O novo professor de DCAT
Capítulo XXIV – O novo professor de DCAT
- Faça as honras Severus. – Sibilou Voldemort – Explique ao nosso iniciante como acontece.
Snape abriu um sorriso mau e seus olhos faiscaram de forma ainda mais má.
- É o seguinte, novato, - Snape ressaltou a palavra, irritando o adversário – primeiro você tira a sua máscara e capa. Vamos, vamos, - agitou as mãos apressando-o – não há motivo para perdermos tempo.
Derick tirou sua máscara e despiu a capa. Era um homem bonito, deveria ter uns 29 anos, rosto quadrado, cabelos loiros e lisos, olhos amendoados, corpo forte. Abriu a boca num sorriso de dentes perfeitos e brancos, tentando imitar o sorriso mau do bruxo a sua frente.
- Por que está sorrindo? – zombou Snape – Não estamos sendo apresentados para sermos amigos garoto, então evite ficar mostrando esses seus dentes. A não ser que queira que eu o faça perder cada um deles.
Os comensais à volta riram. Derick fechou o rosto com raiva.
- Assim está melhor. – prosseguiu Snape – Agora, continuamos como num duelo normal. Você sabe duelar, não?
- É claro que sei. – respondeu a voz grave do adversário.
- Por via das dúvidas vou explicar mais uma vez. Fazemos uma reverência. – os dois se reverenciaram, mas sem deixar de se olhar nos olhos – Apresentamos as varinhas, nos afastamos um pouco, e agora sim, duelamos.
Derick atacou Snape de imediato. O bruxo bloqueou o feitiço com facilidade fazendo-o voltar ao bruxo que o havia lançado, jogando o rapaz contra a parede do outro lado do salão.
- Tsc, tsc, tsc, não seja afobado garoto. Como os jovens de hoje têm pressa! Pense antes de agir moleque… Ou você vai ficar bem machucadinho. – zombou. Os comensais à volta sorriam maldosamente.
- Tudo bem, - Derick se levantava, os cabelos loiros bagunçados, um galo no lugar da cabeça que havia batido na parede – vou lhe dar certa vantagem, sabe como é, devemos respeitar os mais velhos.
Snape levantou uma sobrancelha e com um aceno de varinha abriu um grande corte no braço esquerdo do outro bruxo que começou a sangrar quase que imediatamente.
- Não seja insolente. – falou frio – Se comporte, ou da próxima vez acerto o seu braço da varinha.
- Está sugerindo o quê? – instigou Derick perdendo o controle – Que está pegando leve comigo? Que está brincando?
- Nãããoo. – ironizou Snape, os comensais riam abertamente a cada deboche dele. – Olha pra mim e vê se eu tenho cara de bruxo que perde seu tempo brincando com garotos idiotas. Eu tô só esquentando mesmo. Mostrando-lhe como é, sabe? Já que eu tenho mais experiência. E você… Pobre de você… Ainda nem saiu dos cueiros… - zombou – É um moleque mimado que ainda deve mijar na cama e correr para o quarto da mamãe quando tem pesadelos.
Derick rosnou enraivecido e lançou uma sucessão de feitiços contra o bruxo. Todos eles foram bloqueados e mandados de volta por Snape. O rapaz loiro foi lançado mais uma vez contra a parede e alvejado por quase dez feitiços diferentes. Os comensais à volta aplaudiram.
- Desista garoto, você é lento demais.
- Eu… não sou… GAROTO! – Derick se levantou com dificuldade. Um olho roxo, corte na boca, sangue escorrendo de sua testa e do braço, uma perna completamente dura. Atacou Snape mais uma vez, e mais uma vez foi bloqueado.
Voldemort soltou um muxoxo e se fez ouvir.
- Esse duelo está um saco! – sibilou – Isso não é uma aula de como se duela moleque!- brigou com Derick – Como eu sou um lorde muito misericordioso, vou te ajudar. Vocês agora duelarão sem o auxílio de magia. – o lorde ergueu a mão para os dois e as duas varinhas voaram para sua mão. – Sem feitiço algum. Sem armas, sem instrumentos que possam ajudar, sem nada. Só com a força de seus punhos e corpos. Vamos, lutem!
