenas no campo ele,Ron,Mione e Ginny.
--Bem,companheiro,foi um bom começo.-Rony falou animado.--Mal posso esperar para começarmos a treinas todos juntos.-Harry concordou entusiasticamente,apesar de começar a se dar conta,agora que estava novamente no chão,que um estranho cansaço começava a invadi-lo;Ele supunha que no ar era capaz de esquecer desses detalhes.
--Acho que o time vai ser realmente bom,Harry.-Hermione comentou animada,antes de mudar para uma expressão de seriedade.--Mas já gastamos muito tempo aqui fora,sabem...temos aulas amanhã,e muitos deveres para fazer...-Hermione ergueu as sobrancelhas para Rony,que girava os olhos.--Não sei por que essa cara,Ronald.Você mesmo tem uma lição de transfiguração INTEIRA para entregar no segundo tempo amanhã...-Rony arregalou os olhos.
--COMO você sabe disso?-Hermione apenas ergueu mais as sobrancelhas.
--Porque ontem,enquanto eu e Harry estávamos fazendo,você ficou jogando Snap explosivo um tempão com Dino e Neville,lembra?Além do mais,eu conheço você.-A garota falou em tom superior, e Harry com muito custo suprimiu um sorrisinho.Ao seu lado,podia sentir Ginny fazer o mesmo.
--O que você quer dizer com isso?-Rony olhou desconfiado para Mione,que girou os olhos.
--O que você acha,Ronald?Significa que sei que você sempre deixa essas coisas para a última hora.E não adianta negar,você sabe que é verdade.-Mione acrescentou rapidamente ao perceber que Rony abria a boca para protestar.--Ah,Rony,pára de enrolar.Você está tentando me distrair para não entrarmos so castelo.Vamos,você faz seu dever de transfiguração,e eu estudo aritmancia.-Hermione falou empolgada,como se na verdade estivesse pronta para uma visita a Hogsmead em lugar de horas de estudo.
--Mas...mas...e o Harry?Por que você não pega no pé dele,também?-Rony tentou argumentar,ainda que Hermione já tivesse começado a arrastá-lo em direção ao interior da escola.
--harry,ao contrário de você,parece ter amadurecido um pouco e tomado consciência de suas obrigações.Ele já fez a lição de transfiguração,esqueceu?-Hermione respondeu eficientemente,dando um adeus rápido para Harry e Ginny enquanto se afastava puxando Rony pelo braço.O rapaz ruivo lançou um olhar de socorro para Harry,mas este simplesmente lançou um aceno animado,divertindo-se com a expressão de resignação que Rony assumia à medida que era empurrado através do jardim.
--Até parece que o Ron não está muito satisfeito em ficar sozinho com a Mione...-Ginny falou sarcasticamente,encaminhando-se para as arquibancadas e sentando-se na primeira fileira.Harry sorriu levemente,acompanando a garota e sentando-se ao seu lado.
--bem,em defesa de Ron,posso dizer que ele realmente não está feliz quanto a estudar transfiguração.-O rapaz calou-se então,preferindo prestar atenção no barulho do vento e fim de tarde.Harry ainda se suspreendia com como parecia fácli estar perto de Ginny.Eles podiam conversar sobre qualquer coisa,mas também não havia problema se ficassem em silêncio.Era confortável,não constrangedor.O rapaz pensou na ironia da situação.Por tantas vezes sentira-se sozinho mesmo cercado de grandes e barulhentos grupos.E agora,apenas com a garota sentada ao seu lado e calada,sentia-se aquecido.Ele colocou sua vassoura cuidadosamente aos seus pés,olhando tristemente para a Firebolt que Sirius lhe dera.Usá-la naquela tarde tinha sido um acontecimento agridoce,com lembranças do padrinho surgindo eventualmente em sua cabeça ao mesmo tempo em que experimantava a familiar euforia de voar cada vez mais rápido,e mais alto.
--Você sente muita falta dele,não è?Do Sirius.-Harry percebeu que Ginny também olhava para a sua firebolt.O rapaz assentiu devagar.
--Muit.mas o pior é saber que passei tão pouco tempo com ele,sabe...acho que Sirius se sentia muito sozinho.-O rapaz hesitou um pouco antes de continuar.--Como eu.-Ginny concordou,acomodando-se melhor no banco.
