A Descoberta
Capítulo 4 A Descoberta
Harry andava por uma floresta escura, se sentia fraco. Harry não sabia onde estava, começou a ouvir passos, sabia que alguém estava indo em sua direção. Sua cicatriz doeu, Harry viu vários vultos se aproximando, ele ouvia sua respiração. Voldemort apareceu acompanhado de vários dementadores.
— Você ainda virá comigo Potter – disse a voz fria e aguda de Voldemort – você ainda se renderá, a não ser que você queira que os seus queridos amigos morram, e é claro que você não quer não é Harry? – como Harry permaneceu calado Voldemort continuou – Seus pais foram os primeiros, Diggory foi o segundo e Black não foi o último. – Voldemort estava cada vez mais perto.
— Não se aproxime de mim – disse um Harry assustado, que não sabia para onde correr, não tinha saída. Havia muitos dementadores e todos faziam um círculo envolta dos dois, não deixando como Harry escapar. Voldemort ergueu a varinha e a apontou para Harry.
— Você irá amanhã para a casa de Dumbledore, e quando você chegar lá, lhe darei as primeiras ordens...
— Não vou te obedecer prefiro morrer, a te obedecer.
— Não seja tão dramático, você devia me agradecer por não querer te matar. Mas se não quiser obedecer terei o prazer de matar os seus queridos amigos. Aliás esse é o único jeito que consigo te dominar... Matando quem você ama... O que na minha opinião, você já deveria ter aprendido a não amar. Bom.. você fará tudo o que eu pedir de agora em diante, e se falhar...
— NÃO!! NUNCA VOU TE OBEDECER!! Porque mudou de idéia? Porque não quer me matar mais? O que quer agora?
— Logo você saberá, e quando souber será tarde... Agora volte a dormir.
Harry soltou um grito quando acordou, estava suado e tremendo descontroladamente. Sua cicatriz doía.Logo tia Petúnia entrou no quarto, fechando a porta com cuidado.
— O que houve? Porque deu esse grito? Quer acordar a rua inteira? – perguntou a tia olhando para ele.
— Nada foi só um pesadelo, nada de mais – Harry esfregava a cicatriz, que ainda estava muito dolorida. A tia se sentou ao seu lado na cama e falou.
— Pesadelo, sei... Pois trate de se acalmar e ir dormir, se precisar de mim é só me chamar, mas não grite de novo, se não acordará a casa toda, e não estou com vontade de ver Válter e Guida gritando, com ninguém hoje, além da barulheira que acordaria a rua inteira. Me entendeu?
Harry assentiu e se deitou, tia Petúnia saiu do quarto, sem fazer nenhum barulho. Harry não conseguiu pegar no sono o resto da noite, não conseguia parar de pensar no pesadelo que tivera. Mas será que era só um pesadelo ou era um aviso? Fosse o que fosse, não iria obedecer Voldemort de jeito nenhum. Harry só conseguiu dormir lá pelas quatro da manhã, e logo foi acordado por tia Petúnia pedindo que ele se levantasse e arrumasse as suas coisas, para quando Dumbledore chegasse. Harry se levantou devagar, se arrumou e então desceu para tomar o café da manhã. Quando chegou lá se arrependeu de ter descido. Estivera tão entretido em pensamentos que se esquecera que tia Guida estava hospedada na casa dos Dursley.
— Não se fala bom dia mais!!! – exclamou tia Guida quando Harry passou por ela sem dizer nada.
— Bom dia – disse Harry contra vontade.
— Pelo visto não mudou nada, sem educação como sempre!! Pelo visto aquela escola não é tão boa o quanto dizem.
Harry que não estava com nenhuma vontade de discutir, simplesmente se sentou e começou a comer. Havia um silêncio incomum na mesa. Todos pareciam tristes e Duda estava comendo pouco, o que tornava tudo ainda mais esquisito. Harry terminou de comer e já ia saindo quando tia Petúnia lhe disse.
— Arrume as suas coisas, logo Dumbledore estará aqui para pegá-lo. Você tem que estar pronto até as dez.
— Arrumar o que? Ir aonde? Petúnia do que está falando? E quem é este tal de Dumbledore? – perguntou tio Válter.
— Válter querido – começou a tia tranqüilamente – O Harry vai passar o resto das férias na casa de Dumbledore.
— Esse tal de Dumbledore não é aquele que é o diretor daquela maldita escola? – perguntou tio Válter a Harry. Parecia que os Dursley tinham se esquecido de Guida, que prestava atenção em cada palavra dita.
— É – respondeu Harry.
— E quem deixou você ir passar o resto das férias com aquele velho caduco?
— Ele não é caduco, caduco é o senhor! – disse Harry com muita raiva. Apesar de estar magoado com Dumbledore, não podia de deixar de respeitá-lo. Tio Válter se levantou e foi em direção a Harry.
— Se você for com esse velho caduco, você pode se considerar expulso desta casa, e pode ir se juntar com aqueles anormais!
