O homem encapuzado e as criatu
-Como assim?Ele não recebeu a maldição? – perguntou Rony. – Mas o Lupin nos disse que viu Voldemort matando Harry.
-O que ele viu foi uma ilusão mágica que eu deixei no lugar do Harry. – disse o bruxo.
-Uma ilusão corporal sólida?! – disse Hermione.
-Exatamente, Srta. Granger.
-Como ocorreu?Nos conte. – disse Rony para Harry.
-Eu certamente contaria a vocês se tivesse tempo, mas tempo é coisa que eu não tenho. – disse Harry – Em outra ocasião, quem sabe.Vamos senhor?
-Sim, Harry – disse o homem.
Eles caminharam em direção a cozinha, enquanto Rony e Hermione se entreolhavam estarrecidos com a mudança brusca de comportamento de Harry.Hermione os seguiu a passos largos segurou o ombro de Harry e ralhou:
-O que você pensa que está fazendo?As pessoas que você dizia amar estão ainda muito mal por causa da sua suposta morte.
-Eu estou fazendo isso por causa delas se você ainda não percebeu – bradou Harry. – Você também não quer que eu apareça na frente de Voldemort e diga que três horcruxes dele já foram destruídos e que nós temos a localização de mais um e que vamos destruí-lo assim que o encontrarmos?
-Não, eu não peço que você faça isso, peço apenas que você tenha um pouco de respeito pelas pessoas que gostam de você. – disse Hermione.
-Não irei discutir com você, pois eu tenho um trabalho para fazer. – disse Harry calmamente.
-O que aconteceu nesses 2 anos que você sumiu?Conte-me! – berrou Hermione.
Harry virou-se para Hermione, sacudiu a varinha bruscamente, uma gosma verde pulou da varinha dele e atingiu Hermione em sua boca a calando.
-Fique quieta! – disse Harry baixinho. – Eu me preparei por dois anos não foi para discutir com você.
-Senhor, tem certeza que o horcrux está aqui - disse Harry virando para o homem – Eu não sinto vestígio de magia.
-Eu também não Harry, mas nós dois sabemos que magia poderosa como a de lorde Voldemort deixa rastros grandes e ele teria muita dificuldade para esconde-los, mas essa casa está limpa, ou pelo menos a cozinha da casa está, que pelas nossas expectativas seria o lugar onde Voldemort colocaria seu horcrux.
-Naturalmente senhor. – disse Harry cordialmente.
O homem do longo capuz começou a tocar o ar como se sentisse algo, mexia seus dedos leve e graciosamente, como se estivesse procurando algo.
-Não há nada aqui senhor, perdemos nosso tempo – disse Harry sem emoção.
-É Harry, receio que realmente perdemos um tempo que certamente seria muito precioso – disse o homem.
-Como você pode ter certeza que não há nada aqui? – perguntou Rony se adiantando para frente de Harry e o encarando com uma expressão raivosa.
-Encantos poderosos como os que Voldemort invocaria para proteger seus horcruxes deixam grandes vestígios, Harry já consegue perceber quando algo assim foi feito.Um dia ele conseguirá captar o menor vestígio de magia possível, como eu o faço.
-Harry, você não vai sair daqui sem me dar uma explicação – ralhou Hermione.
-E quem iria me impedir – disse Harry apontando a varinha para ela.
-Harry, não faça isso – sussurrou o homem em seu ouvido – há trouxas por perto, o barulho atrairia a atenção deles, e o que menos queremos agora é o ministério atrás de nós.
-Desculpe senhor – disse Harry abaixando a varinha.
-Não seja tão severo com eles, Harry, eles merecem pelo menos saber uma parte da história por de trás de sua morte. – disse o homem.
-Mas senhor...
-Sim Harry, o Sr. Ronald Weasley e a Srta. Hermione Granger merecem saber a verdade, você precisa de seus amigos, Harry.
-Em outro lugar, aqui não é seguro – disse Harry.
-Harry, vamos para aquele lugar – disse o homem vagamente.
-Mas senhor, se eles contarem a alguém a localização será um perigo para nós. – disse Harry.
-Harry, você confia em seus amigos? – perguntou o homem.
-Sim.
-Pois então, eu confio no seu julgamento – disse o homem amigavelmente – apesar de eu estar morto eu confiaria a minha vida a você.
-Sim, então vamos leva-los para lá. – disse Harry se adiantando e segurando no braço de Hermione.
-Como assim? Você já está morto? – perguntou Rony
-É uma história magnífica e deve ser contada como tal, agora não é hora nem lugar para isso. – disse o homem.
