I will



“Who knows how long I’ve loved you (quem sabe por quanto tempo eu te amei)
You know I love you still (você sabe que eu ainda te amo)
Will I wait a lonely lifetime (Eu esperarei por você solitária, toda minha vida?)
If you want me to, I will (se você quiser, eu esperarei)

For if I ever saw you (Pois se eu sempre te via)
I didn’t catch your name (mas ainda não sabia seu nome)
But ir never really matter (isso nunca importou realmente)
I will always feel the same (eu vou sempre sentir a mesma coisa)

Love you forever and forever (Te amo pra sempre e sempre)
Love you with all my heart (Te amo com todo meu coração)
Love you whenever we’re together (Te amo quando a gente está junto)
Love you when we’re apart (Te amo quando estamos separados)

And when at last I find you (E quando enfim te encontrar)
Your song will fill the air (Sua canção vai preencher o ar)
Sing it loud so I can hear you (Cante alto pra que eu possa ouvi-la )
Make it easy to be near you (fica mais fácil de ficar perto de você)
For the things you do endear you to me (Pois as coisas que você faz me fazem gostar ainda mais de você)
Oh, you know I will (Oh, você sabe que eu te esperarei)
I will (eu esperarei)”

Ginny, de mãos dadas com o namorado, subia para seu quarto cantando essa música trouxa, “I will”, dos Beatles, que aprendera nestes dias que passaram em Godric’s Hollow escondida, porque sabia que Harry gostava. Ele, anestesiado pela voz suave e urgente da namorada, parecia estar dentro de um sonho. Mesmo considerando a situação do mundo, a tarefa à cumprir, ele só queria estar com ela... Ah, a doce e pequena ruiva fazia com que Harry esquecesse, por alguns momentos, todas as preocupações...

Ela caminhava lentamente, quase que dançando. Ele olhava extasiado, contemplando a beleza simples e incrível dela, o cheiro do perfume dela deixava-o completamente tonto. Ele só queria beijá-la, e esquecer do mundo lá fora...

Depois daqueles momentos nA Toca e na sua casa, Harry e Ginny tiveram outros momentos quentes e maravilhosos... eles queriam mais e mais, mas era cada vez mais difícil controlar o tesão que dominava os dois quando estavam sozinhos... pior ainda, tinha horas que não conseguiam se controlar mesmo na frente de Ron e Mione (que por sua vez também estavam fora de controle, mas esse já é outro assunto...). Não que se agarrassem feito bichos que não pensavam, não... mas os olhos deles diziam tudo, e era perfeitamente visível para quem estivesse próximo. Estava ficando perigoso para os dois ficarem completamente sozinhos, como era freqüente sem quase ninguém por perto em Hogwarts, a cabeça das pessoas focada em Voldemort, na salvação do mundo, e ele, somente em Ginny... alguma coisa estava errada!

- Ginny, espera um pouco. A gente sozinho está ficando arriscado demais... eu perco a cabeça quando estamos juntos, as coisas estão saindo do controle... e eu preciso estar com a cabeça no lugar pra poder perceber as coisas nas quais Voldemort está pensando...

- Harry, desculpa minha intromissão, mas eu acho que você, nesse ponto, não está certo.

Harry olhou sério para a namorada. Ainda tentou argumentar, mas ela foi mais rápida.

- Olha, o que eu penso e tenho concluído nesses dias é que estamos fazendo a coisa certa. Sabe por que? Porque se pensarmos em Voldemort, ele saberá. Mas se pensarmos em nós, no nosso futuro e na nossa felicidade, ele não chega até nós. Os bons pensamentos, os felizes, não pertencem às vibrações que ele é capaz de captar. Você sabe disso tão bem quanto eu. A verdade é que você está com medo, porque sente tanto quanto eu que a nossa primeira vez não vai demorar a acontecer. Pode ser a qualquer momento.

Ele não havia pensado nisso tanto quanto nela. E foi difícil dar o braço à torcer, mas a tenacidade e capacidade plena de raciocínio de Ginny era indiscutível.

- Eu realmente não tinha pensado nisso, eu juro! E o que você quer dizer com isso? Seus pais, seus irmãos me matam, tá maluca? Eu não posso deflorar uma menor de idade dentro de Hogwarts Ginny, enlouqueceu?

- Você ainda não percebeu, mas talvez isso seja necessário.

Harry estava completamente atônito. Sem saber o que dizer. E não entendeu o que a namorada queria dizer com “necessário”.

- Ginny, você deve estar louca...

- Relaxa Harry. Vou te dar uns dias pra se preparar.

Ele realmente achou que Ginny estava louca. Essa começa a rir da cara dele...

- Nossa Harry, relaxa! Estou (e não estou) brincando! Eu diria que ainda é cedo pra te dizer o que temos que fazer. Agora, vem cá... esquece um pouco de resto, a gente nem se viu direito hoje...