--É,eu sei do que você está falando.-Harry olhou para a irmã de Rony,surpreso.Ginny Weasley se sentia solitária?Como era uma família tão grande e amorosa quanto a que possuía...Ginny percebeu seu espento,dando um sorriso leve.
--Surpreso,Harry?Como uma pessoa como eu,que sempre viveu cercada de gente,mãe,pai e uma tonelada de irmãos poderia se sentir sozinha?-Tudo o que Harry pôde fazer foi concordar com a cabeça,o que fez com que Ginny risse mais.--Não seja bobo,Harry.Não tem nada a ver com a quantidade de pessoas que cerca a gente.Não estou dizendo que não sou feliz com minha família.Mas não é fácli ser a caçula de uma família tão grande,e ainda mais sendo a única garota,sabia?-Ginny abraçou os joelhos,pensativa.--Você sempre acaba sendo deixada de lado,sabe...por ser muito pequena...ou por ser apenas uma menina...Eu perdi a conta do número de vezes em que meus irmãos me deixaram de fora de suas brincadeiras,das conversas...-Harry podia ver uma ligeira sombra de tristeza transparecer nos olhs da garota.--Não que eles fizessem por maldade.Quer dizer,eu também fui e ainda sou muito pararicada pelos meus irmãos.Afinal,eu sou a irmãzinha pequena,quase uma boneca.mas eu não queria ser apenas a caçula.Eu queria participar de tudo também...você sabe como eu aprendi a jogar quadribol,não sabe,Harry?Hermione deve ter falado.-Harry confirmou com a cabeça,e Ginny deu um sorriso forçado.--Ninguém nunca me deixava tentar...então eu fui atrás.Você entende o que eu estou falando,não,Harry?-Ele entendia.E por um momento,Harry quase pôde sentir na pele a solidão de Ginny ao longo dos anos enquanto era descartada pelos irmãos.
--O fato de sua família amar você,e você amá-los de volta não quer dizer que eles ás vezes não te machucam ou te deixam só.-Ele falou numa voa baixa,e Ginny concordou lentamente.A garota pareceu pensar muito antes de voltar a falar,e quando o fez,harry teve a impressão de que Ginny fazia um grande esforço para prosseguir.
--Você sabe...naquela época em que eu...hum...meio que era caída por você...-Harry observou o rosto de Ginny se tingir lentamente de vermelho,sentindo ele próprio o rosto quente.--Bom,todo mundo pensava lá em casa que era coisa de garota boba,sabe....encantada pelo herói,"o menino que sobreviveu".Eu não vou negar que no começo era isso mesmo,sabe...eu ficava fascinada com as histórias a seu respeito.-Harry não pôde deixar de reparar,apesar do embaraço,que Ginny parecia muito bonita quando ficava com vergonha.--Mas bom...isso passou logo.Foi mais...mais do que uma "paixonite" pelo ídolo.Sabe,quando Rony foi para Hogwarts e se tornou seu amigo...claro que ele falava de você nas cartas que mandava para casa.Ele contou tudo a seu respeito...dos seus tios horríveis,de como você não recebia presentes de natal,de como não soubera quem era...de como voce era introspectivo,e sozinho;A partir daí você deixou de ser "O menino que sobreviveu" pra mim,o herói inatingível do nosso mundo.Você se tornou humano para mim.Eu entendia voce,eu sabia o que era estar tão sozinho...e não mudou quando finalmente conheci você.Sabe...quando você chegou lá em casa,e eu desci de camisola,e vi você sentado á mesa.E durante todo o ano,e quando você me salvou.Eu não via mais o mito harry Potter.Eu via Harry,o garoto que se importava tanto com os outros que chegava a arriscar a vida por isso,uma pessoa educada e que nunca zombou de mim pelo meu comportamento ao seu redor,como uma idiota,como todo o resto da escola.Eu realmente gostava de você,de Harry,não da lenda.Eu queria fazer com que você não ficasse tão só...-Ginny finalmente levantou a cabeça,seu osto parecendo quase tão vermelho quanto a sua cabeleira.--Bobagem,não é?-Mas Harry sacudiu a cabeça veementemente.
