De volta à Toca



Capítulo XVII – De volta à Toca

Snape puxou a penseira e depois de devolver os pensamentos que estavam lá à sua mente, retirou dois fios prateados de sua têmpora e os depositou na bacia de pedra.
- Vamos. – O bruxo segurou no braço de Harry e os dois mergulharam mais uma vez em suas memórias.
Era uma noite sem estrelas banhada pela luz de uma enorme lua cheia. Estavam na frente de uma casa grande e escura com um quintal de poucas árvores, um homem usando uma capa negra e esvoaçante e de longos cabelos também negros andava à frente.
- Vamos Potter. – falou Snape.
Os dois seguiram o outro homem até dentro da casa. Harry percebeu imediatamente que era a casa de Snape, mas tinha uma aparência muito melhor, mais bonita, mais bem cuidada.
- É você Severus? – perguntou uma voz feminina vinda da sala quando o Snape mais jovem entrou.
- Sou eu sim. – respondeu ele continuando a andar sem nem mesmo tirar a capa, sua voz era grave, dura, e fria.
- Já é muito tarde, - continuou a mulher que se levantava do sofá, onde, aparentemente, estava dormindo – O que fazia até essa hora na rua? Você sabe como é perigoso, ainda mais sendo lua cheia.
- Estava fazendo hora extra. Não sou mais uma criança, sabe bem disso. – o homem já subia as escadas.
- Olhe pra você! Está todo sujo! – A mulher foi seguindo-o, e Hary e Snape os seguiram também – E está com um cheiro estranho. Parece até cheiro de sangue!
- Oras, eu faço experimentos com poções! – o homem virou-se para ela, o rosto de Snape mais jovem era duro, inexpressivo, sem sentimentos, chegava a parecer perverso, pareceu a Harry que lembrava muito o pai. – Mexo com sangue de diversos animais o dia inteiro!
- É cheiro de sangue humano! – insistiu a mulher.
- E não seria o homem um animal? – zombou ele com uma sobrancelha erguida.
- Estou falando sério Severus! – insistiu a mulher – E tem cheiro de álcool também, você andou bebendo?
O homem nada respondeu. Os dois já estavam no corredor. Harry e Snape os seguiam de perto.
- Me responda Severus! Sabe como seria desgostoso descobrir que meu filho está bebendo não sabe?
- Ora, não exagere. – respondeu o filho entrando em seu quarto e batendo a porta. Snape e Harry se viram obrigados a entrar também. Harry notou que não era o mesmo cômodo de antes, o quarto de Snape criança era a última porta do corredor, e esse era uma das primeiras, o quarto anterior era pequeno e esse era bem espaçoso. Mas não chegava a ser tão espaçoso quanto o quarto que pertencia aos pais. Percebeu também que a cama e o armário eram aparentemente novos. E havia muitos livros espalhados por prateleiras e pelo chão. Fora isso era bem arrumado.
- Severus volte aqui! Eu não acabei de falar com você! – Gritou a mulher do outro lado da porta.
- Mas eu já acabei! – gritou o homem de volta tirando a capa e o sobretudo e os jogando na cama.
- Ora rapazinho não me faça perder a paciência!
- Rapazinho? Alguém já lhe avisou que faço vinte e dois anos daqui a uma semana Vallery? – Zombou ele enquanto tirava a camisa. Tinha agora quase tantas cicatrizes quanto o Snape do presente.
A mulher do outro lado arrombou a fechadura da porta magicamente e foi entrando pelo quarto.
- Não me importa quantos anos vai fazer! Ainda me deve respeito! E… - A mulher parou a bronca no meio do caminho – O que? O que é isso no seu braço Severus?
- No meu braço? – ele tentou disfarçar chegando para trás – Er… Nada… Olhe.- estendeu o braço direito.
- Nesse não! No outro! – ralhou a mulher.
- Não é nada… Já disse… É só mais uma cicatriz…
- Então me deixe ver!
- Não! – falou um pouco mais alto Snape mais jovem – Quer dizer… Você não confia em mim?
