Olhares dizem muito, apesar de
Capitulo 10 – Olhares dizem muito, apesar de não ter certeza do quê
-Então, quem abre a caixa?-perguntou Rony.
-Acho que o Harry, o principal é para ele. - falou Hermione olhando com atenção para a caixa.
-Não Mione, você é mais calma, acho melhor você fazer isso. -falou Harry, nervoso.
-Vocês me acham calma?-perguntou franzindo o cenho.
-Não. Mas você é a mais racional, além do que, a que mais fala e a que mais pensa, então você quando ver as coisas já pode nos dizer para que serve.
-Tudo bem, então. – falou Hermione respirando fundo.
As mãos de Hermione foram tremulas em direção à caixa e tentou abri-la. Não conseguiu. Eles ouviram um risinho fraco e viraram-se, Dumbledore sorria.
-Acredito que vocês conheçam algum feitiço que abra essa caixa.
Dumbledore falara com a voz calma e simplesmente os olhava. Eles retribuíram o olhar e não fizeram mais nada. Ficaram em silencio durante alguns segundos.
-Pensei que fossem mais inteligentes...
Nenhum dos três sabia o que falar para Dumbledore, disseram que ele nunca fala então ele estava falando agora?
-Desculpe por antes não responder, se fui grosso, mas... eu não posso falar sempre, sabe... – e deu uma piscadela. - agora, eu acredito que vocês tenham varinhas...
Os três ao automático tiraram suas varinhas dos bolsos.
-Muito bem!-Dumbledore sorriu como se estivesse falando com crianças. Então, de repente ficou serio. – Ora, o que há com vocês? Achei que estavam ansiosos para saber o que eu havia deixado para vocês!
-Queremos! – Harry conseguiu dizer.
-Então tentem!
Rony continuou olhando para Dumbledore, Harry olhou para a caixa e Hermione fechou os olhos e franziu o cenho, concentrada. Quando Hermione abriu os olhos, perguntou:
-É um feitiço que tem na caixa ou... algo mais complexo? – Hermione falara “algo mais complexo”, pois tinha medo que o que protegia a caixa ia além de seus conhecimentos.
-Um feitiço.
Hermione respirou aliviada.
-E o que tem ai dentro é para nós três, não é?
-Correto.
-Então, bom, o pouco que eu conheço do senhor... Eu poderia dizer que... Nós três teremos que fazer o trabalho juntos para abrir a caixa.
-Correto. – e Dumbledore voltou a abrir um sorriso.
Hermione continuou pensando.
-Mione, quantos feitiços existem que podem ser feitos em conjunto?- perguntou Rony.
-Qualquer feitiço, mas...
-Não, Mione! Estou falando que tem de ser feito em conjunto, se não, não funciona.
-Quase nenhum. – Hermione mordia o lábio inferior, enquanto pensava. – Teríamos que fazer um Ato Contratual Mágico? – Hermione olhou para Dumbledore, este apenas sorriu. – Mas como?
-Escrevam seus nomes em pergaminhos e coloquem sobre a caixa. O feitiço já esta feito, só falta vocês.
-E qual é a...-começou Hermione, mas não precisou terminar.
-Que vocês farão todo o possível para acabar com a Guerra e acabar com as horcruxes. Fazendo tudo juntos.
Hermione então conjurou três pergaminhos e uma pena com tinta e assinou seu nome e colocou em cima da caixa, o papel flutuou e ficou girando, a espera dos outros. Rony pegou o pergaminho e a pena e assinou no papel fazendo o mesmo que Hermione, agora, os dois papeis giravam sobre a caixa, quando Harry colocou seu nome em cima, os papeis caíram em cima da caixa e esta, abriu.
Hermione puxou a caixa para si. Tirou três livros lá de dentro.
-Esses são para mim...
A garota dirigiu sua mão novamente lá para dentro. Então Hermione começou: tirou primeiramente lá de dentro o Anel de Gaunt, um Honestímetro (serve para detectar feitiços de ocultamento e objetos mágicos escondidos), um envelope lacrado e por fim, Hermione tira lá de dentro a Espada de Griffindor.
-Uau. – disse Rony.
-Esses são do Harry, é sua vez, Rony.
Hermione tirou lá de dentro um Sensor de Segredos (detecta coisas ocultas ou falsas), o Apagueiro e então, tirou a Penseira.
