Pensamentos e palavras
N/A: Em primeiro lugar eu quero dizer-vos que essa é a primeira fanfic sobre «Harry Potter» que eu escrevo e publico, por isso não sei se está lá muito boa. Essa fanfic tem como base uma música que se intitula Hás-de sempre estar, dos D´ZRT, uma banda portuguesa, que eu, sei lá, quis fazer a fic com a letra dessa muisca! Huahauaha Espero que vocês gostem.
Capítulo 1 - Pensamentos e palavras
Mergulho na memória
Parece não ter fundo
E ao te encontrar vou sossegar
Parece que foi ontem
Momentos que marcaram muito
Pergunto-me porquê, e não vejo explicação
Pela milionésima vez ele olha para a janela, passa as mãos pelo cabelo molhado, suas roupas estão encharcadas, mas ele parece não se importar com isso. Estava a pensar profundamente, para ser mais preciso, ele estava a tentar compreender, mas parecia algo incompreensível, muito confuso, porque por mais que ele pensasse, ele não compreendia.
-(Pontas...
Tiago se assusta, não havia percebido que Sirius estava sentado em uma poltrona ao seu lado.
-... Pontas? Então, tá me ouvindo? O que houve? – perguntou Sirius. - Você está todo encharcado. Não me diga que você estava a treinar Quadribol com esse temporal, pois não?
- Não, eu não estava a jogar Quadribol, Almofadinhas – respondeu Tiago.
- Então estava a fazer o quê?
- Er... bem eu estava... eu estava...você sabe... eu estava – tentava se explicar.
- Já sei, já sei. Você não quer falar sobre isso. Se tiver a certeza que quer manter segredo, eu respeitarei a sua opção.
- Mas...
- Não precisa ficar ressentido, eu te entendo, ás vezes nós necessitamos dos nossos segredos particulares, se é que você me entende – disse Sirius. - Dessa vez eu deixo passar, e não precisa ficar com essa cara de cachorrinho molhado, porque mesmo você estando molhado, o cachorro nessa história continua a ser eu o único.
Tiagomoveu o canto da boca, como forma de um sorriso de alívio. Era incrível a forma como Sirius, mesmo com toda aquela face de maroto, conseguia o entender, e sentiu-se feliz (por uns instantes) por não ter de explicar o que havia acontecido.
- Obrigado.
- Tá bem, mas agora eu tenho que ir ali, ok? Já volto – disse Sirius se dirigindo para o outro lado da sala.
- Ok... – respondeu Tiago, meio que para si próprio.
*****
- Então, o que ele tem? – perguntou Lupin ao ver que o amigo se aproximava.
- Adivinha? – ironizou Sirius.
- Já imagino. O problema do nosso amigo James só tem um nome: Lily Evans – respondeu. – Mas o que foi que ele te disse?
- Nada.
- Como nada?
- Na verdade, eu não dei tempo para ele me dizer o que quer que fosse, basta olhar para cara dele e ver que isso está estampado lá. Quem tem pelo menos dois centímetros de testa percebe que isso é resultado de alguma coisa que aconteceu entre ele e a Evans – concluiu Sirius.
- E eu não sei. Mas eu pensei que o problema entre esse dois já tivesse sido resolvido, ou que pelo menos o James já tivesse tomado algum juízo, será que ele não se cansa? – constatou Lupin.
- Bem, pelos vistos não, caro Aluado – respondeu Sirius.
*****
(Duas horas antes)
- Lily.
O susto é a primeira reação da garota. Não esperava encontrar ninguém naquele corredor, ou então, estava tão concentrada em seus pensamentos, que já não tinha noção de onde estava.
- Ah, é você Potter – disse ela sem emoção.
- Posso falar com você? –perguntou ele.
- Agora? Não sei...
- Vá lá Lily! É rapidinho – insistiu o garoto.
- Tudo bem, mais tem que ser rápido.
- E vai ser, vem comigo.
- Ir contigo?! Pra onde? – perguntou a garota.
- Claro! Você não quer conversar comigo aqui no meio do corredor, pois não?
- Não vejo problema nenhum – afirmou ela.
- Por favor, Lily, não seja chata. Eu não quero ser interrompido e muito menos quero que alguém nos ouça.
- Pois, mas eu não confio em você Potter – disse ela.
- Em primeiro, já está passando da hora de você parar de me chamar de Potter, e em segundo, eu te juro que é só uma conversa.
- Ok, então vamos lá – disse a garota.
Então eles seguiram para a sala vazia mais próxima.
- “Lily sua estúpida, o que você tá fazendo. Você sabe que não se deve confiar no Potter” – pensou a garota.
Tiago parou diante de uma porta a sua direita, abriu-a e eles entraram, e ele ia fechar a porta...
- Ei, espera aí, você não vai fechar essa porta – ordenou Lily.
- E por que não posso fechá-la? – perguntou o garoto.
- Porque eu já disse que eu não confio em você – respondeu ela.
- Lily, eu já te disse que você pode confiar em mim, eu preferia entrar na floresta proibida sem varinha a te fazer algum mal – disse ele ainda com a mão na maçaneta da porta.
- É mesmo Potter, mais eu sei que você teria coragem suficiente para entrar na floresta proibida desarmado, não se faça de espertinho para cima de mim – disse a garota enquanto se sentava em uma cadeira, mas continuava a encarar o garoto.
