Prólogo
Harry Potter e As Guerreiras do Poder
PRÓLOGO
Um mês antes das aulas começarem, coisas estranhas aconteceram...
“Estava em um jogo de quadribol entre a Irlanda (Morcegos de Ballycastle) e Alemanha (Gaviões de Heidelberg), quando algo horrível aconteceu. Tudo ficou escuro, as luzes se quebraram; mais de cem dementadores entraram no campo, o que forçou os jogadores a fazer uma aterrissagem forçada: caíram no meio do público. Comensais da morte, nome que se dá a pessoas seguidoras de Você-sabe-quem, aparataram no meio do campo, formando um círculo. E bem no meio desse círculo, Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado se materializou; vivo, com o corpo completamente formado, fazendo as pessoas que não acreditavam em sua volta passarem a acreditar. Quando iam começar a atacar, um milagre aconteceu. As luzes se acenderam de novo e o sorriso de Você-sabe-quem sumiu de seu rosto. Então eu e outras milhares de pessoas vimos o motivo. Lá estavam elas, lindas, poderosas e impotentes - é o mínimo que se pode dizer – daquelas fabulosas guerreiras, que atacaram o mau usando raios que saíam de tiaras em suas cabeças, fogos que saiam de suas mãos e correntes que saíam de seus pulsos. E, a que parecia ser a líder, criou um portal no meio do campo para onde o Lord das Trevas e seus comensais foram aspirados. E depois desse maravilhoso espetáculo, elas sumiram. Mesmo sem conseguir tiram uma foto, consigo me lembrar delas nitidamente. Havia uma morena de cabelos negros, uma ruivinha de cabelos bagunçados, uma morena de cabelos cor de ébano, uma loira de cabelos lisos e curtos e uma loirinha de cabelos lisos que parecia ser bem jovem, a julgar pelo tamanho e aparência. Todas usavam o cabelo solto e havia uma espécie de viseira de lentes coloridas, que saíam das tiaras que estavam presas em suas cabeças. Agora eu pergunto: será que o Ministério da Magia sabe da existência dessas guerreiras? Será que elas vão fazer uma nova aparição em breve? Será que elas irão salvar o nosso mundo do mal? Será que Aquele-que-não-deve-ser-Nomeado sumiu novamente? Iremos saber disso em breve, meu caro leitor!”
Dumbledore fechou o jornal que estava lendo em seu escritório. A matéria estava na primeira página, e mostrava uma foto do campo de quadribol completamente escuro. Ficou pensando por algum tempo e resolveu que já estava na hora de conversar com o Ministro da Magia. Resolveu, por hora, só mandar-lhe uma coruja.
Cornélio Fudge estava em sua sala, quando recebeu uma coruja. Estava preste a jogar em um monte de cartas que ele nem lia quando viu que quem lhe escrevia era Alvo Dumbledore. Por curiosidade, resolveu abrir. Dumbledore marcava para estar na sua sala as cinco da tarde de sexta-feira para um chá. Mas ele não podia perder essa reunião por nada nesse mundo! Pediu a sua secretária para desmarcar as reuniões que tinha nesse horário e se perguntou o que Alvo Dumbledore queria com ele. Seria mais uma má notícia sobre Você-sabe-Quem?
***
- Chegou bem na hora, Cornélio -Disse Dumbledore, quando Fudge chegou para a reunião marcada.
- Ora, ora, Dumbledore. Vejo que o motivo deve ser muito importante para resolver falar comigo. Algo sobre Você-sabe-quem? – disse, com o semblante preocupado.
- Talvez, Cornélio... Pode estar relacionado – disse, sorrindo.
- Pois então, conte-me.
- Já deve ter lido no jornal dessa manhã sobre o ataque de ontem, não é mesmo?
- No campo de quadribol? Mas é claro que já! Não se falava de outra coisa no departamento. Recebi milhares de cartas de pessoas querendo saber o que o ministério iria fazer sobre essas garotas...
