Sem memória
Me lembre de não esquecer que te amo
Por Thais Potter Malfoy
Shippers: Harry/Hermione, Draco/Hermione, Draco/Gina, Ron/Hermione e Harry/Gina.
Resumo: Hermione sofre um ataque e acorda na enfermaria da escola, sem memória. Agora ela está totalmente perdida. Não sabe se deve acreditar em seus sentimentos ou no que as pessoas lhe dizem.
Capítulo Um – Sem memória
- Tudo ocorreu muito bem, milorde... Acho que o feitiço foi muito bem executado por ela.
- Ótimo. – disse a voz fria e assustadora. – Mas saiba que não pode falhar, ou vou te matar com minha própria varinha.
- Não falhará, milorde. Ninguém jamais desconfiará dela.
- Ainda não me disse como convenceu minha amada $#& a fazer parte do plano.
- Ela se ofereceu. Não conheço seus motivos, mas assim que descobri-los, contarei, milorde...
- Agora vá... Tem que estar lá para fazer a sua parte.
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- Eu não posso mais te ver assim. – dizia uma voz distante em tom tristonho. Ela tentou abrir os olhos, mas a luz a cegou, obrigando-a a fechá-los novamente. Doía. Doía muito. Sua cabeça parecia que ia explodir a qualquer momento. – Mione! – perguntou a voz.
“Mione” pensava “Mione... Isso não me é estranho... Mas da onde, da onde conheço essa nome? Oh, lembre-se. Não, lembre-se depois que lembrar seu próprio nome”.
- O que houve, Sr. Weasley? – perguntou uma voz aguda, feminina. “Sr. Weasley. Outro nome familiar”.
- Ela abriu os olhos. – disse a primeira voz.
- Tem certeza?
- Ele não está vendo coisas. – disse ela, tentando abrir os olhos novamente. Até se acostumar com a luz, ela ficou com os olhos semi-abertos.
- Hermione! – disse a primeira voz. Ela viu que pertencia a um rapaz muito bonito. Alto, ruivo de olhos azuis. “Hermione... Acho que é meu nome...”.
- Desculpe, mas...Onde...
- Não tente falar, querida. – aconselhou a segunda voz. Era de uma senhora que vestia roupas de enfermeira.
- Mas... Quero saber onde estou e... Quem são vocês... – disse Hermione, sem querer parecer indelicada.
- Não sabe quem sou eu, Mione? – perguntou o rapaz.
- Desculpe... Não. – respondeu ela.
- Está sentindo alguma dor, Srta. Granger? – perguntou a enfermeira.
- Sim. A minha cabeça dói muito. – disse ela, fechando os olhos novamente.
- Eu acho que perdeu a memória na queda – continuou a mulher.
- Mas ela nem bateu a cabeça. – disse o rapaz.
- Isso é muito estranho, Sr. Weasley, mas não podemos reverter a perda de memória, a menos que ela seja provocada por um feitiço. E, dependendo do feitiço, não há reversão. – explicou a mulher.
- Feitiço? Do que estão falando? – perguntou Hermione.
- Ah, não. Ela teve uma amnésia generalizada. – lamentou a mulher – Vai ter que ficar mais um tempo por aqui, Srta. Granger.
- Oh, não... – murmurou o ruivo.
- Por que não para de lamentar e conversa com a Srta. Granger? – sugeriu a enfermeira. O rapaz se sentou ao lado dela, em uma cadeira que havia lá. Eles observaram a mulher se afastar.
- Então... Quem é você? – perguntou Hermione, sem jeito.
- Sou seu namorado. – disse o rapaz. – Meu nome é Ronald Weasley. Nós nos conhecemos há sete anos, desde o nosso primeiro ano aqui em Hogwarts.
- Hogwarts? O que é Hogwarts? – perguntou ela.
