Cap 1-



N/A: Oie gente!! Sou Amanda e essa é minha primeira fick mandem coments plix!! mandem ´pro meu e-mail sugestões... esse cap foi reescrito.
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Ele havia discutido com o seu melhor amigo.Frustrado saiu do salão principal pisando duro, e foi para o dormitório refrescar as idéias.
A sala comunal estava quase absolutamente vazia, a não ser por uma figura solitária, num canto do sofá, que parecia ler alguma coisa à luz da lareira acesa, e ele não deixou de notar o seu semblante preocupado.
-Hermione? - perguntou.
-Ah!- enxugou rapidamente o rosto nas vestes – É você. Pensei que estivesse no salão principal jantando com Harry e os outros.
-Não. – disse ele se aproximando da garota – Eu e Harry tivemos uma discursão e… aliás… você também não estava com a gente… e estávamos preocupados, por que você sumiu depois do correio coruja?
-Ah, não…não é nada – gaguejou Hermione dando um sorriso fraco e, antes que pudesse se controlar, duas grossas lagrimas correram em cada lado de seu rosto.
-Mione? O que houve? Por que chora? – indagou preocupado.
-Não tem motivo para eu preocupar você também Rony, é coisa minha, não quero que se preocupe.
-É família? Uma carta? Um parente ferido ou…
-A minha mãe – interrompeu, desistindo de guardar aquilo só pra si – Está… muito doente.
-Doente?
-Tuberculose, parece que é grave, tem tido muita febre…
-Desculpe, sinto muito.
-Você não a fez ficar doente, não precisa sentir nada – disse Mione num sorriso vazio – Não devia tê-lo preocupado com isso.
Rony pareceu refletir no que falar para animar a amiga. Depois de algum tempo falou:
- Sabe… acho que sua mãe não iria gostar nada, nada de ver a sua filhota, a aluna mais, chorando deste jeito pelos cantos. Ninguém iria gostar… se bem o Draco iria adorar… mas não é problema… este ano minha varinha está intacta, e eu adoraria terminar aquele servicinho das lesmas que revidou contra mim no segundo ano…
- É – disse em meio a um sorrisinho, um pouco mais animado– acho que não.
- Ahá! Tá vendo? Fiz você sorrir! Um recorde! Não são todos que conseguem fazer esta proeza!
- Ah tá, convencido! - jogou-lhe uma almofada na cara do amigo, este se protegeu com as mãos, e ambos rindo um pouco, Rony disse:
- Ah Mione a sua cara dá mais certo com um sorrisão assim que nem o meu ó – e deu um sorriso monstruoso que lembrava mais um careta.
- Rony pára, já está me assustando – disse Hermione entre risinhos, Rony só fazia mais caretas provocando grandes risadas
- Ta vendo Mi? Não precisa mais ficar triste. Ta se sentindo melhor?- perguntou sentando-se ao lado dela no sofá
- Estou, obrigada você é dez.- concluiu Hermione dando um abraço bem forte no seu consolador (quase ele cai do sofá), fazendo-o corar as orelhas.
- Você é sempre tão legal assim em situações absolutamente não muito legais?- perguntou soltando –o finalmente.
Rony respondeu com um sorriso maroto:
- Fazê o quê né? Eu sou o escolhido, sou capaz por excelência, afinal eu sou Ronald Weasley! O garoto que pode tudo nesta vida e na próxima!
- È né? Menos tirar uma boa nota nas materias!
- Ah! Não corta o meu barato!- disse sorrindo.
Riram ambos.
- Onde será que andam Fred e Jorge? O negócio deles prospera?
- Há! E muito! Mamãe não gosta muito quando eles vão para casa cheirando a bombas de bosta que vendem lá na loja deles.
- Compreendo…a minha…- Hermione por um momento pareceu lembrar da carta que recebera e voltou ao seu olhar melancólico triste.
- Hey, basta né?vamos mudar de assunto…- Disse o garoto tentando reanimar a amiga – Sabe o que eles fazem quando eu estou assim?
Hermione olhou-o, um pouco intrigada.
- Cócegas!
Rony puxou Mione pelo braço fazendo ela encostar a cabeça no colo dele e cutucou a barriga dela – fazendo cócegas – Hermione ria muito, e tentava se livrar dele com a mesma tática. Foi preciso os dois se desequilibrarem do sofá e caírem no chão para pararem.
Ainda riam. Hermione levantou-se primeiro e o ajudou a se levantar.
- Vamos precisamos dormir cedo…- e se afastou, mas quando insinuou soltar a mão de Rony, ele a segurou. A garota voltou-se um pouco surpresa, e ele percebendo soltou-a depressa e coçou a nuca.
- Bem… boa noite então.- disse ele.
- Boa… noite- disse ela um pouco confusa. Sentiu que Rony estava um tanto estranho, mas para ela era normal, se contasse o fato que Rony já era meio estranho por natureza. Mas sei lá ultimamente…
Rony ia falar qualquer outra coisa com Mione, mas alguém entrou na sala, exasperado.
- Rony até que fim! Precisamos conversar.-Disse Harry um tanto ofegante cumprimentando rapidamente Hermione com a mão. – Vamos ao dormitório.

