O Dia das Bruxas
Capítulo 14===> *esse capítulo vou ter q dividir em duas partes*
Ao entrarem no banheiro interditado, Hermione, Vicky e Lindsay ficaram todas encharcadas. Murta parecia estar brincando de entrar em um Box, mergulhar no vaso sanitário, sair e ir para o outro, molhando todo o banheiro. A Monitora Chefe teve que gritar...
- Murtaaaaaaa!Pára com isso! Ta molhando todo mundo.
Imediatamente Murta parou, fez uma cara de poucos amigos e começou...
- Você de novo aqui? Engraçado... Só vem aqui pra quando tem algum problema... Quem são vocês? - perguntou para Vicky e Lindsay.
- Sou Victorya Hutingdon... - disse de mau jeito.
- Sou Lindsay Newkirk... Namorada do Harry! - ao dizer isso, Lindsay não sabia que o fez para a pessoa errada.
- O que querem? - ao ouvir a resposta de Lindsay, Murta ficou mais mal humorada ainda.
- Queremos saber se você notou alguma movimentação estranha agora à tarde aqui nesse corredor...
- Deveria ter notado?
- Não, mas...
- Eu recebi muitas visitas hoje, sabe? - parecia infeliz. (Aliás, ela é infeliz! *gota pra mim...again...Continuando).
- Visitas? - perguntou Hermione, que parecia ter acabado de acordar.
- Veio uma garota chorar aqui... Ai, ai... Que garota grossa! Eu tentei puxar assunto, só que ela só olhava pra minha cara e continuava chorando. Não disse nada! Esse povinho novo enh! - disse olhando especialmente para Lindsay.
- O que você disse Murta? Como ela era? - era Vicky, já interessada no assunto.
- Ela... Deixa-me lembrar... Usava óculos... Cabelo preto bem curto e olhos grafites...
- E você sabe por que ela estava chorando? - perguntou Lindsay.
- Claro que não! - respondeu Murta grosseiramente.
- Como ela iria dizer? - falou Vicky - Tenho certeza de quem era...
- Mas você não notou mais nada? Você disse que recebeu muitas visitas. - era Hermione.
- Pra que é que querem saber?
- Desculpe Murta! Não podemos dizer...
- Então eu também não posso! - e dizendo isso fez menção de pular no vaso sanitário.
- Espere! Por favor, Murta! Precisamos saber... prometemos pra você que contamos depois, ok?
- Tem certeza? - disse ainda de costas para o trio.
- Claro! - responderam Vicky e Hermione em uníssono - Ou não confia na gente?
Agora Murta ficara de frente para as garotas e olhou Lindsay de cima a baixo...
- Tudo bem! Eu estava aqui pensando na morte e então ouvi um barulho de risos no corredor, até que três garotas entraram aqui. Ficaram folheando um livro e davam risadinhas histéricas... ignoraram-me o tempo todo... - soou melancólica.
- E há quanto tempo que isso aconteceu?
- Acabaram de sair daqui!
- Ahh...
- É só isso, não é?
- Obrigada Murta! - agradeceu Hermione.
- Mas... - ia começar Vicky, mas foi interrompida por Hermione, que a empurrou para fora do banheiro.
- Para de falar garota, vamos!
- Mas eu queria perguntar mais uma coisinha!
- Mas você não viu que a Murta já estava de saco cheio... E talvez a gente possa precisar dela depois! Então não podemos escorregar...
- Ok!
E assim as três seguiram para o Salão Principal. Lindsay perguntara para Hermione do porque Murta não gostava dela, e é claro que Hermione respondeu que ela era uma de suas rivais. Vicky riu descontrolada só de pensar em Harry com Murta. Hermione e Lindsay não acharam graça nenhuma. Principalmente depois da cena que Hermione presenciou em seu aniversário...
- Que falta de humor enh! Que coisa... - Vicky reclamava ainda rindo. Parecia que estava tendo um ataque.
- Há. Há. Há...
Ao chegarem no Salão Principal, Dumbledore estava dando os últimos avisos para o baile, que seria realizado daqui a três dias...