--Não é bobagem.De jeito nenhum.-Ele mesmo se espantou com a seriedade da própria voz.Ginny também pareceu surpresa,encarando-o espantada.Harry engoliu em seco,sentindo-se esquisito.Era como se tudo girasse ao seu redor,exceto o rosto corado de Ginny fitando-o de um jeito intenso,que fazio seu coração queres saltar pela boca.Ele nunca sentira nada parecido.Os dois ficaram apenas se encarando alguns instantes,sem piscar,até Ginny dar um sorriso e balançar a cabeça como se tentando acordar.
--Bem,obrigada por não achar besteira.Mas agora isso já passou.Somos bons amigos,certo?-Harry assentiu entusiasticamente,embora sentisse algo se apertar em seu peito ao escutar a convicção com que Ginny dizia que tudo já havia passado e que eram apenas bons amigos.Subitamente,Harry teve a sensação de que havia perdido algo importante,como se tivesse deixado escapar através de suas mãos.Mas ele não deixaria transparecer nada disso,decidiu dando um sorriso convincente.
Harry achou que era hora de trocar de assunto,surpreendendo-se ap perceber que estava gelado.Ele abriu a boca para contar a Ginny dos planos que andara fazendo para a reabertura do AD,caso Remo concordasse.havia decidido que consultaria o novo padrinho naquela noite.Foi quando começou.
De início Harry não entendeu porque não conseguia proferir nenhum som,ou por que todo o seu corpo ficara dormente.Mas ele não teve tempo para pensar no assunto,porque logo a dor começou e nada mais importava além do fato de que seu crânio pareceia ter se partido em migalhas.Ele podia ouvir a voz de Ginny perguntando o que estava errado,mas era impossível enxergá-la,pois a dor era tanta que tudo se tornara negro.Harry acreditou sinceramente que morreria,mas o tormento continuou impiedosamete.Primeiramente ele pensou que Voldemort invadira sua mente,mas quando os gritos começaram e o barulho de contenas de pés em retirada ecoou em seus ouvidos,ele soube que Voldemort não estava interessado em sua cabeça daquela vez.Na verdade,o lord das trevas nem mesmo se dera conta de que Harry estava ali.Nunca,nunca o rapaz sentira qualquer coisa parecida,nem tanta dor.Harry podia ver pessoas correndo,feitiços sendo jogados,comensais atacando,e ele sentia cada passo,cada movimento do lord das trevas.cada emoção de Voldemort era sua também,e Harry se dividui entre o horror do ódio que Tom Riddle era capaz de sentir,e a surpresa em perceber que entrara na mente de Voldemort sem aviso e sem ser chamado.Ele poucas vezes sentira tanto medo.Harry não sabia como chegara ali,e não tinha amenor idéia de como sair.O rapaz examinou o ambiente freneticamente,tentando descobrir o que era quilo,onde estava."Voldemort,Voldemort está atacando algum lugar...",ele pensou fracamente,mas parou imediatamente ao sentir a dor excruciante aumentar com o ato.
--Harry!Harry!Alguém...eu vou buscar ajuda...-A voz de ginny continuava a chamá-lo,mas Harry não conseguia vê-la.E a dor...ele sentiu que Ginny segurava sua mão,e apertou com força os dedos da garota.
--Não vá...não...sozinho não...-Ele queria exolicar,dizer que não o deixasse ali,mas as palavras pareciam ter vida própria,saindo desordenadas.O tumulto em sua cabeça continuava ,e Voldemort ria.
Muito lentamente,a dor pareceu diminuir,e Harry pôde enxergar a figura assustada de Ginny diante de si.O rapaz se sentiu muito doente,mais do que jamais estivera.Harry encarou a garota desnorteado,tomando consciência muito vagarosamente de que em algum lugar,pessoas estavam morrendo e Voldemort se divertindo tanto que baixara a guarda e deixara as emoções á flor da pele,abrindo o caminho para sua mente cruel.harry olhou para o castelo,sabendo que precisava entrar,e avisar a Dumbledore do que estava acontecendo.Mas estava longe,e se mover doía tanto...Harry nem mesmo sabia o que estava fazendo,mas Ginny lembraria por muito tempo das luzes que envolveram ela e Harry á medida que o rapaz observava fixamente Hogwarts,num transe profundo.E o castelo BRILHOU de volta,as luzes respondendo umas ás outras arrastando harry e Ginny em alta velocidade para as portas,numa bolha protetora.E quando as portas se abriram e eles estavam no hall de entrada,Harry já estava gritando novamente,as mãos na cabeça como se tentando impedir que a mesma explodisse.Ginny juntou-se aos gritos de Harry,chamando por ajuda,implorando que alguém aparecesse e visse o que estava errado.Num piscar de olhos,remo,macgonagall e Snape surgiram,e foi Lupin quem correu mais rápido e segurou harry nos braços enquanto berrava que chamassem Dumbledore.

