A volta dos quatro grandes



-Harry, o que você vai fazer em Hogwarts? –perguntou Rony enquanto eles cruzavam os grandes portões de carvalho com Hermione e Hagrid em seu encalço.
-Perguntar localização do orfanato e algumas outras coisas – falou Harry.
-E essas “coisas” têm alguma coisa a ver com o que Aslon te disse? – perguntou Rony franzindo a testa.
Eles caminharam por entre os belos campos de Hogwarts não tão bem cuidados quanto na época que a velha escola funcionava, porém ainda sim belos.
-Tem a ver sim – disse Harry voltando a encarar Rony nos olhos.
-Por que você não conta para a gente? – perguntou Rony praticamente em tom de súplica – Nós somos amigos, por favor, o que ele te disse não pode ser tão ruim assim...
-RONY!! – interrompeu Hermione – quando o Harry estiver pronto ele já disse que vai contar, não precisa você ficar pressionando ele desse jeito, ele vai acabar tendo que te azarar.
-Tudo bem, vocês venceram, eu não pergunto mais – zombou Rony – somente por hoje, amanhã eu volto a perguntar...
-RONY!! – berrou Hermione.
-Brincadeira – falou Rony.
Eles chegaram ao hall de entrada e a partir de lá Harry seguiu sozinho até a sala da Mcgonagall, a senha ele já tinha recebido assim que eles cruzaram os portões que separam Hogwarts do resto do mundo.Ele disse a senha e subiu as escadas até chegar a uma porta nova, aparentemente, a outra foi retirada por causa da explosão que ele mesmo havia causado, mesmo ele em seguida tendo consertado ela.
-Entre – disse Mcgonagall de dentro da sala.
Harry entrou na sala do diretor e viu que ela finalmente havia mudado, em lugar dos pertences de Dumbledore Haviam livros e garrafinhas que pareciam ter sido usadas como recipiente para pensamentos.
-Sente-se Harry – disse Mcgonagall. – O que te trás de volta à Hogwarts?
-Eu vim falar com o prof. Dumbledore – disse Harry puxando a cadeira para si e sentando graciosamente.
-Bom, nesse caso vou deixa-los sozinhos, caso precisem de mim estou na sala do Horácio – disse Mcgonagall retirando-se do aposento.
-Bom dia, Harry – disse Dumbledore cordialmente espiando o garoto através dos oclinhos de meia-lua – o que te trás novamente ao meu quadro?Tão cedo.
-O que me diz sobre Percival Aslon? – perguntou Harry sério.
-Vejo que já descobriu sobre a verdadeira natureza de suas habilidades – disse Dumbledore.
-Por que? Por que não me contou? – disse Harry.
A temperatura da sala pareceu ter caído dez graus, a sala parecia ter ficado pequena, gelada e úmida.
-Eu pensei que seus poderes tinham sido destruídos na noite em que seus pais morreram – disse Dumbledore. – você não precisava saber se a magia poderosa que em dias passados habitou seu corpo se esvaísse, pareceu ilógico, te contar a verdadeira natureza da profecia.
-Eu não vou discutir mais sobre isso – disse Harry mudando de expressão – Aslon sabia da profecia, e o senhor não tinha me dito que mais gente sabia...
-Já sei aonde você está querendo chegar.Mas receio que isso não nos leva muito longe. – interrompeu Dumbledore.
-Quem mais sabia? – perguntou Harry.
-Por que você quer saber? Isso é irrelevante – disse Dumbledore.
-Voldemort descobriu sobre a profecia de algum modo, eu desconfio sobre como ele tenha feito – disse Harry.
-Impossível.Quem mais sabia estava com a mente selada com encantamentos fortíssimos – disse Dumbledore.
-Ele sabia não é? – disse Harry quase sorrindo.
-É impossível que Voldemort tenha descoberto através dele, muita proteção e além do mais ele era um grande bruxo, duvido que Lorde Voldemort tenha descoberto a profecia, ainda mais por intermédio dele. – disse Dumbledore que agora perdia levemente a cor. – confesso que de fato é uma teoria interessante, porém impossível.
