Gina X Pansy part 2

A porta escancarou e Gina olhou rapidamente por cima do travesseiro onde se debulhava em lágrimas.
Luna entrou com Hermione em seus ombros, pendendo para o lado esquerdo Luna a levou até o banheiro e a deixou sentada no vaso tampado para falar com Gina.
- Gina – disse ela aparecendo pela porta – venha me ajudar com ela aqui por favor.
Gina que olhava curiosa se sentou na cama e disse num tom alto.
- Você acha que eu estou em condições disso?
- Para de drama Gina – disse Luna reaparecendo – venha e me ajude.
- Lamento Luna – Gina se jogou na cama e abraçou o travesseiro – mas resolva sozinha.
Luna ficou inconformada com aquilo que tinha ouvido, com as mãos na cintura olhou para o teto como se pedisse ajuda a alguém, depois se virou e viu Hermione sentada e dormindo, estava com a cabeça voltada para trás e com a boca aberta.
- Hermione, vem, tome um banho gelado – disse Luna levantando Hermione.
Hermione de repente abriu os olhos como se estivesse desesperada, encheu sua boca de ar e se ajoelhou no chão em frente ao vaso, abriu a tampa e vomitou.
Luna via aquilo espantada e com nojo, procurava não colocar a mão em Hermione que havia vomitado duas vezes.
Luna saiu do banheiro com Hermione cambaleando para os lados.
- Hermione, agora você vai.......
A menina caiu de cara na cama, estava tão bêbada que nem respirar respirava direito.
Luna saiu do quarto percebendo que Gina já havia dormindo também, fechou a porta e saiu pelo corredor em direção ao seu. Pensava em tudo que passou, o seu desmaio, o beijo em Harry, a separação do mesmo, a bebedeira de Hermione entre várias outras coisas.

Harry acordou as onze da manhã, viu que Ron estava deitado porém acordado, se levantou e foi se trocar pois queria ir ao quarto de Gina para conversar com a menina.
Saiu de seu quarto e andou alguns metros, parou a dez portas depois da sua, fechou a mão e bateu.
A porta se abriu e Harry entrou, encontrou Luna na porta que o olhou envergonhada, depois fechou a porta quando Harry entrou.
Harry percebeu que o clima não estava bom diante de todas, Luna estava quieta pelo fato da separação dos dois e Hermione permanecia sentada na cama, usava uma calça jeans velha, uma blusa preta e comprida, estava com o cabelo todo desarrumado e usava um óculos tampando os olhos.
- O que ouve Hermione? – perguntou Harry na maior inocência.
- O que aconteceu? – disse Hermione olhando feio para o menino – Quer saber o que aconteceu? Eu passei o maior vexame de todos ontem naquela droga de baile.
Hermione então se jogou na cama e tampou seu rosto com o travesseiro. Harry sem caber de nada ficou parado olhando tudo.
- Ela se embebedou – disse Luna procurando não olhar para o menino – dançou em cima da mesa de bebidas até o chão.
Harry começou a querer rir mas foi parado pela cara de negação de Gina que saira do banheiro usando uma calça preta e uma blusa rosa, tinha um boné em sua cabeça.
- Como você está Gina? – perguntou Harry preocupado
- Estou ótima, me responda uma coisa – disse ela – Draco riu de mim?
- Acho que não Gina – respondeu Harry cruzando os braços.
- Bom mesmo, vou falar com ele agora, sabe preciso ser consolada.
Hermione deu um gemido debaixo do travesseiro como se fingisse um choro, Gina deu um beijo no rosto de todos e saiu em direção ao corredor da Sonserina.
O corredor da Sonserina estava cheio pessoas saindo e entrando nos quartos, várias das pessoas davam risadinhas e cochichavam ao ver Gina passar pelo corredor.
A menina andou um pouco e parou em frente ao quarto de Draco, reparou que a porta estava entreaberta, então com liberdade abriu a porta.
Esperava que ao abrir a porta ela veria ele sentado ou deitado porém a cena era um pouco diferente do que se esperava, Pansy estava deitada em sua cama ainda com o vestido do baile, Draco com Smoking estava deitado ao lado dela e os dois estavam se beijando. Gina ficou parada olhando aquilo com os olhos arregalados.
