O Ministério

N/A: Desculpe pela demora, mas eu estava na praia...Divirtam-se; e como sempre no final do capitulo, vai ter um recado para todos que me mandaram recado desde o ultimo capitulo...
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5- O Ministério

Harry entrou no ministério de boca aberta.Nunca pensou que entraria, sempre quis,mas nunca podia...E la estava ele entrando no ministério da magia mais bonito do mundo.
Harry sabia que o ministério frances tinha sido criado por Merlin, e por isso era um dos mais bonitos, pois Merlin nele criou uma verdadeira obra de arte.

Mas infelizmente, não era esse o porquê, de Harry entrar no ministério e sim; pela pior razão posssivel...
Dumbledore estava morto.

A mente de Harry começou a clarear de novo.
- Como é lindo- disse ele
- É - respondeu o auror-, sabia que foi Merlin que fez o ministério e as artes dentro dele?
- Sendo esse meu ramo, é claro que sei. - tentando não ser rude.
Eles chegaram até uma entrada. E lá havia um bruxo grande e gordo sentado numa cadeira,os esperando:
- Sr. Potter - disse o segurança - queira deixar a varinha comigo.
- É claro.
Dito isso ele entregou a varinha, fazendo o bruxo se levantar e os levar até uma porta:
- Seguindo reto, vocês chegaram a grande galeria - se virou para o auror - seu chefe o está esperando junto ao corpo.
O bruxo,então, seguiu para sua cadeira.
Vamos então – disse o auror
Então passaram por uma coisa que Harry só tinha olhado em fotos, e realmente era linda...

A Fonte.

A entrada do museu do ministério havia se tornado tão famosa, quanto o proprio ministério, tanto que só pessoas autorizadas podiam entrar... A Fonte era um dos mais belos trabalhos feito pela magia , criada por Circe em 1200 , ainda hoje era bajulada...
A Fonte tinha 22 metros de altura, era toda de vidro, e nas torneiras pingavam Felix Felicius, nenhum homem nunca subiu la, pois era terminamente proibido.

Harry ainda apressiava A Fonte quando o auror perguntou:

- Gosta da nossa fonte?

Harry o olhou. Os franceses, adoravam perguntar sobre suas obras.Tentando ser evasivo só respondeu:

- Circe, era ousado.
Qual o nome do seu chefe? - perguntou Harry, mudando de assunto.-
Alastor Moody - informou o auror, quando aproximavam - se da entrada principal - Nós o chamamos de Le Tountu.
Harry o olhou de relance.
- Vocês o chamam de tonto?
- É devido ao seu olho!
- Como assim?
- Você vai ver. - finalizou o auror.
O auror parou e indicou uma porta enorme entre dois chafarizes na lateral da Fonte :
- Ali é que é a entrada a galeria.
- Você não vem?
- Tenho ordens de deixa-lo aqui. Preciso tratar de outras coisas.
Harry suspirou profundamente."Vocês é que comandam o espetaculo mesmo ".
O auror deu até logo, e partiu.

Enquanto estava ali de pé,sozinho, vendo o auror se afastar, percebeu que podia facilmente mudar de idéia, sair dali , pegar um taxi bruxo e voltar para sua cama.Porém, teve o pressentimento de que aquela não seria uma boa idéia.

Ao se dirigir para a névoa formada pelos chafarizes, Harry teve a sensação incômoda de que estava entrando em um outro mundo...
Vinte minutos antes el estava dormindo no seu quarto de hotel. Agora se encontrava no ministério da magia, em um lugar que muita gente nem sabe que existe , tinha visto A Fonte, esperando um policial que chamavam de Olho tonto...

"Isto deve ser um sonho", pensou.
Harry avançou para a portaria - uma enorme porta giratória. O saguão atrás dela estava fracamente iluminado, e deserto.
Foi quando da escuridão , vinda lá de baixo, surgiu uma figura, subindo a passos largos a escadaria.
O homem baixou o capuz, sacudiu uma longa juba de cabelos grisalhos ainda escuros e começou a andar em direção à ele.
Mais perto, Harry conseguiu notar as feições do homem, e seu rosto era diferente de tudo que Harry já vira. Cada centímetro da pele do auror parecia ter cicatrizes. A boca lembrava um rasgo diagonal e faltava um bom pedaço do nariz. Mas eram seus olhos que o tornavam assustador.
Um deles era míudo, escuro e penetrante. O outro era grande, redondo como uma moeda e azul-elétrico vivo. O olho azul se movia continuamente, sem piscar, e revirava para cima, para baixo, e de um lado para o outro, independentemente do olho normal.

