O passeio na floresta
O dia seguinte amanheceu ensolarado e agradável, nem dava vontade de ficar na cama. Assim que acordou, Rony foi ao banheiro escovar os dentes e desceu para tomar café. Todos já estavam sentados à mesa:
_ Bom dia!
_ Bom dia! - disseram todos.
_ Ué pai, ainda está aqui em casa? - perguntou Rony bocejando.
_ Me deram folga hoje. - disse Arthur.
Folga? Bem se via que o Ministério não acreditava mesmo no retorno de Voldemort.
No lugar do bule de sete bicos, havia outro de um bico só, um bule trouxa, que certa vez Arthur trouxe de presente para a esposa.
Rony sentou-se ao lado de Mione. A menina sorria para ele, o sorriso mais bonito que já vira na vida:
_ Bom dia Ronald!
_ Bom dia!
Mione já havia terminado seu chocolate quente e estava pronta a se levantar:
_ Mione...
_ Fala Rony.
_ Quer passear na floresta?
Hermione olhou surpresa para ele.
Tinha mesmo feito aquilo? Quer dizer, ia ser quase um encontro, desejava que Mione não tivesse ouvido nada:
_ Bom.. claro! Só vou trocar de roupa e já venho.
_ Tudo bem!
Saíram de casa sem falar nada um com o outro, talvez por constrangimento, talvez por falta de assunto. O fato era que Rony não acreditava até agora que tinha feito aquele convite, mas se sentia feliz e aliviado por Mione ter aceitado.
Chegaram à uma enorme clareira e sentaram-se em um pedra. O vento contra eles os aliviava de qualquer calor que estivessem sentindo. Continuaram calados, sem olharem um para o outro. Até que o silêncio foi quebrado pela menina:
_ Pode falar agora Rony, não tem ninguém ouvindo.
_ Falar o que?
_ Bom, então pra que você me chamou aqui se não pra me falar alguma coisa que os outros não pudessem ouvir?
_ Ah Hermione, tava muito calor lá em casa e aqui na floresta é mais fresco.
_ Ah tá. - falou Mione se virando para o lado tentando esconder sua tristeza.
_ O que você pensou que fosse?
_ Não, nada de importante não. Vamos voltar pra sua casa agora porque eu prometi emprestar um livro à Gina e... ela tá lá me esperando.
Voltaram para casa em silêncio novamente, Mione mais à frente. O que será que tinha feito de errado dessa vez?
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