- O QUE SIGNIFICA ISSO? – gritou Gina fechando a porta com força.
Draco olhou espantado e se levantou tremendo, Pansy permanecia deitada em posição sensual.
- Gi.....Ginn.....Gina – gaguejou ele chegando perto da menina – calma não é o que está pensando que é.
- A não Draco Malfoy? – disse ela empurrando ele contra a parede – então me diga o que você estava fazendo com a boca colada na daquela.... daquela...... daquela bruaca?
- Epaaaaa – disse Pansy se levantando – bruaca não, não me ofenda.
Gina olhou diretamente para a menina como se fosse explodir de raiva, se virou e a empurrou na parede, pegou sua varinha e colocou no pescoço de Pansy.
- Bruaca sim sua , sua, sua vagaba – xingou Gina olhando para trás – pode ficar paradinho ai seu cachorro sarnento – disse Gina reparando draco tentar sair de fininho do quarto.
Gina empurrou Draco que acabou caindo em sua cama, Pansy também estava sentada, Gina então seguiu até a frente deles e fez cara de amiga.
- Bem Draco, quero lhe fazer algumas perguntinhas – disse ela pondo sua varinha na outra mão – quero saber onde vocês se beijaram pela primeira vez.
- Não irei responder Gina – disse Draco – não vou.
- Bem querido, então agora valendo o seu rádio novinho em folha me responda, onde e se estavam bêbados.
Draco olhou para Pansy que retribuiu o olhar, Draco então com medo de responder errado se voltou para Gina.
- Ficamos próximo a escada, e não, não estávamos bêbados.
- Você a beijou consciente que me traia? – disse Gina indignada – SEU SAFADOOOOOOOOOOOO!!!!!!
Gina gritou estrondosamente, pegou sua varinha apontou rápido para o rádio de draco e gritou.
- BALLACIUS DESTRUCTOR!
Uma bola vermelha saiu da ponta da varinha de Gina que parecia um balaço, e voou para o rádio do menino o destruindo completamente.
- Agora senhor Malfoy – disse ela calmamente parada – valendo a sua televisão de ultima geração, me responda rápido quantas vezes vocês ficaram?
- Não vou responder isso Gina, lamento – disse ele
- Draco, não me faça perder a paciência, um, dois, três – se virou para atacar a TV.
- Espere – disse Draco a fazendo parar – eu digo, ficamos nos beijando a noite inteira.
- O QUE!!!!!! – gritou Gina novamente levantando a varinha – BALLACIUS DESTRUCTOR!.
Outra vez uma bola vermelha saiu e foi direto na tela de vidro da Tv a deixando totalmente em pedaços.
- Agora Draco, a ultima pergunta – disse ela pausando – onde vocês ficaram pela noite inteira?
- Não vou responder, já respondi essa pergunta.
- AAAAAHHHHH – ia atacar novamente.
- Aqui – disse Draco rápido – aqui na cama mesmo.
- O que? Na cama? Vocês não fizeram o que estou pensando fizeram?
- Não – disse Pansy olhando pro teto – mas foi por que eu não quis não é Draco.
Gina olhou com os olhos arregalados para Draco.
- Vocês, vocês ficaram se beijando e você Draco quis algo a mais com ela? – disse Gina olhando inconformada – VAGABUNDOOOOO!!!! BALLACIUS DESTRUCTOR!!!
Novamente a bola vermelha voou da varinha indo direto para a vassoura nova de Draco que ficava presa a parede.
Draco olhou sua vassoura destruída no chão e ficou louco, com expressão de desespero.
- Você é louca? – disse draco se levantando e pegando Gina pelos dois braços – o que você tem na cabeça?
- Mais cosa que vocês seu idiota – disse Gina.
- AIIIIIIIIII
Draco havia gritado pois Gina acabara de dar um chute em suas partes intimas, o menino as segurou e caiu no chão se contorcendo de dor.
Pansy então começou a rir de tudo como se fosse uma rainha.
- Ta rindo do que sua louca? – perguntou Gina chegando perto.