Snape avançou agressivamente contra Derick metendo um soco no meio de sua cara. O rapaz foi jogado contra o chão. Apesar de mais forte, o bruxo mais novo levava a pior, Snape subiu em cima de seu tronco, imobilizando-o entre as suas pernas, o atacou como uma sucessão de socos.
- Milorde, - falou Lucius divertido, sorrindo ao lado de Voldemort – Severus vai matá-lo. – completou despreocupadamente.
- Deixe que mate. – sibilou o lorde satisfeito – Desse aí eu já tive tudo que quis.
Os comensais à volta entoavam batendo os pés no chão: “MORTE! MORTE! MORTE!”. Mas Derick, com o resto das forças que lhe sobrou, levantou uma mão e lançou um feitiço contra Snape. O bruxo ainda conseguiu sair de cima do rapaz, mas o feitiço azul lhe acertou a perna. Snape não conseguiu reprimir um gemido baixo de dor. Voldemort enfureceu-se, apontou uma mão em direção ao rapaz e fez com que ele levitasse até ele. Derick tinha o rosto bem machucado, com vários cortes abertos, totalmente inchado e vermelho. O corte que Snape havia feito em seu braço sangrava muito.
- Olha aqui, moleque, - sibilou o lorde se levantando de sua poltrona e ficando cara-a-cara com Derick que levitava frouxamente a poucos centímetros do chão, os olhos vermelhos de Voldemort faiscavam de ódio – entre os comensais, as minha regras são seguidas, o desejo do Lorde das Trevas é a lei! E eu falei um duelo sem magia! Pouco me importa se você vai ficar com esse seu rostinho de mister semanário dos bruxos deformado, se vai ficar aleijado ou até se vai morrer. O duelo só acaba quando eu digo que acaba. Tudo aqui acontece baseado nas minhas vontades! Não vou permitir que você aleije um de meus melhores comensais só porque não tem capacidade para suportar uma mera briga como homem até o fim. Crabbe, Goyle, McNair, parece que o nosso iniciantezinho ainda não aprendeu o que é “não usar magia”. Ensinem a ele, por favor. Mas não o matem. Quero que ele sofra as seqüelas.
Voldemort se sentou mais uma vez e Derick caiu no chão como um bolo encolhido de carne e sangue. Os três comensais chamados pelo lorde se encaminharam para ali sorrindo maldosamente, todos com vingança brilhando nos olhos, McNair segurou o rapaz pelas costas das vestes e saiu do aposento, o arrastando pelo chão, deixando um rastro de sangue no assoalho.
O Lord Negro acariciou um pouco a cabeça de sua cobra, que estava esticada sob as costas da poltrona, e ela sibilou avançando para seu colo. Apontou sua mão para o meio do salão mais uma vez e fez com que Snape viesse até ele. O bruxo se ajoelhou diante de seu mestre.
- Perdoe-me milorde. – disse de cabeça baixa – Eu falhei.
- Ainda bem que sabe e admite. – sibilou o bruxo de forma fria, continuava a passar a mão pela gigantesca cobra – Você me envergonhou Severus, profundamente. Perdeu a concentração, distraiu-se! Isto é inconcebível! Ainda mais vindo de um servo como você. Merece ser punido.
- Eu sei milorde. Eu realmente mereço.
- Então, o que aconteceu com sua perna Severus? – perguntou despreocupadamente.
- A canela está lacerada meu senhor. A ferida é grande e o osso deve estar quebrado em pelo menos dois lugares.
- Ótimo. Como o excelente mestre de poções que é, deve conhecer as propriedades do veneno de Nagini, não conhece?
- Sim milorde. Suas particularidades são provocar necrose da carne e fazer com que o ferimento dure muito mais tempo do que deveria. Se não for prestado socorro leva à morte em menos de duas horas.
- Exato. Mas vou ser caridoso com você Severus. Pois como você sabe, eu sou um Lord de muita generosidade.
- É sim meu senhor, obrigado.
