Quem matou Harry Potter?



No dia seguinte, Hermione já embarcava no trem e ia direto para Londres aonde iria encontrar seus pais. Eles como sempre compreenderam a filha quando ela disse que estava grávida, ainda no carro. Disseram que o importante agora era cuidar da saúde dela e do bebê, depois viria a bronca. A garota pediu para que parassem o carro no caldeirão furado para ela ir no beco diagonal.



Hermione andou até uma tradicional loja do beco. Entre ano e sai ano a loja continua firme. A loja do Sr. Olivaras.



O sino toca e o Sr. Olivaras vem atender o cliente. Hermione então vai direto ao assunto.



- O senhor sabe realmente o nome das pessoas que compraram as suas varinhas.



- Claro - responde Olivaras - Eu não me esqueci de nenhum. Nem mesmo o seu Hermione.



- Eu não acredito - disse ela convicta - Vou te fazer um desafio. Eu te mostro um pedaço de uma varinha e você me diz quem comprou, está certo?



- Por mim tudo bem.



Hermione tirou de um dos bolsos da veste o pedaço de varinha encontrado perto do corpo de McGonagall.



- Ah! Essa é difícil. Ela está quebrada. E sem a outra parte. Assim eu não posso saber o cumprimento. Mas eu vou olhar nos meus livros-arquivo quantas dessas eu vendi.



- Deixa que eu vejo - disse Mione pegando o primeiro de dez grossos livros cheio de nomes.



***



- Eureka - grita Hermione depois de algum tempo - Essa varinha pode ter sido de apenas três pessoas. Uma viveu já há muito tempo atrás lá pelos anos do século XVI, a outra já morreu, então só sobra esse nome. Muito obrigado Sr. Olivaras.



- Sempre as ordens - falou Olivaras.



Hermione saiu da loja impressionada. Agora sabia quem matava e podia se prevenir contra essa pessoa. Rony estava em Hogwarts. Ela tinha que ajudá-lo a derrotar o assassino. Não viu outra alternativa a não ser pedir para seus pais a deixassem voltar. Depois de algum tempo eles deixaram. Ela só não sabia como chegar lá. Não podia pegar nenhum trem, não podia pedir para seus pais, porque nem ela sabia onde ficava. Mas tinha uma chance. O pó de flu. O três vassouras em Hogsmeade tinha uma lareira e ela poderia usar a lareira do Sr. Olivaras para chegar lá. Voltou até a loja do Sr. Olivaras e pediu educadamente se ela poderia usar a lareira.



- Fica aqui - disse Olivaras apontando uma lareira do lado de uma estante, no estoque.



Hermione fez o tradicional ritual e disse: "três vassouras".



Ela viu tudo girar. Ficou tonta. Os enjôos da viagem eram piores que os da gravidez. Parecia que ela estava bêbada. Finalmente chegando no agitado bar a garota se dirige até o centro da cidade e senta um pouco antes de marchar para Hogwarts.



A chegada em Hogwarts foi tranqüila. Não havia muita gente na escola. Mas, ela sabia que o assassino estava lá. Correu para a sala comunal da Grifinória e perguntou a Colin Creevey onde esta Rony. O garoto respondeu que ele estava na biblioteca.



Novamente ela andou sem pressa até a biblioteca, apesar de cansada não estava nem um pouco sem fôlego. Procurou com os olhos por toda a biblioteca e encontrou Rony sentado na Segunda mesa a esquerda da mesa da Sra. Pince.



- Hermione! Eu pensei que tivesse ido embora. Eu tenho algo para te dar - disse Rony entrapando um pedaço de papel a garota.



Você quer saber quem eu sou? Eu sei que encontrou a minha lista. Mas, se é tão corajosa, venha me pegar. Estarei na orla da floresta proibida à meia-noite de hoje 4 de dezembro.



- Desgraçado. Eu sei quem você é - vociferou Hermione - Eu vou te pegar.



- Você sabe quem é o assassino?



- Sei, depois eu te conto. Mas você preste atenção, vamos armar um plano para pegá-lo.



- Certo.




***



Onze e meia da noite Hermione saiu da escola e ficou esperando o tal assassino. Ele apareceu uns vinte minutos depois.



- Oi Granger - diz o assassino misterioso - Com saudades do Potter.



- Como ousa dizer o nome do Harry, Malfoy? Como ousa?



- Então a curiosidade matou o gato - disse Draco Malfoy - Você veio ver quem eu era.



- É - mentiu Hermione - Eu vim ver um babaca como você. Você acha que pode me matar Malfoy?



- Não te matarei. Por enquanto - disse Draco rindo.



Depois dessa risada uma pessoa saiu das penumbras escuras e amarou os pés e as mãos de Hermione com cordas conjuradas de uma varinha. Essa pessoa era Lúcio Malfoy.



- Vou te contar uma história - disse Draco para Hermione - Eu estava planejando, junto com meu pai, criar um clima de pânico aqui em Hogwarts para a escola ser fechada. Nós pensamos em uma maneira de fazer isso. Mortes! É claro, chocar as pessoas. Como no segundo ano o Lord das trevas fez. Conseguimos. A escola vai ser fechada.



- Você é um maníaco Malfoy - disse Hermione.



- Amarre a boca dela, pai - ordenou Draco.



- Tudo bem - diz o Sr. Malfoy.



- Continuando. Onde paramos? Ah sim, na verdade, eu não pensei ser capaz de matar o seu amigo. Senhor Harry Potter. Mas, no dia da festa, ele me provocou. Começamos a brigar e ele me fez matá-lo. No impulso. Eu não queria matá-lo, mas foi assim. Já o da Professora McGonagall foi mais uma queima de arquivo. Eu estava levando o corpo de Harry para o quarto do Prof. Snape para incriminá-lo, mas ela estava vindo e me viu carregando o corpo. Tive que matá-la. Depois botei o corpo de Harry debaixo da cama do Snape. De repente Snape veio vindo, preferi não matar ele. Corri para a sala comunal da Sonserina. Depois todos vieram ver o estrago que fiz. O caso do Filch já foi mais para zoar. Criar um pânico maior. Foi fácil matá-lo enquanto limpava um banheiro. Que idiota. Tinha de ser um aborto! Agora vou matar você e matar o idiota do Weasley para fechar com chave de ouro.



Draco fez uma pausa e observou a reação da garota.



- Deixe ela falar, pai - ordenou Draco.



Lúcio Malfoy, prontamente tirou a mordaça de Hermione.



De repente se acendem muitas luzes e muitas pessoas vem em direção a eles.



- Nessa, você vai se dar muito mal Malfoy - diz Dumbledore.



- Na hora certa, Rony - fala Hermione.



- Expelliarmus! - disseram dois aurores e as varinhas de Draco e de Lúcio vieram voando até a mão deles.



- Prenda-nos - ordenou um auror que parecia o chefe.



Imediatamente foram presos, pai e filho.



- Graças à Deus que nosso plano deu certo - disse Hermione para Rony.



- É, e agora é só felicidade. Está vindo um Weasley.



- Rony, eu tenho um nome para ele.



- Qual?



- Ronald Weasley Jr.



- É perfeito! - concorda Rony.


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