Finalmente ele chegou a Harry e falou:
- Meu nome é Alastor Moody - apresentou-se, quando Harry passou pela porta giratória - Capitão da ARFP - Seu tom combinava com ele - uma voz cortante.

Claro que Harry, ja tinha ouvido falar de Alastor Moody, era uma lenda na França e conhecido como um dos melhores aurores dos ultimos tempos...

- Harry Potter - respondeu.

A mão cheia de cicatrizes envolveu a de Harry.
- Vi a foto - disse Harry. Seu subordinado disse que o "proprio" Alvo Dumbledore fez aquilo consigo mesmo...
- Sr. Potter - os dois olhos o olhavam atentamente - O que viu na foto foi só o inicio do que Dumbledore fez.
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Enquanto andava, o olho de Moody se direcionava para o lado, acompanhando Harry, e vendo os cantos do museu...

Harry seguiu o capitão rumo ao subsolo.Enquanto desciam, passaram entre dois aurores armados ( suas varinhas em punho). A mensagem era clara: ninguém entra nem sai esta noite sem a bênção do capitão Moody.

Descendo abaixo do solo, Harry lutava contra uma agitação interior cada vez maior. A presença de Moody era tudo, menos acolhedora, e a Grande Galeria em si tinha uma atmosfera assustadora àquela hora. A escaderia, como o corredor de uma loja escura, era iluminada apenas por luzes muito discretas, embutidas em cada degrau. Harry ouviu seus passos ecoarem no vidro acima de si.

- O senhor aprova? - indagou Moody, indicando o teto, e ao mesmo tempo o olho que girava olhou diretamente para Harry,que sentiu um arrepio...

Harry suspirou, cansado demais para aquele tipo de papo furado.

- Sim, sua piramide é magnifica.

Moody resmungou.

- Uma cicatriz na face do Ministério.

Ponto. Harry sentiu que o anfitrião era um homem difícil de se agradar.
Imaginou se Moody teria alguma idéia de que a famosa Fonte, a pedido explícito de Circe, havia sido construida em homenagem à uma bruxa, e que fora sempre fora topicos de debates acalorados em Hogwarts, por sua simbologia.

Harry decidiu que aquela não era a hora.

A medida que iam se aprofundando mais no saguão subterrâneo, o imenso espaço vagarosamente emergia das sombras.

- E os seguranças normais da Galeria? - indagou Harry
- Em quarentena - respondeu Moody, com um tom como se Harry estivesse questionando a integridade de seus aurores. - Obviamente, entrou alguém aqui esta noite que não devia ter entrado.Todos os seguranças noturnos da Galeria estão sendo interrogados. Meus próprios aurores assumiram a segurança do museu.

Harry fez que entendia, apertando o passo para acompanhar Moody.

- Até que ponto conhecia Alvo Dumbledore? - perguntou o capitão.
- Na verdade,não o conhecia. Jamais nos vimos pessoalmente.

Moody fez cara de surpreso.
- Iam se conhecer esta noite?
- Sim. Planejamos nos encontrar na recepção da The Brithish University depois da minha palestra, mas ele não compareceu ao encontro.

Moody fez algumas anotações em um pergaminho.

- Quem marcou o encontro desta noite? - perguntou Moody, de repente. - Você ou ele?

A pergunta lhe pareceu estranha.

- Foi o sr. Dumbledore - respondeu Harry, quando entraram no tunel - A secretária dele me mandou uma coruja há algumas semanas.Disse que o ministro soubera que eu ia dar uma palestra em Paris este mês, e queria debater alguma coisa comigo enquanto eu estivesse aqui.
- Debater o quê?
- Não sei. Arte, imagino. Tínhamos interesses em comum.

Moody, pela expressão, não acreditou muito.

- Não faz idéia alguma do assunto que iriam discutir no encontro?

Harry não fazia.Ficou curioso na época do contato, mas não se sentiu à vontade para exigir mais detalhes. O Ministro Alvo Dumbledore tinha uma tendência famosa para a discrição e concedia pouquíssimos encontros. Harry contentou-se em ter a oportunidade de conhece-lô.