- Vou apenas colocar o veneno de Nagini em seu ferimento, sem que ela te morda, para não piorar.
- Muito obrigado milorde.
Voldemort acariciou a cabeça de sua cobra. Snape se levantou com dificuldade e puxou a perna de sua calça, que estava rasgada, até a altura do joelho, deixando à mostra a carne viva. O Lord das Trevas sibilou alguma coisa em língua de cobra para Nagini e ela abriu a boca perto da canela de Snape. Voldemort levou sua mão ossuda à mandíbula do réptil e a apertou por dentro, fazendo o veneno espirrar no ferimento do bruxo a sua frente. Snape trincou os dentes de tanta dor, mas manteve o rosto imparcial, não podia deixar transparecer ou Voldemort iria castigá-lo ainda mais.
- Pronto. – falou o Lord depois de alguns instantes apreciando a dor de seu comensal – Agora pode voltar para sua escolinha, Severus. Peça ajuda ao velho, ele com certeza vai saber o que fazer. Melhoras. – completou hipocritamente – Não que eu ache que estará completamente curado em menos de uma semana. – entregou ao bruxo seu sobretudo, capa e varinha.
- Obrigado milorde. – agradeceu Snape vestindo-se e guardando sua varinha – Às suas ordens, sempre. Vida longa ao Lord das Trevas. – completou em tom de voz mais alto.
- Vida longa ao Lord das Trevas! – entoou o resto do salão. E com uma ultima reverência Snape desaparatou dali.
Aparatou nos portões de Hogwarts. Ajoelhado no chão, vomitou até o que não tinha no estômago.
- Maldito veneno. – murmurou irritado. Fechou os olhos e chamou por Dumbledore mentalmente. O diretor, que estava no salão principal, deu por terminado o banquete, mandou que os monitores levassem seus colegas de casa para os dormitórios, e se retirou do salão.
- O que será que aconteceu? – perguntou Hermione – Terminou antes da hora.
- Não sei porquê, mais algo me diz que tem alguma coisa errada… - comentou Harry.
Dumbledore foi encontrar Snape encostado ao portão segurando a grade para não cair.
- Suspenda as proteções Alvo. – Gemeu, a dor já era quase insuportável.
- Severus… Minha criança, o quê aconteceu com você? – perguntou o velho bruxo abrindo os portões magicamente.
- O de sempre Alvo. – respondeu o bruxo se apoiando no diretor, seu rosto que era costumeiramente branco estava ainda mais sem cor – O de sempre. Tenho de ir às masmorras.
- Não. Vamos à enfermaria. Você está mancando meu rapaz, precisa é cuidar dessa perna. – os dois andavam em direção ao castelo, Snape apoiado no bruxo mais velho.
- Não, preciso é de um antídoto. Fui envenenado Alvo.
Dumbledore conjurou uma maca para Snape e a levitou pelos fundos do castelo, passando por passagens e atalhos até chegar às masmorras o mais rápido que pôde sem que ninguém os visse. Snape tomou um antídoto que já tinha feito há tempos com uma amostra do veneno de Nagini por precaução, e contou tudo o que aconteceu ao diretor enquanto o velho diretor tentava fazer o melhor que podia por sua perna.
- Então Lucius Malfoy escapou de Azkaban? – perguntou Dumbledore enfaixando a perna de Snape.
- Não é surpresa não é? Não só ele como muitos outros. Não há mais o que os detenha naquela prisão. Os únicos que ainda restaram são os que estão lá há tanto tempo que estão física e psicologicamente incapacitados de fugir.
- E quanto a Derick Summers? Não há motivo para nos preocuparmos com ele não é? Não tem grande futuro pelo que disse.
- O que também não é surpresa. Esses moleques mimados e idiotas acham que a legião dos comensais é um clubinho, devem pensar: “vamos participar, talvez seja divertido”. – ironizou com voz de falsete.
- Bem Severus, mesmo com o antídoto e as magias que fiz a sua perna irá demorar um pouco para curar, então vai ter de ficar um tempo de cama.