Ao entrar no dormitório, só havia Simas, que roncava alto às costas dos dois.
- O que é, traidor?
- Por que você ta me chamando assim?
- Por quê?Você foi a favor do namoro de Gina com o Malfoy! Não acha que é motivo o suficiente para te chamar de traidor?
- Mas Rony… sua irmã já tem quinze anos, quase dezesseis, não acha que ela tem o direito de tomar as próprias decisões?- fFalou mais baixo-Mesmo que tenha um péssimo gosto…
- Exatamente! Malfoy só quer brincar com Gina, e ela ‘tá caindo na dele como um patinho!
- Olha não é só você. Também fiquei chocado com a atitude dela, mas convenhamos, ela é tão teimosa quanto o irmão, e não vai adiantar interferir mesmo; onde eu nasci, trouxas que percebem o relacionamento ameaçado resolvem fugir. É isso que você quer?
- Não.Mas ela vai ser iludida, preciso abrir os olhos daquela tonta!
- Já disse que não vai adiantar… pense nisso: Se você, por exemplo, gostasse de alguma garota.… sei lá… a Hermione por exemplo e sua família, ou melhor dizendo, irmão, dissesse que ela não presta, que você é um louco, e ela não te merece, fazendo o maior escândalo, Não acha que ele é quem estaria louco? Afinal Hermione é uma ótima pessoa como conhecemos, se mas as vistas de outra pessoa ela não é nada, que vale a pena o risco?Acho que, pelo menos eu acho, que você não mediria esforços para defende-la. – Rony ouvia tudo com atenção – Então? Não acha que apesar de tudo – Harry se esforçava para falar – ele possa merecer uma chance?
- Mas Harry…
O outro interrompeu.
- Já disse que não vai adiantar, mesmo que ela como, diz você, seja iludida vai ao menos ter a experiência. e aprenderá a lição. Cedo ou tarde ela vai saber quem está certo. Não se preocupe Ron você já a alertou, deixe que o peso da consciência faça o resto…
‘Harry realmente poderia ser um bom advogado bruxo’ pensou o ruivo.
- Está bem, você me convenceu.E…bem… Desculpe ter posto a culpa em você- e apertaram as mãos.- Você é d…- Rony parou de falar e corou levemente as orelhas.


