O Mau Começo
Jason Diggs, um garoto búlgaro de 14 anos e entrando em seu 4ª ano na escola de magia de Drumstrang, estava ouvindo a discussão dos pais e descobriu que ele teria de deixar seus amigos, seus país, sua escola e ir para a Inglaterra.
– Os representantes do meu novo cargo na Inglaterra conversaram com um tal de Dumbbly-dor, Dumfloegor, Dumblebbore, sei lá, que é diretor de uma escola de magia muito boa na Inglaterra, a Hoggnhartysh, ou sei lá também como é o nome disto. Já passei todos os dados do Jason e o novo ministro, Rufo não sei das quantas, vai se encarregar da matrícula do nosso filho. – disse Frederic Diggs, pai de Jason.
– Pai, o nome da escola é Hogwarts, e ela é dirigida por Alvo Dumbledore. Você não lembra, a dois anos, quando eu estava no 2º ano, que o professor Karkaroff levou uma seleção de alunos maiores de 17 anos para esta escola, para participarem de um torneio, o tribruxo? Papai, você trabalha no ministério! Deveria se lembrar disso!
– Sério? Nossa, tinha me esquecido. – disse Frederic, um pouco nervoso. – Mas então.. Bom, é isso, é isso que vai acontecer. Esse Dumbbly-dor, essa Honhabarts, e tudo isso.
– Mas Fred, e se nosso Jason não se adaptar lá? – perguntou Matilda Buthergan, mãe de Jason. – Eu tenho medo... Medo deste tal de Voldemort, sabe?
Realmente Matilda Buthergan tinha medo de Voldemort. Na verdade, eles não sabiam bem quem era esse tal de Voldemort, mas Jason sabia que ele era muito maligno e que ele tinha dado um final muito trágico para o torneio tribruxo. Um aluno de Hogwarts saíra morto da 3ª e última tarefa. Mas o que dava medo em Matilda, era uma historia que tinha se passado a quase 18 anos atrás, quando Voldemort ainda detinha o absoluto poder das trevas em suas mãos, e secretamente, os Comensais da Morte, seguidores de Voldemort, se passavam por ingleses turistas espalhando o terror pela Europa, até que por um grande desentendimento, ou por alguma outra razão, eles acabaram matando Bashta Buthergan, mãe de Matilda e avó de Jason, que nem chegou a conhece-la. Os comensais usaram a maldição Inferi em Bashta, e a usaram para azucrinar seus parentes ou para descobrir algum segredo, e esse episódio foi o que fez Matilda querer se tornar um auror. Ela conheceu Frederic em uma convenção de aurores, na Tchecoslováquia, se tornaram amigos, namorados e enfim, se casaram.
– Mãe, não fique com medo, eu ouvi dizer que Hogwarts é a escola mais segura de todo mundo, e que Voldemort morre de medo de Dumbledore, seu diretor.
– Tempos difíces estão acontecendo, meu filho... Nos quais você terá de escolher entre o que é fácil e o que é difícil... – disse Frederic, em um tom de voz estranho, que não parecia ser dele.
– Papai, você está bem?
– Voldemort retornou, e ninguém pode se esconder dele.
– Frederic, pelo amor de Merlin, o que está acontecendo? – perguntou Matilda.
– A era das trevas começou!
O rosto de Frederic começou a borbulhar, sua roupa começou a rasgar, e Frederic começou a se mostrar maior, mais musculoso e corpulento, pelos começaram a crescer em sua face, seus olhos começaram a ficar negros, e até que a transformação se fez completa: Não era Frederic que estivera conversando com eles na sala, mas sim, um comensal da morte, que agora estava nu em plena sala de estar dos Diggs. Matilda deu um grito, mas foi surpreendida pelo homem, que ergueu a varinha e gritou:
– Crucio!
A mulher ficou se contorcendo no chão, e Jason começou a gritar, até que o homem disse:
– Não grite, garoto. Tudo ficará bem. Voldemort retornou, e você tem um futuro brilhante junto a ele... Não é igual ao auror medíocre que era seu pai, nem a inútil bruxa que era sua mãe... Seu pai está morto, pequeno Jason... Sua mãe morrerá logo logo... E assim que eu fizer o feitiço responsável pela morte da sua mãe e o ministério localizar que uma maldição imperdoável foi lançada aqui, nós dois já estaremos em Londres, tatuando uma bela marca no seu pequeno e precioso braço. – disse o homem nu, que se revelou um comensal da morte, e mostrou para Jason uma caveira negra tatuada em seu ante-braço direito, da qual saia uma cobra da boca.
Jason asistiu à cena da mãe sendo torturada por pouco tempo, chorando e berrando muito, mas logo que o comensal parou de falar, Jason pegou sua própria varinha, apontou para o comensal e gritou:
– Avada Kedavra!
Uma explosão de luz verde encheu a casa dos Diggs, e logo depois de o comensal cair morto no chão de sua sala e sua mãe desmaiar de dor no tapete, um homem se materializou do nada ao lado do sofá e disse:
– Ah não... Ocorrência grave aqui, garotinho... Deixe me ajudar sua mãe.
O bruxo, que pela aparência e pelo uniforme pertencia ao Ministério da Magia murmurou algumas palavras que fizeram Maltilda acordar e, ao ver o homem morto, deu um estridente grito.
– Meu marido morreu! Meu Frederic! Este filho de uma mãe, este desgraçado, ele.. ele...
– Não se preocupe, tudo ficará bem... Como é seu nome, garoto?
– Jason Diggs, senhor.
– Jason Diggs, sim... Bem Jason, eu sou Manfred Millhouse, e estou aqui para ajudar você e sua mãe.
Jason contou toda a sua história para Manfred, contou que seu pai havia sido transferido para Inglaterra para trabalhar no ministério, contou que ele já estava praticamente matriculado em Hogwarts, contou a historia do homem comensal que agora jazia morto no tapete e disse que seu pai havia sido assassinado pelo comensal, que havia tomado uma Poção Polissuco e se passado por Frederic Diggs.
– Frederic Diggs... este nome não me é estranho... Você sabe em qual seção ele estava indo trabalhar?
– Em uma que prendia pessoas que vendessem produtos não autorizados de proteção, etc... ele me deu um exemplo, disse que tinha gente vendendo poções de proteção e quando a pessoa bebia a poção tinha outro efeito.. uma coisa assim.
– Claro! Frederic Diggs! Meu amigo, Arthur Weasley, trabalha neste setor do ministério e me disse que o búlgaro Frederic ia entrar no mesmo setor que ele... Uma perda terrível.. Eu sinto muito.
– Não sinta. A pena é o pior sentimento do mundo. Mas eu acho que valeu a intenção.
– Você tem um gênero forte, garoto.. um gênero muito forte... Agora, segure firme o meu braço. Vamos aparatar.
Jason pegou no braço de Manfred murmurando para si mesmo “Claro que eu sou forte.. eu sou um Diggs”.
Dizendo isto, ele viu toda a sua sala começar a rodar.
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