Os novos representantes
N/A: Dedicado a Stephanie que me motivou a continuar a fic.Valeuzão!!!E...sobre o trailer, já montei minha equipe de filmagem e os artistas, só falta uma câmera e o pesssoal reunido!!!
OBS: Não dei o sobrenome de Anne por que assisto Inu-Yasha.Dei porque o significado da palavra é demônio, achei que encaixaria muito bem a ela.
RECOMENDAÇÕES:Ouvir depois da primeira troca de cena (depois do primeiro “ *** ”), ouvir a música Beaming Sunlight, do desenho Full Metal Alchemist.Não tem letra, é apenas som de piano.Muito bonito.Ajudou a me inspirar.
Cap.10 – Os novos representantes
Como de costume Remo fora o primeiro a acordar, eram sete horas.Apesar de ser outono, usava apenas uma camiseta branca de algodão velha e shorts. Lavou seu rosto, escovou os dentes.Ao se aproximar do seu armário, próximo da cama de Tiago, viu o maroto descoberto e sem camisa; ainda com a calça escolar.Aluado ria da cena patética dele babando no travesseiro.Vestiu-se e acordou Pedro puxando lençol dele.Já com Tiago fora mais cruel.Usou como arma o chulé de Pedro.
Sonolência era o que mais tinha, lavou o rosto, fez gargarejo, trocou de roupa.Desceu para o salão da Grifinória animado tornando-se o Pontas de sempre.Cumprimentara todos sorrindo cantarolando uma música que compora recentemente.“...Eu sei que ainda será minha, que eu ainda tenho chances ruivinhaaa....”
Livros voavam até a mão dele.Em seguida os dois marotos alcançaram o amigo apressado.
-Esqueceu seus livros novamente.Vou parar de trazê-los para você. – resmungou Aluado.
Em retorno, riu.Apoiou os braços nos dois amigos contente.No café, não dialogaram muito, estavam muito ocupados: Pedro comia como louco tudo que tinha na mesa , Remo café com torradas lendo O Profeta Diário e Tiago frutas, suco de abóbora e pão francês com manteiga.
-Pontas, se nós encontramos Almofadinhas não precisamos mais adiar a reunião, então, hoje será a escolha dos representantes de série, não é? – disse Remo. Tiago engoliu o pão, pálido. – Você fez o seu discurso?
Negou com a cabeça, ainda mais pálido.Olhou para todos do refeitório tentando achar uma idéia.Ele conseguiu ver uma luz em seu caminho.
-É isso!
No momento em que Severo passou por Tiago, ele afanou um pergaminho do bolso do sonserino.Mostrou-o para Remo ainda fechado.Dizia cheio de si:
-Para muitos pode ser apenas um pergaminho, mas para gênios como eu, é... – antes de lar abriu para o amigo ler. – Voalá!!!Meu novo discurso!!!Tcham-ram!!!
-“Metas desse ano: 1o Socar Tiago Potter!!!2o Humilhar Tiago Potter!!! 3o Petrificar Tiago Potter!!! 4o Estuporar Tiago Potter!!! 5o Destruir Tiago Potter!!!” – Remo lera levantando uma sobrancelha abafando os risos.
-Desgraçado!!! – rasgou o papel espumando. – Vou fazer minhas metas também!!!Verá o que é bom pra tosse!Farei esse ano pior do que o ano passado!!!
-Não Pontas!Violência só gera mais violência!!!Acabará.....!
-Poupe-me das suas idéias humanitárias!Eu preciso de VINGANÇA!!!
-Acho melhor você esquecer o Ranhoso e se concentrar no seu discurso. – disse Pedro pegando a jarra de suco de uva.
O sinal tocou.Foram para a aula de criaturas mágicas inventando modos de resolver o problema do amigo.Tiago entrou primeiro, deu licença e fechou a porta no rosto de todos.
-Tiaguito!!! – disse a professora sorrindo. – Que cara é essa, menino?Fugindo de alguém?
-Dessa vez não. – enganchou o braço no ombro da mulher. – Gostaria de lhe pedir um favor.Como nós combinamos, quando eu finalmente achasse Si-si, eu pararia de cabular suas aulas e teríamos a escolha dos representantes, creio que seja isto...
-Certamente, meu jovem aluno.Agora que você está aqui e o Sr.Black voltou, teremos finalmente a reunião.
Tiago correu para a porta, mas a professora, mais rápida, puxou-o pela cintura.
-O que você pensa que está fazendo? – ela perguntou ainda o segurando para não escapar.
-Se eu não estiver aqui, você não fará a reunião.Daí, terei mais tempo de fazer o discurso!!!Agora me solta!!!
-Nem ferrando!McGonnagal já me deu uma dura hoje de manhã!!O quinto ano é única série sem essa porcaria de representante! – ela segurava com força. -É bom cooperar, senão eu juro que faço o Ranhoso como próximo representante!Ainda se diz maroto agindo desse jeito?Fugindo?Cadê seu orgulho?Os marotos estão sempre preparados pra tudo!Aguentam qual quer trampo!!!