- É engraçado ver você louca desse jeito – disse ela rindo mais – embora fosse normal de sua parte uma pobretona fazer escândalo em lugar público.
- A sua......
Gina levantou sua mão e a encaixou no cabelo de Pansy o puxando com força, depois abriu a porta e saiu do quarto.
Todos do corredor a olhavam andando com cara feia e com uma menina nas mãos. Pansy gemia de dor, Gina acenava para os outros como se fosse uma miss.
Desceram as escadas sempre com os cabelos de Pansy nas mãos de Gina e depois seguiram até o refeitório, Pansy dava seus gritinhos de dor e tentava bater em Gina.
Quando chegaram na porta do refeitório Gina parou e olhou fixamente para Pansy rindo.
- Você nem pense nisso Weasley – disse Pansy olhando a multidão do refeitório.
- Eu já pensei querida.
Gina então arrastou Pansy para dentro do corredor do refeitório, todos do local pararam para olha las com atenção, muitos ficavam assustados, outros riam e gostavam da muvuvca, muitos da Sonserina ficaram com cara feia.
Gina foi até a mesa da Grifinólia e subiu em cima dela com Pansy nos dedos, andou até o meio da mesa chutando a comida para os lados.
Harry que acabara de chegar com Ron ficou espantado com a bagunça, em volta da mesa vários alunos ficavam pulando e gritando “PORRADAAA!!!” “PEGA ELA WEASLEY”, e a nenhum era da Sonserina.
Gina então soltou a menina que foi para trás com um solavanco.
- Sua louca retardada – disse Pansy toda despenteada – te odeio.
- A querida – fez Gina rindo – eu também te amo, agora só quero te mostrar mais uma coisinha.
Pansy vendo Gina vindo em sua direção tentou pular da mesa mas os alunos da Grifinólia tamparam a passagem deixando Pansy sem saída.
Gina chegou na frente de Pansy, a pegou novamente pelos cabelos e a fez ajoelhar, depois pegou um tigela de comida e mergulhou sua cabeça lá dentro.
Quando Pansy tirou sua cabeça de lá estava toda suja, seus cabelos agora estavam cheios de sebo grudado, seu rosto estava laranja e mal podia ver seus olhos.
Pansy olhou ao redor e viu todos rindo, pulou da mesa e saiu correndo. Gina fez o mesmo mas não correu pois foi aplaudida pelos alunos das outras casas.
Uma mão então encostou no ombro de Gina o que fez ela se virar, todos ficaram em silencio então.
- Detenção Weasley – disse McGonagall séria – amanhã a noite na minha sala.
- Ok.
Depois de falar coma professora a menina seguiu até o seu dormitório, lá ela se deitou e começou a chorar. Harry chegou segundos depois.
- O que houve Gina? – perguntou Harry rindo – você estava feliz lá e agora esta assim.
- Harry, alguém ficaria feliz ao saber que foi traído por alguém que ama?
- Verdade, me desculpe Gina – disse Harry – mas não fica assim não.
Gina se pôs a chorar, se agarrou no travesseiro e chorou, chorou e chorou muito, chagava a soluçar Harry ficou uns dez minutos vendo ela chorar desesperadamente.
- Calma Gina – disse ele passando a mão no cabelo dela – ele não te merecia, você é uma menina de ouro e ele é feito de lixo e não merece suas lágrimas.
- Harry – disse ela se levantando – eu fui rejeitada, abandonada, trocada, humilhada e traída, ninguém me ama.
- Para com isso Gina, se ele fez isso significa que ele não te merece, com isso você se livrou de algo ruim e horrível, deixando para lá aquele idiota – Gina olhava atentamente e soluçando – um dia você irá encontrar alguém que te mereça de verdade e ai sim você será feliz.
Gina olhou para ele e um silencio ficou no quarto.
- Você diz coisas tão bela Harry – disse ela soluçando e chorando – aquela que tomar conta do seu coração será muito sortuda, Luna tem sorte.
- Bem – disse Harry coçando a cabeça vendo Gina soluçando co atenção – eu terminei com a Lun......