-Vejo que vocês já pegaram tudo. Tem uma carta para vocês ai, mas não leiam agora, voltem para casa e depois leiam. Harry, o envelope que dei a você também não abra agora, olhe mais tarde. Vocês entenderão a importância dessas coisas, agora vão embora!
-Dumbledore, podemos perguntar uma coisa?
Mas ele não falou mais nada. Eles durante alguns minutos e de nada adiantou, e então colocaram tudo de volta dentro da caixa, chamaram a professora e voltaram para A Toca com Pó de Flu. Chegaram cansados e foram direto para suas camas.
***
Abriu os olhos com certo esforço, mas havia conseguido. Quando olhou para o lado viu Harry ainda dormindo e quando olhou pro relógio era 08h22min, não acreditou que havia acordado cedo e torcendo para que ninguém tivesse acordado ainda levantou-se e vestiu-se rapidamente desceu as escadas e viu sua mãe na cozinha lavando a louça, sozinha.
-Mãe? – ele perguntou incerto do que pretendia fazer.
-Rony? Nem acredito... Você nunca acorda tão cedo. Só a Gina está de pé. Vocês três chegaram muito tarde ontem à noite... Por isso deixei que vocês dormissem mais. Mas as nove já estarei acordando Harry e Hermione. Quer esperá-los para comer?
Gina já estava acordada. Isso talvez não fosse bom.
-Eu vou esperar. Mãe onde estão os outros?
-Ah. Trabalhando ou cuidando do casamento.
-E Gina?
-Ela está limpando o galinheiro lá fora.
-Mamãe... Eu posso te pedir um favor?
A Sra. Weasley virou-se e o encarou.
-Claro filho. Fale.
-Por favor, não conta pra ninguém?
-Não conto. Fala logo, Rony!
-Mamãe... Amanhã é o casamento e, sabe, eu gostaria de aprender a dançar e... queria saber se a Sra. não poderia me ajudar. – falou a última parte muito rápido, quase engolindo algumas palavras, mas a Sra. Weasley entendeu.
Rony sentiu suas orelhas ficando vermelhas e viu a mãe o olhando incerta.
-Claro que posso, mas porque você quer aprender?
-Eu quero dançar... com uma garota amanhã e...
-Que garota? Você gosta dela? – perguntou a Sra. Weasley interessada.
-Gosto mãe. Agora, por favor, você vai me ensinar?
-Sim, claro. Mas quem é a garota?
-Tudo bem, mãe. Ouve. Eu... gosto muito mesmo dela, ta bom? Mas... Bom, você vai ver amanhã. Quando eu dançar com alguém.
-Tudo bem. E porque não quer que eu conte pra ninguém?
Rony só a encarou e ela entendeu. Com toda certeza seria zoado pelos irmãos se estes soubessem.
-Então venha. – disse ela levando-o para a sala.
A Sra. Weasley ensinou Rony até perto das 9 e depois passaram o dia arrumando a casa para o casamento do dia seguinte. De noite, quando todos já estavam dormindo, a Sra. Weasley ensinou novamente a Rony e eles só foram dormir quando Rony já sabia dançar sem fazer nenhuma besteira.
***
Sexta-feira amanheceu ensolarada, e todos eufóricos pelo casamento. Muitos garçons contratados entravam e saiam da casa e todo mundo parecia estar correndo de um lado pro outro. Enquanto as garotas se arrumavam, os garotos recebiam quem chegava.
Harry e Rony recebiam e ou Fred ou Jorge levam as pessoas para seus lugares. Harry e Rony estavam esperando sozinhos mais convidados. Estavam escorados cada um de um lado de um portal mágico que havia sido colocado na entrada d’A Toca. Às vezes olhavam para dentro, às vezes olhavam para fora vendo se não viam ninguém chegando e conversavam.
Então viram alguém aparatando próximo e andando em sua direção. Já se prepararam para receber a pessoa e conversar um pouco até Fred ou Jorge chegarem e poderem levar a pessoa ao seu lugar. Quando Harry percebeu quem era não acreditou e olhou rapidamente para Rony que começou a respirar fundo e apertou os punhos.
Vítor Krum sorriu quando viu Harry e cumprimentou-os quando chegou.
-Olá. Como eston?
-Vitor. Eu não sabia que viria. – falou Harry procurando ele na lista de convidados.
Ele só sorriu. Dava para perceber que estava mais velho, parecia ter crescido um pouco e estava com mais músculos aparentes.
