A carta encontrada
Queria agradecer os vosso comentários e votos....espero que continuem a gostar...vou esclarecer o comentário da Lady.MyaH: é que eu sou portuguesa e nós falamos na segunda pessoa do plural e eu não me dou muito a escrever em brasileiro mas espero que continues a ler a minha fic....bjs pa vcs********
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Às oito da noite, ele foi jantar com os seus amigos com se nada tivesse acontecido. Só Harry é que às vezes lhe mandava olhares significativos. Ron percebia o que ele queria dizer, mas fazia que não via. Hermione levou o jantar a olhar preocupada para Ron.
- Ron, estás bem? Não te vi esta tarde. Aconteceu alguma coisa?
- Não, não foi nada. – respondeu Ron e Hermione.
- Ai que nervos, Ron. Eu tenho aguentado, agora chega. Eu sou tua amiga e quando tens problemas, nunca vens falar comigo. Respondes sempre que não é nada, mas eu conheço-te e sei que desde o almoço que estás estranho. Pensava que confiavas em mim... – disse Hermione baixo, mas muito irritada. Ia embora mas Ron segurou-lhe no braço.
- Não é preciso ficares chateada, eu conto. É a menina misteriosa de ontem à noite.
Hermione engoliu sem eco. Ela pensou “Maldita boca, pois falas demais e agora tens de o ouvir a falar de outra.”
- O que aconteceu? – perguntou ela, faltando-lhe a voz.
- Eu descobri que ela era, mas não lhe posso dizer.
- Porquê?
- Eu adoro-a e acho que ela não vai ficar contente de saber que sou eu.
- Ah, pois. Desculpa, mas eu não posso-te ajudar.
Ela foi-se embora e ele ficou a olhar espantado sem perceber o que aconteceu.
Depois do jantar foi para o dormitório e adormeceu.
No dia seguinte era sábado e ele acordou cedo. O trio encontrou-se e passaram o dia a brincar na neve. À noite, Ron foi para os jardins de Hogwarts e andou por lá à procura das respostas que ele tanto precisava, só que uma coisa fez com que ele parasse. Precisamente no lugar onde Lius e Nany beijaram-se, havia uma carta dobrada por baixo de uma pequena pedra. Ron hesitou, não sabia se havia de ler ou não. Ele nem sabia se era para ele mas por via das dúvidas foi buscar e estava escrito “Para Lius”. Imediatamente reconheceu a letra de Hermione. Guardou a carta no bolso e foi até ao dormitório. Discretamente, tirou a carta e começou a ler: “Olá Lius. Não sei se ainda lembras-te de mim, mas eu como te prometi, não te esqueci. Nem sei se alguma vez vais encontrar esta carta, porque qualquer pessoa a pode apanhar, mas eu só seu o teu nome. Eu não achei um disparate aquela noite e adorei-te conhecer. Apesar de não saber quem és deixa a tua identidade ou uma carta no mesmo sítio onde deixei a minha. Da tua Nany.”
Ron acabou de ler e ficou preocupado. Harry reparou nisso.
- Há algum problema? – perguntou Harry.
- Olha.
Ron deu-lhe a carta e ele leu-a. Quando Harry acabou de ler, mandou um olhar a Ron que esta não soube interpretar.
- Já sabes o que vais fazer? – perguntou Harry.
- Sei exactamente o que vou fazer, apesar de me arrepender um dia por isso. – disse Ron e saiu.
Foi para a Sala Comum e escreveu uma carta que dizia ”Lamento, mas não posso-te dizer quem sou, aquilo não passou de uma noite e eu não quero compromissos. Foi bom, enquanto durou, mas não dá mais. Lius.”.
Ron tentou mudar a letra e foi pôr no mesmo sítio onde estava a outra sem querer pensar que estava a fazer aquilo a Hermione.
Ron voltou para o dormitório e encontrou Harry.
- Já fiz o que tinha a fazer. – disse Ron.
- O que fizeste?
- Escrevi uma carta a dizer que tudo não passou de uma noite agradável.
- O quê? O que fizeste?
- Isso mesmo.
- Eu não acredito. Ela vai sofre bastante.
- Eu sei, mas não podia dizer quem era. Ela aguenta-se. Eu sei que sim.
- Acho que fizeste mal, mas pronto. – disse Harry e foi-se deitar. Ron também foi e adormeceu rapidamente.
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