O fim?
Antes de mais nada, agradeço a paciência de vocês. Eu realmente não pude colocar esse capítulo aqui antes porque estava fora, num curso. Ele já estava pronto quando eu escrevi o anterior, mas eu precisava analisar a reação de vocês. Aqui está ele, então.
Este não é o último capítulo. Depois dele vou dar as explicações que vocês quiserem, deixem suas perguntas nos comentários e eu responderei.
Só quero explicar que eu realmente acredito que as soluções estão sempre nas coisas mais simples. Talvez alguém ache bobagem o modo como eu resolvi o que aconteceu com Ginny, mas eu acredito no que eu escrevi. De verdade.
Obrigado pelo carinho e apoio. Essa fic deve terminar, no máximo, nos próximos dois capítulos.
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Desesperado e sem saber o que realmente estava acontecendo, Voldemort pegou uma varinha qualquer que estava caída no chão, e olhou para Ginny. Harry percebeu a intenção dele, mas reagiu tardiamente...
- AVADA KEDAVRA!
Ginny caiu no chão, os olhos arregalados.
Um silêncio cortante, frio, foi cortado pelos risos escrachados de Voldemort.
Harry não sentiu medo ou raiva. Porque finalmente confiou no que sentia. Sabia do que era capaz, confiava no poder que tinha dentro de si... confiava na ligação que tinha com Ginny, e com seus amigos... Deu as mãos aos amigos, e, através da magia única que selaram antes da batalha começar, quando Harry tocou Ginny, era como se um choque muito forte, como o de um desfibrilador, atingisse-a em cheio. Não levou nem mesmo um segundo para que ela voltasse a si.
Os amigos e Harry sorriam felizes para uma Ginny que se mexia novamente, renovada pelo amor dos amigos e de seu único e grande amor... Harry... Era como se o coração dela tivesse parado por instantes, e depois voltasse a bater...
Ainda estupefato, sem saber o que fazer, Voldemort atingiu-a novamente, com um feitiço desconhecido por Harry. Mas dessa vez no abdômen, fazendo-a se dobrar toda, contorcendo de dor... Harry não sabia, não podia imaginar que...
- Posso não conseguir matá-lo, Potter, mas eu lhe asseguro que seu filho não vai nascer. Nem esse, nem nenhum outro.
Harry não soube o que dizer. Perplexo. Ele estava perplexo. As palavras lhe faltaram, aquilo só podia ser um blefe. Filho? Quer dizer que Ginny estava... grávida? Voldemort não estaria inventando aquilo?
Somente depois de ver que Ginny estava realmente tendo uma hemorragia foi que Harry acreditou. Era quase certo que Voldemort fez aquilo para que Harry perdesse a cabeça, e fizesse aquilo que tinha evitado até agora: matá-lo.
Harry não deixou-se abater. Mesmo que aquilo fosse verdade, agora não importava. Tantos seres amados deixaram seu convívio, pagando o preço de serem próximos a ele... Que importância havia naquilo que Voldemort dizia, perto da benção de livrar o Universo daquele ser abominável? Se o preço fosse esse, ele pagaria. Ele sacrificaria um ser que ainda não havia nascido em troca da eternidade ao lado da mulher e dos amigos que ele amava... Abraçou-a com carinho, sentiu a certeza nos olhos dela, e disse, com lágrimas nos olhos:
- Eu tenho o mundo para cuidar e amar. Nenhum golpe baixo como esse vai me fazer virar um assassino, eu não vou matar você usando o seu poder das Trevas, não vou quebrar o poder que nasceu aqui hoje... talvez você não acredite, mas eu te perdôo por isso também.
Voldemort queria fazer Harry lançar o AVADA nele. Com certeza. E falhou, sentindo que os poderes do garoto realmente eram muito fortes, pois ele estava cercado daquela magia antiga novamente... Voldemort foi muito tolo por duvidar dela pela segunda vez... E foi inesperadamente que todos ouviram a voz de Snape:
- AVADA KEDAVRA!
Snape liqüidara Voldemort. Assim, sem essa nem aquela... E ele realmente estava morto dessa vez. Porque ninguém poderia repetir todo aquele processo de Horcruxes e ressuscitação... E Voldemort não esperava ser derrotado por algo tão... simples... como o amor, o perdão, o sacrifício por aqueles que amamos sem exigirmos nada em troca...
Esse realmente foi seu maior erro. Como o erro de todos aqueles que acham que o amor não vale nada, que o poder vale mais.
Chocados e surpresos, olharam para Snape. E ele arregalou os olhos, deu um grito e caiu, com um baque surdo, no chão. Estava...
- Morto.
Um clarão muito forte os envolvia naquele momento... Dumbledore estava ali, não de corpo presente, mas de espírito, e falava com eles. Ele tinha estado ali o tempo todo, dentro de Harry, lutando junto dele... e agora todos conseguiam vê-lo.
- Snape não precisava ter feito o que fez. Qualquer um, até mesmo um dos seguidores dele faria isso mais cedo ou mais tarde. Mas ele quis se redimir, Harry. Ele havia me prometido liqüidar Voldemort há anos atrás, quando eu lhe dei a chance de ser alguém realmente valoroso e honesto...
- Sim, Severo Snape sempre foi meu mais fiel ajudante. Meu professor mais dedicado... apesar de seu temperamento rude e suas maneiras nada delicadas.
- Por isso, hoje selamos aqui o início de uma nova vida para todos. Que nenhum de vocês se esqueça dos sacrifícios e do amor, capazes de mover o Universo!
Baixas houveram, mas apenas do lado do mal. Inevitavelmente Snape havia morrido, mas não havia nada que eles pudessem fazer. Se Harry houvesse feito o que Voldemort pretendia que ele fizesse, ele estaria morto. Era isso que Voldemort queria, já que estava derrotado. O único poder que havia restado ao Lord estava agora liqüidado, de uma vez por todas!
Os amigos estavam tentando entender o que havia acontecido há pouco. Os dementadores haviam sido liqüidados, os poucos Comensais que sobraram fugiram, e certamente não voltariam.
As pessoas ainda não acreditavam que tudo estava acabado. Que o temido Lord das Trevas estava morto. Todos se olhavam, atônitos, como se fosse impossível acreditar que tudo acabou...
Ron, Mione e Harry levaram Ginny até a Ala Hospitalar. Madame Pomfrey precisava examiná-la, Harry sabia que Ginny não estava bem, mas que estaria em breve.
Ainda havia muito a ser entendido, mas primeiro era necessário reestabelecer todos. E foi com grande alegria que Minerva McGonagall organizou os jardins novamente, com a ajuda dos alunos, professores, membros da Ordem. E encaminhou todos ao salão para uma refeição bem reforçada e restauradora.
Enquanto isso, Ron, Harry, Mione acompanhavam Ginny na Ala Hospitalar.
Comentários (1)
meu merlin amadoooo, vc qr me matar do S2 paranda a fic agra?????? necessito saber o q aconteceu com a ginny, e o que vai ser do mundo agora... sem flar do meu harryzito....
2011-12-18