- Ah, não vou não. Eu tenho que dar minhas aulas. Sabe que vou enlouquecer se ficar trancado neste quarto.
O diretor sorriu.
- Mas você não vai poder encostar esse pé no chão por uns dias, meu menino.
- Ora é só por uns dias, para isso que servem muletas.
- Tudo bem. Mas se eu fosse você tentaria pelo menos dormir um pouco.
- Nem adianta… Simplesmente não dá.
- E quanto àquele noite em que…
- Aquela noite foi uma exceção Alvo. – interrompeu Snape – Uma exceção que nem sei por que aconteceu.
- E como ficou vocês dois, minha criança?
- Não ficou.
- E por quê?
- Você sabe o porquê Alvo. Não subjugue a sua e a minha mente.
- Você é que não deveria subjugar a si mesmo Severus. Pare de tentar se enganar… É visível que não vai dar certo. Boa noite meu rapaz.
Após dizer isso o diretor deu meia volta e saiu do aposento. E Snape ficou ali, sentado em sua cama, como em todas as noites, esperando acordado, mais uma vez, pelo raiar do dia seguinte.
Harry agora teria apenas aulas que escolhera, específicas, já que queria se formar como auror. Não se sabe como, mas ele e Rony foram aceitos na turma de N.I.E.M.’s de Snape. Ele “suspeitava”, ligeiramente, que havia um dedo de Dumbledore. Poções foi a primeira aula do dia, às 10 da manhã.
- Cara, enfrentar Snape, logo de cara assim… Na primeira aula do ano… - reclamou Rony sentando-se em sua cadeira ao lado de Harry.
- Pelo menos agora eu só vou ter que vê-lo nas aulas… Nada mais de Snape o dia inteiro… Nada mais de aulas de defesa pessoal… Nada mais de Snape no meu quarto… Nada mais de ter que vê-lo de cuecas… hugh… – brincou Harry e seu amigo riu baixinho.
- Se eu fosse vocês agradeceria a Merlin e a Dumbledore por estarem aqui. – disse Hermione que, obviamente, havia conseguido passar por suas próprias notas. – Se não estivessem teriam que pensar em outra coisa para fazerem da vida.
O comentário da amiga fez os dois rapazes se calarem. Harry baixou a cabeça para pegar uma pena na mochila e uma voz arrastada e nada agradável, muito conhecida, mas que não era ouvida já fazia um tempo, se dirigiu a ele.
- Como foram as férias Potinho? – perguntou Draco. Sua cabeleira loira estava um pouco maior, alcançando as orelhas. – Andou se escondendo muito embaixo da cama?
O garoto levantou a cabeça olhando diretamente para aqueles olhos cinzentos que tanto detestava.
- E você? Foi esperar por seu papi em Azkaban, Draco? Soube que ele ficou muito abalado só pelos poucos meses que passou lá. Eu até imagino você nos portões da prisão, “Ai, Dementador mau! Não me toque! Vai estragar o cabelo que eu acabei de tingir, vai quebrar minhas lindas unhas que acabei de fazer! Mamãe, briga com ele! Ele não quer se afastar de mim! Sai bobo!” – implicou Harry em tom de falsete fazendo caretas e sacudindo as mãos em zombaria, Rony riu abertamente.
-Ora seu… - rosnou Draco preparando mais uma ofensa. Mas outra voz arrastada o interrompeu.
- Sente-se Draco. – Snape entrava pela porta lateral apoiado em duas muletas, o pé enfaixado dobrado para trás para não encostar o chão.
- Mas professor Snape…
- Eu mandei se sentar, Malfoy. Obedeça. – interrompeu mais uma vez, agora com a voz mais dura, e Draco foi se sentar, muito chateado de ouvir seu sobrenome ser dito de maneira tão ríspida pelo professor que sempre lhe tratava tão bem.
Snape prosseguiu a aula sentado em sua cadeira e com o pé enfaixado em cima de um outro banco menor, o que não o tornou menos assustador ou imponente. Deu avisos sobre como as aulas seriam e que não admitiria notas abaixo de “excelente” em todos os exames normais. Passou uma matéria muito difícil e depois de duas horas exaustivas nas masmorras todos alunos foram dispensados. Menos Harry.