-Tem razão... - ele parou de resistir.Abaixou a cabeça. – Não importa quanto esteja despreparado, - olhou para o teto sorrindo. - eu sempre serei melhor que o Ranhoso!Muahahahahahaha!!!!!!!
-Não foi isso o que eu quis dizer...
-Ta tudo na paz, tia!Farei o discurso, humilharei o Ranhoso e ainda sairei em grande estilo!
Ela respirou fundo, dando-se como perdida, abriu a porta e os todos os quintanistas entraram reclamando da demora. Sentaram-se nos seus lugares.Sra.Lovelok fora para sua mesa dizendo:
-Silêncio!Daremos início à reunião.Peço-lhes que venham todos os alunos que citar nesta lista.Começarei com o sexo mais frágil: os cavalheiros.Bob Parkinson!Felipe Golstein! Gabriel Córner!Corner?Hey, Corner!!Pelo amor de Merlin, alguém acorde o garoto! Severo Snape e Tiago Potter!!Agora as damas: Hanna Creevey, Lílian Evans, Lara Finch-Fletchley, Roberta Boot.
Os chamados foram a ela.Olhavam para o público determinados a ganhar.Quem deu início, fora Parkinson.Deu um passou a frente, limpou a garganta e claramente disse:
-Muitos de vocês, alunos, devem estar pensando, o que estou fazendo aqui.Pois eu lhes direi.Estou aqui a favor da volta do Clube de Duelos de Bruxo, que destruíram ano passado graças a dois indivíduos, que não preciso dizer os nomes.Todos sabem quem são, não é?Outra meta minha, seria anular com...Maldição, você aqui!?
De muletas, Sirius entrara e sentou-se na última carteira, sorridente.Apoiou a perna enfaixada na carteira vazia ao lado.
-Por favor, Parkinson!Continue. – Black disse sorrindo.
O loiro levou a mão a testa e voltou a citar seus ideais, mas perdera a paciência pois a cada frase que completava, Sirius estendia o braço para cima e perguntava o porquê.Hanna Creevey estava muito ansiosa e pediu para que fosse a segunda.
Deu um passo e frente.Suando, via multidão de colegas que a observavam sorrindo.O frio da barriga aumentava cada vez mais.Abandonou a sala, após a piscadela do maroto ao fundo da sala.Minutos depois, Felipe Golstein, um garoto franzino, cabelos encaracolados e dentes tortos, deu um passo a frente.Como era fanho, somente Remo conseguiu ouvir algo relacionado a xadrez de bruxo.Quando voltava para a carteira, tropeçou no próprio pé, quase caindo num sonserino mal-encarado.
A professora pediu que Lara Finch-Fletchley fosse a frente.Ela obedeceu gentilmente.Era uma grifinoriana, de cabelos escorrido castanho –claro e olhos verde-água.
-Bom dia, pessoal!Ta frio hoje, né?
-Pará de enrolar!- berrou um sonserino. - Fala logo o que interessa ou sai daí!!!
-Ta ta, me alistei para ser representante pois muitos clubes, como disse Sr.Parkinson, foram prejudicados de um ano pra cá.Principalmente o nosso fã-clube do Sirius Black, nosso maroto favorito...
-Ótimo, mais uma daquelas alucinadas pelo Black! – disse o mesmo sonserino.
-Posso continuar?Obrigada.Acho que não estão dando valor o bastante para Sr.Black.E como representante eu promet...
-Taaa bom! – cortou a professora que também não mais a aturava. – Próximo!!!Corner!Corner?
Ele se apoiava na lousa, dormindo de capuz para que não notassem.Tiago deu-lhe uma cutucada para acordar mas não reagiu.Roberta Boot se ofereceu no lugar.Ela sorria energéticamente.Era uma das ex-namoradas de Sirius, duraram dois meses juntos (recorde).Apesar de bela, seu estilo era, como todos diziam, exótico.Cabelo azul-celeste, pircing na lígua, tatuagem do time de quadribol Chudley Cannons nas costas.
-OLÁ POVÃO!!! – berrou. – Vou ser direta!To aqui para fazer uma proposta Ó-TI-MA pra vocês!Não se todos daqui sabem , mas vim de uma escola de trouxas, e lá também tinha esse troço, e eu fui naquele tempo uma representante!!!E como já tenho experiência, seria maravilhoso me deixar no comando, não acham???
Sirius estendeu a mão.
-Como você era representante... – começou Almofadinhas. – se você disse que sempre cabulava aula?
-É que todos os alunos cabulavam aula, e como uma representante responsável, eu deveria representá-los, certo? – sorriu. - Ah! Esqueci de mais uma coisa que farei se votarem em mim. – ela apontou com a varinha para lousa.O giz criou vida escrevendo elegantemente: Líderes de Torcida.
-‘Quê isso? – perguntou um aluno da Lufa-lufa.
-São meninas de blusa colada e mini-saia pregada pulando, segurando pompons e torcendo para o seu time. – concluiu Lílian brava.