- Você chegou aonde eu queria, Cornélio.
- Hein? Do que você está falando?
- Sobre essas garotas.
- E o que tem elas, Alvo?
- Bem, de acordo com o relato de testemunhas, elas são extremamente poderosas.
- Possivelmente.
- Você deve entender que Voldemort – Fudge estremeceu a ouvir o nome – está procurando pessoas para o seu exército...
- Mas... Mas... Você acabou de ler! Elas são contra ele, Dumbledore!
- Não podemos saber até quando, Cornélio. Elas se mostraram contra Ele agora, mas não sabemos se depois elas vão se viram contra nós. E – acrescentou – não serei capaz de proteger Hogwarts de tantos ataques de uma só vez.
- Do que você está falando, Dumbledore? Porque Hogwarts seria atacada?
- Por causa de Harry Potter.
- O menino Potter? Você quer dizer... Não... Você-sabe-quem não sabe sobre a profecia...
- Parece que, sua mente tendo estado ligada com a de Harry, fê-lo entender que um dos dois deverá morrer. Suponhamos que Voldemort – outra estremecida – não o tente atacar esse verão. Sabe que não poderá machucá-lo enquanto estiver na casa dos tios. E, por mais que o menino saia de lá nessas férias, ele sabe que a Ordem está protegendo-o. Voldemort já não conta com o exército de antes e está a procura de pessoas. Por isso, precisamos dessas garotas do nosso lado antes que ele as convença do contrário.
- Bem, e o que você espera de mim Alvo? Que eu as encontre?
Dumbledore sorriu e fez que sim com a cabeça. O ministro ficou olhando para ele, incrédulo.
- Você quer que eu as encontre??? Mas eu não faço idéia de como encontrá-las!
- Sei que você tem como saber, Cornélio. Ouvi boatos de que elas andaram evitando os ataques de Voldemort em outros países. Você poderia investigar e tentar descobrir o paradeiro delas.
- Vou tentar, Dumbledore, mas não prometo. Entrarei em contato em breve.
- Como quiser, ministro.
Cornélio acenou com a cabeça e aparatou.
Mesmo depois de a conversa ter acabado, Dumbledore continuou sentado onde estava, pensativo. Seu plano era apenas uma idéia, teria que esperar para saber o que ia acontecer.
***
Voldemort olhava para cada um de seus comensais, calado. Os poucos que não haviam ido para a prisão estavam ali, ajoelhados a seus pés, não se atrevendo a darem um único pio.
- Quero saber – Voldemort quebrou o silêncio – quem são essas garotas. Agora.
Não foi preciso dizer mais nada. Os comensais aparataram rapidamente e um deles voltou cerca de quinze minutos depois.
- Mestre... – disse ele se curvando – descobri algo sobre elas na Noruega.
- Diga.
- Elas... Vieram atrapalhando todos os planos existentes de bruxos das trevas naquela região. Em outras palavras, vieram impedindo que a sua volta fosse concebida em outros países.
- Eu sei o que isso quer dizer – disse, com ar superior – encontre-me mais informações.
Após o comensal sumir, dois outros apareceram.
- Falem sobre o que encontraram – ordenou.
- Ninguém nunca conseguiu ver seus rostos de perto, mestre; parece que toda vez que alguém bate uma foto o filme queima... A única descrição existente é sobre suas roupas e seus cabelos...
- A descrição é detalhada?
- Sim, Milorde...
- Deixe sobre minha mesa. E você? – disse, referindo-se ao outro comensal presente.
- Segundo os dados, o primeiro lugar que elas impediram a procriação das artes das trevas foi na América do Norte.
- Americanas... Hum – Voldemort pareceu pensar – tem o histórico dos lugares que elas impediram primeiramente?
- Sim, meu mestre...
- Deixe sobre a minha mesa e continue procurando mais informações.
O comensal obedeceu e deixou seu mestre pensando em silêncio. Se elas fossem mesmo o que ele estava pensando... Ele teria o poder absoluto, com a pedra do sol...