Harry o achou na lista
-Quem te convidou? – perguntou Rony com raiva aparente em seus olhos.
-Fleur me confidou... A gente se fala as veces ainda.
-Te achei na lista. – falou Harry querendo intervir na conversa dos dois. – Mas, então Vitor, muitos jogos?
Rony ainda o encrava, mas Vitor não respondeu então Harry ergue os olhos e viu que ele estava olhando para algum ponto atrás de si com um sorriso diferente nos olhos, viu Rony virar-se, os olhos do garoto brilharem e um sorriso um pouco abobado em seu rosto.
Harry virou-se automaticamente e quase perguntou se era uma das primas Veelas de Fleur. Quando a garota estava chegando mais perto, Harry viu quem era. Hermione estava magnífica. Não se lembrava de ter visto a amiga tão bonita nem se lembrava de quando ela tinha se transformado de menina para mulher.
Hermione trajava um vestido uma palma acima de seu joelho, era de um lilás claro, a saia do vestido era de seda com um tecido meio transparente. A seda vinha duas palmas acima do joelho, enquanto o transparente (que também era lilás) chegava a um palmo acima do joelho.Ele moldava bem sua cintura fina e as curvas de seu corpo, em cima ele se pretendia com duas fininhas cordas, ela estava com sandálias da mesma cor do vestido e seu cabelo estava solto, mas os cachos não estavam rebeldes, estavam bem definidos e conforme ela andava eles acompanhavam. Estava com um pequeno colar delicado, uma única pedrinha. E uma pulseira com uma borboleta dependurada, a borboleta quase da mesma cor do vestido. E um brinco não muito grande completava. Não estava muito maquiada. Nunca gostou disso. Só havia colocado um lápis e passou sombra da cor do vestido misturado um pouco com branco, rimel e gloss. em seus lábios que estavam abertos em um sorriso.
Chegou mais perto e cumprimentou-os.
-Oi garotos. – pareceu não ter visto Vitor ali. Até que este mostrou sua presença. Antes que qualquer um dos dois pudesse responder para a amiga.
-Hermio-ni-ni. Es-sta muito bonita. Estava com sautades.
Quando Hermione o viu pareceu meio assustada, mas em seguida abriu um enorme sorriso e antes que Harry ou Rony pudessem esperar ela estava em um abraço apertado com Vítor. Rony apertou mais fortemente os punhos como se estivesse tentando se controlar. Depois de longos aproximados 2 minutos eles se soltaram.
-Como você esta? – perguntou Hermione olhando nos olhos de Vitor.
-Bem... E focê?
-Estou ótima! O seu inglês esta melhorando bastante, Vitor!
Ele sorriu.
-Mione... – Harry falou.
-Que?
-Você sabia que ele viria?
-Eu sabia que Fleur o havia convidado. Mas não sabia se ele viria ou não. Por quê?
-Vocês tem se correspondido ainda?-perguntou Rony com chamas nos olhos.
Hermione revirou os olhos.
-Agora diminuímos bastante o folume de cor-r-respondencia, Hermio-ni-ni demor-ra par-ra responder minhas cartas. Ela fala estar sempre muito ocupada. – Vitor respondeu por Hermione.
-Eu estudo muito. - disse Hermione, enquanto colocava uma mecha de seu cabelo para trás.
-Focê esta ussando a pulse-i-r-r-a que eu te dei. – Vitor estava com um sorriso enorme e Rony fez uma carranca.
-Ah, sim. É uma das minhas favoritas. – sorriu a garota de volta.
-Quer dizer que ele te manda presentes, Mione? – perguntou Rony.
-Na verdade... – começou Hermione, mas Vitor foi quem respondeu.
-Essa foi ela quem escolheu. Eu ger-ral-lmente manto coisas menorres por coruja.
-Quando vocês se viram? – perguntou Rony com raiva.
-Hmm... Isso realmente importa agora? – perguntou Hermione constrangida. – Deixem o Vitor comigo, eu o levarei para o seu lugar. Não se preocupem. – Hermione começou a puxar Vitor querendo se livrar logo dali.
-Mione! – chamou Rony.
-Eu te vejo depois! - A garota acenou para ele e puxou Vitor andando de modo mais rápido.
Rony olhou para baixo, a raiva passando. A tristeza começou a tomar-lhe conta. Ele perdera Hermione novamente pra ele. Para Vitor Krum. Segurando fortemente o impulso de chorar suspirou.
