de volta ao ministerio
Na manhã seguinte, todos ainda dormiam quando a Sra. Weasley acordou Harry. Ele foi para cozinha e lá encontrou o Sr. Weasley já vestido tomando café.
-Bom dia, Harry.
-Bom dia Sr. Weasley.
Ele estava sem a menor fome, mas depois de insistentes tentativas da Sra. Weasley de faze-lo comer algo, acabou aceitando torradas com geléia. Ele estava nervoso, da ultima vez que esteve no ministério, teve que lutar contra Voldemort e no mesmo ano antes fora julgado por uma corte inteira mas felizmente fora inocentado.
-Vamos, Harry - disse o Sr. Weasley olhando o relógio - temos hora.
Harry se levantou, agradeceu a Sra. Weasley pelo café e foi se encaminhando para a porta. No caminho ao ministério, Harry ficou imaginando o que esperaria por ele, mas nenhuma idéia que tinha fazia muito sentido.
Chegando lá entrou na cabine telefônica, o Sr. Weasley os identificou e os dois entraram. O lugar estava impecável, nem parecia que a menos de dois meses Dumbledore havia travado uma luta com Voldemort.
Quando chegaram ao elevador o Sr. Weasley disse:
-Harry é no ultimo andar, vá que eu mais tarde te encontro.
-Tudo certo.
Logo que Harry entrou no elevador e leu a plaquinha dos andares, deparou com o andar do Departamento de Mistérios. A sua consciência dizia que ele devia esquecer aquilo e apertar o botão do ultimo andar, mas ele não resistiu olhou bem para a placa do Departamento de Mistérios, e foi pra lá que Harry decidiu ir.
Chegando no 4º andar (era lá o Departamento de Mistérios), Harry, viu que estava só. Não havia ninguém lá, nem trabalhando, muito menos rondando à toa. Desde de que Voldemort por lá passara, foi impedida a presença de qualquer naquele andar.
Harry reconheceu a primeira sala, seguiu em frente, diferente da ultima vez que estivera lá, ele sabia exatamente o caminho que devia tomar, para chegar ao lugar que queria, passou a segunda sala, a terceira... e foi andando até que cegou aquela porta que por muito tempo atormentara seus sonhos. Não soube resistir e acabou abrindo-a.
Estava agora na sala onde ele e os amigos lutaram contra os comensais da morte, onde vários bruxos tombaram, inclusive Sirius. Deparou-se então com aquele véu, aquele maldito véu que separava ele do padrinho. Sentiu uma raiva imensa daquele lugar, e daquelas pessoas que haviam estado ali com ele aquela noite.
Harry começou a se encaminhar para dentro daquela nevoa pensando em quantas pessoas queridas iria ver se ali conseguisse entrar. Primeiro iria finalmente ver Tiago e Lílian Potter, depois seu querido padrinho Sirius Black. Sinceramente, isso era um ótimo motivo na sua opinião para atravessar aquele véu.
Teria prosseguido se uma voz não o tivesse chamado.
"Potter, por que fazer isso?".
-Quer parar! Eu vou e...- nesse momento parou. Havia passou soando bastante silenciosos.
Quem estaria ali? Seria Voldemort? Quem quisesse que fosse, Harry não estava gostando nadinha daquilo. Sua pergunta foi respondida quando subitamente a porta se escancarou e de repente...
-Que bom encontrá-lo Harry! Sonhei com isso as férias interas!
-Prof º Dumbledore?- disse Harry sem acreditar no que via
-Sim, Harry, eu mesmo! Devo lhe dizer que nos assustamos quando Arthur disse que você já havia chego no Ministério. Então a Alastor me refrescou a memória, dizendo os últimos acontecimentos, e... Vamos Harry, chega de papo.- disse Dumbledore, vendo a cara de "não estou entendo nada" que o garoto fez.
