Experimentando o amor
Esse seria o último passeio tranqüilo que teriam em algum tempo, tempo esse impossível de determinar. Não havia simplesmente o pensamento de férias escolares ou volta à escola. Agora era muito mais do que isso, era o jogo de vida ou morte, esperado por Harry há mais de seis anos e pela comunidade bruxa por mais de um quarto de século.
Tentando afastar o pensamento do futuro, Harry queria viver o presente.
O jardim dos Weasley continuava como sempre: grande, repleto de árvores que davam volta nos muros, canteiros com plantas que hoje já não eram tão estranhas a Harry, o grande tanque de águas verdosas repleto de sapos coaxando. Ele se sentou com Ginny aos pés de uma das grandes árvores, recostando-se no tronco dela, Ginny aninhada em seu peito.
Sentia uma paz inominável. O aroma floral que emanava dos cabelos de Ginny inebriava seus sentidos. O calor do corpo dela colado ao seu era morno e aconchegante. À luz do luar, os olhos dela brilhavam feito contas, grandes contas azuis que o miravam profundamente, como se ela conseguisse enxergar a alma dele... palavras eram completamente desnecessárias. Ele só queria ficar ali, abraçadinho com ela pra sempre...
Ela virou-se para ele, o olhar cheio de certeza e desejo. Inclinou-se, o rosto muito perto dele agora, podia sentir o frescor do hálito quente dela, os lábios muito macios roçando os dele, provocando-o, pedindo-o para agarrá-la e beijá-la ardentemente ali, agora, com paixão...
Era tudo o que Harry queria e receava ao mesmo tempo. E se alguém, mesmo o ciumento Ron, aparecesse ali, e os flagrasse aos beijos? E se o Sr. ou a Sra. Weasley surgissem do nada, aos brados, exclamando que Harry queria desencaminhar a única filha mulher que tinham, dizendo que tinham confiado em Harry e que ele traíra a confiança deles, aos beijos com Ginny?
A cabeça rodando mais do que um bisbilhoscópio doido, Harry afastou Ginny. Com indignação, ela perguntou:
- Qual é o seu problema hein Harry? Você nunca quer se aproximar demais, agora nem beijar você eu posso, o que você quer que eu pense? Você não gosta de mim? Se arrepende de estar namorando comigo, me acha uma qualquer, tem nojo de mim? QUAL É O SEU PROBLEMA? OLHA PRA MIM, NOS MEUS OLHOS! FALA COMIGO!
Ela tinha lágrimas nos olhos.
- Amanhã partimos para uma jornada que ninguém sabe onde vai dar, e você fica aí, cheio de frescura, não quer me tocar, me beijar, O QUE HÁ DE ERRADO COM VOCÊ, DROGA! Tenho sido a pessoa mais paciente e compreensiva do mundo, esperei muito tempo por você, pra quê? Pra você ficar me fazendo de idiota? QUAL É O...
Ginny não conseguiu finalizar a frase. Harry a jogou no chão, fechando a boca dela com a dele, beijando-a ardentemente, com todo sentimento que explodia dentro dele, um vulcão adormecido que despertava de um sono profundo. Um calor muito intenso percorria todo o seu corpo, agora muito colado no dela. Suas mãos não obedeciam mais sua mente, tinham vontade própria, percorrendo as curvas de Ginny com sofreguidão, ansiedade, e muito tesão...
Ela se sentia completamente dominada por ele, sem fôlego, o corpo arrepiado pela pressão do corpo dele sobre ela. Podia sentir cada músculo do corpo de Harry retesado, sentia o volume do membro intumescido dele de encontro ao seu ventre, suas pernas estavam tremendo...
As palavras de Ginny fizeram com que ele esquecesse de tudo à volta dos dois. O temor crescente do amanhã incerto arrebentou as amarras do seu consciente, libertou aquele animal selvagem e apaixonado que habitava seu corpo, não pensava mais em nada, só nela, ela era o centro do Universo dele nesse momento...
Por um momento, os dois pararam para tomar um breve fôlego. Harry olhou para os doces olhos da apaixonada namorada, e disse num sussurro:
- Quero você mais do que qualquer coisa nesse mundo! Amo você Ginny! Sei que demorei para dizer isso com todas as palavras, mas amo você com todo meu coração, com todo meu corpo, com toda minha alma, como nunca amei ninguém, ninguém... Tento me controlar porque tenho medo de decepcionar sua família, tenho medo de não corresponder às suas expectativas, tenho medo porque sou inexperiente e burro quando se trata dos meus sentimentos... me perdoe por ser assim Ginny, eu te amo mais do que as palavras possam expressar...
Ela ficou muito emocionada ao ouvir as palavras de Harry. Disse no ouvido dele:
- Eu também te amo, com cada fibra do meu ser Harry! Deixa eu te fazer feliz, não foge de mim!