-Qual outra explicação teria? – perguntou Harry – Voldemort descobriu não só sobre a profecia, mas também sobre meus “supostos poderes” e está tentando eliminar todos que possam me contar sobre eles.É a única explicação plausível sobre isso.Diga-me quem mais sabia sobre a profecia.
-Obviamente eu, você e Percival e mais dois grandes amigos meus. – disse Dumbledore.
-Dois? – bradou Harry.
-Sim Harry, dois – disse Dumbledore calmamente – um deles está infelizmente morto, e o outro sim, é quem você está pensando é o Olivaras.
-Eu sabia, era a única explicação – disse Harry quase sorrindo de raiva.
-Voldemort não sabe sobre a profecia – disse Dumbledore.
-É claro que sabe.Quem é a outra pessoa que sabe sobre a profecia? – perguntou Harry.
-Ele está morto fazem pouco mais de dezesseis anos - disse Dumbledore. – E além do mais você não o conhece.O nome dele é Rupert Blackforge.
-Nós não temos como saber se Voldemort sabe sobre a profecia, como o senhor pode ter tanta certeza? – disse Harry desconfiado.
-Eu tenho plena certeza que Lorde Voldemort nada sabe sobre a profecia – disse Dumbledore serenamente. – E é só isso que você precisa saber.
-Snape não é? – perguntou Harry rapidamente. – Não sou, mas criança, me conte.
-Sim, Snape disse para mim que Voldemort não sabe sobre a profecia – disse um Dumbledore triste – eu venho me correspondendo com ele.
-Mas e se Voldemort mentiu para ele ou então quem sabe omitiu algo para Snape? – perguntou Harry esperançoso.
-É impossível também, Voldemort compartilha tudo com Snape – disse Dumbledore sorrindo fracamente – Snape desde que me matou é o braço direito de Voldemort, o “comensal da morte mais leal e digno” , mas nós sabemos muito bem a quem ele é leal.
Harry entendeu que aquele sorriso forçado era sinal de que aquele assunto estava encerrado para Dumbledore, mas Harry não estava convencido de até onde ia o conhecimento de Voldemort sobre a profecia.
-Senhor?
-Harry?
-Senhor...Nós estamos partindo para o orfanato onde o garoto Tom Riddle, mas é que temos um problema nós não sabemos onde é o orfanato.O senhor poderia...Quero dizer...
-Sim Harry, receio que posso ajudá-lo nisso te darei a localização do orfanato, mas antes quero saber suas especulações sobre o que você pretende encontrar naquele lugar.
-Alguma lembrança sobre a adolescência de Voldemort que me dê alguma pista sobre a localização de algum horcrux.
-Admirável...Admirável...porém pouco provável que você vá encontrar algo que seja útil lá.
-Então o que o senhor sugere?
-Eu pensei em algo menos pacífico.
-Como?
-Travessa do Tranco.
-Travessa do Tranco?
-Sim, mais precisamente na Borgin & Burkes.
-É claro...O primeiro emprego de Voldemort e o lugar onde ele teve contato com no mínimo dois de seus horcruxes.
-Resumo rápido e preciso naturalmente.O homem que trabalha lá, Borgin, não seria tão pacífico quanto uma mulher trouxa de um orfanato mas ainda sim não será difícil arrancar informações dele, ele será intimidado fácil, ainda mais agora que você se tornou um auror talentoso.
Harry sorriu amarelo e corou violentamente ao ouvir sobre o “emprego” que ele arrumou no ministério.
-Sempre onisciente senhor...
-Não...Não de maneira alguma, apenas leio o Profeta Diário regularmente.
-Srimgeour é louco
-Nesse ponto voltamos novamente a convergir.
Dumbledore soltou um discreto sorriso que fez Harry perceber que ainda não era hora de partir.A porta do escritório do diretor se abriu e por lá entraram alguns bruxos junto com a prof.Mcgonagall.
-Desculpe a intromissão – disse Minerva corando levemente – nós temos uma reunião marcada para hoje, Harry, se você não se importa poderia nos dar licença.
-Tudo bem minha conversa com o prof.Dumbledore já tinha acabado mesmo.
-Não...Não Harry você tem que ficar – disse Dumbledore.
-Alvo... – disse Minerva que estava no meio de alguns bruxos.