- Até agora confiava. E você? Não confia em mim?
- Mas…
- Sem mas!
O homem estendeu o braço e a caveira com uma cobra saindo da boca se realçou, extremamente negra contra a pele muito branca. A mulher arregalou os olhos.
- O quê que você tem na cabeça? – exclamou olhando para a tatuagem no braço do filho – Bosta de dragão?
Snape estreitou os olhos para a mãe, seus lábios se tornaram ainda mais brancos do que de costume.
- Bem que eu achei que já de bastante tempo pra cá você não é mais o Severus de antes, se tornou agressivo, respondão, nunca está em casa. Eu só não iria imaginar que você iria fazer uma besteira desse tamanho! É daí que vem o seu dinheiro? E o que você faz em troca? Diz-me que vai trabalhar e na verdade sai para envenenar criancinhas cujos pais não se uniram àquele-que-não-deve-ser-nomeado?
- Bem que você gosta dos presentes, do conforto e de tudo que o dinheiro que eu obtenho pode proporcionar! - respondeu o Snape mais jovem com raiva.
- Gostei de tudo sim! Por que pensei que meu filho os obtinha de forma honesta! Mas se para ser agradada o meu menino vai se aliar ao bruxo mais maligno do qual já ouvi falar, prefiro morrer de fome! Engula os seus presentes! Aproveite o seu conforto! Pois eu não os quero! – Vallery deu as costas. Snape a segurou com força pelo braço.
- Volte aqui! – gritou puxando-a – Respeite-me! Não fale assim comigo!
- Está me machucando! – ela falou entre os dentes – Me solte! Agora! Quem diria… Olhe pra você… Que desgosto… - falou ela com nojo, tinha lágrimas nos olhos – Está igualzinho ao seu pai…
Snape largou a mãe. Olhou para sua própria mão. Pareceu ser trazido de volta à razão.
- Desculpe-me… - falou de cabeça baixa – Por favor, perdoe-me… Não… Não era isso que eu queria… No início eu estava revoltado, não sabia onde isso tudo ia dar… mas agora não há mais volta… Não há mais como voltar…
A mulher voltou, olhou para homem de cabeça baixa na sua frente e abraçou o filho que era muito maior que ela. Snape apenas se deixou abraçar.
- Você se transformou na pessoa que mais odiava… Como foi que isso foi acontecer? – Ela chorava no ombro do filho - Severus, meu menino… Você não pode continuar assim…
- Você não ouviu o que eu acabei de dizer? – disse ele calmamente – É um caminho sem volta…
- Você está errado, sempre há outro caminho… Sempre há… Você é um menino inteligente, sei que vai encontrar uma solução…
Snape adulto segurou no braço de Harry e fechou os olhos. Tudo rodopiou e de repente eles estavam do lado de fora da casa novamente.
Era noite mais uma vez, mas nesta não havia nem lua de fora, era uma noite escura e macabra. Um vulto negro corria à frente, os cabelos esvoaçando com o movimento. Harry e Snape o seguiram. O vulto parou em frente à casa.
- Não… - sussurrou, e Harry reconheceu que era a voz de Snape – Por favor… Não…
Havia um brilho estranho sobre a casa e o menino procurou de onde vinha. Olhou para cima, acima da construção flutuava, imponente, a marca negra. Abaixo dela, em letras maiúsculas, brilhava em vermelho “Traidora do Sangue”. E o menino pode presumir o que estava por vir.
O vulto negro entrou na casa correndo e Snape e Harry o seguiram. Ele subiu as escadas de dois em dois degraus havia um ar macabro dentro da casa, tudo estava mais escuro do que normalmente.
Entraram na primeira porta do corredor, e Harry não pode deixar de se entristecer com a cena que viu. Vallery estava deitada na cama. Os olhos fechados. Totalmente pálida. Morta. Havia um pequeno papel dobrado sobre ela.