-Rony...? – Harry o chamou cauteloso.
Rony levantou a cabeça devagar. Harry suspirou por ver que o rosto do amigo estava normal, mas deixou escapar:
-Você está bem?
Rony só confirmou levemente com a cabeça. Tinha medo de falar e sua voz sair embargada. Respirou fundo novamente.
-Rony, se você quiser ir lá para dentro fazer qualquer coisa, pode deixar, eu dou conta aqui.
Rony ia balançar a cabeça em sinal negativo, quando Fred e Jorge chegaram.
-O que o Rony precisa cagar? – perguntou Jorge.
-Vaaaiii Ronyquito!!! – falou Fred.
-Ah! Calem a boca vocês! – Rony conseguiu falar e, para sua surpresa, a voz saiu normal. Respirou aliviado.
-Vocês viram quem chegou? Ah! É obvio que viram!
-Que?-perguntou Harry confuso.
-Vitor Krum! E ele já estava lá com uma garota... Será que é namorada? Ela era muito bonita pra ele.
-Era a Mione. – Rony falou baixinho olhando pro chão.
-O que? Tu tens certeza, Rony?
-Tenho. – murmurou ele de novo.
-Aaaaah. Mas que droga! –falou Jorge cutucando Fred e dando uma piscadinha.. – Eu queria tanto a Mione pra mim hoje à noite.
-Que? A Mione! Não ela era minha! Ainda mais agora. Você viu como ela tava bonita?- respondeu Fred.
-Bonita nada! Tava “mó” gata!
-Chega. – falou Rony.
-Porque, Rony? – perguntou Fred.
-É... Porque maninho? – perguntou Jorge também, com risadas já formadas em seu rosto.
-Eu acho que eu posso adivinhar...
-Sai pra lá! Eu já sei por que ele ta com essa cara de tacho! Ele perdeu a “Hermioni-ni” de novo para o Krum!
-Calem a boca. – sentenciou Rony com voz mal-humorada.
-Você queria o que Rony!? Não tinha visto a Mione bem do teu lado por anos. O Krum foi lá e...- falou Fred.
-Mas se o Krum não pegasse, eu pegava...
-Ééé... –continuou Jorge fazendo cara de sonhador. – Imagina... Bonita e podia fazer todo nosso dever de casa...
-E ia deixar o chocolate todo pra gente...
-Ai... a Hermione...
-Posso saber o que vocês estão falando sobre mim?
Os quatro viraram.
-Mione? – perguntaram Fred e Jorge.
A garota estava parada, com um sorriso divertido nos lábios e colocando as mãos na cintura, como se estivesse brava.
-Não. A avó dela. – disse Hermione girando os olhos.
-Como a Sra. está conservada... Nunca vi uma avó tão bonita... - falou Fred, pegando a mão de Hermione e ajoelhando-se. Fazendo com que a garota risse. Jorge repetiu o gesto, enquanto perguntava:
-Vais dançar comigo, não vais?
-Eu danço. – sorriu Hermione. – Agora chega vocês dois!
Dançar. Isso despertou algo em Rony. Mas se ela estivesse com Krum... Ele não poderia chamá-la para dançar.
-Harry, o Sr. Weasley quer dar uma palavrinha com você. Ele pediu que eu ficasse no seu lugar. Vai lá.
Harry confirmou com a cabeça e quando passou por Hermione disse um:
-Você esta realmente bonita. – Hermione respondeu “obrigada” e foi para o lugar onde Harry estava na frente de Rony.
-Rony... Você não quer dar uma voltinha?-perguntou Fred.
-Aí você deixa a Mione aqui com a gente. – Jorge seguiu Fred.
-E ai a gente rouba ela...
-E quando você voltar...
-Ela vai estar em nosso poder.
-E você vai perdê-la.
-De novo. – Fred disse essa frase, pois Tia Muriel estava reclamando pela 3ª vez de alguma coisa. Já conseguiam ouvi-la gritando. Mas três pessoas daquele grupo não deixaram de notar o duplo sentido da frase.
-Vai lá.
-Eu não! Eu fui da outra vez! Agora é a sua!
-Tudo bem! – Jorge se deu por vencido, enquanto Luna e o seu pai, Xenófilo, chegavam.
-Olá. – cumprimentou Hermione.
