a despedida



A despedida
E mais um dia de verão estava acabando na rua dos alfeneiros quatro, a escuridão da noite já encobria os céus, um céu amargo e obscuro que encaminhavam qualquer um ao desespero, os dias ultimamente estavam ficando cada vez mais frios e secos, apesar do verão, a neve estava encobrindo boa parte da cidade, como se não fosse o bastante.
Sentado em seu quarto, um garoto magro com feições magras, cabelos negros e rebeldes, com uma cicatriz em forma de raio em sua testa, sendo levemente escondida pelos seus cabelos, de aparência ríspida e rígida de quem foi muito maltratado pelo tempo em muito poucos anos.
Harry estava sentado em sua cama, com vários livros, comidas e embrulhos espalhados pelo chão de seu quarto, este que andava mais sujo do que o normal ultimamente, visto que Harry não tinha muito tempo nem tampouco paciência para arruma-lo.
No todo Harry não se sentia o mesmo desde que a invasão a Hogwarts acontecera, ele havia adquirido muita responsabilidade em poucos dias, a morte do antigo diretor de Hogwarts havia afetado a comunidade bruxa de uma maneira inédita, as pessoas estavam com muito mais medo do que o normal, o maior bruxo de todos os tempos havia sido assassinado covardemente por um dos seus professores que ele dizia que tanto confiava.Mas o que mais intrigava Harry eram as ultimas palavras de Dumbledore, ele parecia estar suplicando por algo, mas o quê?Ele nunca imploraria pela sua própria vida, muitas perguntas figuravam a cabeça de Harry como, por exemplo, o que ou quem era R.A.B?Ele estava muito confuso com os últimos acontecimentos, o Profeta Diário praticamente reportava uma morte por dia pelo menos, Harry sabia de apenas uma coisa aquilo teria que acabar.
Harry havia passado os últimos dias estudando feitiços não-verbais, contra-feitiços, azarações, trancado em seu quarto, mas hoje era o dia que ele mais esperava havia muito tempo, ele fazia 17 anos, era, portanto maior de idade podia fazer magia fora da escola, não via a hora de fazer seu teste para poder aparatar livremente também, ele amanhã faria as malas para ir para a Toca, como sempre Moody e os outros da ordem viriam busca-lo.
Harry então desceu para o jantar, pouco havia mudado desde o último verão na casa dos Dursley continuavam a pior espécie de trouxa existente, mas ainda sim Harry sentia que devia muita gratidão a eles pelos longos anos, apesar dos maus tratos.
Ele nos últimos dias, apenas estava falando o indispensável com os tios, já com o primo nem um olhar dava.Harry sentou-se mudo à mesa e começou a comer a sua panqueca sem fazer objeções aos olhares maldosos que todos da família Dursley lançavam, como se ele fosse uma aberração um animal ou algo parecido, mas o silêncio foi cortado pela voz do garoto que parecia estar ecoando como um sussurro sibilante entre altas montanhas em uma cadeia grande e sem fim.
-Tia Petúnia eu vou embora amanhã por volta de uma da tarde - todos pareciam assustados com as palavras do garoto que por sua vez havia encerrado o jantar e se levantado - e não voltarei mais para cá.
-Os meus amigos virão me buscar- ele olhava os tios com um profundo ar de desprezo – espero que estejam felizes.
Ele estava se dirigindo para a pia da cozinha para lavar os pratos, mas então se lembrou que poderia usar magia, ele ergueu a varinha apontou para o prato e pensou “evanesco” e o prato jazia limpo em suas mãos, foi então que seu tio levantou-se e gritou:
-EU JÁ DISSE PARA VOCÊ NUNCA USAR VOCÊ-SABE-O-QUE NA NOSSA FRENTE ESTÁ ME OUVINDO MULEQUE.
Aquilo era a gota d’água para ele, estava cansados dos tios o importunarem em relação a magia por todos os anos que ele esteve em Hogwarts mas agora já era demais.
-Dursley seu grande trouxa - falou o menino num tom sério que arrepio até a espinha de todos que lá estavam - eu espero que você tenha mais respeito comigo, pois eu não hesitarei em azarar você.
-Você vai o que?-falou o tio em tom descrente - Você vai me “atrasar”?
Não eu não ligo amanhã é domingo não tem trabalho.
-Não - o garoto respondeu em tom irônico –eu não vou te atrasar.
-Mas isso não vem ao caso, fato é que eu tenho uma varinha em mãos- falou seriamente - e estou louco para usar os feitiços que eu aprendi, em alguém como você.
Seu tio ficara mudo, sabia que o garoto não estava blefando ele tinha ouvido falar sobre a maioridade de Harry no verão anterior.Foi então que Harry foi para o seu quarto pegou um livro e voltou a ler até que pegou no sono e dormiu em cima do mesmo.
Quando acordou viu que já eram dez da manhã e se perguntou como ele havia dormido tanto, ele abriu os olhos, tateou os seus óculos e os colocou, quando o mundo tinha entrado em foco ele percebeu que havia uma coruja em sua janela bicando o vidro com bastante força, ele abriu a janela pegou a carta do bico da coruja e abriu ele reconheceu a letra era a do Ron.