O vulto, que se sabia que era Snape, caiu de joelhos no chão. Levou as mãos ao rosto e chorou. Chorou de soluçar, descontroladamente. Levantou a cabeça e gritou, gritou o mais alto que pôde, como se isso pudesse expulsar de dentro de si a dor que sentia. Arrastou-se até perto da cama, ainda chorando, pegou a mão da mulher e a levou até o próprio rosto, tocando sua bochecha pálida. Chorou ainda mais, como se sentir a mão fria e sem vida de sua mãe tocar seu rosto fosse a comprovação do que mais temia.
Pegou o papel que estava sobre o corpo e começou a ler, a cada palavra as lágrimas se intensificavam e seu rosto se endurecia de ódio.
- Lembro-me de cada letra desta carta como se isto tivesse acontecido ontem – disse o Snape ao lado de Harry, seu rosto era impassível, parecia que o menino se sentia mais triste do que o próprio bruxo – dizia: “Não se preocupe. Agora nada mais atrapalhará o seu caminho. Nada fica entre Lord Negro e seus Comensais. Nada interfere no caminho do Lord das Trevas”.
O Snape ao lado da cama amassou a carta entre os dedos. E chorou ainda mais agarrado à mãe.
- E pensar que no dia anterior eu tinha sido recepcionado na sede pelos comensais com uma festa surpresa de aniversário. Muita bebida, muitas mulheres, muitas surpresas…
Snape segurou no braço de Harry e com um último rodopio voltaram ao quarto do menino.
- Eu sinto muito… - desculpou-se o menino sentando-se em sua cama – Eu não sabia… Não sabia que tinha sido assim… Não quis fazer com que o senhor revivesse tudo isso…
- Isso não é problema. – respondeu sentando-se na cama de armar – Revivi esses momentos por todas as noites em que tentei dormir. Acho que é como um castigo, uma maldição. Não sei ao certo. Mas foi completa culpa minha e de mais ninguém. Apenas conformei-me com isso. Que me lembre, desde este dia não derramei uma lágrima sequer por qualquer motivo que fosse. Aliás, - completou com os lábios tortos – desde os nove anos, quando meu pai me disse que chorar era coisa de meninas e me mandou que engolisse as lágrimas, este foi o único dia em que chorei.
Harry se surpreendeu com como alguém pode se tornar tão insensível.
- Como puderam saber que ela tinha descoberto o que você tinha feito e era contra isso?
- Ora, garoto. Não seja ingênuo. Não se pode esconder nada do Lord das Trevas. Ou não se podia. – completou com uma sobrancelha erguida – O assassinato aconteceu oito dias depois dela ter descoberto que eu era um Comensal. Com o ocorrido, o meu mundo desmoronou, se eu precisava de algum motivo para voltar atrás no que tinha feito, este era o maior de todos. Depois muita reflexão e de uma pequena visitinha de uma prima minha… Eu pude clarear minha mente e enxergar um caminho. Lembrei-me então da frase tão querida de nosso grande diretor, “Hogwarts terá sempre as portas abertas para quem precisar dela” e foi para lá que eu fui. Dumbledore me recebeu muito bem. Sempre me pareceu que já estava à minha espera. Disse que podia me ajudar, mas que eu deveria ajuda-lo também. Respondi-lhe que faria tudo que quisesse. Ensinou-me praticamente tudo que sei sobre Oclumência, e mais algumas defesas de que precisava. Cerca de oito meses depois eu comecei como professor de poções. Para o Lord das Trevas eu era um espião em Hogwarts. Quando na verdade me tornei um espião entre os Comensais da morte.
“Contei a Dumbledore tudo que sabia, inclusive que o Lord estava atrás de uma criança nascida ao fim do sétimo mês, filha de pais que por três vezes o enfrentaram. Dumbledore presumiu que poderia ser você ou o Longbotton, mas eu descobri que o Lord Negro estava atrás apenas dos Potter. Fez-se de tudo para protege-los. Mas não se pôde evitar que em outubro daquele ano o Lord conseguisse te encontrar. Para a infelicidade dele, algo deu muito errado, e agora você está aqui. O resto da história você já conhece”.
