Surpresas
A Rua dos Alfeneiros era realmente uma prisão para Harry. Em primeiro lugar, seus tios eram chatos, nojentos e uns exploradores “infantis”. Harry Potter “sofria” com isso, pois não podia sair para as baladas e quase não tinha tempo para zoar da cara de seu primo porco, Duda, que atualmente era um marginal, maconheiro, punh....(esquece, vcs jah entenderam).
Até então Hogwarts não era citada dentro daquela casa, à exceção de quando Válter Dursley tirava o dia para discutir sobre as anormalidades de seu sobrinho. (Aliás,... uhh!! Que sobrinho! Naum?!)
Atualmente Harry estava podendo se corresponder com Rony, Hermione e Sirius, seus únicos e melhores amigos e padrinho, sem problemas e a interferência de sua “querida e gentil” família, que até então proibia que Edwiges fizesse ou trouxesse entregas. Isso é claro favoreceu Harry, pois de certo modo tinha com quem conversar e ficar informado sobre os assuntos mais importantes do mundo mágico.
Era o último ano de Harry em Hogwarts e mesmo depois de muito tempo, ele não havia se acostumado a passar a maior parte do tempo em seu “verdadeiro mundo” e voltar para o miserável mundo trouxa de seus tios.
- Harry Potter! – esganiçava-se Petúnia diretamente da cozinha.
- Já vou!
Chegando lá...
- Explique-se garoto! – esbravejava Tio Valter apontando para uma linda garota sentada no canto da sala.
-Eu não acredito! – exclamou um Harry pasmo, que “voou” quase literalmente para a sala. – Hermione! – o que você está fazendo aqui? – indagou.
- Oi Harry! – cumprimentou-o, e sem nem mesmo saber o que estava fazendo pulou em cima do garoto para um abraço incrivelmente “amigável”, mas sem querer roçando um certo volume no peito do rapaz, e enchendo-lhe de beijinhos com objetivo igual, que “era sem dúvida” cumprimentar um amigo que não encontrava há um certo tempo...
Harry ficou pasmo com a “atitude” da garota.
- Então? O que faz aqui? – pausou virando-se em direção à cozinha para ver a caraça de seu tio.
- Vim te buscar, é claro!
- Mas eu... “peraí”...! Como você conseguiu que meu tio deixasse você entrar?
- Vim armada! – e dizendo isso ela olhou para baixo, mas Harry acabou achando que ela estava se referindo à outra coisa.
- É... - disse o rapaz impressionado – estou vendo... – só que sem querer ele estava olhando para outro ponto.
- Harry! – corou Hermione... – não estou me referindo ao meu farol aceso…
- Ahh!... mas também é uma arma, não ehh? – falou zombeteiro, o que fez Hermione corar violentamente, e notando o que dissera...- desculpa?
- Tudo bem, mas estava me referindo à minha varinha.
- É por isso que ele está tão calado...
- Bom... – continuou ela – Vá pegar suas coisas, afinal você irá ter grandes surpresas...
- Quais?
- São surpresas! Esqueceu?
- Ahh ta, já volto!
- Não! - ela o interrompeu com um tom de voz e um sorriso maroto – Eu te ajudo! Aonde é o seu quarto mesmo?
- É por aqui, siga-me...
E os dois subiram as escadas deixando Petúnia e Válter com caras de estupefação.
Lá em cima...
- Harry! – Hermione chamou a sua atenção – Cadê o seu malão?
- Em cima do meu guarda roupa... Você pode pegá-lo pra mim fazendo o favor?
- Claro que sim!
Até aquele momento Harry não tinha notado, mas Hermione estava com uma sainha de preguinha bem curta, e enquanto ela se esforçava para pegar o malão no alto do guarda roupa, ele estava recolhendo as coisas embaixo da cama, ai, o inevitável aconteceu.
- Calcinha de corações rosinhas?! – exclamou ele, no que era para ser um cálculo mental, acabou saindo como resposta para a pergunta que Hermione tinha feito só que ele, atordoado, não tinha sequer escutado.
- O que Harry? – interrogou ela com espanto – Você está esquecendo uma calcinha de corações rosas?! Nossa que coincidência, porque eu estou usando uma dessas agora sabia?
- Não Hermione! – disse ele tentando reparar a burrada feita, só que neste momento ele sentiu uma “coisa” um pouco pontuda e grande se apertando em sua calça, o que fez ele virar de bunda para Hermione.
- Tah querendo esconder né?! – zoou Hermione, que agora brincava tentando ver a “suposta calcinha” que Harry estava escondendo.
- Hermione! – gritou Harry desesperado – Não faça isso!
- Tudo bem mas... Harry!?
Harry descobriu que já era tarde demais.
- Cobre isso Harry!
- Desculpe! Estou tentando... Poxa! Deixa eu pensar! – ele pausou e tentou pensar em algo que abaixasse aquilo rapidinho, e de repente veio-lhe uma imagem nada agradável de Snape tentando dançar “Ula-ula” e rebolando feito a Gretchen. Isso realmente o desanimou.
Meia hora depois, sem maiores incidentes eles conseguiram arrumar tudo e levaram as coisas de Harry para o carro do pai de Hermione, que estava esperando lá fora enquanto estavam arrumando o malão, mas antes disso, ao chegarem na sala, Tio Válter quis discutir com Harry...
- Onde o senhor pensa que vai?
- Eu vou para a casa da... Aliás, eu não tenho que dar mais satisfação a vocês!
- Claro que tem, garoto insolente!
- Hermione, por favor, vá chamar o Sirius lá fora pra mim?! – Harry virou para Mione e deu uma piscadela, e logo a garota sacou.
- Quem...quem é Sí – Sí – Sírius? – perguntou Tio Valter se borrando de medo.
- Ahh! O Sr. vai adorar conhece-lo. É o meu padrinho!
- Não, o que é isso, não é necessário! – exclamou medrosamente.
- Tudo ok! Então eu posso ir né?
- Pode! É claro meu sobrinho queri... – a essa altura Harry já não escutava mais, pois jah tinha batido a porta na cara do Tio.
- Aliás, Mione... boa pergunta...
- Qual?
- Pra onde vamos?
- Aguarde e verás! Hehehe...
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