Acostume-se querida!
Emily não conseguia acreditar no que estava escutando. Estava perdida em seus pensamentos quando ouviu os aplausos de sua nova casa. Ela não queria sair daquela escuridão do Chapéu Seletor. Queria ficar mais alguns minutos ali para que o chapéu percebesse que cometera um engano. “Eu não posso ir para Sonserina!”, pensava ela desesperadamente. Não podia ser Sonserina era a casa de onde mais saiam bruxos e bruxas das trevas, não era sua casa. “Eu não posso ir para Sonserina... Pertenço a Grifinória...”. Segundos depois a luz do Salão iluminou-lhe os olhos. Emily olhou para a professora Minerva, que também perecia confusa. McGonnagal fez um aceno para que Emily se dirigisse à sua mesa, onde todos batiam palmas, palmas que para Emily parecia sinos anunciando sua condenação... Seus primos e Edward a olhavam confusos, Sara tinha a mão na boca de espanto. Emily andou até a mesa da Sonserina e sentou-se ao lado de uma garota.
- Como é o seu nome? – perguntou a garota.
- Emily...
- Emily...?
- Weasley – disse a garotinha nervosa.
- Você é uma Weasley? – perguntou a garota grande debochando em alto e bom som – Na Sonserina?
Depois de Emily ainda tinha mais dois garotinhos, um foi para Corvinal e outro par Grifinória. A garota sentia vontade de chorar, gritar e dizer a todos que ali não era o lugar dela, que Emily não pertencia a Sonserina, e sim a Grifinória. A menina olhava nervosa para o chapéu, como se esperasse que a fenda da boca do chapéu se abrisse novamente e dissesse que estivera errado e que Emily Weasley realmente pertence a Grifinória, mas isso não aconteceu. Momentos depois, McGonnagal pediu a um professor que retirasse o chapéu e o banquinho.
- Qual é o seu nome? – perguntou um rapaz à sua frente. Ele era meio alto, cabelos castanhos escuros, olhos bem azuis e o cabelo era um tanto rebelde.
- Emily Weasley, e antes que você diga alguma coisa, eu to de bastante mau humor pra ficar te escutando falar mal da minha família!
Emily estava fora de si. Mal olhara para o garoto que tinha feito a pergunta. Estava revoltada com tudo aquilo. E para melhorar, ela estava se sentindo mal, observada. Olhou para os lados e viu aquele garotinho meio loiro sinistro olhando para ela, Lúcio Malfoy.
Ela já ouvira falar de um Lúcio Malfoy, mas, pelo que ela sabia, estava morto e era bem velho quando morrera. Não um garotinho bonitinho, loirinho e todo certinho que estuda em Hogwarts. Ela olhou para o garoto na sua frente que a olhava espantado.
- Calma! – disse o garoto arregalando os olhos e rindo levemente – Por que eu faria isso?
- Vai me dizer que nunca ouviu falar de minha família?
- Na verdade sim, mas o que eu teria para dizer de ruim? – ele perguntou meio confuso.
- Bom, quem sabe o fato de eu estar... – ela cochichou – nessa casa! Eu não deveria estar aqui! Deveria estar na Grifinória!
- Ah! Eu também não queria estar aqui! – disse ele baixinho sorrindo – Deveria estar na Corvinal, minha irmã está lá, no segundo ano!
- Ah... – disse Emily um tanto envergonhada.
- Não tem problema, eu entendo, também estava assim... – disse ele ainda sorrindo – Meu nome é Christian Sertys.
- Certo – disse Emily sorrindo também.
- Um momento de atenção, por favor! – disse McGonnagal. Todos se calaram imediatamente – Bom, é meu dever avisa-los todos os anos: A floresta Proibida É PROIBIDA. E este ano eu não tolerarei brincadeirinhas – disse ela severamente passando os olhos pelas quatro mesas – Agora, bom apetite! – logo que ela terminou de falar, as travessas se encheram magicamente de vários tipos de comida.
Depois que todos já estavam fartos de tanta comida, a diretora disse para todos seguirem para seus dormitórios. Alguns alunos levantaram nas mesas. Na Sonserina era um garoto loiro, ele começou a chamar todos. Emily olhou para Christian, que encolheu os ombros. Estava tão confuso quanto ela. Ambos levantaram e seguiram o garoto. O garoto liderou-os para um pouco antes das masmorras e parou na frente de uma estátua gigantesca de uma cabeça serpente com a boca um pouco aberta, a língua à mostra. O garoto parou na frente e pediu silencio.
- Essa é a entrada para o Salão Comunal da Sonserina. A senha é trocada semanalmente. Hey, vocês dois, prestem atenção! – disse o garoto em tom de superioridade ralhando com dois garotinhos que conversavam animadamente. Os garotinhos ficaram rubros e se calaram – A senha da semana é “Dente de Lobisomem”.
Quando ele falou aquilo, a boca da cobra se abriu, repentinamente, até o chão assustando a todos. Emily deu um pulo. A abertura era grande o bastante para poderem entrar.
- Wow! A entrada é dentro de uma boca de cobra!
- Hum... – disse Emily nervosa – Muito confortável...
- Prestem atenção – disse o garoto novamente – O dormitório feminino é logo ali na frente, subindo as escadas, e o dos meninos é no corredor atrás de mim. E esta outra escada à esquerda é onde ficam os banheiros e chuveiros. Toda noite há água em cima desta mesinha, então não aceitarei ninguém perambulando fora do Salão com a desculpa que foi tomar água. Seus pertences já foram levados para suas camas. Agora subam.
- Bom, boa noite – disse Christian enquanto todos se dirigiam para seus lugares.
- Boa noite.
Emily subiu as escadas e entrou no quarto e a primeira coisa que viu foi Luca correndo até ela, muito assustado. Já havia outras quatro garotas conversando. Quando Emily entrou, elas olharam para ela friamente.
- Sou alérgica a gatos! – disse uma delas – Mantenha essa bola de pelos longe de mim!
As outras olhavam com superioridade para Emily. Luca se embrenhava nas roupas dela, tremendo. A garota trocou de roupa, fechou as cortinas de sua cama junto com Luca e deitou acariciando o bichinho.
- É bom se acostumar querida... – disse ela para si mesma apagando o abajur e tentando dormir.
Gente, desculpe pela demora...
Escola tá triste...
Bom, sei que esse ficou pequeno, e eu não coloquei ela na Sonserina de malvadeza!! tem um significado. mas isso... +TARDE!
valeu por tudo e comentem!!
bjuksss
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