-Hermione, Rony! – Luna parecia assustada ao vê-los. Mas era só a sua expressão de sempre. – Esse é o meu pai. Xenófilo.
-Prazer. – Hermione falou estendendo a mão. O homem a apertou.
Rony fez o mesmo movimento que Hermione.
-Vocês ouviram falar que uma tempestade de bubes está chegando? Espero que não atrapalhe o casamento. – falou ele.
-De o quê? – perguntou Rony.
-Não vai atrapalhar. - Falou Hermione com convicção.
-Como você sabe? – perguntou Luna.
-Vou levá-los para seus lugares. – falou Fred.
Quando eles se distanciaram, Rony olhou curioso para Hermione.
-Como você sabe?
-O que?
-Que os bubes não vão vir?
-Ora, Rony! Você acha mesmo que eles viriam?
-E porque não viriam?
Hermione girou os olhos.
-Rony...
-O que são bubes?
-Essa é a questão. Eles não existem. Só alguém como a Luna ou o pai dela pra acreditarem nessas coisas. Surpreendo-me que você tenha ficado com essa duvida.
-Desculpa. Mas eu estou meio... Distraído.
-Distraído? Ora, mas com o que!?
-Você... você está muito... linda, Hermione.
Hermione sorriu.
-Obrigada. Mas a mãe de Fleur disse que meu vestido estava muito curto e que minhas sandálias são muito altas. Mas isso não responde minha pergunta.
-Deveria responder. – disse Rony, abrindo um sorriso pequeno.
-Deveria, é?
-Eu quis dizer que estou distraído com você. – Rony respirou fundo. Havia se decidido. Tinha que falar com ela, ainda naquele dia. Vai que Vitor a conseguisse de novo? Se é que ele já não havia conseguido.
Hermione corou.
-Mas como disse... a mãe de Fleur não me achou o bastante para distrair alguém. – Hermione mordia o lábio inferior, com um pequeno sorriso em seus lábios.
-Ela está errada. Eu só acho seu vestido curto se tiver alguém que não deveria estar interessado em você. Por isso terei que cuidar de você.
Hermione riu alto.
-E sobre o estar alta. Se você quisesse... Você poderia diminuir o salto com sua varinha, não poderia?
-Poderia. – respondeu Hermione levantando o rosto com um sorriso, e mordendo rapidamente o lábio, aproximou-se de Rony, revelando-a apenas um centímetro mais baixa que ele. Ela o olhou nos olhos. – Mas eu acho essa altura perfeita.
Rony estava orgulhoso de si. Ainda não havia ficado vermelho. E estava colocando toda sua coragem para poder falar com Hermione. Ela estava corada. Mas Hermione também se sentia corajosa, o que, afinal, ela estava fazendo? Ela não sabia responder. Só sabia que tinha de fazer simplesmente seguia seus instintos.
-Por quê? – perguntou Rony dando mais um passo em direção a garota, revelando-se apenas 7 centímetros da garota.
-Porque eu pensei que talvez na festa eu poderia me aproximar de alguém... E... para não chamarmos muita atenção com a diferença de altura...– respondeu a garota rindo com seu próprio comentário.
-Essa pessoa é tão alta assim?
-Acho que assim-de salto- ele é só um pouquinho mais alto. Eu não poderia alcançá-lo.
-E quem é o sortudo?
-Não consegue imaginar? – perguntou Hermione olhando nos olhos azuis de Rony. Assim que o olhar dela o encarou profundamente ele a pegou pela cintura com uma mão, ao outra tirou um fio de cabelo de seu rosto. Hermione sorriu. Queria dizer. Queria que fosse ela a proferir as palavras mais difíceis, porém mais belas e as mais esperadas. Ele havia começado. Ele havia começado sendo corajoso. Queria ter sua vez também.
-Rony...
-Sim?
-Antes de qualquer coisa eu queria dizer uma coisa.
-Fala. – disse ele aproximado seu rosto do dela.
-Eu queria dizer que... – enquanto Hermione falava seus lábios não se encostavam aos de Rony por milímetros. Pensou em concluir a frase depois. Assim teria certeza que não receberia um “não te amo” como resposta, então, quando decidiu beijá-lo, ele sorriu.
-Que foi?
-Sabe quanto tempo nós dois estamos nos enrolando pra chegar a isso?
Hermione gargalhou, só não caindo para trás, pois Rony estava segurando-a. Quando conseguiu se recuperar, com um sorriso enorme, aproximou-se mais de Rony, de modo que seus corpos se colassem e ambos sentirem um arrepio percorrer o corpo.