Durante este tempo que passou houve o aniversário de Hermione, e no mesmo dia ela descobrira que Harry estava traindo Lindsay. Ela o vira agarrando Stephanie, amiga de Gina, mas não contara nada a Lindsay. Tinha medo de que a amiga achasse que era mentira, ou até mesmo acabasse pior do que Vicky ficara quando descobrira a cachorrada de Sean. Ao ver a cena, ela saiu correndo e fora parar no banheiro da Murta-que-Geme. Era bem verdade o que a garota fantasma dissera: As pessoas só a procuravam, ou iam para o seu banheiro, quando tinham algum problema a ser resolvido.
Ao término do jantar, Vicky levantou-se e se dirigiu à mesa da Sonserina, o que provocou até mesmo, olhares dos professores...
- Olá Draco! - disse sutil. Ele também olhava admirado para ela.
- Que surpresa! - disse se levantando - Mas... - olhou a sua volta e notou que a cena estava sendo assistida por todos no Salão Principal, afinal, era raro um grifinório ir falar com algum sonserino gentilmente, apenas para conversar de forma amigável - Vamos sair daqui, sim?
- Ok!
Então os dois seguiram para o saguão de entrada...
- Mas ao que devo a honra da sua palavra? - perguntou zombando.
- Tem companhia para o baile? - resolveu que iria para o baile. Talvez se alegrasse um pouco mais, estando acompanhada de algum amigo.
Nessa hora, quem saia do Salão Principal era Sean, e quando passou pelo casal olhou carrancudo... (esse Sean também quer o quê? Da um tempo né meu...).
- Tenho! - respondeu com um sorriso maroto.
- Que pena! - e fez menção de sair, dando um pequeno tchau.
- Não quer nem saber quem é?
- Quem é? - perguntou triste.
- Você sua boba! - sorriu sinceramente.
Ela retribuiu com um sorriso ainda maior...
- Eu acho que esqueci algo importante, então... - ele retirou uma caixinha aveludada preta de um dos bolsos das vestes - Feliz Aniversário atrasado!
- Como sabia? - disse agradecendo e pegando o pequeno embrulho sem jeito.
- Tenho os meus meios!
- Misterioso! - disse a garota começando a descer as escadas para ir ao jardim.
- Não vai abrir?
- Ahh... sim! - e assim a garota abriu e ficou encantada com o presente.
- Eu enviei uma carta para seus pais para saber o que queria ganhar de presente, e é claro, algo que não tivessem dado. Eles me disseram que você queria um desse... Então tive uma idéia do que dar a você.
- Você é mesmo incrível, Obrigada! - Ela ficou abobada com o anel cravejado de diamantes - Mas não posso aceitar! É muito caro e...
- Não há presente que recompense a nossa amizade! Sabe? Eu nunca tive amigos a não ser o Crabbe e o Goyle; mas eu acho que eles não contam. Eles só eram interessados no que meu pai podia me dar! - disse desolado.
- Olha pra mim! - disse carinhosa, pegando suavemente no queixo do garoto - Você é um ótimo amigo e não sei se vou parecer boba, mas é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci na minha vida! Nunca tive muitos amigos, aliás, nem sei se tive. Eu só tenho você e Lindsay, eu acho... - e assim, ela o abraçou demoradamente, o que provocou calor entre os dois corpos.
- Eu também te adoro! - disse Draco soltando-se do abraço. E logo os dois continuaram a andar. Conversavam alegremente, não notando que estavam sendo observados...
Gina olhava de uma das janelas de seu quarto, para a margem do lago, e logo sua visão fora ocupada por duas pessoas, que brincavam e conversavam alegremente. Eram Vicky e Draco. - Draco... - disse suspirando e fechando os olhos.
“... Ela ia caminhando pelos corredores... Recebera uma mensagem de Draco para encontra-la em uma das salas nas masmorras. A cada passo que dava, seu coração batia mais forte. Eram duas horas da manhã... - ‘O que será que Draco quer comigo?’ - perguntou-se. Logo chegara à última sala.
