Ilusão do Natal Futuro
Ele acordou com o corpo todo dolorido, mas tudo estava em seu devido lugar e Nagini dormia calmamente próxima a
lareira...
_ Uuuhááááá!... nham, nham, que sono! _ LV levantou-se se espreguiçando.
_ Mas não é hora de dormir! _ disse uma imagem de capa longa e uma roupa estranha, com os cabelos presos com um monte de contas e com uma espécie de bastão na mão, logo atrás dele _ Agora vamos para o futuro!
_ AAAHHHH! CHEGA! Chega! Chega disso! Fantasma! Espírito! Que alucinação é você agora?!
_ Alucinação, não! Sou uma Imagem Borrada do Futuro!
A em off: NÃO, L! É ILUSÃO! I-LU-SÃO!
_... É... Sou uma Ilusão do Futuro!... acho... Ah, vamos logo que a minha não vai demorar tanto!
O bastão iluminou-se na parte maior e a sala desapareceu...
(ZÓIM!)
Eles se materializaram (Bzóinzóin) em um cemitério. A neve caia devagar e o céu mantinha um cinza pesado.
_ Onde estamos agora? _ perguntou LV olhando em volta.
_ No seu último destino, a sua última morada. _ a Ilusão apontou para uma lápide logo em frente deles.
Aqui jaz Tom Riddle. O que se alto denominava Lorde das Trevas e que foi derrotado pelo único que sobreviveu a sua mortal maldição: Harry Potter.
_ risc, risc, risc, rabisc, risc, risc, rabisc... _ Ilusão.
_ O-me-ni-no-da-tes-ta-ra-cha-da-que... _ LV lendo.
A em off: L! PÁRA DE RABISCAR A LÁPIDE DOS OUTROS!
_ Mas faltava essa partezinha! _ choramingou a Ilusão tentando apagar o que tinha escrito com o bastão.
P em off: Apaga logo e continua!
_ Suas chatas!... _ a Ilusão apagou os rabiscos com um movimento do bastão.
_ Isso já era meio óbvio que ira acontecer. _ disse LV _ Já que eu não consegui a Pedra Filosofal, mesmo...
_ Quietinho, Tom-Tom! Agora sou eu quem fala! _ a Ilusão também tapou a boca de LV _ Depois de ter passado pelo seu passado e presente, esse futuro não tem nada a te dizer?... Você tinha que ser tão malvado? Olha ali no que deu! Se você fosse um pouquinho menos anta, e assistisse alguns filmes, veria que não é assim que se faz as coisas. Você estragou a vida de todo mundo e estragou a sua também!... Eles poderiam ter sido felizes e por tua culpa eles não são...
quero dizer, alguns mais ou menos, mas... Enfim! Poderia ter sido diferente!
_ Hunfuhunfuufunf!
_ Ainda não acabei! Olha... você está recebendo de grátis uma chance de inverter essa situação! _ ela apontou para a lápide de novo _ Você morrendo ou não, essas pessoas vão reconstruir suas vidas! E você só pode perde-la, ou... recuperá-la!... Então, o que acha?
_ HUNUHUFNUFNUFUNNN!
_ Ah, desculpa. (Zóin)
_ Eu acho que vocês são loucas!
_ Não é essa a sua fala! Você tem que falar que se arrepende de tudo!
_ Eu não vou me arrepender!
_ Ah, vai sim! Acha que esse equipamento todo, esse pó de Pirinpinpin ou alguma coisa parecida, não saiu caro?! Não gastamos todas as nossas economias nesse conto para você ficar fazendo bico no final, mocinho!... Vamos de novo!
(ZÓINREBOBINAR)
_ Isso era lógico que aconteceria...
_ Mas, você não queria ser, anhm, imortal? _ ela parou para pensar _ De qualquer maneira poderia ser diferente por que poderia estar escrito assim: Aqui jaz o terrível Lord Voldemort que se arrependeu de todos os seus erros e morreu em paz, não pelas mãos do menino que sobreviveu...
_ Queeeee diferença! _ LV _ Posso ir embora agora?
_ Tom-Tom! _ repreendeu a Ilusão indignada _ Você tem que se arrepender!