Os garotos da sala riam bobamente imaginando.Já outras meninas se imaginavam vestidas daquela forma animando a platéia, embora muitas consideravam repuguinante.Roberta sorriu e agradeceu a atenção de todos.Estava confiante de que aquele assunto conquanto polêmico, daria-lhe chances de pelo menos dez votos.Para ruiva, fora um golpe baixo usar algo tão vulgar e inútil.Severo Snape fora o próximo.Ele disse, gaguejando, sobre ajudar os monitores a patrulhar, pegar todos os pixadores, e citou indiretamente em se livrar dos Marotos.
Logo teve que se retirar já que, sem motivos aparentes, teve uma diarréia exatamente no momento que pronunciava sobre Tiago e Sirius serem vândalos.Os alunos abafavam risos.Lílian muito brava, resolveu ser a próxima.
12-Senhores e senhoritas de Hogwarts!Como sabem, há alguns problemas a serem resolvidos urgentemente.Em primeiro lugar, exigirei que a Murta-que-Geme pare de assombrar o banheiro feminino ou que ela contenha-se em seus ataques emocionais.Acabarei com os campeonatos de arroto e guerras de comida durantes as refeições, punirei com detenções e exercícios escolares os alunos que se acham espertos o bastante para cabular aula.Disciplinarei mais para que aumentem o tempo de fiscalização dos corredores, o poltergeist Pirraça será punido seja qual for sua intenção e acima de tudo: Farei da escola um lugar mais tranqüilo para os estudos.Ah!E sim, Fribes Dentados, Fogos de Artifício do Sr.Filubusteiro e outros objetos comprados nas Zonko’s serão terminantemente proibidos.As garotas serão proibidas de entrar no quarto masculino e serão protegidas dos assédios dos garotos sem juízo.Mas é claro, se votarem em mim.Obrigada. – ela sorriu e deu um passo para trás.
Todos estavam boquiabertos.Não sabiam, o que dizer.Muitos achavam interessante acabar com os lamentos da Murta porém, não queriam ser punidos por começarem uma guerra de comida, muito menos por cabular aula.De uma coisa eles tinham certeza, não iriam votar nela.Muitos já achavam que Roberta Boot seria um bom partido para votar.A professora ainda com a cara distorcida, por não saber o que expressar, pediu que o último participante desse um passo a frente.O garoto ainda assustado e com medo de Lily, também obedecera Sra.Lovelok.
25-Bem.... – disse Tiago. – Depois desse ótimo discurso...Ahn...Nossa...!Nem sei como começar!! – coçou a testa. – Para muitos pode ser estranho, mas acho que esse negócio de tradição não ta com nada!Precisamos de mudanças! – andava de um lado para o outro da sala, olhando para cada um, pensando no que tinham mais a sua cara. – Precisamos de mais intervalos. – alguns alunos vibraram. - Mais jogos de quadribol!!! – grande parte urrou. - Aulas práticas da Defesa Contra as Artes das Trevas, mesmo!!!- quase metade da sala gritara de alegria, mas quando Tiago passou perto de Lílian, ela lhe deu um belo olhar de repreensão. – Mas é claro, não podemos esquecer do básico, os estudos. – todos gemeram. – Também poderão ter mais aulas extras durante a semana de... Duelo de Bruxo!!!Xadrez de Bruxo!!!E o Jornal da Escola voltará a circular a mão de vocês, juro nunca mais colocar fogos de artifício na máquina de impressora principal.Ah!E prometo, tornar disponíveis livros da seção reservada só para os alunos que considero estudiosos o bastante.Falarei com os capitães dos times de quadribol e lhes pedirei que arranjem as melhores e mais belas garotas para serem nossas líderes de torcida que nos motivará até o final da vitória da Grifinória!Opa!Eu disse Grifinória?Quis dizer vencedor!!!Dos Vencedores!!!E ahn... – Tiago recebeu sinais de Sirius que não conseguira distinguir muito bem. – E...acho que...Não to entendendo nada!Faz mais divagar!Ah ta.Parece que Sirius me contou que se eu e a Lílian ganhar, ele ficará tão feliz que escolherá uma das Líderes de torcida para sair com ele, é isso? – amigo fez pôs a mão na testa e depois fez um gesto obceno.As meninas cochichavam sorrindo e comentando: “Vou querer ser uma líder de torcida!!!” – Desculpa cara, se querer. – falou baixinho.Ele caminhou um pouco mais passando pelas fileiras penando no que mais poderia convencê-los a fazer ele e Lílian representantes. – Quase me esqueci!Aumentarei o número de festas durante o ano!!!Isso é claro, se votarem em Tiago Potter e Lílian Evans!Escrevam Potter com dois T’s, pelo amor de Merlin, hein!
A maior parte da classe berrava mais do que nunca, todos estavam agitados.Adoram as idéias dele.Não se importavam se teriam que votar em Lílian, desde que o maroto realizasse suas promessas milagrosas.Bateram palma por muito tempo, assobiavam, gritavam seu nome.Ele pedia para que se contessem, apesar de ainda tirar vantagem por ter feito mais sucesso.