- Sr. Potter, pode ao menos me dar uma palpite qualquer sobre o que nossa vitima de assassinato podia estar querendo debater com o senhor na noite em que foi morta? Talvez nos seja útil.

A sutileza da pergunta deixou Harry desconfiado.

- Francamente, não posso imaginar.Não perguntei.Senti-me honrado simplesmente por ele ter entrado em contato comigo.Sou admirador da obra do ministro. Uso muito seus textos em sala.

Moody anotou esse fato no pergaminho, além que nem imaginava que o Ministro tinha escrito um livro.

- Então, tinha interesses em comum com ele? - indagou Moody.
- Tinha. Aliás, passei uma boa parte do ano passado escrevendo o rascunho de um livro que trata de especialização predileta do ministro. Estava ansioso para ver o que podia arrancar dele.

Moody olhou-o de relance.
- Como disse?
Aparentemente ele não entendera a força de expressão.
- Estava ansioso para saber se ia poder descobrir o que ele pensava sobre o assunto.
- Entendi. E qual é o assunto?

Harry hesitou, sem saber exatamente como se expressar.

- Tu sabe que a França, é o país que tem mais igrejas... Que é uma homenagem a Merlin e que os seguidores de Merlin foram queimados na fogueira na época...Tu também deve saber, que não existia nenhuma bruxa, seguidora de Merlin...E que a principal bruxa, é considerada prostituta pela igreja bruxa... O Ministro estudava isso.
- Então o Ministro era perito nisso?
- O maior estudioso do assunto.
- Entendi

Harry logo viu que Moody não estava entendendo nada.Também nenhum bruxo mais velho conhecia a arte,ou não se interresavam...Só agora que era ensinado nas escolas.

- Quem sabe o ministro não soube do seu livro... - sugeriu Moody - e marcou o encontro para oferecer-lhe ajuda?

Harry sacudiu a cabeça.

- Nimguem ainda sabe do meu livro. Está em rascunho, e não o mostrei à ninguém, a não ser ao meu editor.

Moody ficou mudo.

Harry não acrescentou o motivo pelo qual ainda não havia mostrado o original a ninguém. O racunho de 300 paginas - provisoriamente intitulado de
" A Verdade" - propunha algumas interpretações nada convencionais do mundo magico e seus segredos, que certamente muita controvérsia...

Agora, ao aproximar-se das escadas, Harry parou, percebendo que Moody não estava mais ao seu lado. Virando-se, viu-o parado à varios metros, diante de um elevador.

- Vamos pelo elevador - disse Moody, quando as portas se abriram - Como tenho ceteza que você sabe, a galeria fica longe demais para se ir a pé.

Entraram no elevador.

- O senhor e o Ministro - disse Moody, quando o elevador começou a subir - jamais conversaram?Nunca se corresponderam?Jamais enviaram uma coruja, um pro outro?

Mais uma pergunta esquisita. Harry sacudiu a cabeça.

- Não.Nunca.

Moody inclinou a cabeça, como fazendo uma anotação mental daquilo.Sem nada a dizer, fixou o olhar direto naas portas cromadas à sua frente.

O Elevador parou, com um tranco, e as portas se abriram. Revelando a Grande Galeria...
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N/A: Como fiz vocês esperarem o capitulo, botei um capitulo grande... pro outro ser pequeno, e voces nao reclamarem.
Vamos aos comentarios:

Marta Andreia Alves dos Santos: Como sempre, uma das minhas leitoras mais fiéis...desde o primeiro capitulo...
Muito pequeno mesmo, o outro...Espero que esse esteja bom.

Viviane Galdino: Uma nova leitora, que bom!!!!!!Brigado pelos comentarios, ta atualizada...
A Hermione vai só aparecer na outra fic chamada Anjos e Demonios;
A Gina aparecerá no 7 capitulo, sendo a criptografa;
E o Rony só aparecerá no ultimo capitulo;
Fazer o que neh?

Rafael Delanhese: Outro leitor novo...Brigado pelos comentários... e se não me engano ja deixei comentario na sua fic. Vlw

INGRID LIS: Espero realmente, que esse capitulo à agrade... tambem concordo contigo, então vou tentar retomar, o começo da fic...
Mas não da pra agradar os Gregos e os Romanos...

O Restante comentem, e a trama vai ficar ótima a partir de agora... Espero que vocês se divirtam.

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