O mal a parte




Na torre da Grifinória... Mais à noite...

Kath! –Sirius entrou correndo e ofegante, a menina estava abaixada, tinha vomitado uma gosma nojenta – Kath, não era p/ tanto! –ele pegou ela no colo e colocou no sofá, depois murmurou um feitiço de limpeza e se ajoelhou perto dela – O que aconteceu?

-Eu passei mal, tomei cerveja amanteigada demais! –ela explicou.

-Eu percebi! Eu estava só brincando! Quer dizer, hoje em dia quantas mulheres são mães solteiras? – os olhos dela se encheram de lagrimas – Mas mesmo assim! Eu me casaria com você! Quer dizer, você acha mesmo que eu te deixaria na mão? Eu te amo muito, viu! – disse passando as mãos pelo rosto dela e limpou as lagrimas que estavam prestes a cair.

-Sério? –ela perguntou com voz chorosa.

-Sério! Mas... –ele recuou um pouco sentando no chão – Você não está grávida está? –a expressão no rosto do garoto dessa vez era de preocupação.

-Não... Não to não Sirius... Eu vou subir... –ela se levantou mas ele segurou as mãos dela.

-Você vai ficar bem? –essa foi a primeira vez que ela sentiu que ele estava realmente preocupado com ela.

-Vou sim! Acho que uma boa noite de sono passa! Até amanhã... –logo em seguida deu um selinho no namorado se desvencilhando das mãos dele.

-Até... Durma com os anjos... –murmurou, tentando tirar aquele dia da cabeça, mas aquilo deixou preocupação para uma noite inteira.

Domingo e Lílian acordou com uma “maravilhosa” dor de cabeça e o humor melhor ainda, olhou-se no espelho com a cara toda amassada, foi até o banheiro vendo que as amigas já tinham decido, sentou no chão e começou a pentear o cabelo.

Involuntariamente lagrimas escorriam de seus olhos, sem motivo para qualquer um, até mesmo para ela, acabou abrindo o chuveiro e ficando ali, sentada de baixo dele com a água escorrendo pelo seu corpo.

Depois de sair, secou um pouco o cabelo, mas não gostou do que viu, pegou uma tesoura e começou a cortar, aquele cabelo que ia abaixo das costas, agora nos ombros, enrolou os cabelos formando vários cachos.

Desabou o guarda-roupa na cama, enquanto sentia pontada de dor em varias partes do corpo, mas não achou uma roupa que a agradasse, ainda mais sabendo que em questão de um ou dois meses não poderia usar suas roupas, jogou tudo de novo de volta ao seu devido lugar até que sobrou uma saia, rosa, tinha comprado em uma loja trouxa, mas nunca a usara.

A saia ia até um pouco acima dos joelhos, estava bem cumprida perto das mini saias que ela usava. Depois a parte mais difícil foi definir uma blusa, optou por uma branca, com umas estrelinhas feitas de brilho formando um coração no centro.

Uma sandália baixa, nenhum acessório tirando os brincos, nada de maquiagem, resumidamente, Lílian tinha se vestido da maneira mais esquisita que podia imaginar, na verdade, ela se vestia assim até o quinto ano.

Com passos lentos desceu até o salão principal, faltavam ainda alguns minutos para começar o almoço e para falar a verdade não estava com pingo de fome, até que se sentiu abraçada por trás.

-Ti... me solta... –ela falou com a voz manhosa.

-Lily, você ta bem? –ele perguntou sentando do lado dela.

-Eu não sei o que tá acontecendo comigo... –quando ela levou a mão rapidamente a barriga e com um grito ela desmaiou.

~*~*~

Enquanto isso na Sonserina...

Uma menina de cabelos negros, com sobrenome Black, cujo primeiro nome é Bellatrix, sentada do lado da sua prima loira estonteante, Narcisa, na sala comunal da Sonserina tinham uma conversa realmente estranha.

-Será que vai dar certo? –a loira perguntou ansiosa.

-Claro que vai! –garantiu a morena.

Mas, bem na hora um loiro oxigenado, chamado Lucio Malfoy entrou pela sala e puxou Narcisa pela mão levando-a pela passagem.

-Bem, dessa vez sou só eu! –Bellatrix saiu pelo retrato carregando algo na mão –quero conferir minha primeira tortura de perto!

Se alguém olhasse de longe, veria a menina espetando alfinetes coloridos em uma almofadinha acaju e grafite, mas foi quando se ouviu um grito, ela sorriu satisfeita.

-Muito bem Sta. Black, sala do diretor! –era a professora McGonagall.

~*~*~

Lílian acordou na enfermaria meio tonta, abriu os olhos devagar, tudo em volta rodando, Madame Poppy estava perto dela de um lado da cama e Tiago do outro, embora tudo rodasse, conseguiu identifica-los e ver que o noivo estava apavorado.

-O que aconteceu? –ela perguntou com a voz meio arrastada.

-Parece que alguém andou fazendo bonequinhos de voodo na escola... –Dumbledore entrou.

-Esse aluno vai ser expulso não vai Dumbledore? –Tiago perguntou desesperado.

-Não, foi provado que estava sobre efeito da maldição Império, e a Lílian não perdeu o bebe, mas eu vim aqui para falar sobre outro assunto... –Dumbledor continuou falando enquanto Lílian estava imersa em seus pensamentos.

-Lily? –o garoto chamou pela décima terceira vez, Dumbledore já tinha saído da sala.

-Eu só não entendo... Quem faria isso contra mim? –seus olhos marejados fitavam a janela da enfermaria.

-Provavelmente um Sonserino! –Tiago retorquiu.

-Mas... Quem? –a ruiva ainda ficou imersa em pensamentos mais um pouco até que Madame Poppy deu uma poção do sono para dormir sem sonhar para ela.

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