***
Dumbledore estava se preparando para dormir, dois dias depois da reunião com o ministro da magia quando, de repente, surge o rosto de Fudge na lareira.
- Cornélio! Isso são horas de visitas noturnas?
- Desculpe, Alvo, mas o assunto é de extrema importância.
- Então, diga?
- Consegui que você se encontrasse com a líder daquelas guerreiras pela manhã, bem cedo. Para ser exato, as seis e meia, em seu escritório.
- Por que tão cedo?
- Não sei, foi ela que fez questão de ser nesse horário, senão nada feito. Ou era isso, ou era nada.
- Certo, certo... As seis e meia eu estarei vestido esperando por ela no meu escritório. Aliás, como foi que você conseguiu? E ainda por cima tão rápido?
- Influências, Dumbledore, influências. E por favor, faça o favor de não se atrasar.
- E desde quando eu me atrasei para algum compromisso, Cornélio?
- Se eu fosse citar, você não iria dormir hoje.
Dumbledore fez uma cara de indignado e depois confirmou.
- Tudo bem, prometo não me atrasar. Só espero me lembrar de tirar os meus abafadores de ouvidos.
Cornélio fez uma cara de pouco caso e saiu, deixando Dumbledore a sós com sua cama.
Às seis e meia, pontualmente, Dumbledore estava esperando, como havia prometido, sem os abafadores de ouvidos. Esperou um pouco e, dois minutos depois, um feixe de luz cor de rosa apareceu no meio da sala, e de dentro dela saiu uma garota, que não aparentava ter mais de dezoito, vestindo uma espécie de roupa de marinheiro (N?A: para ser exato, a roupa da “Sailor Moon” no desenho Sailor Moon ;P), nas cores azul e rosa choque. Usava os cabelos negros e soltos e uma espécie de viseira colorida saindo de uma tiara em sua testa tampando seus olhos, tornando difícil de identificá-la.
- Vejo que cumpre suas promessas, senhorita.
- Bom dia para o senhor também, professor.
- Eu não quis ser mal educado, só estou querendo ir direto ao ponto. Sente-se, por favor.
A garota foi até a cadeira e se sentou. Tinha uma aparência muito frágil e era muito bonita. Se algum estudante a visse agora, estaria com o queixo caído.
- Pois então, por que me chamou aqui, prof. Dumbledore?
- Como disse, vou direto ao ponto. Sei como vocês e suas amigas são poderosas, senhorita. Li sobre o que fizeram no campo de quadribol.
A garota deu um sorrisinho.
- As fofocas se espalham rápido por aqui, não é?
- Pode se dizer que sim.
- Pois então, continue.
- Se me permite perguntar, minha jovem, por que razão a senhorita salvou aquelas pessoas no campo de quadribol, além, é claro da de ter salvado vidas?
- Porque eu simplesmente quero destruir Voldemort e tudo o que é das trevas existente nesse mundo.
- Devo dizer que terá um bocado de trabalho, minha cara.
- Sei que terei – disse ela sorrindo de novo – mas um dia eu espero conseguir.
- Espero que sim. Pois bem, a senhorita disse que quer destruir Voldemort, não é mesmo? Pois eu vou lhe propor algo que irá lhe facilitar o trabalho.
- Eu não compreendo, prof. Dumbledore.
- Eu estou ficando velho demais para proteger o colégio contra as forças malignas, não que eu ainda não possa agüentar tudo, mas... Não será como antes e posso correr o risco de perder Hogwarts.
- O senhor quer dizer que...
- Quero dizer que poderá acabar de uma vez por todas com Voldemort, senhorita. Pois o alvo principal dele estuda nesse colégio e se chama Harry Potter.
- Sei, o tal “menino-que-sobreviveu”... – pensava - Por que o senhor está me propondo isso? – perguntou, meio desconfiada.