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Harry sabia que estava dentro do castelo e que estava sendo levado para algum lugar.Sabia que várias pessoas o acompanhavam em sua trajetória pelos corredores enquanto era transportado numa padiola, epodia ouvir claramente as vozes de remo e Dumbledore falando com ele.Mas tudo isso aparecia absolutamente embaçado em sua mente,surgindo entre as intensas pontadas de dor que haviam retornado desde que chegara no hall de entrada.As únicas imagens que se formavam com clareza em sua mente eram as de um ataque violento que ocorria em algum lugar,e Harry podia ver tudo com riqueza de detalhes,poruqe Voldemort estava lá, e era agora através dos olhos do lord das trevas que ele enxergava.Em um dado momento daquela agonia,Voldemort percebera a presença de Harry.E embora o rapaz identificasse surpresa e mesmo temor na cabeça de Riddle,o bruxo logo se recuperara,tratando de tornar a experiência de Harry muito pior a mais dolorosa.Se Voldemort jpa estava sendo cruel antes de dar-se conta de que harry via tudo,agora fazia questão de usar toda a sua falta de humanidade em suas vítimas,gargalhando a cada grito alucinado de quem quer que estivesse em seu caminho,
E harry não conseguia sair.O rapaz sabia que PRECISAVA,tinha que voltar a si e alertar Dumbledore,dizer o que estava acontecendo para que o velho bruxo descobrisse onde Voldemort estava e convocasse a Ordem da fênix.harry tentou se orientar palo som das vozes que o chamavam,identificando Dumbledore a sua direita.Ele estendeu a mão num esforço supremo,agarrando o braço do bruxo para chamar sua atenção.Harry abriu os olhos,encontrando o rosto preocupado do diretor curvado em sua direção.
--Voldemort.Ataque.Prédio...grande.Muitas vítimas.-Harry se calou quando sentiu uma onda de náusea invadi-lo,contraindo a face e tentando inspirar fundo.Ele ficou em silêncio por alguns momentos,escutando a gritaria em sua própria cabeça e tentando identificar que lugar era aquele, e oq ue exatamente Voldemort queria.O rapaz podia ouvir a voz eficiente de Dumbledore,e percebeu um clarão surgir no alto,acompanhado de um canto poderoso.
--Fawkes..."Voldemort está atacando.Ponha a Ordem em ação.Avise Kingsley para que previna o Ministério.Não sabemos onde,ainda.Procure notícias."-harry percebeu muito vagamente Dumbledore ditar as palavras para um pedaço de pergaminho que pairava no ar.O bruxo estendeu a mão para a fênix,que imediatamente o agarrou com o bico.--Aqui,Fawkes.Entregue a Alastor,ou ao primeiro menbro da ordem que encontrar.-O bruxo voltou-se para harry,enquanto Fawkes sumia numa explosão se chamas.--harry...fique calmo.Você está na ala hospitalar.tente me dizer,harry.Onde está ocorrendo o ataque?
--Não...não sei.-Harry fechou os olhos, tentando se concentrar melhor nas imagens que passavam,mas era muito difícil fazer isso quando sua cabeça parecia querer rachar-se em duas.--É um lugar grande...tem muita gente...-harry se calou quando dois comensais surgiram diante de Voldemort com sorrisos triunfantes,jogando aos pés do seu senhor um homem de meia-idade.harry nunca vira aquele bruxo na vida,mas ele parecia muito machucado.U dos comensais arrancou de suas mãos a pasta que carregava,abrindo-a e tirando dali uma veste azul-clara,que harry conhecia.
--St.Mungus...?-Ele falou numa voz fraca,meio inconsciente,mas rapidamente um par de mãos segurou os seus ombros,fazendo com que Harry abrisse os olhos.remo o fitava parecendo apavorado,e ao seu lado Dumbledore não parecia melhor.