Então Gina pulou em direção a Harry e lhe deu um beijo rápido, na hora a porta se abriu e Luna entrou, ficou paralisada com aquilo, deu as costas e saiu correndo pelo corredor.
Harry se levantou mas Gina o segurou.
- Me desculpe Harry – disse ela soluçando mais – não presto para nada mesmo, sou uma idiota, uma abandonada, deixa que eu falo com ela, vai embora antes que pensem que nós dois....
- Ok Gina – disse ele sem graça – estou indo.

Harry saiu do quarto e Gina saiu logo depois. Não muito longe dali Ron estava numa sala muito aconchegante, tinha uma lareira, paredes e chão de madeira, tinha um tapete vermelho onde em cima tinha duas poltronas e uma mesinha onde os alunos estavam permitidos de fazer seus deveres, estava com Fleur as escondidas para namorarem um pouquinho.
Ron se sentou na poltrona, Fleur andava olhando as coisas que tinham na sala.
- Sabe Ron – disse ela rindo – eu te amo tanto que acho que morreria se você e eu nos separássemos.
- Nem brinca Fleur – disse Ron arregalando os olhos – você e eu ficaremos para sempre juntos
O menino pegou sua mão e a puxou para se sentar no braço da poltrona.
- Então, vamos unir nossos sentimentos meu amor – disse ela aproximando sua cabeça perto da de Ron.
Os dois estavam muito juntos, nariz a nariz, Fleur virou seu rosto para beija lo quando a porta se abre, os dois voltaram em suas posições normais com medo de levarem bronca.
Mas Ron suspirou ao ver que quem estava na porta não podia brigar com ele, era Cho parada com as mãos na cintura.
- Oi Ron – disse ela se aproximando dos dois namorados e parando na frente de Ron – Como vai? Poderia falar com você? – Cho então olhou para o lado onde Fleur, que fazia cara de pouco caso, estava e a olhou com ar de desprezo – Com licença lindinha, quero falar a sós com o Ron.
Ron arregalou os olhos, Fleur a olhou como se fosse mata la, parecia um leão atrás de uma zebra, virou se para Ron emburrada e depois saiu da sala trancando a porta.
- A gora fala Cho – disse Ron se levantando e indo até a uma prateleira de livros – o que você quer?
Cho olhou para Ron e foi em direção ao menino, ela empurrou Ron na prateleira e o segurou com as mãos em volta o cercando.
- Você está louca menina? – disse Ron tentando sair – me deixe sair daqui.
- Sim Ron, eu estou louca – disse Cho não percebendo as tentativas de fuga – estou louca pelo Harry, quero ficar com ele além de tudo mas ele não me quer e ontem no baile pensei por um tempo , que quase nos beijamos, que iríamos voltar.
- E vocês não se beijaram? – perguntou Ron olhando para a menina – que bom.
- Ron, quando íamos nos beijar ele me empurrou e sal correndo para o quarto – disse ela agora olhando para cima – então achei que ele se transformou em algo que não é muito bom.
- O que? – perguntou Ron achando a menina louca – o que você acha que ele é?
- Ron, me responda uma coisa com toda sinceridade – suspirou profundamente – o Harry depois de nossa separação virou.... virou..... virou gay?
- O que? – disse Ron pensando não ter ouvido o que acabara de sair da boca da menina – Você é louca? Lógico que não é gay.
- AAAHHHHH – gritou ela largando os braços da parede e seguindo até as poltronas com as mãos na cabeça – então porque que ele não me quer?
- Oras Cho, essa é fácil você terminou com ele dizendo que não gostava dele e sim de seu ex que Harry presenciou a morte.
- A – disse ela se sentando na poltrona e cruzando as pernas – não exagera Ron.
- Cho, você é engraçada, você entra na vida dos outros quando quer depois sai de um jeito anormal e depois quer voltar a bate na porta do coração do Harry? Você é cara de pau hein.
Cho deu outra cruzada de pernas e ajeitou seus cabelos com os dedos.
- Olha Ron – disse ela olhando um espelhinho – não fale assim comigo, você poderia me ajudar com ele não é Ron? – ela cruzou novamente suas pernas.