- É uma Escola de Magia. – Hermione sentia-se bem na companhia de Rony, como ele dissera para ela chamá-lo, mas acabaram discutindo por coisas bobas uma ou duas vezes Deste modo, Ronald contou-lhe tudo sobre aquele lugar, sobre quem era, o que gostava de fazer... Também mencionou uma tal Harry Potter, dizendo que era seu melhor amigo. Ela não estranhou o nome, mas não tinha idéia de quem poderia ser ele. De tudo que Ronald mencionara, esse tal Potter fora o mais familiar. – Sinto muito, Mione. Tenho que ir para as aulas. Só fui liberado está manhã porque você estava dando sinal de melhora... – disse Rony, parecendo decepcionado.
- Há exatamente quanto tempo estou aqui? – perguntou ela.
- Há uma semana. – disse ele. Hermione arregalou os olhos. “Não quero nem pensar quantas aulas perdi...” pensou.
- Sabia que ia ficar mal. Nunca vi uma pessoa gostar tanto de estudar quanto você. – comentou Rony. Ele se aproximou dela. Estava cada vez mais próximo e ela não sabia o que fazer... Parecia que ele ia beijá-la, mas ela não queria ser beijada. Então, quando ele ia grudar seus lábios nos dela, Hermione virou o rosto, de modo que ele estalou um beijo em sua bochecha. Ronald pareceu não gostar do que ela fez, mas saiu sem dizer nada, embora estivesse bastante corado.
Ela não queria magoar ninguém, mas não se sentia à vontade beijando um homem que, apesar de ser seu namorado (era o que ele dizia), ela mal conhecia. Na verdade, ela não entendera direito como eles começaram a namorar. Ela nem ao menos sentia seu coração acelerar quando estava perto do ruivo.
“Ah, estou imaginando coisas. É claro que eu gosto dele, é meu namorado” pensou.
“Mas mesmo assim... devia sentir alguma coisa” retrucou sua “imaginação”.
“Não. Eu só não sinto nada porque perdi a memória...”.
Assim, toda a tarde se passou. Ela ficara simplesmente entediada. Se ao menos tivesse um livro pra ler... Hermione passou o tempo tentando dormir, sem nenhum sucesso. Deduziu que duas horas haviam se passado quando a enfermeira voltou a falar com ela.
- Srta. Granger – chamou. Hermione ergueu a cabeça para encará-la. – Pensei melhor e decidi que uma perda de memória não é motivo para passar a vida numa cama. Vou mostrar-lhe o Salão Comunal – Hermione não estranhou o lugar, pois Rony contara sobre ele – da Grifinória e poderá aguardar seus amigos voltarem das aulas. Tenho certeza de que eles não farão objeção em lhe ajudar a “descobrir” o mundo da Magia.
Com a ajuda de Madame Pomfrey – a enfermeira revelara eu nome – Hermione trocou as roupas de “doente” e colocou o uniforme de Hogwarts. Estranhou a roupa que usava por debaixo deles: Uma camisa bege, com botões pequenos na parte da frente, e uma saia preta muito formal. Decidiu que, se ela se vestia assim normalmente, mudaria o visual.
“Francamente, eu pareço uma velha” pensou, se olhando no espelho. Colocou o uniforme por cima e saiu com Madame Pomfrey.
Chegaram a um enorme quadro, onde havia uma mulher um pouco gorda conversando animadamente com o retrato ao lado – Hermione também não estranhou isso. Rony lhe contara dos quadros e escadas que se moviam. A enfermeira disse a senha (“Balaços errantes”) e elas entraram em uma enorme sala, com sofás e poltronas vermelhos, mais quadros que se moviam e mesas que ela deduziu serem para estudo.
A mulher a deixou sozinha. Literalmente.
Hermione não sabia o que fazer, então, sentou-se na janela da Sala e observou o pôr-do-sol até ouvir o quadro que lacrava a entrada se mover.