--Harry,Voldemort está no St.Mungus?Meu Deus,Alvo...Lux.-Remo pareceu perder a voz,enqaunto Dumbledore olhava para harry,muito pálido.
--Lux está no St.Mungus...se Voldemort...-Mas Harry segurou amão do padrinho com força.
--NÃO.Não está lá.Tem um homem...que Voldemort quer...ele possiu o uniforme do St.Mungus.Voldemort está em outro lugar...tem muitos corredores e observou os bruxos que fugiam atarantados,todos bem-vestidos.--Como uma firma trouxa...de negócios...-Harry levou as mãos á cabeça,sentindo os olhos lacrimejarem.O ataque continuava a todo vapor,e ele podia ver tantas pessoas caídas.
--Alvo...o Comitê de assuntos internacionais...fica a dois quarteirões do St.Mungus,certo?-Remo falou lentamente,e tudo que Harry pÕde ouvir antes de ser novamente arrastado pela dor foi a voz urgente de Dumbledore.
--Estou indo.Remo,fique com Harry.

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Harry nunca soube quanto tempo exatamente havia ficado preso naquelas visões que não eram suas,nem o momento exato em que o ataque terminara e Voldemort se retirara com seus servos e o homem capturado.Ele vira tudo,cada passo,cada ato.Acompanhara Voldemort divertir-se torturando o bruxo desconhecido que seus comensais haviam lhe trazido,acompahnara a chegada dos membros da ordem e do pr´prio Dumbledore em meio ao caos,bem como a atuação dos aurores enviados pelo ministério.Acompanhara a fúria de Voldemort ao dar-se conta de que Dumbledore interferia em seus planos,escutara as ordens do lord das trevas para que os comensais batessem em retirada,levando consigo o bruxo com trajes do St.Mungus.
Quando Voldemort se retirou do prédio e tudo escureceu em sua cabeça,Harry acreditou sinceramente que terminara,que estava livre do túnel estranho que o levara a Tom Riddle.Ele respirou fundo,tentando voltar lentamente aos seus sentidos.E foi só quando uma nova onda de dor lancinante o atingiu que o rapaz percebeu que não conseguiria retornar.Uma outra imegem surgia em sua cabeça,e ele se viu observando uma sala escura.Harry identificou no chão,aos pés de Voldemort,o bruxo capturado no ataque,o quel,apesar de ferido,olhava altivamente pata o lord das trevas,num desafio silencioso.
"--Ora,ora,Harry Potter.Que bons-ventos o trouxeram até mim?Normalmente sou eu quem procuro você,Potter.Suas lembranaçs...seus desejos...toda a sua mente.Mas ah,Potter...se você veio espontaneamente...não é agora que vai sair,não é?-Harry sentiu uma golfada de pânico dominá-lo,enquanto Voldemrtcontinuava.--Mas não pense que serei descuidado como mais cedo,garoto.Você não verá mais nada...não,pra quê?Para você relatar para aquele velho tolo,amante de trouxas,e Dumbledore atrapalhar no meelhor moemnto?Não,meu caro...você agora só sentirá"
Harry sentiu como se alguém tivesse arrancado seus olhos,e a escuridão se plantou ao seu redor.Sua cabeça latejou com uma intensidade ainda maior,e Harry gritou tão alto que tinha certeza de que toda a Hogwarts o escutara.Voldemort o prendera.

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Remo percebeu Harry respirar profundamente por uns momentos,ao mesmo tempo em que a expressão do garoto se suavizava.O bruxo deduziu que o ataque teria terminado,logo a mente de harry começava a libertar-se.Rony,Hermione,Ginny,neville e luna,que acompanhavam tudo um pouco afastados,aproximaram-se da cama parecendo aliviados.Madame Pomfrey passava algo eficientemente na testa de harry,e Remo observou os progressos da enfermeira,aguardando que o garoto abrisse os olhos.
Mas então harry gritou mais forte que antes,e um peque no pandemônio inatalou-se na ala hospitalar.Macgonagall entrou correndo,e os amigos de Harry falavam todos ao mesmo tempo,e madame Pomfrey recuou surpresa.Remo fitou Harry,chocado.O que estava contecendo?Por que o garoto não voltava ao normal?