Ao abrir a porta, estava escuro, e era muito frio lá embaixo. Ela escutou uns barulhos, e ao murmurar um feitiço para ascender as velas, levou um susto. Entrara em choque - ‘O que significa isso, Draco?’ - Draco estava atracado com Kimmy Thompson, uma sonserina que sempre dera em cima dele, mas ele nunca tinha dado bola. Ele estava pressionando o corpo da garota na parede, e parecera muito atordoado quando vira Gina...”.
- Como você pôde fazer isso comigo, seu cachorro! - disse brigando consigo mesma por ter-se importado de novo com Draco. Ela precisava fazer alguma coisa, e rápido.
No salão comunal da Grifinória...
Todos pararam para observar o furacão que estava descendo a escada. Gina estava correndo, e ao chegar ao pé da escada estava ofegante, então, ela dirigiu-se a um garoto de cabelo castanho e olhos verdes; ele era de Nolux, e desde que chegara em Hogwarts, não parava de dar em cima dela; Era considerado um Deus na escola...
- Olá Jerry Mitchell! - disse provocante. Ela tirara a capa de Hogwarts e ficara somente com a blusa de botões branca, a gravata e a saia de preguinhas. Estava descalça e soltara seus cabelos do rabo-de-cavalo, mas além de tudo, afrouxara o nó da gravata e abrira alguns botões da blusa para deixar o colo a mostra.
- Uau! Está diferente! - disse sorridente e ignorando o amigo, que era ninguém mais, ninguém menos que Sean. Sean se dirigiu a Kian, que fora abandonado por Hermione, que estava largado em uma das poltronas em frente à lareira.
- Já tem par para o baile? - disse puxando o pirulito de uma garotinha do primeiro ano e o chupando significativamente.
- Não, mas...
- Agora tem! - disse, só que nem deixou o garoto responder e já foi dando um beijo na boca dele, terminando com uma mordidinha sexy nos lábios e dando um pequeno tchauzinho. O garoto ficou abobado, e ela também, com sua ousadia.
No jardim...
- Então foi isso o que aconteceu entre você e Gina?
- Foi. - respondeu desolado.
- Mas foi um engano daqueles, enh! - pausou - Você a ama ainda, não é? - perguntou interessada. Agora os dois estavam sentados juntos embaixo de uma árvore.
- Não sei... e mesmo que eu a ame, ela nunca irá me perdoar...
- Você errou e reconhece isso! É isto o que eu quero pra mim!
- Nunca gostou de ninguém?
- Não gosto desse tipo de coisa! Isto só machuca...
- Nunca experimentou?
- A gente tava falando de você, não é?
- Por que sempre foge do assunto quando é sobre você?
- Talvez porque não tenha nada de interessante!
- Tem medo de gostar?
- Olha quem está falando! Você tem medo de mostrar quem realmente é! Pára com isso!
- Se eu fizer uma coisa você não irá ficar brava?
- Como? - perguntou não entendendo nada.
Agora ele estava se aproximando mais dela. Era uma coisa realmente estranha para a garota, pois ela não sabia se queria tamanha aproximação. Tinha a sensação de que iria queimar por dentro...
Aos seus rostos ficarem bastante próximos, ele deu um beijo em sua bochecha, segurou seu rosto e foi dando outros pequenos e delicados beijos até chegar na direção de sua boca. Alguma coisa dizia para Vicky parar com aquilo, mas ela não conseguia, não o queria fazer.
Sem nem mesmo notar, eles já estavam se beijando. Os dois estavam sob uma estranha pressão. Naquele momento ela sentiu que ele sempre estaria ali, a protegendo...
Ao pararem de beijar, Draco a olhou profundamente...
- O que achou? - disse enfim, com os lábios inchados.
- Surreal! - e os dois caíram na gargalhada.
- Estou falando sério...
- Estranho!
- Eu achei muito bom!
- Eu também, mas...
- Podemos experimentar mais vezes, não acha?
- Pra que você fez isso?
- Porque eu queria saber como seria beijar uma pessoa da qual realmente gosto.