Com um giro da capa, Harry desaparatou.
Harry aparatou em um lugar muito escuro, onde provavelmente Hermione não estava vendo nada.Rony aparatou ao seu lado, e com um sorriso gentil Harry acenou para frente e começou a andar lentamente.
-Lumus – murmurou Hermione.
-Apague isso, nós não queremos ser notados pelas criaturas. – sussurrou Harry.
-Criaturas?! – disse Hermione apagando a varinha e levantando a sobrancelha.
-Sim, há muitas criaturas aqui e se me permite dizer, eu não seria tolo de enfrenta-las. – sussurrou o homem.
-Já está chegando? – resmungou Rony.
-Um pouco longe ainda – disse o homem. – Seu pai adora o modo de vida dos trouxas seria um prazer para ele andar por aqui como um trouxa, vejo que você não herdou isso dele.
-Você conhece meu pai? – perguntou Rony surpreso.
-Digamos que sim – disse o homem vagamente.
-Agora não está muito longe – disse Harry rispidamente.
-Como você pode ter tanta certeza? – perguntou Hermione – Não é possível ver nada.
-Tire isso por você – disse Harry – Eu estou enxergando, e mesmo se não tivesse, há encantos tão poderosos aqui, que poderia encontrar esse lugar com os olhos fechados.
-Como você está enxergando? – perguntou Hermione confusa – Está muito escuro aqui.
-Feitiços para visão noturna – disse Harry exibindo um sorriso fraco e forçado.
-Como você sabe sobre os horcruxes? – perguntou Rony.
-Aqui não é hora para falar sobre isso, desculpe e eu acho que você mesmo já sabe disso. – disse o homem cordialmente.
-Só sendo um outro Dumbledore para descobrir sobre os horcruxes sozinho. –disse Rony.
O homem ao ouvir aquilo sorriu fraco e fez um movimento no ar com a varinha.
-Digamos que eu seja. – disse o homem mais uma vez vagamente e apontando para a esquerda. – Vamos, é por aqui.
Harry parou de andar de repente, começou a fazer movimentos complicadíssimos segurando a varinha, até que deu três toques com a varinha em algo sólido e uma porta diante deles apareceu.
-Vamos entrem é por aqui – disse Harry apontando para um lugar escuro e não para uma porta de onde saia luz para a surpresa de Rony e Hermione.
-Mas esse lugar para onde você apontou não tem nada. – disse Hermione.
-Tudo bem, se você quiser entrar na outra porta a escolha é sua, eu só não acho que seria sensato entrar sozinha. – disse Harry.
-Tudo bem não precisa ser tão grosseiro – vociferou Hermione.
Eles entraram mais uma vez por um corredor escuro onde todos, sem exceção ficaram mudos durante o percurso, até que Harry e o homem encapuzado pararam de andar.
-Chegamos – disse o homem.
-Chegamos aonde? – quis saber Hermione, porque o lugar onde eles estavam era exatamente igual ao outro.
-Não, Hermione esse lugar é diferente, veja por si mesma – disse Harry acenando com a varinha de leve no ar e girando-a sutilmente.
Com um estrondo, tochas por todo o canto começaram a ascender rapidamente revelando a eles o lugar: uma sala assustadoramente grande e redonda, com prateleiras imensas lotadas de livros, centenas de caldeirões cheios e alguns vazios, dezenas de objetos prateados em cima de mesas, um poleiro com uma fênix.Harry foi na direção da fênix e acariciou sua cabeça, em que ela piou ruidosamente.
-Bom te ver também, Fawkes. – disse Harry.
-Mas...Mas...Essa fênix...
-Eu sei, é a fênix de Dumbledore. – disse Harry sorrindo. – Foi dela a pena que estava no ministério.Podem perguntar o que vocês quiserem saber agora.
-Que lugar é esse? – perguntou hermione.
-É o lugar onde eu estive nos últimos 2 anos.E é só isso que posso te dizer sobre esse lugar.
-Que criaturas existem aqui?
-Em sua maioria dragões, mas eu já vi manticoras e grifos, o professor já jurou ter visto quimeras aqui também.
-Para onde da aquela porta que você não me deixou entrar?
-Para lugar nenhum.
-Como assim?Lugar nenhum!
-Aquela porta ativa um feitiço só isso.
-Que feitiço?
-Cria uma luz muito forte para o alto.
-Então por que é tão perigoso?