-Potter, você é demais!!! – gritou um lufa-lufiano.
-Simplesmente um gênio!!! – berrou uma garota da Corvinal.
-Potter, quer casar comigo!? – cantarolou Sirius.
Já o sonserinos olhavam para o maroto desconfiado, ainda discutiam entre eles se iriam votar nele.Lílian aparentava ainda vermelha de raiva.Não entendia como alguém como ele, conseguia cativar tão rápido as pessoas a sua volta.Embora, até que gostava daquele dom, deixava-o mais amável e atraente, e definitivamente menos irracional e imaturo, como normalmente o considerava.
-Obrigado, Potter pelo seu belo discurso.Faremos agora a votação.Peguem dois pedaços de pergaminho e escrevam o nome do aluno num papel e da aluna escolhida no outro. – esperou alguns segundos. - Pronto?Certo, vou recolhê-los. - levantou a varinha para o céu e um relâmpago azul-choque puxou os pergaminhos para sua carteira, separando-as pelos nomes em sete pilhas. – Vejamos de quem será esta pilha pequenina?Com dezessete votos, Lara Finch-Fletchley,!!!Não esperava por essa, quero dizer, parabéns!!!Vinte votos para Roberta Boot!Parabéns!!!E, que droga!Trinta e seis votos para Evans... – bateram palmas. - Um voto para Felipe Golstein!!!Bob Parkinson dezoito pontos!!Com oito pontos Severo Snape.Teve gente que votou nele? – sussurou para si mesma.- E o que todos estavam esperando.... – alunos da Grifinória batiam nas carteira como tambores. - Com QUARENTA E SEIS PONTOS, TIAAAAGO POTTEEEEER!!!!!
A professora o abraçou e deu-lhe um beijo na testa.Continuaram a algazarra na sala comemorando.O sinal bateu e todos se retiraram, alguns derrotados, outros muito contentes.Quando saia pulando junto com seus amigos, o cutucaram.
-Potter!Preciso falar com você! – disse a ruiva puxando-o pelo casaco para um corredor vazio. – É uma conversa rápida.
-Claro, o tempo que quiser! – sorriu.
-Gostaria de lhe dizer parabéns por ter ganho, porém, conseguirá mesmo cumprir com todas as suas promessas? – perguntou levemente nervosa por se lembrar do que ocorrera da última vez que ficaram sozinhos.
-Farei o máximo possível, palavra de maroto! – bagunçou o próprio cabelo.
-Sei... – duvidou. – Mais uma pergunta, por que você me meteu no seu discurso?Poderia ter ganhado sem mim.
-É que... – disse envergonhado. – Eu... – não conseguiu terminar sua frase.Ela também nada falou, ficou fitando-o assustada. - Esqueça o que eu disse. – disse corado olhando para baixo. – Escuta, agora que seremos representantes, seria bom se entrássemos em num acordo de metas.Que tal nos encontrarmos depois do jantar no Salão Comunal?
-Pode ser. – disse envergonhada.
Alunos os chamavam à próxima aula.
-Então vamos, Lily? – ofereceu o braço para que ela segurasse.
-Não abusa, Potter! – acelerou os passos até suas amigas.
Chegou conclusão de que ele nunca mudaria: sempre querendo se aproveitar da situação de modo irracional e imaturo.Ela foi na frente para que ele não a alcançasse, mas como sempre fora teimoso, correu atrás dela.
-Precisa de algo?Posso pelo menos carregar seus livros?Parecem bem pesados.
-Não, não e não!!! – dizia enquanto tentava pegar todos os livros e pergaminhos que caíam de sua mão. – Credo!Como você insiste!!!Incrível como não entra nessa sua cabeça que eu NÃO quero sua presença!!!Você não faz o meu “tipo”!!!Saí daqui!!!
-Desculpa. – disse um pouco magoado. –Foi sem querer.Eu estou muito grudento, não é?Eu sabia.Sinto muito. – sentia como se estivesse fazendo tudo de errado.Queria cavar um buraco e enfiar sua cabeça dentro. - Com licença.
-Espere aí, Potter!!!Minha intensão não era...
Passou por Lílian, desviou dos outros alunos e foram falar com os marotos.Eles conversavam sobre quem votaram.
-Oi, Pontas! – disse Sirius. – Eu queria me desculpar pela nossa briga estúpida de ontem.
-Depois falamos sobre esse assunto...
-Aconteceu alguma coisa? – perguntou Pedro.
De resposta, fez um gesto para que não falassem com ele.Entrou primeiro na sala de poções.Sirius achou melhor deixa-lo em paz e foi em direção ao contrária dos outros.
-Almofadinhas! – gritou Remo. – Aonde vai?
-Apenas diga para o professor que voltei para enfermaria por que...Sei lá!Minhas feridas se abriram!? – inventou.
***
Janelas aberta com cortinas brancas dançando de acordo com a música do vento.Um frio cortante, separava Dumbledore e Anne.Estavam numa das salas mais altas no castelo.Os dois expressavam raiva.