Ela puxou o garoto pelo cós da calça jeans, como sempre fazia. Sabia que deixava Harry completamente sem ação quando o puxava para tão perto, sentindo o coração dele batendo tão rápido que parecia que ia sair pela boca, a respiração irregular, quente, o suor começando a formar gotículas na testa dele...

- Vem cá seu bobo. Me dá um beijo, esquece do resto, pelo menos por agora...

Ele se entregou às carícias de Ginny sem pensar duas vezes. Beijou-a ardentemente, abraçando-a com carinho, como se naquele abraço pudesse fazer com que tudo o mais não existisse...

Ela guiou-o até sua cama. Ela estava sozinha no quarto, já que nenhuma de suas companheiras de quarto estavam ainda em Hogwarts... Jogou-o na cama, e deitou carinhosamente por cima dele.

- Como EU consegui entrar aqui, sou menino! Meninos não conseguem passar pela escada...

- Detalhes depois, esquece tudo. Sai do mundo exterior, entra no meu mundo...

Ginny trancou a porta com um aceno de varinha, apesar de não ser necessário porque achava que seu irmão e Mione também deviam estar ocupados... empurrou Harry para o meio da cama. Beijou Harry novamente, e sussurrou no seu ouvido carinhosamente:

- Quero te sentir, meu amor...

Harry beijava o pescoço de Ginny, lambia de leve o lóbulo direito da ruiva, deixando-a arrepiada da cabeça aos pés. Com firmeza segurava os braços dela que, mesmo estando por cima dele, não era mais forte do que ele... os dois adoravam esse jogo de dominação, no qual força era igual a desejo...

Ginny podia estar com os braços presos. Tentava soltar-se, sem sucesso. Claro que ele era muito mais forte... Mas suas pernas, seu quadril, seus pés estavam soltos... e começou uma brincadeirinha diferente e perigosa...

Ela começou a rebolar em cima de Harry. Lentamente, como se estivesse dançando, exibindo-se para ele... Aos poucos, o ritmo dela tornou-se constante, cadenciado... Ela sentia o membro dele endurecendo cada vez mais conforme se remexia com mais intensidade sobre ele, fazia movimentos circulares tão intensos que quase atingiu um orgasmo de roupa mesmo, apenas rebolando por cima dele. Estavam num estágio que o tesão estava tão à flor da pele que era impossível controlar...

Harry percebeu isso instantaneamente, pelos gemidos abafados que a ruivinha emitia. Ele também estava extremamente excitado. Num movimento muito rápido, inverteu a posição dos dois, passando-a para baixo de si. Tirou sua própria roupa e a dela com tanta velocidade que até se admirou de não ter rasgado nada. Em segundos, os dois estavam completamente nus.

Beijou-a novamente, agora com muito mais tesão... sentia seu pênis “brincando” com os grandes lábios da vagina de Ginny, forçando sua passagem... os dois muito excitados e perigosamente próximos, murmurando palavras carinhosas nos ouvidos um do outro, trocando beijos molhados e intensos, juras de amor... estavam ofegantes e ansiosos, descontrolados, loucos de amor... Ela não estava nem um pouco preocupada se a primeira vez deles fosse ali, agora. Era tudo o que ela queria.

Ele gemia cada vez mais alto, a sensação provocada pela fricção de sua glande no sexo intumescido de Ginny estava pedindo o óbvio... ela também gemia muito, apertando os braços de Harry, agarrando-se às costas dele, como se pudesse escalá-lo, ela mesmo forçando Harry a penetrá-la...

Benditos hormônios! Harry e Ginny não resistiram muito à esta investida mais agressiva, ambos chegaram ao orgasmo antes de consumarem o ato sexual. Ele nem mesmo tinha chegado a forçar o hímen dela, gozou abundantemente ali mesmo, sem penetrar Ginny completamente. Para ela, a experiência também foi muito forte, porque ao sentir a ejaculação dele no meio de suas coxas, mesmo que não penetrando-a totalmente, ela pode sentir, mesmo que de leve, o que seria aquilo dentro de si... e seria incrível, ela sabia disso.

Os dois deitaram-se lado a lado, ainda ofegantes. Harry ficou muito sério.

- Ginny, dessa vez a gente passou dos limites, precisamos nos controlar...

- Não, eu não quero me controlar! Eu não preciso te dizer de novo que a gente não tem tempo pra perder, principalmente por causa da profecia! Se amanhã eu te perder Harry, eu não quero carregar comigo o arrependimento de não ter me entregado completamente à você. Não por causa de convenções sociais. Danem-se os outros, eu te amo, quero casar com você e ser mãe dos seus filhos!

- Eu sinto o mesmo Ginny, mas se algo acontece e sua família se volta contra mim, eu só tenho vocês...

- Você precisa ouvir uma coisinha ou duas sobre meus pais Harry. Sente-se

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