-Tu foste muito corajoso começando. –Disse Hermione, não acreditando que aquele momento havia chego. - Me deixa falar o mais importante?
-Tudo que você quiser.
Hermione sorriu novamente.
-Só queria dizer... -ouviram uma risada e em seguida aplausos.
-Sabe... Essa é uma cena que eu nunca esperei ver... -ouviram uma voz arrastada e se separaram. Porém a mão de Rony continuou firme na cintura de Hermione.
-Malfoy!?-exclamou Rony.
-Eu havia vindo aqui para falar com o Potter e olha o que eu vejo! Weasley, eu pensei que você não era capaz de pegar uma dessas! Olha só... Não sabia que era hoje o casamento de seu irmão... Você conseguiu uma das primas de Fleur, metade veela, é? Se eu soubesse tinha vindo para a ocasião. – ele falou isso, mas não parecia que ele não sabia do casamento. Suas roupas não eram completamente formais, mas dava tranquilamente para ele misturar-se entre os convidados se quisesse.
Hermione tirou com delicadeza a mão de Rony da sua cintura, antes de começar a falar.
-Me surpreende você, doninha! Sempre se dirigindo a mim com palavras ofensivas agora tanto confundir com uma veela!? Só que não sei agora se aceito isso como um elogio ou não. Vindo de você talvez seja. Apesar de que tudo que você fala parece sujo para mim.
A cara de Malfoy não houve alterações, mas Hermione viu um brilho diferente perpassar seus olhos.
-Granger? Realmente, não seu como não senti o seu cheiro ruim de longe. Mas agora estou mais surpreso. Pensei que você fosse do Potter.
-Eu não sou de ninguém, Malfoy.
-Potter sabe que está sendo traído, ou vocês três fazem um triangulo? Ah! Havia esquecido. Potter está com a fêmea Weasley, resolveram trocar... Entendo. Assim todos viram Weasleys, pobres.
-Cale a boca Malfoy. – falou Rony controlando a raiva.
-Granger, não é de ninguém? Você deveria corrigir sua frase: você não é de ninguém ainda.
-Que seja Malfoy. Agora você pode se virar e ir embora? Você não esta na lista de convidados.
-E perder a de contar para todos que vocês estavam se agarrando? Jamais.
-Você já pensou na possibilidade de todos já saberem? – falou Rony, estreitando os olhos.
-Então os pombinhos estão juntos há quanto tempo? Vocês até que combinam sabia? Mas eu sei de alguém melhor para a Granger.
-Não estamos juntos, Malfoy. – falou Hermione, que estava ficando irritada. Principalmente quando quase se distraiu, quando olhou melhor para o loiro. Os cabelos dele estavam caídos em seus olhos que estavam mais cinzas que azuis, uma camiseta social cinza e uma calça preta. O que ela mais percebeu foi à camiseta dele que estava apertada, e dava para ver a parte de algo bem musculoso ali abaixo. Hermione ficou meio chocada. Há quanto tempo não o olhava direito? Ele havia crescido. Hermione tirou todas essas conclusões tão rápido que quando voltou a falar, nenhum dos dois percebeu. Não que ela percebesse, pelo menos. - E Malfoy, desculpe-me, se é dica sua, eu não quero.
-Mas você já ficou com ele uma vez. Não vejo o porquê de não o fazer novamente. Ele vem vindo aí.
Hermione virou-se para trás e Vitor colocou uma mão em torno de seus ombros. Ela fechou os olhos para pensar rapidamente e ouviu a voz de Vitor.
-Por-r-que esta demor-r-rando tanto?
-Harry ainda não voltou.
-O casamento começa em 10 minutos... Focê não dever-ria ir p-ra lá?- Vitor franziu o cenho olhando para Draco. – Tem alcum p-r-roblema?
-Não. Vitor. Por favor. Vá lá para seu lugar. Eu prometo que não vou perder o casamento. Não se preocupe comigo, está bem? Vá.
Vitor olhou com uma carranca para Rony e para Draco e saiu de lá em silencio.
-Woooww.. Granger... Você está namorando com ele desde o baile de inverno? Se sim eu tenho que contar pra ele que ano passado você o traiu... E aparentemente também estava o traindo há cinco minutos atrás.
-Não estou traindo o Vitor. Eu não tenho nada com ele.
