A Seleção Das Casas
CAPITULO SETE
A SELEÇÃO DAS CASAS
- Todos em fila - disse a mulher – ótimo, prossigam!
Essa era a única voz que ecoava na mente de Kain, ele estava muito nervoso naquela hora, o que aconteceria se ele colocasse o chapéu, mas não acontecesse nada?
Seria um terrível engano e seria mandado direto no primeiro trem para Londres?
- Andressa Hawk – disse a mulher.
A garota foi até o banquinho e colocou o chapéu na cabeça.
Minutos se passaram até que o chapéu gritou – Corvinal!
A garota foi feliz para a mesa ao lado esquerdo.
- Camila Hooch – disse a mulher.
A menina morena foi até a cadeira e se sentou, pegou o chapéu e colocou na cabeça – Grifnória!
A garota saiu para a mesa ao lado direito.
- Jack Willow – disse a mulher agora.
Jack foi até o chapéu e o colocou, o chapéu ficou bastante pensativo, e de repente – Son...Não espere, Grifnória!
Jack pareceu meio que desapontado com a decisão e foi para a mesa da Grifnória.
- Raphael Howler – disse a mulher.
Raphael sentou na cadeira e colocou o chapéu, ele pensou mais uma vez e gritou – Grifnória!
Era a vez de Kain agora, estava constrangido demais para continuar o caminho, mas de repente – Kain Rellen!
A mulher chamara pelo nome dele, ele se dirigiu até a cadeira e colocou o chapéu na cabeça.
- Ah, hum, que cabecinha estranha – disse o chapéu – tem medo, mas tem muita coragem, sim, a coragem transborda do seu coração, diga filho, de que família você é mesmo?
- Rellen – disse Kain – aliás, eu sou o único bruxo na família.
- Hum, muito interessante – disse o chapéu – você é bruxo puro, e ao mesmo tempo um trouxa puro, podemos dizer que você nasceu para estar na GRIFNÓRIA!
O coração de Kain pulou de alegria e nervosismo, ele saiu da cadeira com as pernas bambas.
- Julia Heathdagger – disse a mulher.
Julia se sentou, o chapéu mais uma vez pensativo proclamou – Grifnória!
E Julia foi se sentar ao lado de Kain e Jack.
Vários alunos foram escolhidos, Lufa-Lufa, Corvinal, Sonserina...
A seleção terminara, e o senhor de cabelos prateados se levantou.
- Boa noite meus caros alunos veteranos e calouros – disse ele – meu nome é Auronel Colones, eu sou seu diretor, eu desejo um bom ano letivo para vocês, e como diria Dumbledore: Pateta! Chorão! Besta! Beliscão! Obrigado!
E sentou-se, todos bateram palmas, Kain não sabia se ria ou ficava sério.
Mas nesse momento o pensamento desaparecera da cabeça dele, a mesa estava cheias de uvas, maçãs, frangos assados, batatas fritas, tudo o que Kain imaginaria de comida gostosa estava ali.
- Com comida assim quem precisa de casa? – disse Jack pegando um peito de frango para colocar no seu prato.
- Eu não sei – disse Julia.
- Só sei que essas batatas estão uma delícia! – disse Kain.
A noite foi divertida, até que...
- Bom meus alunos – disse Auronel – estão prontos para ir dormir?
As pessoas se retiraram das mesas e formaram um fila novamente para fora do salão.
- Grifnória – disse um garoto alto – siga-me!
Era um monitor, sim o monitor da Grifnória, eles subiram uma escada, e pararam em uma sala cheia de escadas que se moviam sozinhas.
Seguiram o monitor até um quadro com uma mulher gorda.
- Inervatas – disse o monitor.
- Com certeza – disse a mulher no quadro.
Ela dera uma passagem para dentro do quadro, fazendo todos alunos entrarem.
- Garotas lado esquerdo – disse o monitor – garotos lado direito.
Ele estava se referindo aos aposentos – Esta é a Sala Comunal, aqui será sua casa e sua moradia, tomem conta dela!
Quase todos subiram, mas Kain ficara sentado no sofá, pensando que aconteceria no dia seguinte.
A manhã foi fria, diferente para á época que estavam, o sol morno batia nas janelas dos quartos, o que fizera Kain acordar.
Kain foi até o banheiro do salão comunal, tomou banho, escovou os dentes e foi para o grande salão.
Lá estavam vários alunos, tomando o café da manhã, ele se sentou do lado de um veterano que fazia a mesma coisa que ele.
- Bom dia – disse Kain.
- Olá, bom dia pra você também – disse o jovem – quem é você?
- Kain Rellen – disse o garoto pegando o pão – e você?
- Andrews – disse o veterano – sou do quarto ano, e você?
- Primeiro – disse Kain – então, como é aqui?
- Bom, desde 1997 – disse Andrews – ta tudo bem sim.
- Voldemort? – perguntou Kain.
- É, isso mesmo – disse Andrews – ah, tudo bem, todo mundo fala o nome dele agora, já que ele está morto! – exclamou Andrews – então, imagino que a sua primeira aula de vôo é daqui á pouco, não?
Kain puxou a caderneta de horário que recebera antes de sair do salão comunal.
- É – disse Kain - porquê?
- Sou o capitão do time de Quadribol – disse Andrews – se você se sair bem, talvez tenhamos um lagar pra você lá!
- Bem... – disse Kain – o que é Quadribol?
- É um jogo que...
Explicando as regras para Kain, ele saiu um pouco mais sem dúvida sobre o Quadribol.
Kain terminou o café da manhã, e se dirigiu para os campos do castelo, o horário de Kain é diferente de Julia e Jack, por isso ele nem esperou eles no café da manhã e se dirigiu direto para a aula.
- Jack tem poções e Julia tem Artimancia – disse Kain á si mesmo – parece que eu estou sozinho nessa parada.
Havia vários alunos no campo, e uma senhora de cabelos brancos, não pela idade, era pelo seu estilo?
- Bom dia alunos – disse a senhora – meu nome é Madame Hooch.
Todos se entreolharam, menos Kain que estava passando mal, seria algo que ele comera na noite passada?
- Bom – disse Hooch – fiquem aqui.
Ela apontou para as vassouras no chão – cada um no lado delas – disse Hooch.
Kain se moveu até o lado de uma e se posicionou no lado dela.
- Quero que cada um aponte para a sua vassoura e digam: SUBA! – exclamou Hooch.
Kain fez a mesma coisa, só que antes dele levantar a mão, a vassoura já se encontrara do seu lado, flutuando.
Outros alunos gritavam, uma vassoura acertara na cara de um da Sonserina.
- Quem conseguiu? – Hooch olhou em sua volta, vira que só treze de vinte e cinco conseguiram.
- Muito bem – disse Hooch - montem em suas vassouras!
Kain fez, porém ainda se sentia mal.
- Sigam-me! – disse Hooch – mas calmamente!
Eles voaram até uma certa altura, e ficaram lá, Hooch pegou uma bolinha, era de ouro, Kain já ouvira falar dela em algum lugar, sim era um Pomo de Ouro.
- Irei soltá-la – disse Hooch – é simples, quem conseguir pegá-la vence!
- Vence o quê? – perguntou o garoto da Sonserina.
- Vence uma passagem para o seu time de Quadribol – disse Hooch – isto é uma eliminatória para selecionar o apanhador do time de sua casa.
- hehe – riu o garoto da Sonserina - isso vai ser muito fácil então.
Madame Hooch abriu as mãos, e o pomo se libertou.
Comecem!
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