- Bem.... é... – pensou ele olhando as pernas da meninas ao cruza las – bem, não ele é meu melhor amigo e nunca iria colocar ele em um caminho ruim que nem você.
Cho Chang olhou para Ron com um olhar perigoso, depois se levantou com cara feia e sem olhar diretamente para Ron saiu da sala.
Fleur entrou logo depois que Cho saiu com raiva e olhando para trás.
- Que menininha pertinente hein Ron – disse ela abraçando seu amor – como Harry conseguiu namorar ela?
- Cho não era assim Fleur – disse ele – ela era diferente, ficou assim depois de ela terminar com Harry.
Ron e Fleur ficaram lá mais uma hora mais ou menos e depois se despediram e se separaram. Ron seguiu até o refeitório para o jantar. Ao chegar no refeitório viu todo o salão cheio, Harry estava sentado na mesa da Grifinólia com Neville e Simas.
Ron seguiu até ele e se sentou ao seu lado.
- Oi Harry – disse ele sentando – por que está sozinho? E as meninas?
- Oi Ron, bem a Gina está acabada com o que houve, Luna viu eu e..... bem nós terminamos – Ron levantou as sobrancelhas – e Hermione está com ressaca do show de ontem a noite.
As mesas das casas então se levantaram e começaram a gritar algo não muito legal para Gina que estava passando para se sentar.
- CHIFURDA! CHIFRUDA
Gritava Corvinal e Sonserina, Gina passou sem nem olhar para os lados, se sentou ao lado de Harry e cumprimentou todos fingindo não ouvir.
- Harry, eu resolvi o negócio com a Luna – disse ela olhando para Ron – bem, vá depois falar com ela.
- Ok.
Então uma coruja avermelhada entrou no salão pousando na frente de Harry, ela tinha um pergaminho na pata, então Harry fez carinho na ave, pegou o papel e a coruja voou.
Harry pegou o pergaminho e o abriu, ficou paralisado ao ler a carta.
“ QUERIDO HARRY.
ESTAMOS LHE ESCREVENDO NOVAMENTE PARA ALGO MAIS PROXIMO AGORA. GOSTOU DOS PRESENTES? ESCOLHEMOS A DEDO.
BEM QUERIDO NÓS TEMOS ALGO PARA LE CONTAR QUE TALVEZ VOCÊ JÁ SAIBA, NÓS QUE ESTAMOS ESCREVENDO ESSAS CARTAS SOMOS SEUS AVÓS, PAIS DE SUA MÃE LILLIAM, TEMOS MUITAS COISAS PARA LHE CONTAR, MAS NÃO PODEMOS CONTAR POR MEIO DE CARTAS APENAS PESSOALMENTE, POR ISSO CONVERSAMOS COM MERLIM E ELE DEIXOU NOS ENCONTRARMOS AS SEIS HORAS DA NOITE NA SEGUNDA DAQUI A UM MÊS NA SALA QUE ELE RESORVOU PARA NÓS.
ESPERAMOS VOCÊ LÁ.
BEIJOS QUERIDO
ÁVILA E HEITOR (SEUS AVÓS)”
Harry ficou sem saber o que falar ao ler aquilo e acabou estampando um sorriso enorme no rosto de felicidade.

O tempo foi ficando chuvoso a cada dia que março ia passando e abril ia chegando com a páscoa.
Gina já havia superado tudo o que ocorreu com Draco, mas mesmo assim Harry ainda a encontrava chorando pelos cantos por algo que não queria dizer.
Hermione durante o mês foi alvo de fofocas e criticas pelo seu show no baile, mas mesmo assim muitos garotos agora a olhavam com outros olhos.
Luna continuava sem se falar com harry e Gina pelo o que tinha visto.
Ron sempre se encontrava com Fleur e ficavam de chamego pelos cantos.
As aulas continuaram as mesmas, as de Hagrid voltaram ao normal depois do baile e ele era rápido pois seu conteúdo havia atrasado.
Gina ficou duas semanas de detenção pelo escândalo com Pansy no refeitório.
O dia um de abril de Harry foi cheio de pegadinhas e mentiras, Ron havia dito que Harry fora demitido do quadribol o que deixou o menino com raiva e disse horas depois que Fleur estava traindo ele com Crabe e Goyle ao mesmo tempo.