- Gosta como se gostasse de uma irmã, e eu de um irmão.
- Não foi isso que deixou transparecer quando me beijava, e eu acho que eu também não!
- Você nunca esqueceu a Gina! Você sabe que não...
- Quero esquecer. - disse firme - Quero viver uma nova vida.
- Eu não tenho certeza se devemos estragar uma amizade tão legal...
- Vamos experimentar!
- Não queremos nos machucar!
- Nós sabemos o que estamos fazendo. Então? Quer ser minha namorada? - perguntou sério.
- Posso...
- Pensar? Não. - disse sorrindo - Se não der certo a gente continua sendo mais amigos do que nunca! Eu prometo que nunca vou te machucar! Ok?
Ela pausou para pensar...
- Ok! - disse dando um pequeno sorriso.
- Posso? - disse, colocando uma das mãos no bolso que a garota guardou a caixinha do anel.
- Claro, mas...
E assim ele abriu a caixa e retirou a jóia de lá. Ele a olhou nos olhos e colocou o anel no dedo de compromisso...
- O que é isso? - perguntou assustada.
- To colocando esta aliança em você! - disse dando uma leve risada.
- Você não existe, Draco! - disse a garota descrente - A gente não vai casar, nem noivar, nem nada!
- Nunca sabemos o que irá acontecer! Às vezes tomamos rumos diferentes na nossa vida. Vem! - disse puxando a garota.
- Aonde?
- Vem comigo! Vamos.
- O que você vai fazer?
- Te mostrar um lugar especial! - era incrível, mas ele a conduziu ao mesmo lugar que levara Gina à última vez.
- Que lugar é este? Draco! Já é de noite e...
- Tem medo?
- Nunca! - respondeu determinada.
- Você é daqueles que têm medo de ter medo, não é?
Ela não respondeu...
- Ok! É aqui mesmo que eu quero te mostrar! - disse, ao chegarem em frente a uma árvore. Havia um extenso rio que seguia floresta adentro. Quando Gina fora ali, ela nem notara. Estava mais preocupada com o que Draco iria fazer.
- Nossa! Parece ser lindo este lugar... Se fosse de dia...
- Mas olhe lá! - disse Draco, olhando para o céu. Como o tempo estava frio e seco, havia muitas estrelas no céu.
- Que lindo! - disse, e ao virar-se para Draco, ela viu um brilho diferente em seus olhos.
- Quem? Eu? - disse zombeteiro.
- Você também... - e assim ela o abraçou, e desse abraço, segui-se um outro beijo. Um beijo quente, mas brando. Logo após eles saíram dali, mas ao chegarem à margem da floresta...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!
Um grito agudo cortou o ar seco. Ele vinha da outra margem da Floresta Proibida. Era o mesmo grito que Vicky escutara quando estava no Beco Diagonal com Lindsay.
- O que foi isso? - perguntou Draco um pouco assustado, colocando seus braços em volta de Vicky para protegê-la - Quem sabe seja melhor nós voltarmos para o Castelo e...
- Não podemos! Vamos ser pegos. Vamos ver o que é! - e assim os dois seguiram para o lado oposto pela margem da floresta...
No saguão de entrada (há uns cinco minutos atrás)...
- Onde será que a Vicky se meteu com o Malfoy? - era Hermione e estava muito preocupada.
- Oras... eles no mínimo devem estar se agarrando por ai... Nem liguem se ela não voltar para o dormitório e...
- Cala a boca Kian! - eram, Lindsay e Hermione. Hermione realmente não estava mais suportando o garoto. Ela o achava muito legal, mas ele não combinava com ela. Tinha sérios momentos de infantilidade praticamente insuportáveis. “Mas do que adianta? Quem eu quero nunca vai me notar mesmo!”, ela pensava.
- Vamos procurá-la! - disse Harry determinado.
- Gente! Vocês não vêem que ela pode estar só dando uma volta com aquele imprestável?!
- Por isso mesmo!
- Gente... Eu sei que o Malfoy não presta e tal, mas será que a gente não está fazendo tempestade em copo d’água?