- Como eu disse, estou fraco para proteger o colégio. E isso irá favorecer nós dois. A senhorita e suas amigas estarão protegendo o colégio, ao mesmo tempo em que irão em busca do que mais quer: destruir o mundo maligno.
Ela ficou pensando um pouco. Tinha o rosto compenetrado e extremamente sério.
- Terei que falar primeiro com minhas companheiras, professor. Elas são de extrema importância nesta decisão, já que estaremos juntas.
- Não tem problema, minha jovem. Só peço que responda o mais rápido possível.
- Eu responderei – disse ela sorrindo – até breve.
E sumiu, pelo mesmo feixe de luz cor de rosa que a trouxe ali.
Dumbledore ficou pensativo. Ela era sua única chance. Precisava que ela aceitasse a sua proposta, senão, Hogwarts poderia ser atacada a qualquer instante. Percebeu, enquanto aquela moça estava ali, um estranho poder, que ele não sentia há anos. Não podia ser... Não aquela pedra... Será?Teria que descobrir isso mais tarde...
***
Victoria apareceu em sua mansão. Se trancou no quarto e aguardou pensativa. Havia convocado todas as outras guerreiras fazia cerca de meia hora. Cada batida do relógio a fazia pensar e repensar na proposta de Dumbledore. Seria muito arriscado mas, não existe vida se não se corre riscos, certo?
Sete e meia. Era hora das garotas chegarem. Iria começar a discutir o assunto com elas. Sete e trinta e dois. Iriam optar pela melhor solução. Sete e trinta e três. Essa dúvida sairia de vez de sua cabeça. Quando o relógio marcava sete e trinta e cinco, feixes de luzes coloridas começaram a surgir em seu quarto, nas cores vermelho, laranja e verde.
- Estão atrasadas.
- Ah, não enche, Vicky ! – disse Katie, resmungando.
- É, você nos chutou da cama pra isso e ainda quer que a gente chegue na hora?
- Claro que sim! Vocês são guerreiras ou o quê?
Todas se calaram, pois não tinham forças para discutir. Era evidente que elas se encontravam com os olhos inchados porque tinham acabado de sair de suas camas. Nesse instante, a porta do quarto de Vicky se abriu e uma figura baixinha apareceu.
- Desculpe o atraso, (bocejo)... Hum... Já começaram? – falou Alexandra.
- Ela está atrasada também e mora na mesma casa que você! Ô, incredibilidade!
Victoria se controlou para não estourar. Queria resolver logo a questão antes que entrasse em pânico.
- Muito bem, vamos começar logo a reunião. Tive que convocar às pressas porque preciso de uma resposta logo.
- E o que o Dumbledore falou com você?
- (suspiro)... Ele disse que poderemos acabar com Voldemort de uma vez por todas. Em troca, protegeremos Hogwarts.
- COMO É QUE É??? – quatro garotas atônitas perguntaram em conjunto.
E Vicky explicou tudo pra elas. Cada detalhe da conversa, o jeito com que ele falava, a fisionomia de seu rosto, o seu olhar. Discutiram por um longo tempo que benefícios poderia trazer e o que poderia acontecer de ruim. Quando já era cerca de quinze pras dez, elas resolveram.
- Está certo, vamos aceitar a proposta de Dumbledore.
Todas voltaram felizes da vida para suas casas. Vicky ficou pensando. Sentia algo em relação a Hogwarts, mas não sabia o que era.
***
Quando faltava duas semanas para o início das aulas, Victoria voltou a se encontrar com Dumbledore.
- Então – perguntou Dumbledore – o que você e suas amigas decidiram?
- Nós decidimos que sim, que iremos ajudá-lo– um sorriso apareceu no rosto de Dumbledore – Temos algumas propostas para nossa melhoria, para que o senhor possa analisá-las.
- Sem problemas – disse o diretor – suponho que entrarão como alunas, não?
- Correto. Esse menino Potter... Ele está cursando que ano?
- Começará a cursar o sexto ano em setembro.