- Harry, Harry – chamou Gina apressada – rápido, me ajuda Hermione fez soltou um Patrono e ele foi contra ela mesmo.
- O que? – disse Harry desesperado – mas temos que ajuda la, ela pode morrer.
- Primeiro de abril Harry – disse Gina rindo – te peguei.
A manhã fora ofegante e cansativa, tivera dois tempos de Historia da Magia, dois de Herbologia e um de Adivinhação.
Estava cansado e com vontade de dormir o dia inteiro porém tinha que fazer lições pois a P. A. P.U. seria daqui alguns meses e ele teria que estudar muito para passar, assim como Ron que ficava apenas namorando e se esquecia de suas obrigações, então harry foi até a uma das salinhas aconchegantes onde Cho falara com Ron para fazer suas tarefas.
- Harry – disse Hermione entrando na sala com rapidez – preciso que você me ajude.
- O que foi Hermione? – perguntou Harry reparando que a menina estava exausta – O que houve? Se for brincadeira de primeiro de Abril eu te mato.
- É sério Harry, tem uma menina do sétimo ano da Corvinal que está atrás de mim.
- Como assim Hermione?
- Ela disse que no baile o namorando ficou babando por mim naquela dançinha minha na mesa – disse ela se sentando – e agora ele fica babando por mim toda vez que eu passo por ele e ela que me bater.
- A Hermione, acho então que você tem que tomar cuidado – disse ele rindo – pois mulher com ciúmes é uma coisa horrível, fique aqui comigo ai aproveita e me ajuda a fazer esse bolo de tarefas.
Hermione aceitou e começou a ajuda lo, se sentou ao seu lado e o falava os erros.
Quando já eram seis da tarde a porta se abriu e Merlim entrou na sala.
- Boa noite, Parker, siga me – disse ele rindo.
- Boa noite diretor – disse Harry se levantando com Hermione – o que o senhor quer?
- Já disse – disse ele friamente – me siga.
Harry olhou para Hermione espantado e seguiu o professor.
Seguiu até uma porta no primeiro andar que parecia um porão no fim do corredor.
- Parker – disse o diretor batendo a palma da mão na própria testa – me desculpe, errei seu nome, pode entrar Pertter.
Harry olhou com um sorriso meio sem graça e atravessou a porta aberta.
Entrou e a porta se fechou, a sala onde estava era grande mas sem móveis, tinha uma lareira numa parede, um tapete azul com linhas douradas e três poltronas pretas no meio da sala.
Mas o que chamou a atenção de Harry não fora a sala e sim o casal que parado ali estava, uma senhora com seus sessenta anos, usava uma blusa bege comprida, sua saia era até o chão marrom, usava sapatos, tinha cabelos castanhos com luzes ruivas.
O homem que estava ao seu lado usava uma calça jeans e tênis, uma blusa preta de botões, tinha em sua cabeça um chapéu preto cobrindo seu cabelo.
Os dois estavam olhando Harry com emoção como se já tinham visto ele antes daquele momento.
- Harry? – perguntou a senhora – é você mesmo?
- Sou – disse Harry sem conhecer – mas quem são os senhores?
- Bem Harry, você não nos conhece mas somos quem te mandamos as cartas – disse o senhor – somos seus avós.
Harry ficou sem fala, havia se esquecido que tinha marcado de se encontrar com as pessoas quem ele mais queria ver no mundo, seus avós.
- Sente se querido – disse a avó sentando – temos muito o que conversar. Sabe você cresceu tanto querido.
Harry seguiu até a poltrona e se sentou na do meio para poder conversar com os dois melhor.
- Quantos anos você tem Harry? Quinze? – perguntou o avô cuiroso.
- É, tenho quinze anos, posso fazer uma pergunta? – disse Harry mudando de assunto – Por que nunca apareceram, nem mandaram cartas nem telefonema?
- Calma Harry – disse o avô – iremos contar tudo o que aconteceu diante de todos esses anos.
Harry então prestou atenção nos lábios dos dois que ficaram quietos por alguns instantes e depois voltaram a falar.