-Você não ouviu nada do que eu te disse até agora?? – vociferou Harry – Aqui está lotado de criaturas que apreciam carne humana, se você quiser ser o “tira gosto” delas, boa sorte.
-Vamos elimina-los então?
-Não, eles são muito úteis – disse Harry em resposta.
-Úteis para que?
-Primeiro motivo e o mais importante: eles garantem nossa proteção contra intrusos. Segundo: podem ser usados, algumas partes deles, como ingredientes de poções.
-Como você escapou da morte?
-Ele me salvou. – disse Harry apontando para o homem ainda mascarado. – accio penseira!
Uma penseira veio voando rapidamente parou na mão esquerda de Harry.
-Vejam por vocês mesmo – disse Harry levando a varinha até a cabeça e tirando um fio de lembrança, jogando o na penseira.
-Vamos entrar?
-Sim – disseram Rony e Hermione.
“Harry estava parado na frente de Voldemort, enquanto ele torturava um bruxo.
-Voldemort, largue-o – disse Harry – duele comigo
-Já que insiste.Avada Kedavra! – berrou Voldemort para o bruxo, o raio de luz verde acertou o bruxo na cabeça, inconfundivelmente ele estava morto. – Pronto larguei ele, agora é a sua vez.Isso acaba hoje, Harry Potter.
-AVADA KEDAVRA!! – berrou Voldemort
Harry se jogou no Chão para desviar do jato de luz verde.
O Jorro de luz verde bateu na parede causando um buraco nela e deixando algumas pedras no chão da fortaleza de Azkaban.
-Vai ter que fazer melhor do que isso Voldemort – disse Harry.
Harry sacudiu a varinha e de lá saiu uma luz dourada que envolveu Voldemort e o suspendeu no ar antes mesmo que ele tivesse chance de bloquear.Voldemort ficou preso lá por longos minutos até que a luz dourada que emanava o casulo se transformou em verde: o casulo explodiu lançando várias cobras para todos os lados que voavam na direção de aurores, membros da ordem e cravavam suas presas em suas peles.
-Eu sabia que você não seria derrotado com tampouco. – disse Harry que não estava surpreso em ver Voldemort.
-Feitiços não-verbais rápidos e precisos, uhn, pra quem parecia ser totalmente medíocre, você está bem melhor do que eu pensei. – disse Voldemort exibindo um sorriso fraco e forçado.
Voldemort brandiu a varinha como se fosse uma espada e cortou o ar violentamente, uma onda de ar muito forte foi na direção de Harry, soltando um barulho muito agudo, que deixou os fios dos cabelos de Harry em pé.
O feitiço atingiu Harry em cheio em seu braço cortando-o de ponta a ponta, Harry já estava muito ferido.
-Acabou Harry Potter!É o seu fim!!! – gritou Voldemort apontando a varinha para ele.
-Vá encontrar seu velho e querido diretor no inferno!!
-Avada Kedavra!!!
O jato de luz verde irrompeu da varinha de Voldemort e estava a poucos centímetros de alcançar Harry,porém uma ave vermelha apareceu em uma labareda e engoliu o raio de luz verde, depois disso irrompeu em chamas e voltou a ser uma pequena e enrugada ave incapaz de voar.
-Essa ave novamente me atrapalhando – disse Voldemort – Crucio!!
Harry se contorceu de dor, berrava fazendo com que praticamente os ouvidos de Rony e Hermione explodissem.Voldemort cancelou a maldição e falou:
-Você morre hoje, Harry Potter!AVADA KEDAVRA!
Um raio de luz verde foi lançado da varinha de Voldemort na direção de Harry, mas algo aconteceu:Um pedaço de pedra flutuou e foi na direção do feitiço, bloqueando-o, um homem alto, com longos cabelos e barba prateados aparata do lado de Harry, gira a varinha no ar e murmura algo, segura Harry e desaparece no ar.”
Aos leitores
CONSEGUI ENROLAR MAIS UM CAP. SEM FALAR QUEM É O CARA!!
Já descobriram quem é o cara???agora ta bem facilzim, ele é velho, esperto e poderoso, po é fácil é só vcs somarem um mais um que descobrem...não infelizmente naum é o Black, a não ser que ele tenha bebido um barril inteiro de poção para envelhecer e esteja tendo aula de adivinhação com a Trelawney pra saber sobre os horcruxes, fato esse que eu acho muito difícil que tenha acontecido, pq ele tb num devia ser muito fã de adivinhação nos tempos de Hogwarts....vlw....fui!!!
COMENTEM!!!!
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