Hermione se sentiu muito melhor no dia seguinte. Como era sábado, levantou cedo, escreveu uma carta para a mãe, dizendo que iria pesquisar em livros uma porção que a ajudasse a se recuperar, ou consultar a madame Pomfrey, afinal ela era a curandeira da escola, deveria ter alguma coisa relacionada. Depois que terminou, foi direto ao Corujal, para enviar a carta. Mas ao entrar, percebeu que nenhuma das corujas disponíveis da escola estavam lá. Mione deduziu que afinal não tinha acordado tão cedo assim. Olhou para o relógio de pulso. Eram nove e quinze da manhã, então decidiu tomar café, e depois pensaria uma maneira de enviar a carta.
Chegando lá, avistou Harry e Rony conversando animadamente. ‘pelo visto se entenderam’ pensou feliz- Ah! Como não pensei antes?
- Olá Mione! disse Harry muito animado – Bom dia!
- Bom dia, Mi- disse o ruivo.
- Olá garotos! Harry, será que você poderia me empestar a Edwirges? Eu preciso enviar uma carta. As corujas da escola foram enviadas cedo.
- Ah, sinto muito Mi, eu enviei a Edwirges ontem pro Si… Snufles. E ainda não voltou…
- Se quiser eu te empresto o Pichitinho, ele deve chegar a qualquer momento da caça noturna.
- Obrigada Rony, eu aceito sim.
- Mas Mione é importante? – Preocupou-se Harry.
Hermione perdeu um pouco a graça, não queria contar de novo a história, muito menos preocupar outro amigo. Mas antes que pudesse responder, alguém a interrompeu. Era Rony.
- Harry aquele ali não é o Olívio acenando para você?
- Ah?- Era verdade, Olívio acenava freneticamente a Harry.- Tudo bem, deve ser sobre o horário do treinamento, apesar de já ter se formado não deixa de vir pra cá de vez em quando para palpitar na tática de quadriboll. Eu vou indo, depois a gente se fala, tchau.
- Tchau.- disseram os amigos.
Depois que Harry se afastou, Hermione emendou aliviada:
- Valeu mesmo por essa.
- Não ha de quê; mas afinal era verdade, não me agradeça, agradeça ao metido do Olívio.- disse Rony com um pequeno sorriso no rosto, mas mudou um pouco a expressão de animado para preocupado – E aí, ta melhor?
- Estou, ‘brigada.
- Me dá a carta que eu vou no Corujal, vou ver se o Pichitinho já chegou.
- Tudo bem - pegou a carta e entregou-a ao garoto.
- Deixa eu adivinhar – disse Rony fechando os olhos colocando a carta na testa teatralmente como se estivesse a ler o conteúdo por osmose – Diz que você vai pesquisar um jeito dela se curar. Estou certo?
Hermione pareceu um pouco surpresa. Rony percebendo a cara da amiga respondeu em tom divertido.
- Típico hábito de Hermione Granger; alguém está se sentindo mal, ou doente, solução: livros e pesquisas.
Hermione pareceu entender a piadinha do garoto e respondeu com um risinho.
- No entanto – continuou o ruivo – Hoje de manhã, encontrei Neville com uns livros de herbologia e mais uma porção de outras bugigangas que ele tem; sem querer, esbarrei nele e derrubou tudo, mas quando eu fui ajudar, coincidentemente, um dos livros caiu aberto na página de “plantas e ervas medicinais”.- pegou um livro do seu lado que Hermione ainda não havia notado.- pedi emprestado, acho que pode ajudar.
Hermione fez mais uma cara de surpresa, mas depois, abriu um grande sorriso de agradecimento:
- Ah! Valeu mesmo de novo! Já estou te devendo duas só hoje.
- Pode ir contando e logo logo você será a minha eterna serva – acrescentou junto com uma espécie de risada diabólica.
Hermione apenas sorriu revirando os olhos

Como era bonito o sorriso de Hermione, Rony observou. É incrível como esse simples gesto podia fazer mesmo um trasgo ficar um pouco mais “olhavel”. “Não que a ela seja feia…” pensou.

Depois do café, Rony rumou para o Corujal enviar a carta de sua amiga. Encontrou sua coruja piando alto e feliz quando o viu com a encomenda nas mãos. Rony disse o endereço do destinatário e a coruja partiu feliz piando voando o mais rápido que podia.

- Espero que fique tudo bem no final.


