Aquele com o reencontro - 1

Aquele com o reencontro - 1



Antes de mais nada:
- Como todos já perceberam, essa fic é baseada no seriado “Friends”. Tanto os personagens desse seriado como os de Harry Potter não pertencem a mim. Apesar de ser baseado no seriado e o começo ser bem parecido, o decorrer da série é diferente, assim como as histórias. Talvez algumas eu tenha usado aqui, mas raramente são os mesmo diálogos ou cenas, eu sempre mudo alguma coisa.
- A relação dos personagens de Harry Potter com os do seriado é a seguinte: Hermione é Rachel, Gina é Monica, Luna é Phoebe, Rony é Ross, Harry é Chandler e Neville é Joey.
- O tempo entre um episódio e outro é de uma semana, exceto quando ele tem duas partes, como esses primeiros. Às vezes pode acontecer de passar alguns dias no mesmo episódio, mas aí vocês vão saber pelos diálogos ou pela narração.
- Queria que vocês já fossem me desculpando pelos erros de ortografia... Ninguém é perfeito!
- Não reparem se esses primeiros episódios não estiverem muito engraçados ou legais, mas é que eu fui pegando o espírito ao decorrer da fic. Prometo que os próximos são mais divertidos :)
- Obrigada por ler esses avisos, obrigada por entrar nessa fic e obrigada por ler!
- Caso queira trocar uma idéia, meu MSN é [email protected] e meu ICQ é 138356431. Por favor, não hesitem em me adicionar! Adoro conhecer gente nova e receber sugestões ;)
- Por último, vou dizer uma coisa clichê mas que todo mundo tem que dizer quando estréia: essa é minha primeira fic! Espero que gostem e boa leitura!




FRIENDS
1- Aquele com o reencontro, parte 1

Tudo dizia que aquele seria mais um dia normal no coração da capital inglesa, onde o tempo corria apressado junto com as pessoas que iam para o trabalho. Isso não era diferente para Ronald Weasley, que por sinal era aquele ruivo alto e desengonçado que todos percebiam que estava completamente atrasado. Ele atravessou uma avenida onde quase foi atropelado por um ônibus double deck (aqueles vermelhos de dois andares) e, sem se abalar, continuou a correr até chegar em um restaurante muito chique no fim do quarteirão.
- Carol, desculpe, desculpe mesmo... Eu não tive a intenção, foi um problema no trabalho, eu...
- Rony, se acalme e sente-se!
Ao perceber que todos olhavam para ele, Rony disfarçou e sentou-se como se nada estivesse acontecendo.
- Nós temos que conversar - disse Carol, a namorada de Rony.
- Eu sei, você disse que era sério. Carol, se for o que eu estou pensando...
- Ahn? Quer dizer que você tem alguma idéia do que está acontecendo?
- Sim! Quer dizer, eu acho, eu andei percebendo que você está diferente... E eu queria dizer que vou dar todo apoio!
- Todo... apoio? Vai mesmo?
- É claro!
- Jura? Pensei que você fosse entrar em choque!
- É, no começo eu até achei que ia ser difícil, afinal, eu só tenho 23 anos, meu trabalho não é lá essas coisas, isso não são condições ideais para se casar e ter um filho, mas...
- FILHO!?
- Oh, Carol, tudo bem, eu já falei com o padre da igreja aqui do bairro, vai ser exatamente como você sempre sonhou!
- Do que você está falando, Rony!? Não tem filho nenhum! Eu te chamei aqui porque eu quero terminar nosso namoro!
A animação de Rony sumiu completamente, junto com o barulho do restaurante. Toda a atenção estava concentrada no casal, mas nenhum dos dois parecia perceber.
- Separar...? Mas... Por que? Nós estávamos tão bem!
- Só se for na sua cabeça! Faz muito tempo que eu não sinto nada por você e você aí pensando em filho!
- Você tem outro, não é?
- Mais ou menos...
- Como assim? Ou você tem, ou não tem!
- É um pouco difícil de explicar, mas você terá que ser bem compreensível.
- Pode falar, eu serei.
- Certo. Eu sou lésbica.
- VOCÊ É O QUE???????
- Rony! Fale baixo!
- VOCÊ É LÉSBICA????
Agora até os cozinheiros prestavam atenção na briga de dentro da cozinha, enquanto Carol se levantava furiosa.
- E VOCÊ É CORNO!
Ela pegou a bolsa e saiu batendo a porta, deixando Rony boquiaberto sem entender o que estava acontecendo.
- E o que vocês estão olhando? - perguntou, ao perceber que todos o observavam. - Nunca viram briga de casal não, é?
Imediatamente, cada um no restaurante voltou a comer e conversar como se nada tivesse acontecido. Rony pagou a conta, deixou o lugar e tomou o caminho do café que ele e seus amigos sempre se encontravam.
Ao chegar lá, jogou-se no sofá e sentiu-se um pouco triste por nenhum deles estarem lá no momento em que ele mais precisava. Resolveu afogar suas mágoas na bebida, então levantou-se com dificuldade e rastejou até o bar.
- Eu quero a coisa mais forte que você tiver!
Mas Rony não disse essa frase sozinho. Uma moça que havia acabado de entrar estava sentada ao seu lado com o rosto coberto pelas mãos dissera a frase junto com ele. Rony nem teria reparado nela se não estivesse usando um belo vestido de noiva.
- Moça? O que aconteceu? - perguntou Rony, com pena da mulher que não parava de chorar.
- Eu não consegui! Eu deveria saber que não conseguiria, eu sou muito jovem, ele não era homem pra mim, eu... Rony!?
Nenhum dos dois podia acreditar no que via. A moça era Hermione, amiga que Rony não via desde o final da guerra, pouco depois da formatura de Hogwarts.
- Mione! É você?
- Claro que sou eu!
Ela se jogou em cima do amigo, fazendo-o tremer e sentir aquela sensação que quase nem lembrava mais. A última vez que sentira algo assim foi há 6 anos atrás, quando teve que se despedir da amiga.
- O que você está fazendo por aqui? Não deveria estar nos Estados Unidos trabalhando no Ministério de lá?
- Shhh!!! Estamos em um café trouxa, esqueceu!?
- Ah, sim... Mas... Por que você está vestida assim?
- Eu conheci um cara lá nos E.UA., ele parecia perfeito... Resolvemos fazer a festa de casamento aqui porque os pais dele também são ingleses, mas na hora do “sim” eu desisti e sai correndo... Até parar aqui.
- Nossa, que história... E logo você, que sempre foi tão decidida, sempre soube o que fazia!
- Pra você ver como as coisas mudam - ela bebeu o conteúdo do copo que o garçom acabara de colocar em sua frente em uma só golada.
- Ei, calma com isso! - Rony tirou o copo das mãos da amiga e devolveu ao garçom.
- Você também mudou - ela abriu um sorriso que fez as orelhas de Rony ficarem muito vermelhas. - Está mais carinhoso, mais atencioso... Ah, sentia muita falta dos meus amigos! Estava com saudades de você, Rony.
- Eu também senti sua falta. - “Muito, muito mesmo, mais do que você pode imaginar”, pensou Rony.
Os dois se abraçaram e assim ficaram por algum tempo, mas jamais seria o bastante para recuperar todo o tempo perdido que desgastara a tão bonita amizade entre eles.

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