Uma noite um tanto perigosa




O final das ferias de verão de Harry estavam chegando e continuavam chatas e monótonas. Todos os dias, apesar de seus tios trouxas já terem muito medo dele, eles o obrigavam a fazer o café da manhã e limpar o jardim uma vez na semana. Harry, como sempre, nunca estava feliz, porém um pouco de felicidade havia batido na sua porta naquele dia. Ele viu que Edwiges trazia duas cartas com um embrulho em cada. Harry leu a primeira:

"Olá Harry,
A minha viagem para a Romênia foi ótima! Eu só não consegui chegar muito perto dos dragões... Foi uma pena você não ter vindo. Espero que tenha gostado do seu presente de aniversário.

Até mais ver,
Rony"

Harry olhou para o pequeno embrulho e o abriu. Era uma réplica perfeita de um dragão da Romênia, uma nova espécie descoberta pelo irmão mais velho de Rony. Em seguida pegou a outra carta:

"Oi Harry,
Estou escrevendo para lhe dizer, em primeiro lugar, que minhas férias foram de mais lá na Romênia e que o meu namoro com o Rony está cada vez mais firme. Em segundo ( você não vai acreditar ), mas eu encontrei com o Snuffles, na escola te conto maior detalhes. Ele me disse que o mundo da magia está cada dia pior, e que com a morte de Dumbledore só há de piorar.
Bom, espero que esteja tudo bem, e um aviso: não saia de casa hoje, eu li no Profeta Diário que Voldemort e seus seguidores estão à procura de novos integrantes e podem matar qualquer um que cruzar seus caminhos. Espero que goste do presente.
Milhões de beijos
Mione"

Harry olhou para o pacote, desembrulhou-o e viu que Hermione havia lhe dado um vale de 500 galeões para comprar o que quisesse no Beco Diagonal. Então anoiteceu...

- DUDA!- ouve-se o grito de tia Petúnia.
Harry desce rapidamente para ver o que estava acontecendo. E viu Duda, que parecia mais um elefante, fugindo de casa. Harry perguntou para tio Válter por que Duda estava fugindo, que respondeu com muita grosseria:
-NÃO É DA SUA CONTA MOLEQUE!
Tia Petúnia voltou para dentro de casa e aos prantos implorou à Harry que a ajudasse.
-Por favor, Harry, me ajude- disse soluçando –Tente achar seu primo.
-Só se vocês me prometerem que não irei mais precisar fazer os cafés da manhã e nem limpar o jardim.
-Petúnia- falou tio Válter –não faça isso.
- Tudo bem Harry. Acordo fechado.
Apertaram as mãos e Harry saiu atrás de seu primo, com a varinha bem apertada na mão, pois sabia que aquela noite era muito perigosa.
A Rua dos Alfeneiros estava totalmente deserta, não se ouvia nada. Harry começou a sentir um pouco de dor em sua cicatriz. E naquela escuridão ele viu uns dois vultos, que o deixaram com muito medo. Com muita cautela, Harry foi se aproximando de vagar, quando viu a Marca Negra no céu.

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