- Eu sei onde eles estão! - era Gina, que colocara de novo a capa, mas saíra da sala comunal ainda descalça. Ela descia o lance de escadas calmamente.
- Onde você os viu? - perguntou Hermione.
- Até onde vi estavam “brincando” um com o outro lá nos jardins. Perto do lago.
- Isto há quanto tempo?
- Há mais ou menos meia hora... - disse vagamente.
- Pessoal! - era Harry tomando enfim uma iniciativa - Vocês vão para aquele lado e...
- “AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!” - eles escutaram um grito de rachar os tímpanos ao longe. Neste momento Lindsay desmaiou...
Na orla da floresta...
Como estava escuro, os dois iam escorregando e tropeçando em alguns gravetos e galhos de árvores caídos ao chão.
Victorya e Draco estavam de mãos dadas quando viram um clarão perto de uma árvore. Havia uma menina de cabelos compridos que lhe cobriam o rosto fino, só deixando a mostra seus olhos de besouro e sua boca avermelhada. Pelo pouco que se via, ela lembrava muito Fionna, e era a mesma garota e era a mesma garota que Vicky e Lindsay encontraram no Beco Diagonal.
- Vamos sair daqui! - exclamou Draco à Vicky.
- Deixe-a falar! - disse desesperada - Fale alguma coisa! - Ordenou fazendo menção de aproximar-se da garota, mas a mesma parecia não querer cooperar. Estava com medo, tremia a boca, que parecia estar costurada. - Por favor! Fale.
- Victorya, vamos embora agora! - ordenou Draco.
- Vá você! - pausou - Vá chamar Hermione pra mim! - e ao mesmo tempo, começou a chover.
- Vamos juntos! Não vou deixar você aqui sozinha! - e assim, puxou-a pelos braços.
- Por favor! Faça o que eu disse! Confia em mim, eu vou ficar bem! Agora vá.
E assim, ele a olhou para ver se ela estava realmente segura, e seguiu para o castelo atrás de realizar a difícil tarefa: “dirigir-se a Hermione”. Vicky então, fez menção de se aproximar da garota, mas a mesma parecia não querer cooperar. Estava com medo, tremia a boca, que parecia estar costurada.
- Fale algo... É a segunda vez que você me assusta desse jeito... - Vicky não parava de falar sequer um segundo, até que a garota apertou um cordão prateado que rodeava seu pescoço. Não havia nada nele.
Vicky estava achando aquilo tudo muito estranho e irreal. O que seria aquela garota? Um espectro, uma visão, uma assombração... O quê?
Ao piscar e abrir os olhos, a garota tinha evaporado. Vicky se encheu de medo e pânico. Estava escuro, frio, e além de tudo, ela estava dentro da Floresta Proibida. A todos os lugares que olhava, havia vultos correndo e a vigiando... Havia uns pedindo socorro. A última coisa que vira, fora um borrão fraco de luz...
- Acorde Srtª Hutingdon, acorde pelo amor de Merlin! - era a voz de Madame Pomfrey, tentando reanimar a garota com um liquido verde que escorria pela boca da mesma. A cabeça dela estava pulsando de tanta dor.
- Aonde estou? - perguntou atordoada.
- Na enfermaria minha criança! Hoje é noite viu... Olhe só a Srtª Newkirk... - Vicky olhou para o lado e viu Lindsay deitada ao seu lado. Ela parecia extremamente pálida e fraca.
- O que aconteceu? - perguntou ofegante, como se tivesse corrido vários Km...
- A Srtª Newkirk desmaiou ao escutar aquele grito de garota que vinha da Floresta. O professor Dumbledore foi investigar.
Vicky achou tudo muito estranho...
- Mas o que a mocinha estava fazendo com o Sr. Malfoy e a Srtª Granger na Floresta? E a esta hora da noite?
- Ai... Eu não lembro... - fingiu Vicky. E ao olhar para o lado, um batalhão de gente entrava na enfermaria.
- Mas o que é isso? - perguntou Madame Pomfrey, ralhando com o diretor, que seguia: Gina, Harry, Rony, Hermione, Kian, e ao fim da fila, vinha cabisbaixo, Draco Malfoy.