-Pare com isso!!!– gritava para a aluna. – Vai acabar se machucando!CONTROLE-SE!!!
-VOCÊ É COMO OS OUTROS!NÃO ENTENDE!
Correu em direção a ele e tentou socá-lo, no entanto ele, fora mais rápido, com a varinha, jogou contra parede com apenas um fio fraco de luz branca.
-Anne, tente se controlar!!! – baixou a varinha, caminhando em direção a ela.
-Por favor... – disse chorando, caía no chão sem forças. –Eu não queria...!Desculpe...
-Está tudo bem. – agachou-se e passou a mão sobre sua cabeça sorrindo. – Posso me sentar? - ele sentou a ao lado dela apoiando suas costas na parede. - Perdoe-me a pergunta, seus mais não são bruxos, certo?
-Sim...Uma das poucas na minha família por parte de mãe e a única por parte de pai.
-Devem ter gostado da notícia. – sorriu.
-Que nada...Minha mãe me odeia o que sou.Vingou-se comigo pelo que minha avó fez.
-O que sua avó fez de tão grave?
Ela baixou a cabeça.Não respondia.
-Anne? – ele a chamou.
-NÃO SE INTROMETA NA MINHA VIDA!!!
Correu para porta, tentava abri-la mas estava fechada com magia.Gritava e chutava de raiva pensando que dessa forma Dumbledore a abrí-la.Ele segurou-a pelos punhos, chacoalhando-a:
-Não fuja...!!!
-EU TE ODEIO!VOU TE MATAR!!!ARRANJAREI UM JEITO DE ACABAR COM VOCÊ E DEPOIS ME UNIREI A ALGUÉM MELHOR! MAIS FORTE!!!
A menina riu loucamente, em seguida mordeu a própria língua.Sangue caía sobre seu uniforme branco formando grandes manchas.Com o choque que Anne quando voltou ao normal, levou um susto.Desmaiou.
***
Andando calmamente pela escola com suas muletas e o Mapa do Maroto, Sirius cabulava aula aproveitando a desculpa de ainda estar sobre observação médica.Pretendia convidar Tiago para “passear” com ele mas, achou que seu amigo sem muita vontade de envolver com nada muito arriscado.Estava no tédio total, não tinha muito que fazer quando não havia sonserinos para atormentar, principalmente Snape.Abriu o Mapa do Maroto, procurando mais alguém que estivesse cabulando aula, e encontrou algo mais interessante que isso.Vira Dumbledore e Anne correndo entre passagens secretas até a Ala Hospitalar.O maroto sentia cheiro de confusão.
Enfeitiçou sua muleta para que o ajudasse a andar mais rápido.Usou três passagens secretas e chegou um pouco depois do diretor que tinha a aluna do colo sangrando.Ao ver, seu queixo caiu.Exclamou um palavrão e fora ajudar a enfermeira e Dumbledore.Anne acordara.Mordia com ainda mais força a língua e sorria.
-Black!Venha aqui!!!Segure os braços dela dessa forma, como estou fazendo!!
-C-certo. – obedeceu.
Ela agora mexia as pernas tentando sair da cama que a tinha colocado.Sirius não entendia como uma garota tão doce tentaria algo do tipo.Não parecia menina que conhecera.O diretor segurava suas pernas agora.Madame Carmem segurava um algodão branco molhado com um líquido roxo na mão.
-Ela não quer abrir a boca! – ela disse.
-Abra boca!!!Se não vai morrer!!! – gritou Sirius angustiado.
A menina arregalou os olhos para ele, e a enfermeira conseguiu abrir a boca.Assim que o algodão tocou sua língua parara de sangrar e fora anestesiada.Assustado, ainda segurava Anne embora não fosse mais necessário.A enfermeira pingava com um conta-gotas cinco pequenas gotas bem miradas nos cortes profundos na língua da menina adormecida.
-Pode soltá-la. – disse o professor.
-Ela ia morrer... – sussurrou. - O sangue acabaria sufocando ela...
O professor deixou de a enfermeira cuidasse dela e pegou de uma jarra próxima da mesa da cama de Sirius.Colocou no copo e misturou com açúcar.Ofereceu mas ele não aceitou.Olhava para Anne durante mais quatro minutos perto de sua cama.
Quando virou-se, viu que não era o único que ficara traumatizado com a cena.Mona também estava presente.Estava sentada em sua cama, segurando forte a caixa de bombons que Sirius lhe dera de manhã.Ele a via com os olhos estalados em Anne.Andou até a cama dela e segurou a gelada dela. Ela desabou a chorar em seu ombro.Aparentava preocupada e com medo.
-Ei... – disse ainda rouco.Sentou na cama dela. – Calma...Shhh...Já passou.
Quando as lágrimas dela se cessaram, Dumbledore pediu que não divulgassem o assunto e Sirius levasse Mona para tomar ar puro.Ele confirmou com a cabeça.Ela segurou forte sua camisa enquanto saíam da escola.
-Queria cerveja amanteigada...Vamos para Hogsmead?
