Reviravoltas
Draco apenas colocou seus óculos escuros, abaixou o vidro de sua janela, olhou para Harry que estava desesperado na porta da igreja, e lançou um sorriso que dizia Você perdeu Potter!`, e pisou fundo no acelerador.
Ela estava petrificada não sabia se ria ou chorava, e o pior, nem sabia quem estava ao seu lado guiando-a para sei lá aonde, tomou coragem e resolveu olhar de relance, mais não fora uma boa idéia, ficou mais petrificada ainda, era nada mais nada menos que Draco Malfoy.
- Para o carro! – disse ela nervosa.
- Como quiser, Weasley.
Draco parou o carro sem objeção, ela abriu a porta do carro, e saiu toda desajeitada devido ao vestido, olhou pra frente e apenas gritou com toda a força que tinha, respirou fundo e entrou de volta no carro.
- Pronto – disse ela num suspiro.
- Você esta horrível Weasley.
- Não me diga? – seu sangue estava começando a ferver – fui traída durante TRES anos, pelo homem que dizia me amar, descobri no dia do meu casamento, e ainda na frente de toda a comunidade bruxa!?
- Oh essa é a cena mais deprimente que já presenciei! – disse ele meio que em deboche.
- Cala boca!Deixa eu fala, e ainda entro no carro de um Malfoy, mais tem uma coisa...eu eu não sei porque estou assim,eu só a pessoa mais sem perspectiva da face da terra!
- Interessante
- Oh não – sussurrou ela.
- O que foi dessa vez?
- Eu contei sobre a minha intimidade para Draco Malfoy, isso é o cumulo do cumulo!
- Ora Weasley pode deixar eu sou um tumulo!
- Vou fingir que não escutei isso.
- Eu sou uma boa pessoa.
- Também vou fingir que não escutei isso.
- Vamos, eu vou te levar para o meu apartamento.
- QUE?
Isso sim era o cumulo, ela iria para o apartamento de um Malfoy.Isso era totalmente estranho e inusitado, mais ela não queria encontrar com Harry e ouvir sua versão ou desculpas, não queria ver o olhar de pena de sua família era tudo muito deprimente. Um minuto depois... Maldito, idiota...Bom isso vale tanto para o Potter quanto para o Malfoy` Subiu o elevador do prédio, entrou em casa e foi direto para seu quarto, viu dezenas de presentes sobe a cama, se despiu tomou um banho e se deitou no sofá e começou a refletir mais como sempre foi interrompida pela campainha. Abriu a porta era Hermione, que logo foi se jogando em seus braços. Após Hermione ter ido embora, Gina dormiu que nem uma pedra.Acordou muito disposta, estava tomando café da manha enquanto queimava as revistas e jornais,em que havia reportagens sobre seu frustrado casamento. Gina entrou em sua sala, mas tomou um susto a se deparar com muitas flores espalhadas, ela pegou um dos cartões que havia nas flores, o qual estava escrito, ”Me perdoe, com amor Harry”.Gina ficara com tanta raiva que queimou todas as flores. Gina estava em sua sala, com um grande pote de sorvete , se enchendo de tanto comer. Draco entrou na sala dela, olhou-a e arqueou a sobrancelhas. Gina levou um susto ao se deparar com ele, apenas fez uma cara feia, e, pois a colher cheia de sorvete na boca. Draco, pois uma pasta sobre a mesa. Draco jogou um papel sobre a mesa. Gina estava saindo do ministério quando se deparou,com nada menos que Harry. .Ele estava com uma aparência horrível,com a barba mal feita,vestes largas e um bafo de bêbado,Gina denominara nojento.
- Ótimo você que ir para sua casa e encontrar o Potter então?
- LOGICO QUE NÃO!
- Então assunto encerrado.
Draco abriu a porta de seu apartamento, que por sinal Gina percebera que era completamente organizado, não havia nem comparação com um dela que era uma imensa bagunça.
- Vai fica ,parada ai na porta?
- Não – e entrou, olhou para tudo e se sentou no sofá.
- Eu sabia que o Potter não era santo – disse ele enquanto acendia a lareira.
- Podemos mudar de assunto?
- Não – disse ele rindo – é a minha maior diversão tirar vantagens do Potter.
- Sei, como sempre.
- Esse seu vestido é estranho, muito conservador na minha opinião.
- Quem disse que eu pedi sua opinião?
- Hei Weasley olha como fala, você esta em minha proprie...- Gina o interrompera.
- Não seja por isso! – e começou a procurar a varinha, que por sinal ela não reparara que havia esquecido em seu apartamento.
- Talvez estejam em suas nádegas – disse ele rindo.
- Há muito engraçado – se levantou – eu pego um táxi!
