A solução de Gina
Molly já havia chamado por Rony tres vezes, mas seu corpo se recusava a obedecer, havia tido uma noite tão boa, todas as suas preocupações pareciam ter desaparecido, havia sonhado, não se lembrava nem com quem e nem onde estava, mas sabia que tinha sido uma sensação incrível.
Ainda cambaleando de sono, Rony desce as escadas d'A Toca e senta-se na mesa para tomar café. Arthur já havia saído e Fred e Jorge acabavam de devorar suas rosquinhas. Gina parecia ter tido uma noite horrível, os cabelos ruivos estavam bem bagunçados, umas leves olheiras pareciam ter se formado por debaixo de seus olhos e uma espinha enorme ( que não estava lá no dia anterior, bom, pelo menos que Ron não tivesse notado) estava em sua testa sardenta.
Um exemplar de "O Profeta Diário" estava sob a mesa. Ele o folheia um pouco, mas não encontra nada relacionado a Voldemort:
_ Rony, você não acha uma boa idéia?
_ Aham Gina, é ótima - disse Rony intertido com um novo artigo de Rita Skeeter falando horrores de Olívio Wood, que agora era jogador reserva do Puddlemer United.
_ Mas você nem escutou o que eu falei com a mamãe!
_ Claro que escutei Gina.
_ O que eu disse então?
_ Ah, você perguntou pra ela se podia caçar gnomos no jardim e parar de me encher o saco.
_ Não! Eu perguntei se podíamos convidar Mione para vir para cá também, já que Harry vai vir.
O coração de Rony deu um salto tão forte e desesperado que achou que até Gina tinha ouvido, sentia suas bochechas sardentas queimarem:
_ Mione?
_ É, porque? Tem algum problema? Ela é sua amiga não é? Não quer que ela fique segura?
_ Ah sim, claro!
_ Já falei com a mamãe e ela disse que tudo bem, vou mandar uma coruja pra ela agora mesmo! Me empresta o Pichitinho?
_ Claro Gina, está lá no meu quarto.
Agora era decisivo, sabia que quando visse Mione novamente, descobriria o que sente realmente por ela.
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