Foi então que Harry percebeu quem eram aqueles bruxos:Horácio Slughorn, Flitwick, Hagrid, Sprout e alguns outros bruxos que Harry já tinha visto em Hogwarts.
-Sim...Minerva, alguém tem que representar o corpo estudantil. – disse Dumbledore.
-Como assim tem que representar o corpo estudantil?A reunião de vocês não é sobre a ordem? – perguntou Harry
-Harry meu garoto...Hogwarts ainda vive – disse Slughorn que chegava mais perto dele agora.
-Como assim?Vocês querem reabrir Hogwarts? – perguntou Harry confuso.
-Não é uma ótima idéia? – disse Dumbledore.
-O Alvo pediu essa reunião com todos os professores que ainda estão em condições de darem aula. – disse Minerva.
-Entendo...Entendo...É de fato uma boa idéia, desde que tenha proteção extra. – disse Harry.
-Os feitiços de proteção do castelo foram colocados pelos fundadores, e os outros que Alvo colocou aqui ano passado podem ser colocados novamente.
-Bom, eu tinha passado três dias colocando todos eles, se todos ajudarem, talvez hoje a noite esteja tudo pronto. – disse Dumbledore esperançoso.
-Mas seria bom colocar alguns extras aqui...sabe...sem o dumbledore – disse Sprout.
-Alvo...Será difícil encontrar algum aluno que queira voltar para Hogwarts depois...Depois do que aconteceu. – disse Minerva.
-Eu voltaria para Hogwarts se caso eu não estivesse ocupado – disse Harry lentamente tendo cuidado para escolher as palavras certas.
-Muito trabalho no ministério não é? – disse Slughorn colocando suas pesadas mãos sobre os ombros de Harry.
O olhar de Harry passou por Minerva, que estava inexpressiva, um Dumbledore corado e controlando-se para não rir.
-Sim...Muito trabalho lá. – disse Harry sem jeito.
-Snape foi muito bem capturado, parabéns Harry – disse Slughorn.
-Ah...Obrigado senhor.
-Eu sabia que você se tornaria um auror dos bons...Mas confesso que Auror especial do Ministério, eu não esperava que você se tornasse tão cedo, mas você é um excepcional preparador de poções, eles seriam loucos de não te aceitarem. – disse Slughorn sorridente.
-Hagrid, onde estão Rony e a Hermione? – perguntou Harry.
-Na minha cabana junto com Bicuço e o Canino – disse Hagrid.
-Sim...Então boa reunião para vocês...Minha opinião foi expressa, espero que Hogwarts seja reaberta...Um bom dia para todos. – disse Harry cordialmente.
Harry saiu da sala sem esperar as palavras que certamente viriam acompanhadas por apertos de mão, seguiu correndo para a cabana de Hagrid, nem esperou para saber o que estava acontecendo lá, chegou já abrindo a porta.Lá estavam um Rony e uma Hermione muito corados.
-Interrompo algo – perguntou Harry.
-Não...Não...Eu só estava tirando um cisco dos olhos da Mione – disse Rony.
-Hogwarts vai ser reaberta – disse Harry com um largo sorriso na face.
-Como assim Hogwarts reaberta? – disse Hermione.
-Reaberta...O Dumbledore convocou uma reunião lá com todos os professores. – disse Harry.
-Mas você pegou a localização do orfanato – perguntou Hermione.
-Não.
-Não?
-É.Nós vamos para outro lugar.
-Para onde? – perguntou Rony levantando a sobrancelha ameaçadoramente
-Borgin & Burkes.
-?
-Sim lá foi o primeiro emprego de Voldemort e eu espero encontrar algo com o Borgin que venha a ser interessante para mim.
-Vamos?
-Sim vamos.
Eles caminharam para fora do castelo e aparataram na travessa do traço.






Aos leitores




Krk mil desculpas pela demora com o cap. foi mal mesmo é que eu tava viajando, e só fui na lan pra ler os comentários eu cheguei de viagem anteontem e comecei a escrever.Brigadu pelos comentarius...prometo que vo posta mais rápido da próxima vez....flw...vlw...fui.


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