- Hum... – fez ela, pensativa, olhando para a folha de papel que trazia nas mãos – O senhor pode esperar um instante, enquanto eu busco as outras guerreiras?
Dumbledore assentiu com a cabeça e Vicky sumiu pelo feixe de luz rosa. Minutos depois, vários feixes de luz coloridos surgiram na sala do diretor. Os quadros olhavam espantados da parede. Contemplando sua sala, estavam as cinco guerreiras, todas com o mesmo padrão de roupa e idade, exceto pela menorzinha.
- Dumbledore, iremos revelar-lhe nossas verdadeiras identidades – disse a líder, que levou a mão em um broche preso num laço na altura de seus seios. O mesmo gesto foi imitado por todas, e juntas gritaram “missão cumprida!”. As mesmas luzes coloridas de antes as envolveram e seus uniformes foram substituídos por roupas comuns que elas usavam.
- Chamo-me Victoria Louise McGregor – apresentou-se a líder.
- Katie Celine Pinkstone – falou a ruiva, de cabelos bagunçados.
- Brooke Mildred Taylor – disse a loira de cabelos curtos.
- Christine Lefay Toothill – a com cabelos lisos cor de ébano.
- Alexandra Raven McGregor – falou a pequena, que agora, vestindo roupas normais, não aparentava ter mais de 10 anos.
- É um prazer enorme recebê-las – saudou Dumbledore – espero que vocês se adaptem a Hogwarts e se sintam em casa.
As garotas sorriam, a pequena olhava curiosa para os instrumentos estranhos que haviam na sala. A ruiva olhava magnificada para a fênix empoleirada num canto.
- Como o senhor estava dizendo, professor Dumbledore – disse Vicky, a líder – o menino Potter está no sexto ano não é?
- Isso mesmo – confirmou ele – algum problema a ser resolvido?
- Pra falar a verdade, há sim – disse – precisamos, de alguma forma, nos aproximarmos o suficiente do garoto Potter para ganhar sua confiança e podermos protegê-lo inteiramente.
- Entendo... Vou antecipando que eu não sei se vocês ficarão na mesma casa que ele... Aqui nós dividimos os alunos em quatro casas... O nosso Chapéu seletor – ele apontou para o chapéu na estante – é quem seleciona a casa que acha melhor para os alunos.
- Hum... – ela não sabia o que dizer.
- Aqui vocês tem o costume de fazer aulas duplas entre as casas ou algo assim? – perguntou Brooke, a loira de cabelos curtos e lisos.
- Coincidentemente temos sim – respondeu.
- Isso será perfeito – falou a ruiva, tirando os olhos de Fawkes – poderemos assistir as aulas junto com eles, independente da casa que nós formos selecionadas.
- O único problema – disse Chris, a morena de cabelos lisos e cor de ébano – é que nem todas somos do mesmo ano. Por exemplo, eu e Vicky somos do sétimo, Brooke e Katie são do sexto e Alexandra a inda nem entrou no colégio.
- Nisso ela tem razão – falou Vicky – alguma maneira de resolver essa questão, professor?
Dumbledore sorriu e pensou um pouco, antes de responder.
- Creio que posso dar um jeito pra que as duas setmanistas possam regredir um ano e creio que posso contornar o regulamento da escola que fala sobre a idade certa dos alunos entraram em Hogwarts.
As garotas sorriram. Pelo visto, iriam se dar muito bem com o seu novo diretor.
- Assim como vocês fizeram suas exigências, creio que devo expor o que desejo fazer – ele ficou um pouco mais sério – devo dizer que deverei informar aos professores quem vocês são, para caso de ter algum problema enquanto vocês estiverem em aula, possam sair livremente para resolvê-lo.
Ele deu um olhar significativo, indicando o “tipo de problema” que ele se referia.
- Não se preocupem com os professores, eles são de total confiança minha e podem servir de ajuda à vocês.
- Não vejo nenhum problema nisso – disse a menorzinha, Alex.