Harry,
Meu pai teve um imprevisto no ministério terá que busca-lo mais cedo por volta das dez e meia...Estamos com saudades
Rony Weasley

Aquilo era demais para ele ter que arrumar tudo em meia hora sem tomar café da manhã, Harry puxou a varinha e começou a arrumar o malão, pegando a capa de invisibilidade, roupas depois limpou a gaiola da Edwiges que ultimamente tinha sido a sua única companheira naqueles dias.Depois de um certo tempo ele ouviu o que parecia ser o som da campainha, enfeitiçou o malão e a gaiola e foi até a porta.Seu tio já estava à porta discutindo com os membros da ordem, lá estavam: Moody, Tonks, Quim, Sr. Weasley, Lupin e o Carlinhos, Harry assustou-se com a comitiva de bruxos que vieram busca-lo “eram muitas pessoas para uma tarefa simples como essa uma chave de portal bastava” mas, seus pensamentos foram cortados por um grito de seu tio: -CHEGA MULEQUE VAI EMBORA DAQUI - seu tio parecia extremamente transtornado com a idéia de ter um bocado de bruxos adultos usando capas longas e vassouras parados em sua porta em uma animada conversa, o que os vizinhos iriam pensar -CHEGA DE GENTE DA SUA LAIA AQUI, PRA MIM CHE...
Um feitiço do silêncio irrompeu do meio da conversa ninguém havia visto que tinha lançado, nem tampouco de onde vinha o feitiço.
-Você quer chamar a atenção da vizinhança é só avisar, eles terão o maior prazer em me ajudar com essa humilde tarefa - falou Harry em tom de desafio.
Todos haviam olhado para ele assustados, como um garoto havia lançado um feitiço tão rápido e silencioso?- foi então que sua tia chegou na porta da casa e despediu-se do garoto dizendo:
-Adeus Harry.
-Harry segure a chave - disse o Moody segurando um pedaço de jornal velho e sujo-e deixe que nós levaremos as suas coisas aparatando, nós temos que conversar com os seus tios antes.
Harry estranhou as palavras de Moody, mas, mesmo assim aceitou os comandos, segurando a chave, logo depois, ele sentiu aquela sensação que ele já conhecia, parecia estar sendo puxada pelo umbigo, quando Harry abriu os olhos ele estava na frente da Toca.




Aos leitores
Desculpe pela embolação é a minha primeira fic e eu to fazendo o máximo para ficar um pouco parecido com o que a Rowling vai escrever, e por motivos óbvios nunca chegarei aos pés dela.

Espero que estejam gostando, desculpe por qualquer coisa e obrigado por terem lido.

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