Ela voltou a beijá-lo, com um pouco mais de calma. Recostou-o no tronco da árvore, passando as pernas sob as dele, sentada em seu colo. Mordia de leve os lábios dele, passava a língua sobre eles com a cara mais marota que Harry já vira em toda sua vida. Passava a mão nos cabelos dele, e começou a descer a língua no pescoço dele, fazendo-o gemer baixinho, enquanto ele procurava o corpo dela, passando a mão de leve sob a saia dela, apertando as coxas dela com carinho, mas firmeza. Ela beijava agora o peito dele, tirou-lhe a camisa, permitindo-lhe um contato mais direto com a pele dele, arrepiada, o peito arfando junto ao dela.
Ele podia ver os bicos dos seios dela, rosados, quase rasgando o fino tecido da blusa que ela usava de tão duros. Era inexperiente, bem mais do que ela, mas decidiu confiar em seus instintos. Passava os dedos sob a roupa dela, acariciando seus mamilos por cima da roupa, enquanto ela ainda beijava seu peito. Começou a beijar o pescoço dela, dava mordiscadas leves em suas orelhas, ela se remexia no colo dele, pedindo mais, e mais. Sentia a pressão que ela fazia em cima de seu pênis, que parecia uma rocha, tal a excitação que sentia. Perdeu o medo, colocou as mãos debaixo da blusa dela e acariciou-lhe os seios. Ela passava as mãos pelas costas nuas dele, gemendo de tesão. Ele desabotoou a blusa dela, desvencilhou-se do sutiã dela, e quando encostou os lábios nos mamilos dela, ela abafou um grito e puxou os cabelos dele, respirando muito depressa.
Ela também perdeu o medo. Sem cerimônia e sem aviso, abriu o zíper da calça dele, passando a mão sob a cueca dele. Ele gemeu, baixinho, mas com vontade, pois esperava que aquilo acontecesse há muito tempo, mas tinha vergonha de tomar essas liberdades com a única pessoa que ele sabia amar de verdade. O que ela pensaria se ele pedisse a ela para colocar a mão nele daquela maneira?
Ela nunca tinha ido tão longe com ninguém. Já tivera outros namorados, mas nunca cedera aos caprichos de nenhum deles. A única pessoa que ela sempre amou foi Harry, e ele estava ali, agora, todinho dela, sem preconceitos nem pudores, como ela o amava, e se sentia amada!
Estremecendo com o toque dela em seu membro, passou a mão pelas coxas dela, apertando sua bunda, e, acariciando a parte de dentro das coxas dela, chegou à calcinha dela. Estava molhada. Mas ele não sabia até onde podia ir, não estaria avançando demais o sinal? Ela fazia movimentos para cima e para baixo no pênis dele, mas ainda sob a cueca. O que fazer agora?
Diante do prazer que estava sentindo naquele momento, o suor escorrendo por suas costas, pelas costas dela, os lindos seios dela em contato com seu rosto, a mão dela masturbando-o, ele já não pensava mais. Com uma mão, afastou um pouco a calcinha dela, passando de leve a ponta dos dedos sob o monte de Vênus, chegou ao clitóris dela, fazendo movimentos circulares enquanto ela gemia ainda mais, chegou então aos grandes lábios, molhados de prazer, e penetrou um dedo nela. Ela gemeu de prazer, dizendo “quero você, toque-me, quero sentir você”, enquanto ela fazia o mesmo, livrando-o da roupa e tocando-o com suas mãos quentes, um toque firme que envolvia seu membro latejando, movimentavam-se cada vez mais rápido, trocando beijos e carícias...
Os dois sentiam aquele calor aumentando, o prazer era incontrolável, ele mordia os lábios para não gemer alto, ela abafava gritos e gemidos também. Tomou coragem para dizer no ouvido dela “assim, mais rápido”, enquanto ela também dizia “mais fundo, mais forte”, até que... uma explosão!!! Ela teve um orgasmo muito forte, que estremecia todo o corpo dela, enquanto ele ejaculava nas mãos dela, tremendo muito também...
Aos poucos, os dois voltavam a respirar normalmente, recompunham suas vestes apressados, ouvindo vozes que pareciam aproximar-se lentamente.
Ela tomou a frente da conversa, sem medo.
- Nem pense em sentir vergonha ou medo. O que aconteceu agora é simplesmente normal, maravilhoso, estou tão feliz que não vou conseguir nem dormir! Precisávamos desse momento, meu amor... precisava sentir você assim, todo meu, só meu, eu te amo!
Diante dessas palavras, ele calou-se. E ela compreendeu que ele chorava silenciosamente, provando assim que ela tinha razão. Os dois se amavam, o tesão que ele sempre sentiu por ela era natural, o que acabou de acontecer também!
Não puderam entrar em detalhes porque alguém gritava por eles. O Sr. Weasley. Ele agradeceu por estarem recompostos, e sentiu uma alegria tão grande que poderia matar Voldemort naquele instante, só com a felicidade que explodia em seu peito, pela primeira experiência sexual mais intensa que tivera com a mulher que ama, em toda sua vida.
Foi fácil para ambos dormirem naquela noite linda e especial.
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