Entendo, mais não dá pra aguen
Era uma noite fria e deserta na Rua dos alfeneiros número quatro no dia três de julho.
Harry Potter acabara de chegar e seu quinto ano de Hogwarts.Seu quarto, milagrosamente, ainda estava arrumado, pois não dera tempo de espalhar tudo.
A cabeça de Harry, que estava sentado em sua mesa olhado fotos de seus amigos, Sirius e de seus pais, estava muito confusa, pois á pouco tempo o garoto tivera uma perda e uma descoberta.
Sirius morreu á pouco tempo e Dumbledore lhe falara por que o garoto deveria que voltar todo o verão para o lugar que mais detestava: a casa de seus tios.
Já estava amanhecendo quando Harry finalmente deitou e desejou que tivesse uma penseira para poder refletir seus pensamentos.
Sua cabeça estava latejando e sua cicatriz estava formigando desde que voltara da sua escola.
Por mais que Harry desejasse voltar para A Toca, agora o garoto magricela, com cabelos muito escuros, entendia que deveria continuar lá, na casa de seus tios.
Harry não estava com sono, apenas deitou e pensou.Uma coruja piou e Harry vira que uma outra chegara com um grande pacote.
Quando abriu era O profeta diário que Harry voltara á assinar quando pararam de falar coisas más sobre ele e Dumbledore e Fudge afirmou á comunidade bruxa que Voldemort voltara.
Isso causou grande impacto em todos os bruxos e bruxas, pois a maioria não havia nem ouvido boatos sobre isso.
Harry pensou.Não praticava oclumência desde o semestre passado.
Logo depois, enquanto Harry folheava sua revista ele percebeu que uma outra coruja pousara em sua janela.Era de Rony, o melhor amigo do menino que sobreviveu.
Dentro do pacote havia uma carta, um bolo e feijõeszinhos de todos os sabores.
Harry abriu a carta e leu.
Harry,
Papai está recebendo um aumento no
Trabalho porque acreditava em Dumbledore.
Legal não?
Eles estão querendo se mudar, mas os votos são de
Cinco á dois, então eles perderam!
É isso, aproveite bem o bolo se não estiverem dando comida pra você!
Um abraço
Rony.
Ps:quando quiser vir para cá, é só falar!
Harry estava feliz que Rony não se mudasse, pois A Toca era um dos lugares que o garoto mais gostava.
Ele pegou um pedaço de pergaminho e respondeu para Rony:
Rony, que bom que vocês não vão se mudar!
Cinco á dois? Percy já fé as pazes com vocês?
Tenho que te contar porque não posso ir para sua casa.
Mas não pode ser com carta.
Acho que só vou poder sair daqui a em duas semanas!
Harry.
Obs: obrigado pelos doces.
Harry enrolou a carta e prendeu na perna da coruja.Edwiges, que não saia a muito tempo soltou um pio, mas se calou quando harry abriu sua gaiola e deixou a coruja, que estava mais branca do que nunca, ir caçar á noite.
Eram sete e mia da manhã quando Harry, que voltara a deitar, começou a ouvir barulhos no quarto ao lado.
O garoto decidiu colocar uma roupa e descer para tomar café, pois sua barriga roncava intensamente.
Quando abriu a porta da cozinha Tia Petúnia estava no fogão preparando ovos e Tio Valter lendo jornal.
-Bom dia – falou Tio Valter.
Harry desconfiou a gentileza e supôs que o tio quisesse saber por que andara tão triste.
Mesmo assim Harry respondeu.
-Bom dia.
O garoto sentou quando Duda chegava na cozinha.Ele estava bem mais magro e Harry já havia visto ele com uma garota no parque no dia anterior.
Duda vinha trazendo algumas cartas que se encontravam na porta.
-Guida está doente. Pegou uma pneumonia. –falou Tio Valter sério. – o que você acha, Petúnia, de chamar ela para cá?
-Por mim tudo bem.- disse ela feliz.
Harry não suportava Tia Guida.Em seu terceiro ano ele acabou transformando ela em uma balão, sem querer.
-Eu vou para a casa dos meus amigos quando ela vier – avisou Harry.
-Não se nós não deixarmos.- Falou Valter olhando para o garoto.
-Eu já tenho quase 17 anos, por isso já tenho idade para fazer o que eu quiser! – respondeu Harry.
-Mas você só será maior de idade ano que vem, por isso...-falou o Tio começando uma discussão.
-Não no mundo bruxo.- a ultima palavra escapuliu da boca de Harry.
-Não ouse falar essa palavra novamente. – avisou tio Valter.
Harry se enfureceu tão rápido que se levantou, derrubando uma cadeira, e decidiu que o bolo da Sra. Weasley estaria melhor.