- É… Eu conheço…
- O dia está raiando… - disse Snape – Acho que você não voltará a dormir não é?
- É… Acho que não.
A vida entre os dois melhorou bastante depois dessa longa conversa. Não por parte de Snape que continuava tão inflexível e sarcástico como sempre, mas como Harry agora sabia de muito mais sobre sua vida, se tornou um pouco mais tolerante. E descobriu que quando um não quer, dois não brigam.
Passou-se algum tempo e na casa dos Dursleys tudo continuava a mesma coisa. A não ser pelo fato de Harry se divertir, e muito, com as tiradas que Snape fazia para os trouxas, provocando inúmeros acessos de riso no menino, os quais apenas ele era capaz de entender o motivo.
Harry agora já dominava a técnica de atrair sua varinha e depois de algumas sessões em que acabou despedaçando todos os pratos da casa passou a dominar também a magia de explodir objetos. Snape havia lhe falado que o próximo passo agora seria aprender a levitar coisas e a si próprio.
Chegou então o dia em que voltariam à Toca. Para os Dursley Harry iria fazer exames. Para Harry, iriam ser férias de verdade, mesmo que só por uma semana.
Harry e Snape foram muito bem recebidos na casa dos Weasleys.
- Que bom te ver Harry! – disse Gina assim que ele saiu do carro lhe dando um longo abraço, o qual Harry gostou muito. – Da outra vez que veio eu não estava aqui, mas soube que agora veio para ficar por uma semana!
- É, na verdade vou ficar sim.
- Vai ser muito divertido!
- E aí Harry? – perguntou Rony enquanto entravam na casa pela cozinha – Como tem sido as férias com o morcegão? – completou e Gina riu baixinho.
- Rony! – repreendeu Hermione que os acompanhava – Ele ainda é nosso professor!
- Oras, mas ele não está ouvindo. Conta aí como está sendo Harry.
- Não é lá grandes coisa, - respondeu enquanto subiam as escadas – mas tenho que admitir que não está sendo nada, nada como eu imaginava.
Já dentro do quarto, os quatro puderam conversar sobre as férias de Harry, a estadia de Hermione na casa dos Weasleys. E sobre Diana.
- Quer dizer que ela acabou ficando mesmo por aqui? – perguntou Harry.
- Ã-hãm. – respondeu Hermione – E ela é muito legal. Nós íamos no Beco Diagonal com ela não é Gina?
- É, para comprar roupas, pois ela não podia ficar usando as da mamãe para sempre né?
- Mas mãe achou que seria perigoso demais. – falou Rony – Então não deixou. Tenho certeza que se Gina e Diana tivessem conversado mais um pouco teriam a convencido de que não tinha problema nenhum. Pode acreditar, eu achei que não havia ninguém com um poder de persuasão maior do que o da minha irmã. Mas mudei de idéia ao conhecer Diana. Mesmo tendo esse enorme poder ela concordou com minha mãe, e elas acabaram fazendo compras por catálogo.
Alguém bateu à porta.
- Posso entrar? – perguntou uma voz feminina do lado de fora.
- Entra Diana. – respondeu Hermione.
- E por falar nela. – disse Gina baixinho.
A mulher de longos cabelos castanhos entrou no aposento, usava longas vestes de bruxos, muito bonitas, de cor verde oliva, que realçavam seus olhos. Usava também botas negras com muitas fivelas e saltos muito finos. Harry não pôde deixar de acha-la muito bonita.
- Vim ver meu herói-mirim preferido. – disse ela sorrindo. Sentou-se ao lado de Harry na cama. – Como vai Harry?
- Bem. Monotonamente bem. – respondeu o menino sorrindo.
- Nada de bom nas férias?
- Nada.
- Bom, já era de se esperar se você as passa com o seu chato professor de poções. – falou Rony numa careta. Hermione e Gina sorriram. Diana olhou para ele marotamente.
- Ora não deve ser tão ruim… - falou ela.
