Dudey Dursley
..:~°*Capítulo 1*°~:..
“Dudley Dursley”
Harry acordara exausto. Ouvira tia Petúnia aos berros havia 5 minutos, imaginando que tio Valter devia ter sido demitido pelo dono da firma de perfurações Grunnings do cargo de diretor da firma. Harry estava agora na casa dos tios por pura opção, pois era o desejo de Dumbledore quando era vivo., mas só ia passar uma noite.
Harry não se preocupara em levantar da sua cama, pois nunca seus tios tiveram interesse em seus problemas emocionais. Após ter ouvido mais cinco minutos, não estava mais agüentando aquela voz estridente e foi ver se tinha algum modo de poder azarar tia Petúnia sem ser percebido (seu aniversario de dezessete anos seria no dia seguinte).
Harry espiou pela porta entreaberta da cozinha. Tio Valter também estava chorando (o que Harry achou que nunca iria ver na vida, mas fantasiava esse momento), mas seu choro não chegava aos pés dos gritos agudos de Petúnia.
De repente se deu conta de um detalhe: seu primo Duda não estava ali. Estava sim! Não materializado ali na cozinha, chorando com os pais, mas sim em uma foto de quando tinha 13 anos no Jornal Matinal na TV.
A jornalista anunciava:
“... o corpo do garoto foi encontrado em uma pequena rua chamada Germany street, incrivelmente sem nenhum traço de tortura, tiros ou qualquer tipo de violência. Imagens da cena do crime não serão transmitidas em respeito dos pais do garoto. Dudley era campeão de Pesos Pesados Junior”
“Os detetives já começaram a investigar a estranha aparição do garoto morto, que vem acontecendo freqüentemente hoje em dia causando terror em muitos. Aqui é Gweny Strackhard do Jornal Matinal de Sábado”
-Impossível - rosnou tio Valter, ligeiramente menos agressivo por motivo do choro - Simplesmente impossível! Meu filho morre ilogicamente, não nos mostram nenhuma foto, nem sequer nos ligam e a única coisa que falam é que estão investigando. Investigando... Investigando... EU QUERO VER MEU FILHO, EU QUERO SABER O QUE ACONTECEU, EU QUERO...
Mas seu grito não resistiu ás lagrimas e tio Valter caiu ajoelhado, tentando inutilmente berrar. Tia Petúnia agora parecia que ia explodir (o que era uma hipótese impossível com toda sua magreza) de tanto chorar. Seu rosto passara de vermelho berrante para roxo púrpura.
Harry ainda estava espionando, quando tio Valter reuniu forças e se levantou. Harry engoliu em seco, tio Valter tentava olhar com fúria (pois não conseguia).
-Ligue para a policia investigativa - mandou tio Valter, com uma fala rouca e fraca.
-Não vou ligar – Harry respondeu com fúria, sabia que nada iria fazer mudar de idéia.
-LIGUE! Você ainda não completou dezessete.
Harry realmente não ia ligar, mas um pouquinho de piedade fez ele ir ao telefone.
Harry saiu pisando forte em busca da lista telefônica, quando achou na pagina 347 o telefone da delegacia de investigação de crimes (DIC) e se apressou em ligar. Ao teclar os números perguntou:
-O que eu falo?
-Fale que quer informações sobre seu primo fale que quer saber tudo – respondeu Valter.
-Mas não quero – replicou Harry em tom de desafio. Na verdade queria saber, mas não pela conclusão da policia trouxa, que sabia ele, nunca iria achar a verdadeira causa da morte.
O delegado, como Harry prevera, não havia chegado a nenhuma conclusão, o que fez tio Valter ficar numa cor verde muito estranha. Harry achou que seus tios estavam prestes a vomitar 8 litros de jato.
Seus tios foram para a delegacia, Harry ficou em casa, instruído de não tocar em nada, para pensar e escrever para seus conhecidos. Aquele dia, concluiu Harry, ia ser enorme! Começou a escrever as cartas. Sua cabeça formigava, mas sabia que não conseguiria mais dormir. Harry passou o resto do dia e a tarde inteira sozinho, vagando pela casa. Tinha vontade de fugir dali, mas sabia que não estaria tão seguro no Largo Grimmauld quanto ali, e também prefiria ficar sozinho do que na companhia de Monstro, seu elfo doméstico. Os tios chegaram ás 7:00 mais bravos (provavelmente porque não descobriram nada) porem continuavam aflitos. Passaram a madrugada no silencio, enquanto Harry deitado continuava aprofundado em pensamentos.Ainda não acreditara no que acontecera. Mais aliviado de ter enviado as cartas á seus amigos, desmaiando de sono, Harry dormiu inesperadamente.
-Harry – Harry acordou assustado, ouvindo uma voz masculina que conhecia muito bem.
-Fred? Jorge? – perguntou Harry.
-Pois é – respondeu Jorge – papai tá aqui observando um negócio que faz vento.
-Ah – respondeu Harry com um ar de riso – é o ar condicionado. Mas, o que exatamente vocês estão fazendo aqui?
-Viemos te buscar, Harry – explicou Fred – Caso você não saiba, Gui e Fleur vão se casar daqui a dois dias. – Harry tinha tantos pensamentos que havia esquecido desse detalhe.
-E como vai Hogwarts? – perguntou Harry sem interesse, sabendo que não ia voltar para a esola.
-Bem, o Ministério está vendo o caso há um pouco mais de um mês - gritou o Sr. Weasley lá de trás, fazendo com que os garotos pedissem para ele falar mais baixo – Mas se abrir, Minerva será a nova diretora é claro. Amanhã teremos uma reunião, a penúltima creio eu para reolver o caso. Tudo está dando certo para que a escola se abra, mas ainda há muitos daqueles que não acham seguro. Harry você virá comigo para fazer seu teste de aparatação – disse ele sorrindo e baixando a voz.
Harry ficou abobadado com a notícia, não estava preparado para o teste.
-Mas... – tentou argumentar Harry.
-Vamos, papai? – Perguntou Jorge.
-Ah, vamos! Harry me esqueci, meus parabéns! Vejo que acabou de completar sua maioridade – disse senhor Weasley apertando a mão do garoto – Você já sabe aparatar, mas será melhor que o ministério não mande outra carta para destruir sua varinha. Então, segure em meu braço. – Harry obedeceu.
Ouviu-se um baque terrível e Harry sentiu a desagradável situação de aparatar novamente.
==>CONTINUA<==
XD
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