-Vamos.
Conduziu-a, sem que ninguém os visse, a Hogmead.Levou num bar afastado não muito conhecido.Ela ajudou Sirius a tirar as muletas e se sentar numa mesa longe das outras.O garçom os seguiu com os olhos estranhando ver alunos em horário de aula naquele lugar.Um estava sentado na frente do outro na mesa.Para se distrair, olhava o céu pela janela empoeirada arrumando a saia pregada.Como estava acostumado em lidar com mulheres, ele sabia que fazia aquilo pensando num modo de mudar de assunto, coisa que ele não queria.Esticou as mãos sobre a mesa arredondada de madeira, pedindo que ela segurasse-as.Não queria.Baixou o olhar para sua saia cumprida.
-É evidente que está com problemas,agora a questão é, - disse Sirius sério. - você vai querer ajuda quando for enfrentá-los?
-Sim. – disse Mona determinada, segurando as mãos dele. – Black, você é um ótimo amigo. – agradeceu.
Ele sorriu serenamente, chamou o garçom e pediu dois grandes copos de cerveja amanteigada.O jovem rapaz era amigo de Sirius e não cobrou, dizia estar pagando sua divida com aquilo e concordou fingir que os dois nunca estiveram ali se professores o perguntassem depois.Trouxe rapidamente as canecas para eles.
-Queria saber, - soltou as mãos e deu um gole. – O que houve entre você e a japinha ontem?Briga?
-Não, foi apenas uma recaída dela. – disse também bebendo. – Fazia um tempo que ela não tinha uma.
-Ela está doente?
-De certa forma sim.É uma espécie de doença mental.Se chama personalidade múltipla.Professor Dumbledore conversou com Anne sobre isso no café, não ouviu?
-Ouvi somente ele dizendo da dupla personalidade dela. – disse tentando lembrar detalhes. - Nunca vi mais ninguém que sofra isso.É muito sério?Como pega isso??Com alguma poção?
-É bem sério, e não, não se pega com poções. – riu. – Acontece graças a grandes traumas, onde o “eu” da pessoa fica divido.Dependendo de cada caso há probabilidade de não apenas duas personalidades, mas várias.Uma personalidade não tem nenhum conhecimento da outra.Ela não pode acreditar ser duas pessoas porque a pessoa não tem informações o bastante na consciência disso.O máximo que Anne pode perceber é que ela é um tanto estranha e que tem momentos de apagão de memória... Não se lembra de nada que suas suposta "outra" persona fez enquanto estava desmaiada e nem pode então ao ser pressionada revelar.
-Sabe muito do assunto.
-Anne que me contou.
-Pelo jeito que estava assustada ontem, a “outra” é “bem simpática”. – comentou.
-Esse é o problema, sua outra personalidade é ao contrário dela.Anne é normalmente educada, compreensiva e gentil, em seus momentos de recaída ela é revoltada, agressiva, ríspida e depressiva como acabou de ver.
-Não foi sua primeira vez que vê ela daquele jeito. – Sirius deu seu último gole. – Pra ter te contado tudo isso...
-Na primeira vez foi difícil, fazia duas semanas que nos conhecemos no primeiro ano, molhávamos os pés, sozinhas no Lago conversando sobre nossos pais, quando perguntei sobre os dela, - deu uma leve pausa e continuou a frase rouca. - sua voz se alterou, olhou pra mim com raiva e tentou me afogar.Por sorte, a Lílian que estava perto e me salvou.Somos as únicas alunas que sabem sobre o segredinho da Anne.
Sirius arregalou os olhos, levou a mão no queixo e o cotovelo na mesa.Perguntou para Mona se poderia beber o copo dela que ainda estava na metade.Ela lhe deu a e ele pediu que continuasse.
-Dumbledore não quis nos contar o motivo dela ter ficado assim, e sempre que uma de nós pergunta a Anne coisas relacionadas à isso, ela simplesmente pira! Tenta quebrar tudo, nos ameaça!Ela é muito perigosa, por isso, é obrigatório que ela sempre ande com um acompanhante armado com varinha.
-Deve ser um motivo doloroso demais para ter coragem de contar para outra pessoa.Afinal, por mais ridículo que seja, nós também temos um segredo que escondemos com todas as forças. – disse sorrindo marotamente para ela. – Sabe, eu tenho um amigo que tem um problema parecido, mas não poderia te dar mais informações sobre isso até que chegue meu advogado.
Riram juntos, um fitou os olhos do outro profundamente e ela disse:“Quero uísque-de-fogo.”Dando-se por vencida, assim como ele, chamaram o garçom juntos.Trouxe apenas uma garrafa escondido de seu chefe que dormia no balcão.Continuava curioso sobre o assunto de dupla personalidade, e não entendia porque ela ainda era amiga de Anne apesar de tudo que ela faz.Sirius perguntou isso a ela que falou entristecida.