-Mas vai mentir se disser que nunca teve... Eu vi vocês dois se beij...
-CALA A BOCA MALFOY! Minha vida particular não diz respeito a você!
-Uhuuuhh... Aposto que não quer que eu diga por que o Weasley não sabe e ele vai ficar com ciúmes.
Rony agradeceu por não estar mais segurando Hermione. Sua raiva era tanta que se estivesse segurando Hermione ainda, com certeza a estaria machucando.
-Draco, se eu não te conhecesse eu diria que você esta com ciúmes. E não tem porque alguém sentir ciúmes de uma sangue-ruim tem?
-Me pegou Granger. Estou morrendo de ciúmes. Você conseguiu pegar um jogador famoso e vai trocá-lo por um cara que não tem casa. Estou morrendo de ciúmes.
-Os dois são só amigos! Ouviu bem? Agora chega Malfoy! Vá embora.
Ouviram passos atrás deles.
-Tem mais alguém? – perguntou o Sr. Weasley. - Eu vou fechar agora, ninguém mais vai vir. Quem está aí? Draco Malfoy? – a cara do Sr. Weasley era de surpresa. – O que faz aqui?
Alguém aparatou atrás de Draco, era McGonagall.
-Desculpe o atraso. Tive medo de não conseguir entrar. Ainda bem que ainda está aqui.
McGonagall estava elegante em suas vestes, porém não mudava em nada sua aparência severa.
-O que Draco faz aqui? – perguntou ela.
-Quero falar com o Potter.
-Sinto dizer que Potter não está aqui. Ele saiu há pouco tempo. – falou o Sr. Weasley.
-Terá que falar com ele em Hogwarts, Malfoy. Espero que você já tenha recebido a carta. Parabéns.
-Recebi. – disse o garoto. – E agradeço pela oportunidade. Estou indo, então. Tchau. Draco virou-se e aparatou, em um segundo não o viram mais.
-Arthur. Ninguém mais vai vir. Feche o portal e nos torne invisível por segurança.
Enquanto o Sr. Weasley fechava tudo com feitiços de proteção com a ajuda de Minerva, Hermione e Rony foram andando em direção ao jardim que estava arrumado esplendorosamente. Estava muito bonito e fadinhas coloridas voavam. Antes que alguém visse Rony e Hermione chegando, o garoto pegou na mão da garota. Ela sorriu para ele. Olhou no fundo dos olhos do garoto e esperou que ele tivesse entendido o que ela havia dito. O garoto entendeu, ou pensou entender, ele no mínimo sentiu as palavras soarem, apesar de não ter certeza. Ele sentiu algo parecido com... Só queria dizer que te amo.
[(N/A).: Tudo bem, eu sei que eu peguei o nome do pai da Luna que nem o do livro, mas é que eu tenho um pequeno problema em inventar nomes, sabe? Eu acho que esse acapitulo é um dos maiores, e eu espero que vocês tenham realmente gostado... O próximo capitulo é o casamento, mas não tenho uma data certa para postá-lo pois nem comecei a passá-lo para o pc. Eu realmente estou muito ocupada... A popósito... Eu quero 51 comentários para postar o próximo capitulo...
SaRoCCaS: Realmente o Draco TEM que voltar pra Hogwarts poruqe a parte principal da trama vai se envolver com ele e a 'vigia' da ordem dele. Espero que tenha gostado do fato do Dumbledore ter falado agora... E bem, eu já havia escrito quando voê disse sobre ter uma 'charada' para abrir a caixa... tu és boa em adivinhação! Juro que olho a tua fic assim quetiver tempo... Eu realmente considerei o capitulo 10 grande, então espero que seja do tamanho serto pra você.
E mais uma coisinha... Obrigadaaa!!! Tu és minha leiotora mais ávida, eu acho. Os seus comentarios me ajudam muito! Obrigada de coração!
¥ Anna Weasley ¥ : *COMEMORA* NOVA LEITORA!!! Obrigada pro começar a ler minha fic... ^^ É eu diria sim, que é minha versão do sétimo livro, mas essa fic já estava escrita muito antes do setimo livro lançar. Só que eu mudei peuquenas coisas... Muito obrigada mesmo!!
A todos os outros leitores, muuiiittoo obrigada! Espero qeu estejam gostando da fic...
Beijinhos mágicos e até o casamento!
Bruxinha Mione]
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