- Garoto, - falou o professor depois que todos já haviam saído, se levantando com dificuldade sobre as muletas – eu realmente acho que desde as aulas de oclumência do ano passado, temos passado tempo demais juntos, mas fazer o quê? Dumbledore acha que não. Ele quer que você tenha aulas de reforço de poções.
- Mas… Por quê? – reclamou Harry contrariado.
- Eu não sei se você percebeu, - falou em seu tom de voz mais frio – mas não tem notas suficientes para assistir as minhas aulas. Ele quer que você aprenda tudo direito. Que esteja à altura. Então eu vou tentar enfiar poções nessa sua cabeça cheia de vento e teias de aranha.
Harry fez uma careta.
- Toda quinta, às dez. Esteja no meu escritório na hora marcada ou não irá entrar.
- Já que não tem jeito… Posso ir agora?
- Pode.
Harry deu meia volta, pôs a mochila nas costas e ia saindo, mas parou no meio do caminho.
- Professor? – se virou para Snape mais uma vez, o bruxo que saia pela porta lateral parou e olhou para ele.
- Fala garoto.
- O que houve com a sua perna? Estava bem ontem mais cedo.
- Quem se importa? – respondeu azedo.
Harry engoliu a resposta mal-criada e, saindo pela porta, falou suficientemente alto para Snape ouvir:
- É verdade, quem se importa?
O trio foi para o grande salão almoçar. As duas mesmas cadeiras de antes estavam vazias mais uma vez. Snape devia estar comendo nas masmorras. Mas e o professor de defesa contra as artes das trevas, onde estava?
Encontraram com Diana e Hagrid logo depois do almoço do lado de fora.
- E então Diana? Como foram as primeiras aulas? – perguntou Hermione.
- Ótimas! – respondeu a bruxa animada sorrindo muito – No início fiquei bem nervosa e até deixei um vaso de mandrágora cair no chão durante a aula do segundo ano, mas logo depois eu me acalmei e tudo deu certo.
- Que bom! – falou Hary sorrindo – E você Hagrid? Como vai o Snuffles?
- Vai muito bem! Vocês precisam vê-lo! Está ótimo! Com uma juba enorme! Sua cauda já está até trocando de escamas. Só não sei se ele ainda lembra de você Harry… Mas sei que vocês vão se entender rapidamente.
Harry não queria se entender com um filhote de quimera (que a essa altura já deve estar bem grande) tão cedo. Mas não queria chatear o amigo.
- Bem, a gente tem que ir. – disse Rony – Temos aula de Defesa Contra as Artes das Trevas agora. Vocês sabem quem dará aulas pra gente?
Hagrid e Diana se entreolharam e riram baixinho.
- Vocês terão uma bela surpresa. – falou a bruxa.
- Uma enorme surpresa. – disse o gigante com um sorriso enorme.
O trio foi para a sala o mais rápido que pôde, e esperou ansioso pela chegada do novo professor ou professora. Depois de menos de dez minutos um velho bruxo entrou na sala. Suas vestes púrpuras esvoaçavam com seu andar leve sobre as botas de salto amarradas com muitas fivelas. Longos cabelos prateados lhe caíam às costas e tinha uma barba da mesma cor tão grande que dava para prender no cinto. O nariz era torto como se tivesse sido quebrado pelo menos duas vezes, seus vivos olhos azuis cintilavam por trás dos oclinhos de meia-lua. Pôs-se atrás da mesa do professor.
- Boa tarde. – falou com sua voz rouca e doce – Para os que não me conhecem, -muitos riram baixinho como se isso fosse um absurdo, o velho bruxo sorriu emanando bondade – ora, pode acontecer. Então, para os que me conhecem, e para os que por acaso não, meu nome é Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore, e eu serei seu mais novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.
N/A: Eu queria agradecer pelos coments das novas leitoras, muito brigadu viu?? Adorei!! Continuem comentando!!!! Genti comenta please!!!!!! Beijuuuusssss.
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