- Claro, mais antes você deveria, pentear esses cabelos, estão parecendo aquilo que a sangue-ruim chama de cabelo, que por sinal parece uma palha de aço.
- Você é idiota!- segurou as barras do vestido para não cair e saiu batendo a porta.
- É aqui – disse ela para o taxista – Obrigada.
Só falta se aquele Potter!´
- Ai me larga! – disse ela se esquivando da amiga – calma eu to bem, não precisa fica com pena da traída, eu não queria aquele casamento mesmo!
- Eu sabia, uma noiva não fica tão triste na véspera de seu casamento.
- Mais também, ele não podia ter me traído durante três anos, com aquela vadia!
- Ele ta que da pena.
- Maldição!
- Que foi?
- Isso prova que ele ta vivo, eu tinha a esperança dele ter corrido atrás do carro e ter sido atropelado, ou ter sido linchado pelos meus irmãos.
- Quase foi, Rony pulou em cima do pescoço dele, o que rendeu dois olhos roxos.
- Bem feito, vamos comemorar com whisk de fogo!
- O pior foi a cena da Chang agarrada aos pés do Harry enquanto ele andava, após ele ter falado poucas e boas para ela.
- Pagava tudo pra ter visto aquela biscate rastejando!
- Amanha vocês estarão em todos os jornais – Hermione se sentou em uma poltrona – havia muitos fotógrafos.
- Lembra daquelas crianças que paravam o Harry, para pedir autógrafos, tirar fotos, dizer elogios? – ela estava com um olhar de muita felicidade.
- Sei.
- Então, agora eles iram para-lo para xinga-lo, dizer que o odeia e azara-lo, quem sabe , não da sorte e um menino encapetado,lance um feitiço ,fazendo com que ele fique deformado ou então morra,hem? – Gina fechou os olhos e imaginou a cena, sentiu uma satisfação enorme, abriu os olhos e deu uma gargalhada diabólica.
- Calma Gina, a vingança não é uma coisa vantajosa.
- Pra mim é!
- Você esta sendo infantil!
- Porque não foi você, que ficou com dois chifres no meio da testa!
- Você vai amanha para o ministério?
- Lógico – ela pegou um sapo de chocolate e mordeu – não to aleijada, no máximo com dois furos na testa por causa do chifres.
- Você não tem jeito Gina!
- Ola! – cumprimentou Gina alegremente sua secretária.
- Ola – Lira foi ate ela meio que com receio – eu sinto muito pelo seu casamento.
- Pois não sinta – tirou os óculos escuros que estava usando – eu não senti – e sorrio.
- Lira quem deixou o Potter entrar na minha sala!? – berrou ela.
- Eu pensei...-começou a secretaria.
- Eu não quero aquele trasgo, aqui dentro escutou bem!?
- Sim, me desculpe eu não tive a intenção.
- Que isso, não se repita.
- Se eu puder fazer alguma coisa, pela Sra. – Lira estava a ponto de chorar.
- Pode – Gina prendeu os cabelos –me traga aquela sorvete de morango com cobertura de chocolate,nozes e cereja,ah e não se esqueça do chantilly.
- Claro – Lira se sentou – eu levo imediatamente.
- Ótimo – e foi para sua sala.
-Leis, leis e leis! –resmungava Gina, com uma grande quantidade de sorvete na boca.
- Esta em depressão, mesmo? – ele se aproximou e riu.
- Para a sua infelicidade não – comeu mais um pouco de sorvete – aceita?
- Não como esse tipo de coisa – sorrio malicioso – alias não quero pegar germes.
- Ótimo – deu uma lambida na colher – sobra mais pra mim.
- Você é grotesca.
- Problema é meu! – tampou o sorvete e pegou alguns papeis – alias porque você esta na MINHA sala?
- Sobre o congresso – disse ele- será semana que vem, em Veneza.
- Veneza? – ela parou e pensou – minha lua-de-mel iria ser lá.
- Isso é triste, Weasley – draco ficou pensativo.
- O que foi?
- Nada, que lhe interesse!
- Depois eu que sou grotesca!
-Sua reserva do hotel. – disse ele e saiu da sala com sua capa balançando.
-Ele é louco – murmurou ela para si mesma.
-Gina espera! – disse ele agarrando o braço dela.
- Me larga Potter! - gritou ela, e se esquivou dele com violencia.
- Não me trate assim – implorou ele.
- Você me traiu, e quer que eu pule no seu pescoço e te agarre e te encha de beijos?! – gina estava muito nervosa – faça-me o favor!
- Me perdoa,porque se não eu me mato! – ameaçou ele.
- Ótimo – disse ela – tem uma ponte, a 30km daqui. – e aparatou rapidamente.
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