Quando chegou em seu quarto, não sentiu mais vontade de viver.Teria que continuar em uma casa, com trouxas por muito tempo, Não tinha absolutamente mais ninguém de sua família vivo, apenas Tia Petúnia, que não contava, e estava longe de seus amigos.
-Ótimo – pensou Harry, que queria sair dali nem que fosse por uma semana.
O garoto pegou um pedaço de pergaminho e escreveu:
Dumbledore,
Estou indo para a Toca.
Não agüento mais ficar aqui.
Eu sei da nossa conversa á pouco
tempo e tudo mais, mas não dá mais pra continuar.
Harry.
O garoto leu e releu a carta e aprovou-a.Enrolou na perna de Edwiges e esperou a coruja sair para pegar seu malão e começar á juntar suas coisas.
Quando tudo estava pronto, o garoto só precisava escrever uma carta para Rony e Hermione avisando e esperar sua coruja que não voltara.O garoto sabia que poderia levar dias para a coruja voltar, mais sentia que Dumbledore não estava tão longe.
Harry, para sua felicidade, estava certo e vinte minutos depois Edwiges chegou com uma resposta.
Harry
Entendo que você quer sir daí,
Mas pensava que você tinha
Maturidade suficiente para saber que não deve sair daí.
Assim como nós conversamos, você precisa
De alguém com o mesmo sangue que você.
Eu sei que isso não está correto mais preciso de sua ajuda.
Por isso se você agüentar uma semana eu levo você para a toca.
Desfaça suas malas e espere mais um pouco.
Alvo Dumbledore.
Harry leu e releu a carta, e mais calmo, decidiu eu deveria continuar ali, por mais uma semana.
Nem mesmo o garoto sabia porque ficara irritado de uma hora para outra, mas decidiu continuar, como Dumbledore tinha pedido.
Pelo menos quem sabe iria poder ajudar ele em algo da Ordem da fênix?
Harry só sobreviveu durante a semana porque alimentava a idéia de que iria sair da casa de seus tio.A semana, felizmente, passou rápida.
Quando anoiteceu no sábado, Harry já havia juntado a maioria de seus pertences e começou á dar menos voltas pela rua, pois sentia uma estranha sensação que estava sendo observado.
Seus tios, que ainda não tinha descobrido que Mundongo e a Sra. Figg eram bruxos, deixavam Harry lá com mais freqüência e isso estava sendo mais legal, pois Harry se sentia mais livre ao falar sobre Hogwarts ou bruxos.
Quando domingo amanheceu, Harry acordou bem cedo, mas continuou na cama imaginando o que será que Dumbledore queria que o garoto o ajudasse. Harry passou o dia na casa da Sra. Figg, ouvindo as piadas mais engraçadas que ele já ouvira e treinando quadribol no terreno escondido atrás da casa.
Quando deram seis horas, Harry voltou para casa e se largou no sofá.
-Onde você estava? –perguntou a Harry.
-Na casa da senhora Figg.- falou o garoto tentando esconder a felicidade.
-Porque você está cansado?- se intrometeu Duda.
-Por que...Porque....porque eu tava apostando corrida com os gatos da Senhora Figg!
-Mas isso não cansa – reclamou Tio Valter, quando a campainha tocou.
-Você chamou algum amiguinho Duda?- Perguntou Petúnia feliz.
-Não!
Quando Tio Valter abriu a porta um homem alto, com os cabelos até a cintura e bem brancos apareceu: Dumbledore.
-Dumbledore?-perguntou Harry, surpreso.
-O que esse...esse...homem está fazendo aqui? – perguntou Tio Valter, como se tivessem xingando ele.
-Eu vim buscar Harry – falou Dumbledore - que pelo visto não os avisou sobre minha vinda, certo?
-Sim...Esqueci! – falou ele envergonhado.
-Bom, Harry, vá buscar suas coisas!- falou o bruxo maior.
-Quem deixou ele ir?- perguntou Tio Valter antes que Harry pudesse se retirar.
-Bem você não trata Harry de uma forma adequada que uma pessoa responsável pelo garoto, trataria.Então...Eu acho que você não tem absolutamente nenhum controle pelo Harry – falou Dumbledore muito serio.
Harry subiu e apanhou rapidamente suas coisas.Edwiges chegara na hora que o garoto entrara no quarto.Quando desceu, Dumbledore, que não fora convidado para entrar, ainda estava na porta.
-Vamos? – falou o garoto.
-Vamos Harry! – falou o mago calmamente.
Eles saíram e nenhum dos dois falou nada com os tios de Harry, apenas saíram.
Harry estava curioso para saber em que poderia ajudar, mas Dumbledore não falara nada ainda.Até que quando os dois passavam pela casa da Sra. Figg, eles pararam e tocaram a campainha.
e ai ?
tao gostando da Fic ? bom gente comenta pra eu poder saber oq vcs acham !
bem é isso !
beijos .
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!