--Não acabou...preso...-Harry agarrou o braço do padrinho,e Remo quase gritou também ao perceber como o rapaz tremia.Lupin olhou para madame Pomfrey,mas a enfermeira parecia tão confusa quanto ele,afastando os cabelos da testa de Harry e observando a cicatriz em forma de raio,que exibia uma tonalidade vermelha,como se estivsse profundamente irritada.

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Harry podia perceber os movimentos á sua volta,podia ouvir as vozes que lhe falavam,mas raras vezes se ocupava em responder.era muto doloroso.Em um dado momento dera-se conta que Dumbledore havia retornado,trazendo notícias do ataque.Ele ouviu vagamente os fatos,enquanto o diretor contava rapidamente que o número de vítimas fora enorme,que ninguém sabia exatamente qual era o objetivo de Voldemort,e nem sabiam quem era o homem que Harry vira ser capturado.Mas nem mesmo Dumbledore parecia particularmente interessado nesses detalhes no presente moemnto,porque o bruxo simplesmente se calou e se aproximou de harry,começando a falar em tom preocupado.
--Harry....vamos dar um jeito de ajudá-lo.Vamos decobrir o que está acontecendo exatamente.Agüente mais um pouco.Estamos todos aqui com você.
Remo encarou Dumbledore interrogativamente,e o velho bruxo deu um suspiro cansado,enquanto tocaa levemente a testa de harry num gesto incrivelmente suave.
--Voldemort peovavelmente está mantendo Harry preso em sua mente.Foi por acaso que Harry invadiu os pensamentos de Tom.Creio que el ficou muito exaltado com o calor da batalha,e baixou suas defesas.E Harry entrou sem querer,em virtude da ligação que possui com Voldemort e da sua evolução em Oclumência e magia me geral.Foi uma espécie de invasão inadvertida.Mas agora Voldemort está com as emoções sob controle, e decidius e aproveitar do estado emq ue Harry se encontra após gastar tanta energia.
Harry escutou as palavras do diretor,sentindo-se drenado.estava ficando cada vez mais difícil manter a consciência.Ele se pegou desejando subitamente que tudo simplesmente terminasse,não importava como.O rapaz só queria parar com aquele sofrimento.Até morrer deveria ser melhor do que aquilo.Ele escutou a porta da enfermaria se abrir mais uma vez,e uma voz conhecida e feminina começar a falar.
Remo observou Lux entrar agitada na ala hospitalar,encaminhando-se diretamente para a cama que Harry ocupava.O bruxo estudou atentamente a neta de Dumbledore,percebendo ao seu ledo Ginny soltar uma exclamação baixa.Remo se deu conta que era a priemira vez para a irmã de Rony e os demais,exceto ele,Minerva e Dumbledore,que viam Lux daquela forma,com os poderes liberados sem restrições.Não era uma transformação exatamente física,mas o impacto era grande.As Pessaos apenas SENTIAM,fosse no porte altivo que Lux exibia,ou na energia quase palpável que cercava a moça.Exatammente como quando Dumbledore fazia o mesmo e mostrava quem era realemnte.Lux pareceia naquele momento uma autêntica sacerdotisa,e Remo enxergou o brilho dourado que sempre tomava os olhos da moça quando isso acontecia.
Ela se aproximou,dando um sorriso fraco para Remo e o avô,e segurando com cuidao uma das mãos de harry.
--Olhe para ele.-Lux falou em voz baixa,para ninguém em particular.--O que se pode fazer,vovô?-Dumbledore suspirou,chegando perto da neta.
--Eu gostaria de ter a resposta,querida.Há horas Harry está assim.-Lux segurou com amis força a mão de Harry,e Remo encarou a moça um pouco assustado,assim como Dumbledore.Lupin sabia como Lux ficava em situações de emergência como aquela,e das conseqüências que tais ocasiões traziam para a garota.Esse dia era particularmente delicado,porque Lux já parecia estar no limite,e ele recordou-se que a moça viera do St.Mungus,que deveria estar lotado de vítimas.O que significava que Lux há muito já trouxera à tona o dom que a levara a tornar-se uma curandeira.E a maldição que o acompanhava.
Remo olhou alarmado para Dumbledore,e o velho bruxo respondeu da mesma forma.Nenhum dos dois se surprrendeu quando Lux os encarou com calma e decididamente,falando numa voz firme que dizia claramente que não importava o que dissessem,não aceitaria objeções.
--Eu vou entrar.

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