Uma surpresa



Gina, chegou em casa tomou um banho,e foi direto para a festa de inauguraçao do orfanato,ela vestia uma blusa de lã bege e uma calça branca.Quando chegou viu que Draco já estava lá, mais o que a surpreendo foi a maneira como dava atenção as crianças,no momento ele estava lendo um livro para um grupo de crianças,isso a encantou,nunca vira esse lado dele.Ela resolveu se aproximar, se sentou ao seu lado,ele olhou de esguelha mas voltou a ler,a voz dele era tão relaxante , logicamente quando não tinha aquele ar irônico e sarcástico,ela podia ficar horas o escutando,mas tudo que é bom acaba,a leitura havia acabado,mas ele permaneceu sentado,enquanto as crianças saiam pulando e brincando.


- Sabe, as crianças te adoram.

- Pois é, essa é a minha maldição – eles riram.

- Grande o lugar – comentou enquanto olhava o ambiente em volta.

- Sim, você já viu os quartos?

- Não, acabei de chegar.

- Eu lhe mostro – ele se levantou – eu já conheço tudo daqui, passei o dia ajudando na arrumação.

- Nossa que homem exemplar – ela também se levantou – vamos?


Ela apenas o seguiu, chegaram ate um corredor bem estreito onde havia quatro portas.Ele abriu a primeira porta do lado esquerdo.


- São os das meninas – ele entrou.

- Sim – ela fez o mesmo - nossa essas acomodações são boas.

- Digo o mesmo.


Quando eles ouviram um estrondo e a porta e as janelas se fecharam, e as luzes se apagaram.


- O que aconteceu?! – disse ela assustada – Lumus! – disse ela rapidamente, Draco fez o mesmo.

- Alohomorra! - o pronunciou em direção a porta, mas foi inútil. – maldito feitiço de segurança!

- O que foi?

- Colocaram um feitiço de segurança muito bem trabalhado.

- Vamos aparatar – sugeriu ela.

- Não da.

- Então ficaremos presos aqui.

- Sim.

- Ma as crianças irão dormir?

- No outro quarto, as crianças que dormiriam aqui iram vir amanha.


Ela se sentou em uma das camas, e ele sentou em uma a sua frente.Passaram-se três horas.


- Pelo que parece, vamos passar a noite aqui - disse ela já sonolenta.

- Pelo visto sim – ele se levantou e sentou-se ao lado dela –tome você deve estar com frio – ele colocou o casaco sobre ela.

- Obrigada – ela olhou para ele, e tomou coragem e perguntou –você...Lembra-se...Do que ocorreu em uma noite – ela respirou fundo – que nos estávamos na festa do congresso?

- Sim - ele olhou para ela – sabe eu tenho que confessar, eu não consigo te tirar da cabeça desde então.


Ela não acreditava no que estava ouvindo, ela corou violentamente.


- Eu preciso fazer isso! – e a beijou.


A cada momento o beijo se tornava mais intenso, ele deitou-a e se jogou em cima dela, as línguas se entrelaçando, ela percorria com as mãos as costas dele, e esse a acariciava, ele começou a tirar a blusa e ela fez o mesmo, eles queriam se sentir por inteiro e assim foi feito.


Já havia amanhecido, ela abriu os olhos lentamente, quando notou que estava abraçada a ele, e só tinha um lençol cobrindo-os, ela nem se moveu, não queria acorda-lo.Quando de repente alguém começou bater na porta, ela tinha que acorda-lo.


- Draco, Draco acorda!

- O que foi? – perguntou ele ainda com os olhos fechados, e voltando a abraça-la.

- Tem gente na porta!

- Que – ele abriu os olhos – desfizeram o feitiço de segurança, vamos vista-se.


Eles se vestiram rapidamente.


- Eu vou pra minha casa – já estava quase aparatando, quando ele puxou-a e a deu um beijo.



Ela chegou em casa, estava nas nuvens, sim estava apaixonada, ela nunca imaginara que poderia gostar dele, eles eram totalmente opostos, é como diz o ditado os opostos se atraem.O destino era hilário mesmo.

Draco e Gina já estavam namorando escondidos há dois meses, ambos estavam muito felizes.


- Ai mione que bom, que você veio! – disse Gina, enquanto puxava Hermione.

- Calma, o que aconteceu?

- Ué cadê a Cat?

- Ta com o Rony.

- Ah – ela bebeu um gole de cerveja amanteigada – você jura que não conta pra ninguém?

- Juro, mais o que?

- Eu to namorando!

- Mas...- ela bebeu a cerveja – quem?!

- Você vai acha que eu sou louca.

- Não vou, fala logo.

- Draco Malfoy.

- Que?! – ela bebeu mais cerveja – você sabe o que ta fazendo!

- Sei – ela se sentou – ele ta tão diferente, eu to apaixonada.

- Quem sabe desse namoro?

- Por Merlim, ninguém!E não conte pra ninguém!

- Pode contar com o meu silencio.

- Ai, ele é maravilhoso!

- Espero que saiba onde está se metendo, sua família não gostara nada disso.