- Ah, professor, antes que eu me esqueça... Há algo importante sobre nós que o senhor deve saber... É que nós todas somos Magi’s*...
*Magi – tipo de bruxo que pode utilizar seu poder com as mãos, sem precisar necessariamente de varinha.
- Quanto a isso eu não vejo problema... Acho que cabe a vocês decidir se querem revelar esse segredo ao público ou não...
- Sinceramente, acho melhor continuarmos escondendo – falou Chris, sabiamente – seria muito arriscado nós sermos além de alunas novas, sermos magi’s também. Chamaria muita atenção, quanto mais na época em que as guerreiras estão em tantos lugares salvando vidas.
Todas as outras concordaram.
- Então está decidido! – falou Dumbledore, alegremente – teremos só que resolver as questões sobre os documentos de transferência e tudo mais, fora isso, acho que está tudo resolvido! Garotas, sejam bem vindas a Hogwarts!
Todas bateram palmas e sorriram. Aquele ano prometia muito. Tantas coisas estavam por vir, que nem elas desconfiavam...
Mais tarde, quando Vicky estava em sua cama preparando-se pra dormir, pensou na sensação estranha que sentia em relação à Hogwarts. Pensava em Jeff. Ultimamente, ele não saía de sua cabeça. Cada vez que ela se lembrava dele, sofria um aperto em seu coração. Era tão estranho... E o mais estranho é que ela tinha certeza que essa ida a Hogwarts tinha a ver com isso...
.:: Fim do prólogo ::.
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N/A 1: Quem será Jeff? O nome dele só irá aparecer beeem lá na frente... Isso aqui é só pra vocês terem uma idéia do que a Vicky vai sofrer com relação a seus sentimentos... Guardem esse nome em suas cabeças, ele terá um papel importante no futuro!!!
N/A 2: Nooooooossa!!!!
Eu nem lembrava que minha fic havia sido publicada aqui!!! rsrs
É sério, eu mesma publiquei e me esqueci do fato!
Pois bem, vamos lá:
COISAS IMPORTANTES QUE OS LEITORES DEVEM SABER SOBRE A FIC:
1) Terá personagens novos (duh!). Não só as garotas, mas também personagens que, na teoria, já estudavam em Hogwarts, mas não apareceram. Não que seja necessário, mas eu tenho preparado a descrição detalhada de cada um. Leia o nº2 logo abaixo n__n
2) Na verdade, quando eu criei essa fic, criei um site com toooodas as informações, imagens, curiosidades e tudo mais. Tá postado no Geocities até hoje, é só entrar: http://geocities.yahoo.com.br/asguerreirasdopoder
Dei uma endireitada em algumas informações correndo, só pra não ficar mto desatualizado ^^'
3) Antes que vcs comecem a perguntar: "Pô, ninguém reconhece elas? Quero dizer, mesmo com aquela roupinha, a fisionomia não muda nada?", deixa eu explicar melhor: em desenhos animados, as heroínas aparecem em público e mesmo as pessoas mais próximos não as reconhecerem. Isso definitivamente é estranho, não? Pois bem, eu resolvi mudar esse detalhezinho na minha fic. Primeiro, elas não vão ficar salvando pessoas que possam reconhecê-las. Segundo, como vocês mesmos vão perceber em certo momento da fic, elas usam feitiços para apagar a memória das pessoas que conseguiram ver quem elas são. Bem mais inteligente que nos desenhos, né?
Mas vocês ainda devem estar pensando: "Mas elas foram vistas pelas pessoas, como diz no prólogo". , mas ninguém conseguiu ver realmente os rostos delas. Só viram que eram guerreiras que salvaram o campo de quadribol, assim como já ajudaram em outros países.
Espero ter sido bem explicativa! Aguardem o 1º cap, que é bem mais interessante!!! rsrs
Aliás, quando eu o escrevi, tinha 50 páginas O.o
Vou dividi-lo em cap 1 e 2 ^^'
Bye-bye!!!
>> Princess Warlike <<
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