-Sempre depois que voltava ao seu normal, você via nos olhos dela, a vergonha e o medo de ser daquele jeito.Chorava muito pedindo perdão.Era só uma criança implorando que não a abandonasse. “Não quero ficar sozinha de novo.” - era o que dizia.Pode ser errado, mas parte de mim ficou por pena.
-E a outra parte?Ficou por quê?
-Por que ela no fundo é uma boa pessoa.Hoje, somos grandes amigas. – sorriu, pausou, bebeu todo o uísque do pequeno copo de vidro. – Deve estar pensando o que eu fiz para ela ter uma recaída ontem. – ele concordou. – Ela não só pira quando tentamos falar sobre seus pais mas também quando sente muito medo, raiva ou locais agitados.Bem, estávamos sozinhas na Floresta, isso lhe deu insegurança e pronto, mordeu a língua, como aconteceu agora, e tentou me enforcar.
-Jogasse um feitiço nela!! Petrificava ela!
-Não adianta, quando ela se “transforma”, eu é quem sempre se petrifica de tanto medo.Eu odeio ver minha melhor amiga assim e não poder fazer nada!!!
Mostrar-se fraca era última coisa que gostaria de fazer, porém não agüentou.Soluçou tentando segurar o choro.Ele sabia o que ela sentia.Passava pela mesma situação.Lembrava de Remo depois da primeira transformação que vira o machucado, exausto com suas roupas rasgadas.Saía do Salgueiro Lutador.
Cruzou os braços, bravo:
-É com medo que quer estar com sua amiga?É desse jeito que quer ajudar Anne?Mesmo que não tenha a cura em mãos, fique ao lado dela.Pelo menos a dê esperança.Sei que às vezes pode dar medo, mas não se esqueça que ela também é sua MELHOR amiga.Supere seus receios.
-Puxa! – fungou e olhou impressionada.- Que lindo!Incrível vindo de alguém como você!Afinal, das dez palavras que diz, somente uma presta!
-Vou considerar isso como um elogio... – ficou ainda mais bravo.
Discutiram por dez minutos.Terminaram de beber, e foram para a loja Zonko’s a procura de artigos novos.O gerente contou-lhes que só chegava semana que vem.
Resolveram voltar a Hogwarts pois já estavam com fome.No caminho conversavam sobre a meninas de seu fã-clube que achavam Mona próxima de seu idolatrado.Isso as incomodava, e para Sirius era bom.Gostava de ser amado por elas, contudo, aquilo já começava a irritá-lo.
-Gostaria de ser minha falsa namorada? – perguntou Sirius. – Arranjando uma, afastaria “elas”.Me daria pelo menos uma semana de paz.
-Pra te safar daquelas loucas?Não, prefiro te ver sofrer! – riu Mona. – Brincadeira.Até posso ser mas o que eu ganharia com isso?
-Um beijo meu!Carinho do deus grego da escola!
-Eu quero saber o lado BOM!
-Você ganha proteção minha vinte e quatro horas!!!
Olhou pensativa para o céu, gostou da idéia.Tinha apenas um problema que atrapalharia.Disse que mais tarde daria a resposta definitiva, mas aceitaria a proteção a partir daquele dia pois alguns corvinais a perseguiam.Devia dinheiro a eles.
Não se importou em ajudá-la, em troca, gostaria que ela o ajudasse a carregar sua mochila até receber a resposta. Sentia que sua bolsa lhe atrapalhava quando andava com as muletas.
***
Durante a aula de poções, os alunos pareciam calmos estudando.Estavam separados em duplas de pesquisa sobre tipos de poção para o sono profundo.Remo, ajudava Pedro, Lílian fez parceria com Franco Longbottom e Tiago preferiu ficar sozinho, já que Sirius estava cabulando aula.Como sempre foi prodígio, não se importava muito com trabalhos sobre assuntos novos.Desenhou a aula inteira.Primeiro fez uma fênix brigando com um enorme Basilisco.Ficara muito bom.Num outro papiro, fez sereios.E por último, um pomorim amarelo-forte.Tentava ser distrair com aquilo.Não dera muito certo, só pensava no que Lílian dissera.Principalmente a frase: Você não faz o meu tipo.
Queria entender o porquê.Talvez fosse o modo de se vestir, pensou.Sempre andou com a gravata bem frouxa, camisa entreaberta e o sobretudo levemente amassado.Gostava das roupas mais soltas, de preferência diferente dos outros.
Perguntava-se qual seria o “tipo” dela.Ele, de certa forma, já fazia sucesso com as garotas.Embora, poderia compará-lo com Sirius, que já no segundo ano tinha um fã-clube formado oficial.Tentou formular uma resposta.Não conseguia.
Amassou seus desenhos, jogou para trás.Pegou um pergaminho limpo.Olhara fixamente para Lílian, sorrira para ela, que não o viu.
Com traços leves, fez o formato do fino rosto dela, lábios perfeitos, olhos profundos, cabelo até os ombros.De todos seus desenhos, aquele tinha ficado melhor.Tinha que admitir, talentoso com o lápis, nunca fora. “Nada mal.”-disse.
