As consequências
- Ron... o que vo.. você fez? - perguntou Hermione não acreditando no que acabara de ver. Crabbe e Goyle foram ao encontro de Malfoy ainda estirado no chão.
- Rony o que foi? Você está pálido! - disse Harry com tom de consolo. Rony estava como uma estátua não acreditando no que acabara de fazer. Não movia um fio de cabelo, até que quebrou o silêncio.
- Eu ma.. matei Draco? - perguntou ele em tom de medo
- Não Ronald Weasley, mas se eu fosse você não voltaria mais para casa, porque quem morreria seria você - Era incrível como Snape sempre aparecia para atrapalhar ainda mais a vida dos três. - Siga-me até ao encontro do diretor imediatamente! Potter, leve Malfoy à ala hospitalar, e srta. Granger, arrume o que fazer, que não dê problemas novamente. Pansy, vá a minha sala e me aguarde lá sem mecher em absolutamente nada.
Sem muitas opções, todos fizeram o que o professor pedia, Harry levou Malfou à ala hospitalar e foi ao encontro de Hermione na Sala Comunal.
~*~
- Diretor, este garoto deve ser expulso da escola imediatamente - começou Snape na sala do diretor - Lançou o feitiço expeliarmus em seu colega Malfoy que se encontra na ala hospitalar neste momento.
- Snape, deixe-me um mom...
- Infrigiu muitas regras da escola e eu retiro neste exato momento 50 pontos da Grifinória! - intenrropeu Snape
- Snape, deixe-me com Rony! - bradou Dumbledore
Snape fez cara de espanto mas saiu da sala satisfeito.
- Me diga agora sr. Weasley, o que realmente aconteceu.
- Bom professor - começou Rony sem jeito - o sr. sabe do boato que está rodando pela escola sobre... hm... Hermione e Pansy.
- Sim eu sei, e também sei que isso não é verdade.
- Quem dera se todos pensassem como o sr. - continuou Rony fazendo uma cara de alívio. - Hermione saiu mais cedo para conversar com Pansy nos terrenos da escola, eu e Harry fomos atrás dela para... bom para... o sr. sabe, para ter certeza - Rony corou de vergonha de ter duvidado da amiga - e lá estava Malfoy mais uma vez, atacando minha amiga, eu já tirei logo minha varinha. A cada palavra que saia da boca dele, meu sangue fervia, afinal ele estava atacando a Hermione, minha amiga e... quando eu percebi eu já tinha falado o feitiço, Malfoy já estava no chão e...
- Por que você insiste em afirmar que ela é sua amiga? - interrompeu Dumbledore delicadamente
- Bom professor, para você não achar que eu fiz isso por outros motivos.
- Que outros motivos?
- Não sei professor - Rony corou
- Amor Rony, amor. Você não fez isso por pura e simplesmente amizade, você fez por amor.
- Não, não professor, Harry teria feito o mesmo!
- Teria, mas pelo jeito que você fala sobre Hermione, como você pronuncia o nome dela, pelos seus sentimentos Rony, você está apaixonado e só precisa deixar esse amor flui. - Dumbledore resolveu parar ao ver que Rony começara a ficar muito vermelho. - Devo lhe dar uma detenção, claro. Terá uma semana para pesquisar em nossa biblioteca e fazer um relatório com as regras de Hogwarts que você infrigiu, todas. - Dumbledore fez uma pausa - Deverá também ajudar, durante 1 mês, Hagrid na floresta proibida e - Dumbledore sorriu - deverá assumir seu amor por Hermione Granger. Pode ir agora - Dumbledore olhou-o por cima dos óculos - ignore o que Snape disser!
~*~
Rony rumou a sala comunal de grifinória onde foi recebido com aplausos. Hermione não mais estava lá para seu alívio. Aos poucos todos foram dando parabéns a ele e subiram pois já era tarde. Ficaram somente Harry e Rony, então Rony contou tudo ao amigo.
- Você não acha realmente que eu esteja apaixonado por Hermione, acha?
- Eu que tenho que te perguntar Rony, você está?
- Nossa Harry, claro que não. A Hermione é minha amiga! - Rony começara a ficar nervoso com tal hipótese.
- Se você diz... - Harry levantou - Concentre-se nas suas detenções, vá à cabana de Hagrid amanhã. Quanto ao relatório já sabe né? Se precisar de mim eu te ajudo!
A alguns metros acima, Hermione espiava, da escada, toda a conversa dos garotos e pensou alto:
- Você achará isso tudo em Hogwarts uma História, bobão - desanimada com o que acabara de ouvir, voltou ao dormitório. Deitou-se na cama e uma lágrima escorreu pelo seu rosto.
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