Capítulo Um – A despedida



O dia se ensolarado ia chegando a mais um fim de tarde. A Rua dos Alfeneiros já não era mais a mesma de alguns anos atrás.
Harry Potter, um garoto um tanto quanto magricela, que morava no nº 4 dessa mesma rua sabia exatamente o porque de tanta destruição. Seu primo Duda era o autor de tudo. Ia à tarde pra a praça do fim da rua e voltava às altas horas da madrugada. Duda era o queridinho de seus tios trouxas, Petúnia e Valter Dursely, que mal sabiam o que realmente acontecia.
À meia noite desse dia Harry iria fazer dezessete anos, atingindo assim sua maioridade. Também tinha que ir ao Ministério da Magia, para fazer o teste de aparatação. Não via a hora de ir para a ordem da Fênix e para a Toca, encontrar com sua amada Gina.
Sabia agora que estava sem a ajuda do maior bruxo, Alvo Dumbledore. Levantou-se da cama em um pulo Ao ver Edwiges entrando pela janela de seu quarto.
-Obrigado Edwiges.
Ele abriu o pedaço de pergaminho e leu o eu estava escrito:
“Caro Harry,
Estou te escrevendo porque não consigo parar de pensar em você. Mamãe falou que você será bem vindo em nossa casa este verão. Ela está mandando uns bolos e um suéter para você.
Harry olhou para o embrulho e se lembro o tanto quanto era generosa a senhora weasley.
Boa sorte amanhã no teste de aparatação. Rony vai fazê-lo também, porque como você sabe ele não conseguiu passar no que prestou. Mione já esta aqui em casa.
Um beijo para você,
Te amo muito,
Gina.”

Harry mal conseguia acreditar. Depois de tudo que eles haviam conversado, ela ainda não tinha desistido do amor deles. Mas ele ainda receava que Lord Voldemort a usasse como isca para pegá-lo e ela morresse como aconteceu com Sírius.
Será que eles ainda teriam a autorização da Senhora Weasley, se questionava Harry. Mas o amor deles sobreviveria apesar de tudo. E isso era o que mais importava naquele momento, pois o amor é a principal arma contra o mal.
Ele colocou a carta sobre a mesa ao lado da cama e deitou-se. Não conseguia ainda acreditar, era bom demais para ser verdade.
O dia amanheceu sobre um grande calor. Harry, ainda cansado, levantou-se e foi tomar um banho, para ver se perdia o sono.
Ao sair do banho, escuta uma gritaria mais abaixo. Correu para o quarto, mudou de roupa correndo e foi ver o que acontecia.
A Tia Petúnia estava com um cigarro na mão chorando e seus olhos percorreram o cômodo muito bem iluminado e pararam ao ver seu primo Duda. Ele estava com uma cara de cansado. Não conseguia acreditar no que houve ali. Tia Petúnia descobriu que esses anos todos seu Dudiquinha estava fumando e se portando como um marginal.
-Eu ainda não acredito no que está acontecendo - disse tia Petúnia aos prantos.
-Mãe, me perdoa!
-Você traiu minha confiança.
-Eu juro que isso não vai mais acontecer.
-Espero que sim... Espere só até eu contar ao seu pai.
-Não! Você não vai fazer isso!
-Espere para ver!
A tia Petúnia parou e viu Harry aos pés da escada.
-Você sabia?
-Sabia - disse Harry sem jeito.
-E porque não me contou?
-Porque sabia que a senhora não acreditaria.
-Claro! Meu Duda... Fumando!
Harry saiu da sala e deixou os dois discutindo, quase esquecera que estava fazendo dezessete anos... Quando ouve uma pancada na janela da cozinha. Ele correu para fora para ver o que era.
Píchi, a coruja de Rony estava caída do lado de fora com um pergaminho.
“Caro Harry,
Papai vai passar aí amanhã às 13hs para te pegar.
Arrume seu malão. Nós vamos ter que ir fazer o teste de aparatação.
Até mais tarde.Rony”.
-O teste!
Subiu a escada o mais rápido que pôde. Lembrou que agora tinha autorização para fazer magia fora de Hogwarts. Apontou a varinha e ordenou:
-Fazer malas!
No mesmo instante as roupas, os seus livros se ajeitaram no seu malão. Pegou a gaiola de Edwiges, despachou Píchi, pegou sua Firebolt, desceu a escada e ficou na sala à espera deles.
- Que é que esta fazendo aí com tudo arrumado?
- Tia, hoje, eu faço dezessete anos, por isso já sou maior de idade, estou indo embora, não há mais porque eu ficar aqui.
- Tudo bem, e as suas coisas?
- Eu mando pegar.
- Está bem. Você vai almoçar? O almoço está na mesa.
- Tudo bem.
Foi para a cozinha. Foi um almoço um tanto quanto quieto. Mais do que o de costume. Quando o relógio marcou uma hora da tarde, ele se despediu de Tia Petúnia, acenou pra Duda e foi para a sala.
Ouviu-se um estalo e o Sr. Weasley saiu da lareira.
- Vamos, Harry?
- Vamos, obrigado por tudo, Tia.
- Até logo
- Harry estão todos te esperando, ande logo.
- Ta- disse Harry entrando na lareira .
Ele já sentia essa sensação, sentiu um solavanco, e quando pôde perceber estava na aconchegante casa dos Weasley, a Toca.

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