O Retorno da Fênix
3 – A volta da Fênix
As ruas e Londres pareciam ter mais sentido agora, estavam mais claras mais coloridas. Mais nítidas, como se antes estivessem turvas, como se antes fossem invisíveis. Harry refletia como todo aquele tempo ele esteve preso naquelas memórias que tanto o machucavam, será? Será que realmente valia a pena, sofrer, ainda? Ele não tinha respostas para isso. Mas agora tudo que parecia extremamente obscuro e remoto vinha à tona como um turbilhão de idéias, que o deixavam tonto e atrapalhado de um modo divertidamente gostoso.
Estava quase perto de casa, quando uma senhora o abordou, como sua cesta de vime recheada de flores, de todas as cores e perfumes, perguntou-lhe se não queria flores. Foi ai que ele realmente refletiu sobre a vida que tinha, sobre tudo que tinha. Tinha riqueza, muita riqueza, tinha saúde, tinha amigos, tinha alguém que o amava... E aquela mulher? Será que tinha tudo isso? Será que um dia teria a oportunidade de ter tudo isso? Ele não sabia novamente a resposta. Tirou um maço de dinheiro, aproximadamente 200 libras, e colocou na mão daquela mulher, pegou com suas duas mãos as flores, a mulher não havia se movido. Harry pode perceber que os olhos dela estavam saltados, ela levantou a cabeça e olhou para ele, que por sua vez sorriu passou a mão no rosto da senhora e saiu com as flores nas mãos. Sua vida iria mudar dali em diante, iria ver coisas além de seu umbigo.
Havia chego rapidamente a Irwin Kleyn, e logo estava na porta de sua casa, com o buquê de flores nas costas. Mas antes de entrar, ele se virou, olhou o céu... E viu um pássaro vermelho... A velha Fawkes cantou uma ultima melodia e explodiu nas chamas, uma única pena caiu, alguma coisa estava enrolada nela, ele a segurou, abriu com uma única mão e vislumbrou os conhecidos óclinhos de meia lua... Sim, agora até Dumbledore está em paz... Porque o próprio Harry o havia deixado livre... Segurou os óculos com força seus olhos se encheram de lágrimas... A lembrança de Dumbledore sorrindo, sempre calmo e sereno. Harry se sentiu triste principalmente depois de lembrar que não houve tempo de Dumbledore dizer que era seu avô... Descobriu em Godric’s Hollow, mas isso era passado, um passado reservado e que o deveria fazer feliz.
Entrou em casa e viu Hermione cochilando no sofá e um livro caído no chão, ela estava tentando esconder aquele livro dele a todo custo. Curioso ele levantou o livro e leu seu titule escrito em letras medidas a fio...
- “Bruxas grávidas e seus sintomas!” – Harry não entendeu no começo, começou a folhar o livro, viu algumas anotações da própria Hermione. “Será que Hermione quer fazer como o Snape “O Príncipe Mestiço”, anotando feitiços práticos para as grávidas.” Então ele percebeu algumas partes sublinhadas, “Se você está grávida sentirá cólica, descontrole intenso de magia, ...”. O Queixo de Harry caiu... Há alguns dias atrás Hermione tinha incendiado metade da sala quando tentou acender a lareira... Quase matou Harry afogado quando estava lavando louça... Hermione estava grávida?
Mesmo não sabendo ao certo a resposta Harry deixou as flores na mesinha da sala, pegou Hermione no colo, ela quase acordou, mas Harry a acariciou e ela voltou a dormir.
Colocou-a aconchegada na cama e voltou até a sala, pegou o livro, as flores e preparou uma bandeja maravilhosa com tudo que sua bruxinha gostava! No quarto ao lado de Hermione colocou o buquê de flores em cima do livro, trocou de roupa e segurou a bandeja. Hermione não demorou a acordar. Ela se surpreendeu ao ver as flores, as segurou surpresa e então viu o livro ao seu lado, e levantou rápido assustada...
