Sétimo Dia



Capítulo 8 – Sétimo dia
Manhã de Sábado, dia lindo, se não fosse por um detalhe: Gina estava fadada a passar o dia inteiro com Draco Malfoy. Teria que aturá-lo e isso era o que mais a irritava. Se vestiu e em menos de vinte minutos já estava sentada na mesa da Sonserina, tomando café da manhã.
Draco apareceu alguns minutos depois e lhe lançou um olhar significativo que Gina decifrou como: “me espere lá fora”.
Gina olhou para ele e concentrou toda a sua raiva em seus olhos, tentando passar uma mensagem do tipo: “você é um estúpido” ou “eu te odeio”, mas tudo o que conseguiu foi ver a si mesmo erguendo as sobrancelhas em uma expressão de desdém.
“Ah, dane-se”, pensou Gina, emburrada, saindo para o jardim e entrando em uma charrete.
Sentou-se e, mal piscou os olhos, e quando deu por si, ao seu lado estava sentada Pansy, e a sua frente Crabble e Goyle.
“O que vocês estão fazendo aqui?”, perguntou, forçando a voz para parecer grosseira como um Malfoy deve ser.
“Ué, vamos juntos, como nós sempre fazemos, certo?”, perguntou Pansy, com um ar sonhador.
Gina ficou com pena e permitiu que a menina ficasse perto dela e quando Pansy pegou em sua mão, embora quisesse espancá-la até a morte, resolveu apenas ignorar e ficar olhando para a paisagem que corria ao lado da janela.
nore-a e todo mundo fica feliz” repetia, como se num mantra.
Então, Pansy sorriu e levou a mão até a perna de Draco, aí, ela passou dos limites.
“Pelo amor de Deus, garota! Tira essa mão daí!”, berrou Gina, histérica e só percebeu o que tinha feito quando os três a olharam com uma cara de espanto.
XxXxX
Draco viu Gina se levantar e sair emburrada do Salão e depois viu Crabble, Goyle e Pansy levantando e fazendo o mesmo. Previu que Gina teria que se livrar dos três para que pudessem se encontrar em paz e conversar como pessoas civilizadas.
“Até parece...”, pensou ele.
Então, Harry sentou-se ao seu lado e Draco revirou os olhos involuntariamente, enquanto Rony sentava-se do seu outro lado e Hermione a sua frente.
“Gina, nós chegamos a conclusão de que você está muito estranha.”, disse Hermione, pegando na sua mão, Draco sentiu o ímpeto de puxar a mão das mãos da garota mas se conteve.
“Vocês acham, é?”
“Sim, você anda sumindo à noite... E não anda sendo fácil falar com você...”, disse Harry, passando a mão nos cabelos ruivos da garota, Draco fechou os olhos tentando se controlar para que não metesse a mão no meio da cara daquele palhaço.
“E eu não gosto disso. Você tem que me dizer onde está! Até parece que você pode ficar andando por aí a noite...”, resmungou Rony, olhando para Draco bravo.
“Que bando de intrometidos de merda!”, pensou Draco, incrédulo “Essa garota deve ter uma paciência de ferro para agüentar esses idiotas”.
“Você está bem?”, perguntou Hermione, depois de lançar um olhar severo para Rony, repreendendo-o pelo modo como havia falado da ruiva.
“Estou ótimo... a. Estou ótima.”, resmungou Draco, revirando os olhos. “Bom, agora eu vou pegar uma carrete antes que elas se encham de perdedores e sangue...”
“Ops...”, pensou Draco, olhando para os três apreensivos.
“sangue... porque... eu... tenho que ir!”, pulou de pé e saiu correndo.
O trio se olhou, confuso.
“Você ouviu o que ela disse?”, perguntou Rony, incrédulo.
“Até parecia com o Malfoy...”, concordou Hermione.
Os três se olharam e...
“Não... Isso é impossível!”, concordaram os três.
XxXxX
Gina sentou-se em um dos bancos enquanto esperava Draco chegar, dentro de pouco tempo o menino – em seu corpo – chegou.
“Vamos para a loja de lougros! Não tem ninguém lá!”, berrou Malfoy, para que sua voz fosse mais alta que a ventania.
Gina se levantou e, hesitante, seguiu logo atrás do garoto. Quando abriram a porta da loja, Gina entrou primeiro e depois Draco fez o mesmo, fecharam a porta lutando contra o vento forte e olharam, incrédulos, para a loja abandonada.
“Costumava ter bastante gente aqui...”, observou draco, passando o dedo na poeira sobre o balcão.
“Não... passe... o... meu... dedo... nisso...daí...”, resmungou Gina, fechando os olhos e tentando controlar a raiva.
“Ah, tadinha... o dedinho da princesa vai se desmanchar!”, caçoou Draco, enquanto estendia o dedo sujo de poeira na direção de Gina “O que acontece se eu passar isso na sua cara?”
Gina franziu o cenho.
“A cara é sua, Malfoy”
“Não na sua cara que é minha! Eu digo na sua mesmo...”, então, com um sorriso maroto, Draco passou o dedo na própria bochecha.
“Não faz isso!”, berrou Gina.
Draco, contente por conseguir irritá-la, continuou a passar poeira na própria cara.
“O que você vai fazer?”
“Comprar uma pasta na sua cara, porque ela ta ficando completamente vermelha”, gemeu Gina.
Draco olhou para o espelho e viu que a cara de Gina estava vermelha e inchada.
“O que... Ah... TÁ DOENDO!”, berrou Draco.
“Eu tentei avisar, eu sou alérgica a poeira, seu idiota!”.
E assim foi o primeiro dia que eles passaram juntos, em menos de vinte dias, tiveram que voltar para que Draco fosse internado na Ala Hospitalar, mesmo assim, combinaram de se encontrar no Domingo.

Continua...

N/A: Bom... Taí!
Espero que gostem!
Comentem!
Bjuuus.
Gi

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