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- Tá brincando? Ela acordou mesmo? – perguntou Harry, sorrindo. Ele sentira uma imensa falta da melhor amiga na semana em que ela esteve desacordada. Nada era a mesma coisa sem Hermione. Nem mesmo conseguia se concentrar nos treinos de Quadribol quando se lembrava no estado em que a amiga se encontrava.
- É verdade, Harry. – disse Rony – Eu a vi abrir os olhos e a deixei descansando na enfermaria.
- Vou matar a aula de Poções para ver como ela está. – disse Harry.
- Nem pensar. – disse Gina. Os três estavam almoçando na mesa da Grifinória. – Ela não iria querer que você fizesse isso. Vai te azarar pra sempre.
- Tem razão. – disse Harry.
- Mas, tem uma coisa. – disse Rony. Ele parecia preocupado.
- O quê? – perguntou Harry, imediatamente.
- A Mione está com amiblésia. – disse Rony.
- Com o quê? – disse Gina.
- Amnésia? A Mione? – assustou-se Harry.
- É isso mesmo. – disse Rony. – Não sei como, cara. Ela nem bateu a cabeça.
- Ahn... – murmurou Harry. Talvez ele soubesse como, mas era cedo demais para dizer alguma coisa. – Vou vê-la agora mesmo. – disse ele, determinado. Harry se levantou sem terminar de comer e Gina foi atrás dele.
- Meu amor... Não vá. Espere por mim. Eu tenho uma aula importante agora. Também quero ver a Mione. – dizia a ruiva. Ela segurou o braço do namorado. – Não vai fazer isso com a sua garota, vai...? – provocou ela, com um sorriso pidonho. Harry sorriu calmamente.
- Tudo bem, eu te espero. – disse ele. – Me encontre lá na enfermaria na quarta aula, ok? – perguntou.
- Tudo bem.
Harry assistiu às três aulas com o mesmo entusiasmo com o qual beijaria um dementador. O tempo não ajudava... Passava cada vez mais devagar. Finalmente chegara a quarta aula e ele saiu correndo a sala, deixando Rony numa conversa animada com Lilá. Foi direto para a enfermaria e procurou-a na cama em que ficou durante toda aquela semana. Mas estava vazia.
- O que pensa que está fazendo aqui, Sr. Potter? Já para suas aulas! – brigou Madame Pomfrey, chegando de surpresa.
- Rony me disse que Hermione acordou... – disse Harry. – Onde ela está?
- Está no Salão Comunal da Grifinória... Onde o Sr. pensa que vai? – gritou ela, mas Harry já não ouvia. Harry corria o mais rápido que podia para o Salão Comunal. Nem ele entendia a sua necessidade de ver Hermione... Quer dizer, entendia sim...
Harry finalmente chegou e disse a senha de uma maneira quase inteligível. Tinha a necessidade absurda de ver Hermione, saber se ela estava realmente bem... Finalmente descobriu que ela estava. Lá estava ela, sentada próxima à janela, olhando-o, intrigada. Então, ele respirou aliviado.
O olhar de Hermione não era o mesmo que ele conhecia, aquele de amiga, irmã e confidente. Ela parecia impressionada com a chegada dele, tão de repente.
“Dane-se o que o olhar dela diz” pensou ele.
Harry correu novamente, desta vez, ao seu encontro. A garota fora apanhada de surpresa por ele. Harry abraçou-a, ergueu-a no ar e deu um giro completo. Sorria como nunca sorrira. Hermione ficou com os olhos arregalados com o “ataque surpresa”.
- Não sabe como senti sua falta... – disse ele, voltando-a ao chão. – Desculpe, eu sei que você perdeu a memória, então devo me apresentar. Sou...
- Harry Potter. – ela completou.
N/A: Eitaaa... A minha pessoa tá decepcionada com esse cap.! Era pra ter sido bem maior, mas eu só consigo escrever coisas pequenas... Z
Gente, espero que tenha ficado legals... comentem e deixem reviews! BjO, Tha.
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