— VÁLTER – gritou tia Petúnia, surpreendendo a todos – você sabe muito bem que não podemos expulsá-lo de casa, não sabe? A vida dele depende disso.
— Você fala como se eu me importasse com a vida desse moleque. Se tem um louco assassino atrás dele, o problema é dele, não nosso. – disse tio Válter se virando para a esposa.
— É, se estamos envolvidos, prometemos quando ele chegou que o protegeríamos a todo custo. – contestou tia Petúnia.
— Só você prometeu, na hora eu não prometi nada.
— Mas você fez o juramento – exclamou a tia pasma.
— Juramento de dedo cruzado, nunca é verdadeiro. Você acha mesmo que eu ia proteger esse moleque? Eu queria distancia deste menino, se não fosse esse maldito feitiço que você diz que há na casa, eu já teria mandado esse moleque embora há muito mais tempo. E se é para ele continuar aqui, então que seja da minha maneira. – dizendo isso avançou novamente para Harry, agarrando-o pelo braço e levando-o para o quarto, enquanto todos seguiam os dois.
— Me solta! – gritou Harry tentando se soltar.
— Para mim já chega! Estou farto de ter de agüentar esses seus amigos bruxos, estou farto de ver feitiços serem lançados, de por a minha família em risco, de ter de agüentar aquela maldita coruja piando a noite. Agora você vai aprender um lição. – dizendo isso jogou Harry na cama e pegou o cinto para bater nele. Estava se preparando, pegou impulso com o braço e errou Harry por muito pouco. Pegou impulso novamente e desta vez ia acertar, mas algo aconteceu. Um escudo de magia se formou envolta de Harry, impedindo que o cinto o acertasse. Tio Válter foi jogado contra a parede. Tia Petúnia soltou um grito e tia Guida estava paralisada de medo.
— Como você fez isso? – perguntou Guida saindo do transe e olhando para Harry.
— Não sei – disse Harry sinceramente. Não sabia como tinha feito aquilo sem usar uma varinha, e sem ter dito uma única palavra mágica. Tio Válter agora acordava, parecia assustado com o ocorrido.
— Quero explicações, dos três, AGORA! – disse tia Guida, olhando de Válter para Petúnia, e por sua vez para Harry.
— Guida o que você ouviu aqui, foram coisas de momento, um delírio.
— Não Válter, tem algo nesta história que vocês não querem me contar. Mas pelo que entendi estou diante de um bruxo. – Guida parou em frente a Harry, observando-o com um sorriso malicioso no rosto.- digamos que este garoto seja mesmo um bruxo, o que não duvido, seus pais também eram, então você também é – disse agora se virando para a tia Petúnia.
— Não, ela não é Guida os únicos que tem essa anormalidade é esse moleque e os seus pais, e o mundo dele, que são a minoria. – Válter estava nervoso não sabia exatamente o que dizer, nunca pensara no que faria se alguém descobrisse a verdade. Harry observava tudo calado, não sabia o que falar, nem o que fazer.
— Guida vamos, contaremos tudo lá embaixo, na cozinha. – disse tia Petúnia levando a tia Guida em direção a porta, e se virando para Harry, continuou – arrume as suas coisas imediatamente.
Harry concordou, e todos saíram do quarto, deixando Harry sozinho. Harry começou a arrumar as suas coisas sem muita emoção, não estava com vontade de morar com Dumbledore, preferiria ir morar na Toca. Pegou suas roupas e objetos e começou a jogar tudo dentro do malão, pegou a gaiola de Edwiges e colocou em cima do malão. Depois deitou-se na cama esperando a hora passar. Ficou pensando no que os tios disseram a tia Guida. Pelo pouco barulho que ouviu, parecia que a conversa havia sido calma. Harry logo desviou os seus pensamentos para Dumbledore, começou a imaginar como seria a casa do diretor. Harry nunca soube onde Dumbledore morava, mas devia ser uma grande casa.
— Harry, Dumbledore chegou você está pronto?
— Estou – e dizendo isso abriu a porta e arrastou o malão e a gaiola para o hall, onde Dumbledore o esperava.
— Vamos? – perguntou o diretor.
Harry afirmou com a cabeça. Dumbledore lhe estendeu uma bola velha e disse.
— Um... dois... três... agora! – Harry sentiu aquele puxão no umbigo, e quando sentiu o chão novamente estava numa imponente sala de estar. Era uma grande sala, tinha sofás e poltronas de chintz de todas as cores, azuis, vermelhos, cinzas; havia uma grande lareira muito bonita.
— Uau! – exclamou Harry.
— Bem vindo a mansão Dumbledore, Harry! – disse Dumbledore estendendo a mão esquerda com um gesto de demonstração.
N/A: COMENTEM PELO AMOR DE DEUS!!! E desculpem pela demora é que o meu pc teve sérios problemas, não conseguia nem ligar. Obrigado por terem a paciência de lerem a minha fanfic! Beijos!! ^-^
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