- Não pude controlar Papoula! - disse Dumbledore com um pequeno sorriso e os olhos cintilantes.
- Vicky! - era Hermione - O que aconteceu?
- Você está bem? - perguntou Gina um pouco diferente - Se machucou muito? - observou depois a garota um pouco mais de perto, o que a fez mudar o tom para um mais suave e amigável.
- Quando vai sair daqui? - perguntou Hermione.
Kian preferiu ficar um pouco longe, para depois ir falar com Vicky. Harry fora falar com Dumbledore, e Rony observava de lado, Draco, que estava parado a porta, parecendo esperar até que a Ala hospitalar ficasse vaga para poder falar a sós com Vicky...
- Professor Dumbledore! - era Harry - Já descobriram o que era?
- Ainda não Harry, ainda não... Quando a Srtª Hutingdon estiver recuperada de seu machucado, pedirei para que conte o que presenciou na Floresta. Já interroguei o Sr. Malfoy... - disse lendo a mente de Harry, que não ficara impressionado por isso - É inocente até que se prove o contrário. Pelo o que ele me contou, os dois só saíram para dar uma volta e quando voltavam, ouviram o grito...
- Ok! - e dizendo isso, foi observar Lindsay, que dormia profundamente...
- Calma gente! - era Vicky, tentando acalmar as amigas, que a enchendo de perguntas, não cooperavam para sua dor de cabeça passar. E assim, ela contou tudo, ou quase tudo o que passara aquela noite. Gina, de vez em quando contorcia o rosto em algumas caretas, mas achou tão estranho quanto Hermione, o aparecimento e desaparecimento do corpo, novamente.
- Espera um momento... - disse Hermione digerindo a informação - Você estava perguntando algo para ela e ela simplesmente segurou um cordão, ai ela segurou um cordão... Que coisa sem pé nem cabeça...
- Estão acontecendo muitas coisas estranhas em Hogwarts ultimamente, não? - era Rony, que resolvera entrar na conversa.
- Parece que teremos que ir a biblioteca hoje, não Hermione? - era Gina.
- Acho que sim... procurar talvez sobre aparições momentâneas... pois sabemos que o que aconteceu é verdade. Vicky e Lindsay viram da outra vez, e nós também escutamos agora...
- O que é mais estranho, é por qual razão essa garota viria até Hogwarts... O assunto dela é aqui, não?
- Talvez... - disse Vicky finalmente.
Hermione ficara pensativa...
- Espere... você disse que ela não falava...
- Você já concluiu isso duas vezes Hermione. - disse Gina.
- Calma! E se essa garota for muda?
Vicky arregalou os olhos.
- Você está querendo dizer que ela pode ser Sarah Bass? Isso é um absurdo... Como as duas histórias podem fazer parte de uma só? É estranho...
- Não pode ser... - disse Gina pensado, que finalmente estaria envolvida nas aventuras de Harry, Rony e Hermione.
- Não Gina. Parece que teremos que ler aquele diário... - respondeu finalmente, Hermione.
E assim, eles ficaram só mais um pouco, e deixaram Vicky e Lindsay a sós, dando espaço para Draco falar com a garota...
- Olá...
- Oi Draco... - ela o observava, dando espaço para que ele se sentasse na beirada de sua cama.
- Nunca imaginei que estaria aqui na enfermaria visitando sequer uma mosca quanto mais uma pessoa.
Vicky continuou olhando...
- Você está melhor?
- Sim...
- Quando puder, você pode me explicar o que aconteceu?
- Claro... depois eu te explico...
- Eu não devi ter deixado-a lá sozinha? O que aconteceu? Ela te atacou?
- Não... eu não sei realmente o que aconteceu depois... talvez o medo de ficar sozinha na floresta... não sei...
- Nunca mais vou deixar você sozinha... - e dizendo isso deu um selinho em seus lábios, pois sabia que ela não poderia forçar... Sua cabeça estava muito inchada...