Harry a olhou da poltrona vermelha que ela tanto amava... Levou a badeja a ela. Hermione deu um sorriso aliviado... ele já sabia, e fora mais fácil do que se ela tivesse de contar.
- Temos que pensar em um nominho pro nosso bebezinho! – Harry disse feliz, passando a mão carinhosamente na mão barriga de Hermione, estava tão bobo com aquele sorriso adolescente que surpreendeu Hermione.
- Como você sabe que é um bebezinho pode ser uma bebezinha! – ela riu dele - É um menino lindo! – Hermione disse sorrindo. – eu já fiz um feitiço para saber! Mas então?
- Me desculpe amor... Eu fui tão imbecil todo esse tempo! Mas Rowling esclareceu algumas coisas que eu mesmo tinha deixado para trás.
-Então a conversa foi proveitosa! – Ela disse mordiscando um pedaço de torrada com geléia de pêssego. Ela deu uma mordiscada a Harry, que sorriu quando ela tentou puxar a torradinha quando tentou morder...
Eles conversaram e Harry contou tudo que havia falado com Rowling, logo a badeja estava vazia... Hermione começou a rir sem motivo de Harry, e sem mesmo saber porque ele riu também...
- Harry... Você fica um fofo neste pijaminha de ursinhos! – Harry riu também...
-Eu sei que você acha uma gracinha – disse provocante.
Ele a abraçou e como dois adolescentes eles se calaram... Olhavam dos olhos aos lábios... Harry se lembrou da primeira vez que beijou Hermione, fora do mesmo modo, estavam na biblioteca olhando dos olhos aos lábios, ele segurou o rosto de Hermione carinhosamente e de um modo ardente e possessivo eles se abraçaram, sentindo um ao outro de um jeito tão intenso, mas agora era diferente era como se Hermione fosse o seu mundo... E ela era... Era sua vida... Ela o fazia invencível... Ela o fazia poderoso o suficiente para suportar seus medos...
Ele segurou seu rosto, como havia feito há muito tempo atrás, acariciou, a provocou com os seus lábios... Fechou os olhos e sentiu seus lábios nos dela, o calor dos dois, ou melhor, três corpos, se uniram em um, e naquele beijo, realmente se formara uma família.
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A mulher já velha e cansada cessou seu trabalho. Havia escrito suas ultimas palavras naquela história...
“...mas Harry Potter nunca pode imaginar que o seu dom-maldição... Seu Horcrux, poderia ter tanta importância em sua vida... nunca imaginou que só estaria vivo agora graças a sua... Cicatriz.”
Rowling ficou imaginando o que Harry havia feito depois de sua ultima visita? Estaria vivendo feliz com Hermione, estaria sozinho? Ela não sabia e não saberia...
- Queridos alunos, desta prestigiosa escola, nossa maravilhosa Hogwarts. A muitos e muito anos incidentes horríveis fizeram com que ela se fechasse, mas hoje é com grande honra e orgulho que eu digo... Nenhum de nós estaria aqui hoje, nem em qualquer lugar que fosse se não houvesse um dia existido um grande homem chamado Dumbledore... Nem Voldemort, nem qualquer outro bruxo superou e superará Alvo Dumbledore... Por isso eu peço a todos que brindemos a vida e a morte de Dumbledore! E com grande honra que eu lhes apresento o corpo docente dessa nova geração de Hogwarts. Uma salva de vivas para Alvo Dumbledore! – então ele continuou com o corpo docente.
- Hermione Granger, muito linda não?minha Lindinha! – alguns riram e Hermione rubrou. Lecionará a vocês Transfiguração, também a Diretora da Corvinal! A casa dos sábios! – A moça de meia idade se levantou belíssima.
- Ronald Weasley, tão criança! Lecionará Feitiços e Encantamentos Mágicos, Coordenador Geral da Copa de Quadribol! – O Homem alto e ruivo levantou-se atrapalhado.