*****

- Ah, já faz uma semana que não recebo notícias – sussurrou Hermione um pouco preocupada na aula de porções.
- Calma Mione. Você já não mandou aquela porção? Logo, logo vai receber boas notícias de que ela melhorou. Senão, já deveria ter chegado uma carta. Não é o que dizem os trouxas? As más noticias chegam voando?- respondeu um impaciente Rony mexendo a mistura.- E mesmo assim, o Pichintinho é meio lesado, mas ele logo chega…
- Você acha mesmo?
- Tenho plena certeza.
Hermione parou por um instante olhando aparentemente para o nada. O ruivo ficou a olha-la por mais um segundo. Por Merlin por que ela era assim? Desse jeito?
- Você ta queimando - chamou uma voz interrompendo sua linha de raciocínio. Era Harry.
- O que?- perguntou lento para o garoto.
-Rony você ta queimando a porção! – guinchou Hermione ao ver grandes bolhas esverdeadas no caldeirão do ruivo. E ela sabia o que estava por vir. Se abaixou bem a tempo de se safar da explosão em seguida. E Rony não pode fazer nada a tempo. A porção acertou-lhe bem na cara e de alguns colegas a redor e inclusive Harry ficando todos cobertos por uma massa imobilizadora fedorenta. E Snape que estivera infligindo pontos a menos para a grifinória aqui e acolá também não ficou nada satisfeito com “aquela coisa” em suas vestes e encarou furioso o grifinório responsável.
- cinqüenta pontos a menos seu estrambelhado!- gritou furioso.
- Arh!


No dia seguinte, no domingo Rony jogava quadriboll (como diversão), com Harry e mais uns alunos da grifinória, quando avistou do alto de sua vassoura, um pequeno ponto marrom vindo em sua direção. Era sua coruja. Ele pousou, e esticou o braço para que ela fizesse o mesmo. A ave entregou-lhe um pacote e uma carta em nome de Sr. e Sra. Granger para Hermione. Para felicidade do garoto e possivelmente de Hermione, o pacote e a carta tinham papel festivo. ‘Acho que deve ter funcionado’ deduziu Rony; e acariciando Pichitinho pelo bom trabalho, e correu para biblioteca a fim de encontrar a garota e e dar a possível boa nova. O que fez os companheiros gritarem “O que ouve Rony? Ei perái! Não vai mais jogar?” O garoto acenou rapidamente em negativo, dispensando comentários.
Chegou na biblioteca, mas pelo que percebeu não tinha nenhuma Hermione lá, só alguns alunos no qual não conhecia. De repente avistou uma garota de cabelos vermelhos e devia ter mais ou menos quinze anos pela altura. Era Gina. Rony correu até ela.
- Gina você viu a Mione?
- Rony… o que… não está bravo comigo? – menina pareceu assustada com a mudança de comportamento do irmão. Até aquele dia, desde que soube o namoro dela com Draco, não falava mais com a irmã, dava apenas bufos quando ouvia ela falar de seu novo namorado; por sua vez Malfoy não deixava o seu velho costume de implicar com ele, Harry e Mione, apesar de agora, não fazê-lo com a freqüência costumeira.
- Depois a gente se fala… Você viu ou não a Hermione?
- Ah…- disse incerta- eu pedi para que fosse à torre Grifinória…
- O.k.- Saiu em disparada para a torre, ainda segurando firme, o pacote em suas mãos.
Chegando lá não a encontrou na sala comunal, estava completamente vazia,então resolveu procura-la no dormitório. Mas quando já estava quase na metade da escadaria, ela piou e os degraus desapareceram formando uma espécie de escorregador muito liso.
- Ai! Doeu – Rony agora deu um tapa na própria testa – Mas é claro! Como eu sou burro! Meninos não podem entrar no dormitório feminino.- Mas decidiu – Hunf! Mas não vai ser um escorrega que vai me parar, é importante!
Então juntou esforços, guardou o pacote em seu bolso e se segurou como pôde, escalando a escadaria (agora escorregador). Finalmente conseguiu chegar. Analisou as placas das portas em qual achou uma escrita: 6º ano. Seu coração pulsou rápido, bateu na porta, ninguém respondeu. Resolveu abri-la.

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