- Harry querido – disse a avó com uma voz doce – eu e Heitor tivemos duas filhas, Lilliam e Petúnia, éramos todos felizes e normais e quando descobrimos que sua mãe era uma bruxa.....
- Não queriam isso? – perguntou harry interrompendo.
- Quando descobrimos – disse ela recomeçando de onde tinha parado – ficamos felizes e a mandamos para Hogwarts muito rápido.
- Quando ela começou a namorar seu pai achamos estranho pois os dois brigavam na escola como cães e gatos – disse o avô calmamente – sabe Harry, seu pai Thiago era um homem de respeito, trabalhador e além de tudo amava sua mãe.
- Quando soubemos que Vold.. – a senhora parou por um momento e recomeçou – Bem, você sabe quem é, então quando soubemos que ele estava atrás de Lilliam e Thiago ficamos desesperados e queríamos que eles ficassem em casa.
- Mas já era tarde demais – disse o avô levantando as sobrancelhas – e quando descobrimos e íamos falar com eles Voldemort os atacou.
Harry ouvia tudo sem dizer nada, estava curioso para saber a versão dos avós sobre o assunto.
- Quando seus pais morreram Harry – disse Heitor, a senhora tinha os olhos cheios de lágrimas – sua guarda ficaria para nós, porém estávamos viajando quando aconteceu e sua avó ficou mito transtornada com tudo e não tínhamos condições para conseguir cria lo.
- Quando soubemos que você ficaria com Petúnia fiquei aliviada – disse ela enxugando o nariz – pois sabia que ela cuidaria de você direitinho, pois foi muito difícil para mim aceitar a morte de uma de minhas filhas, e no momento que veria você todos os dias não iria suportar.
- Mas sempre nos comunicamos com nossa filha para perguntarmos de você – disse ele – mandamos cartas e ela responde que você está ótimo e muito bem, então ficamos mais sossegados ao sabermos isso.
- Bem, mas e agora? – perguntou Harry pausadamente – porque vieram?
- Pois eu tomei uma meta em minha vida – disse a avó – para que ficar deprimida se tinha muito o que viver, ver meu neto que não vi, curtir a vida sabe Harry.
Harry mexeu a cabeça positivamente para a avó, depois voltou a olhar para baixo.
- Não quer fazer mas nenhuma pergunta querido? – perguntou ela.
- Bem, quero afirmar posso? – disse Harry – Bem sem querer que vocês fiquem preocupados mas nunca vivi e não vivo bem na casa dos meus tios.
- Como assim Harry?- perguntou o avô – O que acontece lá dentro?
- Bem vô – uma parada ouve com aquilo – bem, sempre fui humilhado, lavava a louça, a roupa, tinha que agüentar xingamentos de meu tio e muito mais, sem contar que dormia debaixo da escada.
Um silencio de horror pairou na sala.
- Harry querido, é verdade o que me diz? – perguntou ela.
- Sim, totalmente verdade.
- Nossa mas como Petúnia pode, não sei teremos que investigar Heitor.
- Não confia em mim? – perguntou Harry bravo.
- Harry, não fique assim, claro que confio mas temos que investigar para caso isso aconteça de verdade para podermos ter provas.
Os três ficaram conversando por mais alguns minutos, Harry estava feliz em ver que não era apenas Sirius e os Dursley seus únicos parentes.
Após duas horas de conversa os avós pegaram suas coisas.
- Harry querido – disse a avó indo até a porta – não sabe como estou feliz em te ver, foi a melhor coisa que já me aconteceu nesses últimos tempos, eu te amo muito meu netinho.
- Harry – disse o avô – estou muito feliz em te ver depois de tanto tempo e te ver assim, continue sempre assim e como todos sabem você é a cara de seus pai.
- Mas com os olhos de minha mãe – disse Harry adivinhando e rindo – essa é velha já.
- Eu sei, bem agora teremos de ir pois senão fica tarde para pegarmos o trem, pois somos trouxas Harry.
Os dois saíram do castelo e pegaram uma carruagem até a estação de trem.
Harry, nunca havia se sentido tão feliz como naquele momento, podia sentir seu coração batendo fortemente.

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