- Neville Longbottom, professor de Herbologia, muito simpático Nev! Diretor da Lufa-Lufa!
- Luna Lovegood, muito carismática, adorável professora de Estudo dos Objetos Inacreditaveis! – Luna não levantou mais riu muito dando tchauzinho aos alunos.
- Ginevra Weasley, extremamente pontual e sagaz, professora de Poções. Diretora da grifinória – Gina levantou autoritária
- Fleur Dellacour – ela levantou antes dele terminar – Simpática não? Dará aulas de Adivinhação.
- Nymphadora Tonks! Muito... Enigmática! Dará aulas de Runas Antigas.
Apresentou os demais professores, até chegar no 16 cargo...
- E no cargo mais abalado da antiga Hogwarts... Dumbledore Potter, Professor de Defesa contra a Arte das Trevas, diretor da nova casa, que substituirá a Sonserina... Diretor de Fawkes, a casa dos hábeis, misteriosos, curiosos e principalmente piedosos! – o mais novo professor da bancada se levantou tímido, com seus cabelos castanhos curtos e seus olhos verdes, olhou muito curioso para a multidão de criancinhas e deu um aceno carinhoso.
- Agora queridos alunos, suponho que estejam cansados e desejem entrar no castelo, nosso zelador, Rúbeo Hagrid os selecionará e os servirá o banquete. Por hoje queridos, acabo aqui.
A multidão de criancinhas entrou correndo no salão onde o carinhoso e “jovial” Hagrid os aguardava. A bancada de professores se dirigiu a um ponto longe das portas do salão principal, em frente a torre mais alta do castelo, a torre de astronomia, jazia um tumulo branco... Havia muitas flores, lembranças... Doces, concerteza Dumbledore adoraria deliciar-se com eles!
Um borrão vermelho no céu fez ecoar uma linda melodia... Fawkes renascera das cinzas para uma nova Hogwarts, para um novo mundo de paz... Pousou no ombro do novo diretor bicou-lhe a orelha carinhosamente, como a sua velha coruja o fazia, seus óclinhos de meia lua refletiam o branco intenso daquele túmulo de mármore... o jovem Dumbledore Potter pousou a mão no ombro do diretor... Hermione pediu que se retirassem, e juntos os membros da antiga A.D. deram verdadeiramente o último adeus a Alvo Dumbledore... Hermione lhe tocou o no ombro também, ele somente disse...
- A NOSSA CAPACIDADE DE AMAR É NOSSA DEFESA E NOSSA ARMA... – Harry Potter sorriu e finalmente as portas de um novo mundo de amor e paz renasceria, junto com sua esposa, filho e amigos... Ele construiria o que um dia outro alguém destruiu.... Tocou a testa, e sim... Finalmente ela estava lisa... Não havia mais nada... Nem uma marca, nenhuma “cicatriz”. De mãos dadas com Hermione ele se foi... E a fênix voou entorno deles e cantou alto quando os dois se beijaram... Dumbledore Potter, a olhou, e com um olhar conhecido ele falou...
- Hogwarts está segura outra vez... – os olhinhos pequenos da fênix o marcaram e logo a ave já sabia... Era realmente o “Dumbledore” quem estava ali... Mas, no momento, era Harry quem ela deveria guiar... E seu canto durante muitos anos acompanhou Harry...
E no dia em que Harry veio a falecer... A Fênix sabia, ele renasceria das cinzas... Trazendo novamente sua bondade e coragem para junto de nós...
A Fênix só não desejava que ele voltasse a ter... O seu dom... Sua maldição... Sua Cicatriz.
(N/A: Então parece que chegamos ao fim, espero que tenham gostado dessa pequena fic, tive uns relapsos de criatividade no 2º cap. mas é a primeira fic séria que eu escrevo... Esse final foi bem, mal, criticado, mas eu prometi a mim mesmo não mudar... É so isso mesmo... Tchaus!)
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