Lindsay acordara, e quando olhou pro lado, viu Malfoy se aproximar de um corpo sobre a outra cama. Ela resolveu ficar quieta.
- Bom... vou deixar você sozinha...
- Pelo menos eu tenho uma companhia... - disse Vicky apontando para Lindsay. A garota reconhecera a voz da amiga e levou um susto. ‘O que Malfoy estaria fazendo beijando a amiga?’ - estava se perguntando.
Após Draco sair da enfermaria...
- Muito bonito enh, Srtª Newkirk... espiando a conversa dos outros... - Vicky sabia que a amiga estava olhando.
- Não sabia que estavam ficando... - disse Lindsay espantada.
- Não estamos ficando... estamos namorando.
- O quê? - agora Lindsay se levantara.
- Hehehe...
- Nossa... uau... Mas... o que aconteceu para você vir para a enfermaria?
Victorya contou toda a versão para Linsay. Ela fazia caras e bocas, mas na como Gina, e de vez em quando ficava dando risadinhas, até a parte que Vicky chegara no grito. Lindsay também contou o que acontecera... E assim as duas ficaram conversando sobre tudo... Até o que Hermione chegara a pensar...
- Na sala comunal da Grifinória...
- Bom gente... - era Gina - Eu vou subir...
- Tchau pessoal! - era Kian, mas sequer Hermione deu atenção a ele. Ela estava mais preocupada em ir pegar o diário, deixando a sós, Harry e Rony...
- E aí cara... Muito estranho esse comportamento do Malfoy, não é? - era Harry intrigado.
- Pra mim ele está aprontando alguma... - era Rony firme.
- Só a Victorya acredita nele.
- Vocês dois não se suportam, não é?
- Não.
- Por quê? Nunca vi duas pessoas tão parecidas... Nem mesmo Parvati e Padma e muito menos Vicky e Bree.
- Ela mudou... está fria e também depois do que ela me aprontou...
- O que ela te fez? Ainda aquela história dela ter-se aproveitado da situação para pegar a vaga de batedor? Não esquenta... Norah disse que ela é ótima. (por falar em Norah... nunca mais ela apareceu né? ”).
- Pode ser ótima, mas...
- E outra... Você estaria ferrado com Lindsay... Ela foi até generosa. - Rony riu-se.
- Muito engraçado.
Hermione vinha descendo as escadas com o diário na mão...
- Mione? Este diário não deveria estar nas mãos do Dumbledore ou na sala da Monitoria? - perguntou Harry.
- Seria muito arriscado e não poderíamos fazer nada.
- Talvez não possamos fazer nada nem com o diário Mione! - era Rony, pessimista.
Hermione o fuzilou com os olhos...
- O que foi que eu disse! Eu enh! Ta de TPM?
- Pára de me encher o saco com essa história de TMP! Que coisa...
- Então pára de ficar nervosinha o tempo todo... Isso é estressante!
- Harry já estava cansado de tanto ouvir Rony e Mione brigando...
- Dá pra trocar a fita? - perguntou ele aos dois - To cansado dessas briguinhas de vocês dois...
- Vamos voltar ao assunto, sim? - Hermione se recompôs - Vamos ver... uhhh...aqui!: “Dia 31 de julho, meia noite. Há coisas estranhas acontecendo. Tudo está mudando depois que ganhamos esses amuletos. Pesquisamos sobre eles e descobrimos ser um material muito valioso e que guarda grande quantidade de magia. ‘Pode ser usado tanto para o bem quanto para rituais de Magia Negra.’ - diz um livro - Titia Fenella nos disse que eles pertenciam aos nossos pais, e eles os deixaram para nós antes de morrer. Estavam guardados aqui em casa. Tchau... Fionna...”.
- Material de Magia Negra? - perguntou Harry. (com aquela carinha fofa dele... ü.ü...*gota*)
- Vocês nos disseram que os pais delas eram Comensais, certo? - era Rony concluindo.
- Realmente isto está estranho... Como pode ser aplicado tanto para o bem, quanto para o mal, sendo que no livro que nós pegamos, “afirma que evita qualquer tipo de Magia Negra”?...