Dumbledore levou Harry a sala de Fudge. Lá estavam Cornélio Fudge, Olho Tonto Moody, Tonks e o Sr. Weasley. Harry cumprimentou todos e agradeceu a Moody e Tonks, essa lhe disse baixinho "Sabe o presente do Olho Tonto? Pois é, fui eu que dei a idéia, sei como as coisas em Hogwarts são, estudei lá".
Harry e o diretor se sentaram.
- Harry, - começou Fudge - imagino que você saiba os motivos pelos quais está aqui.
-Para ser sincero - disse o garoto meio envergonhado - não sei não.
- Bem em primeiro lugar, quero me desculpar por não ter acreditado em você. Eu estava fora de mim, obcecado pelo poder que tinha. Isso trousse conseqüências, que você já sabe quais são. Prejudiquei todos, especialmente você e estou arrependido.
- Tudo certo - disse o garoto sem acreditar muito no arrependimento de Fudge - o que está feito, está feito.
-Bom, a segunda coisa é um pouco desagradável.
-Do que se trata?
-Bem eu gostaria como realmente foi na noite em que Você-Sabe-Quem voltou.
- Pelo amor de Deus Cornélio! Eu e Moody estivemos lá sabemos e te contamos o que exatamente aconteceu!
Quem falou isso foi Tonks, ela que agora tinha cabelos vermelhos, estava de pé e parecia realmente irritada. Harry gostou da solidariedade da amiga pois ela sabia que para o garoto aquele era um momento difícil, e que não estava com vontade de falar sobre aquele assunto.
-Não importa, preciso saber a versão do garoto, é até agora o meu trabalho.
-Eu não quero falar sobre isso.
-Mas Harry...
-Por favor, Cornélio, respeite a decisão de Harry - disse o Sr. Weasley.
Harry olhou para Dumbledore pedindo ajuda, o bruxo apenas retribuiu o olhar, sorriu e piscou o olho. Era disso que o garoto precisava, respirou fundo e disse.
-Tudo bem, eu conto.
-Harry, não se sinta obrigado a fazer isso - disse o Sr. Weasley.
-Não me sinto obrigado, fugir do passado não vai muda-lo.
-Ótimo - disse Fudge - agora conte o que aconteceu, desde o começo.
Harry começou, mas como lhe foi pedido. Contou do sonho com o Sr. Weasley, das dores de cabeça constantes que tinha. À medida que contava a historia seu coração ficava apertado e ele ia ficando nervoso. Chegou então à parte do segundo sonho que teve, o sonho com Sirius, uma armadilha de Voldemort para atrair o garoto. Ele respirou fundo seu coração mais apertado do que nunca, mas ele continuou. Contou como fugiram da Umbrige, e fora ao ministério em cima dos Testrálios, narrou em detalhes os caminhos que tomou dentro do departamento de mistérios, a luta contra os comensais da morte - contou claro, o nome de cada um deles - e a salvação dele que fora a chegada de Sirius, Lupin, Moody, Tonks e os outros.
- Foi ai que Sirius... - ele engoliu em seco, uma lagrima escorrendo pelo canto do olho - atravessou o véu.
- Eu acho que por hoje basta, Cornélio - disse Dumbledore se levantando e botando a mão no ombro de Harry.
O garoto ficou muito agradecido com a atitude do diretor, mesmo que quisesse, não conseguiria falar mais nada. Harry se levantou também e foi encaminhado até a porta pelo Sr. Weasley.
-Vamos Harry, vamos pra casa.
Antes de sair Harry ouviu a voz de Tonks o chamando.
-Ei, Harry, nos vemos no jantar!
-Han? - mas não dava tempo, Moody já tinha fechado a porta da sala de Fudge.
-Sr. Weasley. - disse Harry - o que a Tonks quis dizer com aquilo?
-Não sei, acho que Molly a chamou para jantar.
"Comentem!!!!! ideias (me mandem por mail), criticas (de preferencia construtivas hein!), TUDU!!!."
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