- Eu vou espera um tempo pra contar.

- A quanto tempo vocês tão juntos?

- Dois meses.

- Isso é bom.




Gina estava em sua sala revendo algumas leis, quando literalmente ela foi invadida.


- Draco!? – ela se levantou – fecha a porta!

- Calminha, eu não posso nem te visitar - ele abraçou-a.

- Hum, esse perfume é bom.

- O mesmo de sempre.

- Deve ser por isso que eu adoro te abraçar.

- Só abraçar? – ele arqueou as sobrancelhas.

- Eu gosto de te abraçar, de te beijar...

- E de outra coisa, que você adora? – perguntou sugestivamente.

- Você é convencido e indecente.

- Mais bem que você gosta da minha indecência – e beijou-a,e depois seu pescoço,ele ia começar a desabotoar a blusa dela mas ela o interrompeu.

- Draco aqui não, eu to trabalhando – ela o empurrou ate a porta – que dize, nos temos que trabalhar vai! – deu um selinho nele.

- Ah já ia me esquecendo, hoje eu vou ti levar pra um lugar – comentou ela.

- Um motel? – ele sorrio malicioso.

- Não um hospício – ela revirou os olhos – é supresa!




Ela se arrumou, e ficou esperando Draco.Não demorou muito ele chegou, ela abriu a porta.


- Oi! – eles se beijaram, e ela fechou a porta – um ta bonito!

- Eu sou bonito gina – ele sorrio – você também não esta nada mal.

- Obrigada – ela deu um selinho nele e pegou a bolsa – vamos?

- Claro.


Eles desceram do carro, draco olhou onde estava e arqueou as sobrancelhas, com certeza devia esta a achando louca.


- Gina o que é isso? – olhou-a incrédula.

- Um parque de diversão! – ela pegou a mão dele – vem!



Draco olhava tudo aquilo como se fosse não confiável.


- Pronto, comprei os ingressos – disse ela afoita.

- Eu não vou andar nessas coisas Gina!

- Vai sim!


Ela o puxou em direção a montanha russa.


- Gina eu quero sair daqui! - disse ele entre dentes enquanto tentava sair do carrinho.

- Você vai fica aqui – ela o puxou de novo –vai se divertido lindinho!

- Espero lindinha!



Draco quase lançou um feitiço no brinquedo,ele gostou mais ao mesmo tempo ele estava com a cara mais engraçada do mundo,ele quase matou Gina pois ela levantará as mãos com o brinquedo em movimento.Ela ria compulsivamente.


- Nossa...a sua cara foi muito engraçada há há há .

- Pode rir,eu não só acostumado a andar nessas coisas!

- Ah desculpa amore, e que foi muito engraçado – ela parou de rir – vamos na roda –gigante é mais calminha.



Eles foram na roda, desta vez ele não ficou tão nervoso, ela gostou como sempre.


- Não acredito que você tem coragem de comer esse troço! – ela riu.

- É algodão doce Draco – ela pegou um pedaço e, pois na boca dele – gostou?

- Eca, isso é horrível!

- Ah você não gosta de nada!

- Mais poderia fica melhor se tivesse uma coisa.


Ele chegou mais perto dela,abraçou-a pela cintura e a beijou carinhosamente.


- Porque agente não vai para o meu apartamento? – ele beijou a boca dela depois o pescoço.

- Sabe ate que não é má idéia – ela o abraçou.

- Então vamos.


Eles chegaram no apartamento dele, e já começaram a se beijar,e cada vez mais,foram ate o quarto e se deitaram na cama, enquanto se beijavam tiravam as vestes,os beijos quentes,as línguas fazendo movimentos contínuos,um sentido a pele do outro,o sabor dos lábios,o amor o carinho,a atração a química da pele era tudo voltado aquele momento.

Ela acordou mais Draco não estava lá, estava tomando banho,ela colocou a camiseta de Draco e foi ate a cozinha,fez um café da manha rapidamente.O telefone dele começou a tocar ela resolveu atender.


- Alô? – disse Gina.

- O Draquinho ta?

- Não!

- Fala pra ele que a Mary ligou. – Gina apenas desligou.


Ela ficou muito irritada com o telefonema.


- Oi amor – disse ele e depois a beijou e se sentou à mesa.


Ela não estava com uma cara nada amigável, estava bebendo uma xícara de café em silencio.


- Aconteceu alguma coisa? – perguntou ele meio que preocupado.

- Aconteceu –disse ela séria – quem é Mary?

- Eu não conheço nem uma Mary, Gina.

- Por acaso Mary não é sua amante! – ele engasgou com o café.

- Da onde você tirou isso? – ele puxou a cadeira pra perto dela – eu te amo, pra que eu ia quere uma amante?

- Eu não sei, vocês homens são tão complicados.

- Você não confia em mim?

- É que eu tenho medo, eu não quero passar por isso pela segunda vez – ela estava chorando – eu te amo, e não ia agüenta que você me traísse. – ele a abraçou.

- Eu te amo, nunca se esqueça disso!











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