- Ah, fala sério Diana. – Disse Gina – O passatempo predileto dele deve ser dissecar cobras… vivas! – Todos riram.
- Não exagera, – disse Hermione sorrindo – vivas só as larvas. Dissecar cobras vivas provavelmente entraria na pequena lista dele do que realmente é maldade.
- Vamos mudar de assunto então… - falou Diana – Que tal, melhorarmos as férias do Harry? Vamos fazer alguma coisa, o dia está lindo, e vocês estão trancados dentro do quarto!
- Quadribol! – exclamou logo Rony.
- Ai Rony, você só pensa em quadribol! – reclamou Mione – Não tem outra diversão não?
Rony fez uma careta e falou:
- Os que são a favor do quadribol levantem a mão!
Todos levantaram as mãos, menos Mione.
- É, - falou Harry rindo – parece que ganhamos.
- Deixe-me ver, - disse Diana contando nos dedos – Temos Rony para um lado, Harry para o outro, Gina para um lado, Mione para outro, Fred para um lado e Jorge para o outro.
- Fred e Jorge estão aí? – perguntou Harry.
- Estão, - respondeu Rony – no quarto deles. Provavelmente armando alguma.
- Continuando, - disse Diana – E eu para um dos lados. Podemos jogar então com um artilheiro, um batedor, goleiro e apanhador. Mas falta alguém para um dos times…
- Duvido que você consiga convencer Snape a jogar! – exclamou Rony imediatamente.
Um sorriso malicioso surgiu no rosto de Diana.
- Duvida quanto? – falou animada como uma adolescente, se levantando da cama.
- Uma caixa de sapos de chocolate!
- Você não tem uma caixa de sapos de chocolate! – exclamou ela sorrindo.
- Oras, isso não importa, eu vou ganhar mesmo.
- Isso nós vamos ver. Podem ir preparando o campo meninos, nós vamos jogar quadribol! – disse decidida, saindo do quarto.
- Ela é louca… - falou Harry. – Ele nunca vai aceitar.
- Aposto os sapos que Rony não tem como vai… - disse Hermione.
Ansiosos, os quatro chamaram Fred e Jorge que toparam o jogo prontamente. E disseram que se Snape jogasse dariam também mais uma caixa de sapos de chocolate a Diana, cada um.
Juntos os seis conseguiram três bolas de tamanhos diferentes que, enfeitiçadas, serviriam de goles, balaço e pomo de ouro. Com arcos e pneus de bicicleta encontrados escondidos no quarto de ferramentas do Sr. Weasley improvisaram os arcos do campo. E com o serviço pronto, sentaram-se na grama e ficaram assistindo Diana conversar com Snape do outro lado do quintal.
Depois de alguns minutos, Snape levantou uma sobrancelha como de costume, apertou a mão de Diana, e seguiu para o campo junto com ela com um sorriso torto no rosto.
Ele parou no meio do caminho e enquanto deixava o livro que estava lendo em um canto e despia sua capa e sobretudo, Diana veio correndo para o campo.
- Como você conseguiu? – perguntou Rony surpreso.
- Fácil. – respondeu ela com ar de vitoriosa – Apelei para o espírito sonserino. Depois de convida-lo educadamente e receber um não, apenas dei meia volta e disse que ele não queria jogar pelo simples fato de que sabia que ia perder. Então, para ele, virou questão de honra.
Todos sorriram e tiveram de dar o braço a torcer, ela era realmente muito inteligente.
- E não pense que vai fugir do seu compromisso Rony, - falou ela – Eu simplesmente A-D-O-R-O sapos de chocolate.

N/A: Prometi e cumpri!! Tah aeh o cap. novu!!!!!! De volta à casa do Rony!! Kra, eu adoro screver sobre a Toca!!!!! Agora o clima fik melhor!! Mai light, mais divertido!! Speru que stejam gostanu!!!! E me decidi, minha fic vai continur pós-férias!!! Vamos para Hogwarts!!! EEEEEEHHHHHHHH!!!!!! Rsrsrsrrsrsrsrs....... Comentem aeh......

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.