- Tudo bem, se você prefere assim – disse ele se sentando em uma cadeira ficando assim em frente à garota.
- Assim está melhor, mais agora diga, o que você queria me dizer assim de tão importante?–perguntou ela, mesmo tendo quase a certeza de já saber o que ele queria. – Se for pra falar do que aconteceu hoje, você pode esquecer Potter, até porque...
- Será que você me deixa falar? – interrompeu-a ele.
Ela se calou.
- Bem, assim está melhor, mas vamos ao que interessa. Sim Lily, eu vim falar com você sobre o que aconteceu hoje, eu quero que você saiba Lily que eu não sou como essas pessoas que levam a pureza do sangue em primeiro lugar, eu nem ligo pra isso, e também...
- Não me diga – interrompeu-o, cheia de ironia. – Agora só falta você dizer que também não teve nada a ver com isso.
- Mas eu não tive mesmo, você própria sabe disso – defendeu o garoto.
- Não Potter, eu não sei. De você eu não espero mais nada.
- Lily, você está a ser injusta comigo. Você sabe muito bem que tudo isso foi culpa daquele maldito do Snape e daqueles cretinos dos Sonserina, eu nunca, mas nunca mesmo seria tão preconceituoso quanto ele, você sabe que sim, e principalmente com você Lily, você sabe que eu te adoro.
- Não Potter, não adianta arranjar desculpas, e eu já te disse que de você eu já não espero mais nada – disse ela sentindo os olhos se encherem de lágrimas. Ela sabia que estava a ser injusta com ele, mas não poderia dizer porque, havia muitas revelações em causa.
- Lily, o que foi que eu te fiz? Por que você está com tanta raiva? Eu não entendo - questionou ele.
- Você não precisa entender nada, você tem mesmo esse problema, não consegue ver o que está na sua frente – disse ela pronta para se levantar e ir embora sem olhar pra trás.
- Não vai embora, por favor, fica – disse ele segurando o pulso dela, se levantando também e ficando novamente de frente para ela.
- Me solta Potter, eu quero ir embora – ordenou ela.
- Não, você tem que me dizer o que está acontecendo. Nós estávamos a começar a nos entender tão bem.
- Não, nós não estávamos Potter, você pensava que sim, mas eu nunca me darei bem com alguém como você – disse ela, mas sem ter coragem de o encarar. – “Droga, me deixa ir embora. O que você quer de mim”.
- Lily, não faça assim, me deixa dizer que te amo, não faz isso comigo – disse ele colocando a mão no queixo dela e erguendo a sua cabeça para que ela o encarasse. – Você, você está chorando? Por que?
- Não é nada que te diga respeito.
- Mas...
- O que está acontecendo aqui?
Ambos se assustaram. Viraram-se para a porta e lá estava a professora McGonagall.
- Então. Não vão responder a minha pergunta ou querem ficar aqui o dia inteiro? – ordenou a professora.
- Não foi nada professora, nós só estávamos conversando – respondeu Tiago.
- E você senhorita Evans, não me parece bem. Está indisposta, se quiser ir para a ala hospitalar – sugeriu a professora.
- Eu estou bem, obrigada – disse Lily enxugando as lágrimas com as costas das mãos. – Mas se a professora me der licença – e passou por Tiago e saiu.
Tiago olhou para a porta com uma expressão de espanto, não entendeu por que Lily agiu daquela forma, principalmente na frente da professora, então resolveu encarar a professora, pronto para levar sua repreensão.
- Pode ir atrás dela Potter.
- O quê? – perguntou ele incrédulo.
- Desculpa ter interrompido a vossa conversa – disse ela se virando e indo embora.
E foi isso mesmo que ele fez. Saiu a correr daquela sala e foi atrás da Lily. Mas pelo que parecia, ela já tinha corrido bastante, porque ele não a encontrava, foi então que ele colidiu com uma pessoa, no corredor do segundo andar.
- Me desculpe eu estava distraído...professor?
- Não faz mal Potter – disse Dumbledore. – Mas eu posso saber aonde você ia com tanta pressa?
Tiago corou levemente. Parecia muito embaraçoso responder isso ao professor sem ficar um pouco com vergonha.
- Ah, eu estava à procura da Li... quer dizer, da Evans –respondeu James. – O senhor por um caso não a viu por aí?
- Sim, por um acaso vi senhorita Evans agora mesmo a passar pelo salão principal, se você se apressar ainda consegue alcançá-la antes dela sair do castelo.
- Ah, sim, muito obrigado. Com licença – disse ele tomando agora a direção do 1º andar.
- Toda – respondeu Dumbledore.
*****
Lá fora estava a chover, e muito forte, mas Tiago não se importava, ele precisava encontrá-la, ele queria encontrá-la. Procurou no lago, no campo de Quadribol, na estufa de herbologia, mas não a encontrava.
- Droga, Lily, cadê você?
N/A: Então, gostaram? Por favor, comentem para que eu possa saber se estou indo pelo caminho certo, ou mesmo só para deixarem as vossas opiniões, mas, por favor, comentem, façam uma alma feliz. Talvez esse capítulo tenha ficado um pouco vago, mas é o só o primeiro. Beijos.
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