- Vamos ler um pouco mais. - disse Harry determinado, puxando o diário da mão de Hermione...
- “Dia 1 de agosto, 2 da manhã. Aqui sou eu, Sarah. Fionna está dormindo agora... Estou desconfiada de uma coisa... Será que mamãe e papai roubaram estes amuletos? Não sei o que me leva a crer nisso, mas ouvi vovó comentando com titia Fenella que mamãe e papai planejavam fugir dos Comensais - não estou gostando nada desta história...
Mudando de assunto, a vovó disse que iremos nos mudar para a Inglaterra. Disse que não dá mais para ficar aqui em Dublin. Acho que vai ser melhor assim... Beijinhos, Sarah!”
- Então elas são irlandesas? - perguntou Rony.
- Nããããooo! - era Hermione sem paciência - São árabes...
- Vão começar de novo? - era Harry intervindo.
- Uma coisa eu tenho certeza. - disse a garota perspicaz.
- O quê? - perguntou Rony de mau jeito.
- Os pais delas são a chave da história...
- O que te leva a crer nisso Hermione? E o que te fez pensar que as histórias dos amuletos e das aparições têm a ver uma com a outra?
- Foi só um palpite... mas pelo que Victorya falou têm muita coisa a ver sim, porque a garota não falava nada, demonstrava insegurança, e além de tudo parecia muito com Fionna. Não abria a boca nem para “respirar”, sei lá...
- Talvez não fosse respiradora bucal... - disse Rony sarcástico. Harry abafou uma risada ao olhar para a cara da amiga.
- “No coments” Rony... você sabe que foi um modo de dizer... - (Ow! Esse no coments é minha fala! Q coisa...) - respondeu a garota.
- Mas o que têm a ver uma coisa com a outra Mione?
- Têm a ver, porque ela segurava um cordão sem nada. Apertava... - respondeu aflita.
- Talvez foi só uma coincidência! - era Harry.
- Ok! Vamos dormir, pois to morta de sono! - e assim, os três subiram a escada em caracol. Hermione levava consigo, o diário.
***
Na manhã do dia do baile, todos estavam excitadíssimos. Vicky saiu da enfermaria o mais cedo que pôde, pois Dumbledore quisera conversar com ela sobre o que acontecera na Floresta Proibida. Ela queria encontrar logo seus amigos e seu “namorado”, que fora visitá-la na noite anterior com uma almofada entre os braços. Ele dormiu com ela na enfermaria, mas é claro, que madame Pomfrey não viu. Draco transfigurou a almofada em um colchonete e ficara conversando com Vicky a noite toda.
Lindsay tinha saído da enfermaria a tarde; já estava bem melhor. Quando Vicky ia atravessando distraidamente, o corredor, escutou uma voz esganiçada bem familiar a chamando...
- Vicky! Quanto tempo amiga! - era Norah.
- Mesmo a gente sendo da Grifinória, a gente não se vê muito não é, Srta. Worm?
- É verdade! É isso que dá a gente não gostar das mesmas matérias... Mas você não se lembra? Em Nolux era pior...
- Com certeza... Então? Com quem vai ao baile?
- Com a Kitty! Minha namorada... - respondeu um pouco constrangida.
- Ahh! - Vicky já imaginava que a amiga era lésbica, e não sabia o que dizer, então parou a garota para lhe falar uma coisa...
- Olha Norah. Continue sendo o que você é! Não ligue para o que as pessoas falam ou deixam de falar, ok? Não precisa ficar constrangida! Enfrente tudo de cabeça erguida! Entendeu?
- Obrigada! - e assim as duas se abraçaram.
Depois de um tempo...
- Então? Tah de casinho com o Malfoy, né?
- Não sei ao certo... Acho que somente é uma amizade colorida... uma boa experiência!
- Por quê? Ele não gosta de você? - as duas estavam andando em direção ao Salão Principal.
- Ele ainda... Ahh... Depois eu te conto... Então? Como essa Kitty é?
E assim as duas seguiram conversando...
(continua no outro...)
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