No final da aula, o professor passou-lhes muitas tarefas sobre a matéria nova.Anotaram e foram para a próxima aula.Guardou seu desenho mochila, enquanto ia a aula de Transfiguração.Preocupou-se por não ver Sirius na troca de aulas.Imediatamente imaginou Sirius novamente, assim como Remo também tinha pensado.
Os dois trocaram olhares, parando na porta da sala.Quando viraram para fugir de McGonnagal, infelizmente ela fora mais rápido.
-Onde pensam que vão? – perguntou puxando-os pelas orelhas para dentro. – Sr.Lupin,com todo o respeito, você é monitor, então, dê o bom exemplo!E Sr.Potter perdeu muitas aulas minhas, ficará atrasado na matéria!!!
Esfregavam a pontas das orelhas vermelhas.Sentaram no fundo nenhum pouco animados.
-Se teremos que ficar aqui, pelo menos vamos tentar aprender algo útil.
-Não, obrigado. – disse Tiago fazendo careta. - Sei a matéria faz tempo, e aposto que Sirius deve ta passeando com alguma garota pela escola. – tentou se convencer disso. - Vou dormir.
Ele sacou sua varinha e murmurou um feitiço.Uma luz forte saiu rapidamente.Automaticamente, a pena dele escrevia tudo que a professora ditava.Bocejou e cruzou os braços na carteira e deitou a cabeça.Pedro e Remo respiraram fundos e voltaram à atenção à matéria.
Aulas se passaram, Sirius não aparecera.Almoçavam olhando para os lados na esperança de que ele surgisse.Lembravam do sufoco dias atrás procurando o amigo.Tiago brincava com os brócolis no prato esperando.No seu terceiro copo de suco de abóbora, viu o maroto de muletas acompanhado de Mona se aproximando devagar até mesa.
-Oi, gente.Deixaram algo pra mim? – sentou-se com ajuda de Mona que também sentou ao seu lado.
-Onde estava? – disseram Tiago e Remo sérios.
-Puxa, então é assim que me recebem? – sorri marotamente enquanto colocava um enorme bife mal-passado no prato.Deu uma espiada no prato de Tiago a sua frente. – Ainda de regime, meu caro Pontas?
-Qual o problema de gostar de salada!?E não mude de assunto.
Apontou para ele com o garfo, ainda mais nervoso.Sirius ignorou enfiando metade da carne na boca.Engolindo com seu suco.Mona roubou com seu garfo a outra metade de seu bife (era o último que tinha sobrado, ela também queria muito).Ele resmungou e ela pegou o copo de suco dele ignorando os olhares assustados.
-Tente ver o nosso lado, - disse Remo tentando fingir que não viu. – Da última vez que você sumiu, só voltou depois de dois dias!Sem dizer que estamos acostumados a receber notícias quando resolve cabular mais de uma aula.
-Esqueceu de um detalhe.Eu sou um Ma-ro-to!Os Marotos não tem que a avisar a mamãe que horas vai voltar. – colocou o seu bife de volta ao seu prato.
-Ele tem razão. – concordou Pedro, que também almoçava com eles.
-Desisto! – disse Remo indo para a aula de História da Magia.
-Hey, Mona. – disse Tiago. –Se você é da Lufa-lufa, o que faz na mesa da Grifinória?
-Eu quero que ela fique aqui! – disse Sirius puxando-a para perto de si. – Algum problema?
-Nenhum!Não sabia que estavam namorando... – brincou.
-Estão namorando? – disse um menino do lado de Tiago que entrou na conversa. – Você não tinha me contado essa novidade!Parabéns. – sorriu. – Ô, Fábio!!Não sabe da última!Mona arranjou um namorado, é Sirius Black!! – berrou virando-se para o irmão mais velho ao lado que se espantara.
Alunos em volta ouviram e exclamaram.Sentaram em volta dela consolando-a.Tiago e Sirius a tiraram da mesa antes que suas ex-namoradas e membros do seu fã-clube tentassem feri-la seriamente.
Como estavam longe, para provocar Sirius berrou em alto e bom som o quanto a amava.Logo, ela tapou a boca dele poupando-se da humilhação.Como não teria mais jeito, aceitou ser a namorada “falsa” dele.Ele sorriu e marcou um encontro com ela depois de uma semana, quando a lua cheia não estivesse mais no céu.Os rapazes foram para sua sala e Mona resolveu voltar para Ala Hospitalar, queria conversar com Anne.
Não poderia naquele momento falar com sua amiga porquanto dormia.Como odiava estudar, disse a enfermeira que ainda estava com dor de cabeça e descansaria em sua cama.
Viu que Almofadinhas tinha esquecido sua mochila consigo.Pegou-a e não pensou duas vezes, começou a fuçar nos livros dele.Achou um pequeno caderno com a capa velha.Lá, cada página tinha o nome de uma garota, sua “casa”, quantos tempos estiveram juntos, melhores momentos e os piores momentos.Ria a cada página imaginando as cenas.Correu para a última página.Leu atentamente cada palavras escrita.Rancou a folha e guardou o caderno de volta na mochila.
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