_ Tchau! _ LV. _ Fui! Hasta la vista!... _ ele parou olhando em volta _ Pra onde eu moro, hein?
A em off: Manda ele para a análise no Cantinho do Tom-Tom, L!
_ Eu não! Não tô a fim de ficar mais um hora com esse cabeça-dura!
P em off: Vai logo então!
_ É... _ tentou recomeçar a Ilusão enquanto flutuava sobre o túmulo _ Se o senhor fosse bonzinho, à essas horas poderia estar ceiando e comento doce na casa... casa de... Casa da Charlotte! É, na casa dela... ela poderia te perdoar... daí você ia estar... comendo doce! é... doce... Não me olha assim! Eu sei que no fundo a minha personagem é boazinha!... Bem no fundo... Sabe, acontece que ela tem um gnomo feio que mora debaixo da ponte do coração para o fígado... não, fígado,
não... Acho que é um dos rins...
A em off: Do cérebro, L!
_ Cérebro! É isso! ...Anhm... Ele não me escuta! Socorro aqui!
P em off: Bate nele!
_ Com o que?
A em off: Com o seu bastão jedi, anta!
_ Ah, é! Tom-Tom! Pensa rápido!
_ Anhm? _ LV.
(TÓINZOINHÓIN)
Meia hora depois...
LV acordou em sua poltrona, na sua sala (que incrivelmente estava normal) com a sua cobra dormindo em frente a lareira.
Ainda espantado com todos esses acontecimentos, os quais não sabia mais dizer se eram reais, ele torceu o rosto confuso.
_ Anhm?... Nagini! Por acaso... Ah, deixa para lá. Hora de dormir! Amanhã vamos roubar alguns presentes de Natal de criancinhas bobas para você, que tal Nagini?
_ Shiiiiiihhhsss! (Oba! Oba!)
_ Então vamos!
Enquanto isso, no telhado:
_ Deixa eu ouvir também! _ chorava L pulando em roda das amigas que tentava se debruçarem sobre a chaminé da lareira do LV.
_ Ai! Tá quente!
_ Deixa que eu faço, A! Eu tenho essas super luvas de couro de dragão que (tssssss!) AUUU!
_ P! Coloca essas luvas antes!
_ ... foi mal... Não tô ouvindo nada... Acho que ele já foi dormir.
_ Aaaah... e agora? _ perguntou L.
_ Não sei quanto a vocês, mas eu estou morta! Nunca trabalhamos tanto em um fic... _ disse A praticamente desabando deitada no telhado.
_ Pior... _ P seguiu o exemplo da amiga.
_ Apesar de tudo, foi divertido, não foi? _ perguntou L se juntado a elas.
_ É... o céu está bonito hoje, não?
_ Claro, A, essas nuvens cinzentas carregadas dão um toque todo especial para uma noite de natal. _ resmungou P.
_ Olha! Um coelhinho!
_ Onde L?!
_ Ali, P!
_ Parece mais um dragão iluminado... _ sugeriu A _ ...Acho que ele está vindo em nossa direção.
_ AAAAHHH! É UM RAIO!!! _ P agarrou as amigas pelas vestes e pulou com elas do telhado o mais rápido que pôde.
KABUUUUUUUUUMMMMMM!!!
O raio fez um baita estrago enorme no telhado de LV.
_ Ahm... _ L.
_ Wow! _ A.
_ ... será que o Tom-Tom se machucou? _ P.
_ Deve ser um castigo divino por ele não acreditar no nosso aviso!
_ QUEM TIROU O MEU PÁRA-RAIOS DO TELHADO?!!! _ um LV um tanto chamuscado saiu bufando para fora da casa.
A E P lançaram um olhar mortal para L que tentou se defender:
_ Não tenho culpa se não tínhamos mais dinheiro para comprar um bastão decente!
_ AHÁ! AÍ ESTÃO VOCÊS SUAS FANTASMAS DE ARAQUE!
_Sujô! _ A.
_CORRE! _ Novamente P agarra as amigas e somem de vista enquanto o Lord Voldemort ainda soltava pragas e maldições.
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